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ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
Material de 25 de abril de 2019
NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
• Reanimação neonatal em ar ambiente
Quando menos oxigênio é mais...
• Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório
prioritário para o prematuro
A prática segura baseada em evidências.
• Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros
extremos
Menos invasão, menos complicação
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
1. Apresentar 3 temas para discussão das práticas clínicas diárias em
Neonatologia baseados nas últimas evidências científicas e em consensos
internacionais.
2. Fornecer informações atualizadas aos profissionais sobre protocolos e
rotinas de cuidados neonatais que sofreram modificações nos últimos
meses.
3. Estimular reflexões e incentivar mudanças para adoção de boas práticas na
atenção especializada ao recém-nascido de alto risco
4. Fomentar a participação e o aprimoramento da equipe multidisciplinar como
ponto crítico para o bom resultado neonatal
Objetivos dessa apresentação
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
População-alvo
Profissionais da equipe multidisciplinar que atuam diretamente no atendimento de recém-
nascidos prematuros e de alto risco em sala de parto e nas Unidades de Terapia Intensiva
Neonatal.
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
Reanimação neonatal e uso do oxigênio
• Mudança de paradigma → é preciso mudar a prática de reanimação na sala de parto utilizando
O2 inalatório ou com pressão positiva baseada apenas em critérios já ultrapassados como cor,
cianose, saturação > 90%, atividade e/ou frequência respiratória
• O uso de O2 sem um controle adequado é fator de risco para complicações graves como a
retinopatia da prematuridade (ROP), Displasia Broncopulmonar (DBP) e lesão cerebral
• Incidência de ROP grave em recém-nascidos < 1500 gramas
❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (2017) – 16,7%
❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 5,8%
Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
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• Indicações para utilização do oxigênio na sala de parto
✓ Para recém-nascidos > 32 semanas → iniciar reanimação com ar ambiente
✓ Para recém-nascidos entre 28 a 316 semanas → iniciar com FiO2 entre 0,21 a 0,3
✓ Para recém-nascidos < 28 semanas → iniciar com FiO2 = 0,3
Reanimação neonatal e uso do oxigênio
Valores de saturação de O2
Até 5 min de vida = 70 – 80 %
5 a 10 min de vida = 80 – 90%
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Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
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• Controle da administração do oxigênio na sala de parto
✓ Idealmente a concentração de O2 a ser utilizada durante a reanimação deve ser
controlada com uso de um blender (misturador de O2 e ar)
✓ Durante os cuidados na sala de parto, a oximetria de pulso (sensor colocado no
pulso direito) é mandatória em todos os RNs < 34 semanas e naqueles que
necessitam de VPP, utilizando ou não oxigênio
✓ Os ajustes da FiO2 devem sempre ser guiados pela oximetria de pulso
Reanimação neonatal e uso do oxigênio
Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
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• Controle da administração do oxigênio na sala de parto
✓ A falta de oxigênio (hipóxia) também é lesiva, levando à um aumento nas taxas de
óbitos e enterocolite necrotizante
✓ Para RNs com < 32 semanas de gestação, uma saturação de O2 de 80% ou mais (e
frequência cardíaca > 100 bpm) deve ser atingida dentro de 5 minutos
Reanimação neonatal e uso do oxigênio
Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
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• Estabilização na sala de parto
✓ A grande maioria do RNs pode ser estabilizada com sucesso na sala de parto apenas
com uso de CPAP nasal em sêlo d’água, mesmo aqueles prematuros extremos
✓ Portanto, a intubação endotraqueal deve ser reservada somente os RNs que não
apresentam respiração espontânea ou não respondem à ventilação com pressão
positiva
✓ RNs que acabam sendo intubados para estabilização devem receber surfactante logo
(< 2h após intubação)
Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro
Quando menos é mais... O uso racional e não emocional da ventilação invasiva
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• O sistema que fornece o CPAP na sala de parto e durante admissão na UTIN deve
idealmente ser em sêlo d’água, utilizar uma pronga binasal curva e um pressão inicial de
5 a 7 cmH2O
• A ventilação não invasiva (VNI) fornecida por meio de um ventilador mecânico é feita de
forma não sincronizada e não reduz a necessidade de intubação endotraqueal nas
primeiras 72h de vida
Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro
A prática segura baseada em evidências.
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
• Em RNs que são intubados e iniciados em ventilação mecânica, o surfactante precoce de
resgate (< 2h após intubação) é considerado ideal para esses casos de Síndrome do
Desconforto Respiratório.
• Incidência do uso de surfactante em RNs com < 1500 gramas
❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (2017) - 40%
❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 55,5%
Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro
A prática segura baseada em evidências.
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
• A cânula nasal de alto fluxo não deve ser utilizada com alternativa ao CPAP em SDR pois
não fornece pressão positiva suficiente devido ao alto escape recomendado
• A cafeína precoce deve ser utilizada com critério pois as evidências sobre seu uso
precoce e indiscriminado são conflitantes, com alguns estudos mostrando nenhuma
vantagem ou efeitos colaterais importantes
Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro
A prática segura baseada em evidências.
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
1. Utilizar o CPAP em selo d´água desde a sala de parto – ajuda a recrutar os alvéolos, melhora
oxigenação e diminui falha do CPAP (mais eficaz que o ventilador mecânico manual em T piece ou
Baby-puff )
2. Evitar ao máximo intubação precoce – aprimorar uso do CPAP nasal e definir critérios claros de
falha do CPAP. Muitos RNs melhoraram do quadro respiratório com 24 - 72 horas sem necessidade
de ventilação mecânica invasiva (VMI)
• Incidência de VMI em recém-nascidos < 1500 gramas
❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (2017) - 66,7%
❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 55,7%
Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos
Menos invasão, menos complicação...
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
3. Controle da utilização do O2 na UTIN – a faixa de saturação de O2 ideal deve ser entre 91
- 95%. Portanto, manter alarmes ajustados entre 88% e 95%
4. Nutrição enteral precoce com leite materno ou humano ordenhado → o jejum aumenta
a colonização bacteriana intestinal com a flora da UTIN, aumentando o risco de infecção
neonatal. Portanto, em ultimo caso é melhor oferecer leite artificial do que ficar em jejum
Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos
Menos invasão, menos complicação...
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
5. Evitar uso rotineiro e indiscriminado de drogas tóxicas como aminas vasoativas e
sedação → usar essas drogas com critérios definidos e por tempo restrito (pois causam
muitas complicações)
6. O trabalho integrado da equipe multiprofissional é essencial para um bom resultado nos
desfechos. Bons profissionais são mais importantes que qualquer tecnologia de ponta
Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos
Menos invasão, menos complicação...
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25 abr. 2019
7. Tentar sempre o mais simples primeiro, evitando procedimentos invasivos desnecessários e seus
riscos de complicações
8. Antibioticoterapia deve ser mantida somente com indicações precisas e quase nunca de forma
profilática → aumenta o risco de enterocolite, infecções por bactérias multirresistentes e óbitos.
Em caso de hemocultura negativa, suspender o tratamento com antibióticos
• Incidência de sepse tardia em recém-nascidos < 1500 gramas
❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais ( (2017) - 21%
❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 11,5%
Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos
Menos invasão, menos complicação...
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
9. Utilizar sempre a diretriz de CUIDADOS MÍNIMOS - Utilizar acessos venosos profundos
(PICC e cateteres umbilicais) somente com indicações precisas
10. Adotar sempre protocolos clínicos e procedimentos padronizados e conhecidos por
toda a equipe, evitando variabilidade de condutas → é importante estabelecer indicadores,
avaliar resultados e planejar melhorias envolvendo toda a equipe
Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos
Menos invasão, menos complicação...
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
• Nunca desista ! O paciente precisa de todos vocês
• Quanto mais difícil, mais vale a pena!
• O paciente deve sempre estar no centro do cuidado.
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NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
25 abr. 2019
1. SUPPORT Study Group of the Eunice Kennedy Shriver NICHD Neonatal Research Network et al. Target ranges of oxygen
saturation in extremely preterm infants. N Engl J Med. 2010 May 27;362(21):1959-69.
2. Askie LM et al, Association Between Oxygen Saturation Targeting and Death or Disability in Extremely Preterm Infants in
the Neonatal Oxygenation Prospective Meta-analysis Collaboration. NeoProm Consortium. JAMA Pediatrics 2018 Jun
5;319(21):2190-2201
3. Sweet DG, Carnielli V, Greisen G, et al. European Consensus Guidelines on the Management of Respiratory Distress
Syndrome – 2019 Update. Neonatology 2019 Apr 11;115(4):432-451
4. Schmölzer GM et al Non-invasive versus invasive respiratory support in preterm infants at birth: systematic review and
meta-analysis. BMJ. 2013 Oct 17;347:f5980.
5. Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria – Reanimação do prematuro com menos de 34 semanas em sala de
parto – Programa de Reanimação Neonatal SBP
6. Annual Report for Infants Born in 2017 – Vermont Oxford Network 2018
Referências
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 25 de abril de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
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Novas Tendências em Neonatologia

  • 1. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO Material de 25 de abril de 2019 NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA
  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • Reanimação neonatal em ar ambiente Quando menos oxigênio é mais... • Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro A prática segura baseada em evidências. • Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos Menos invasão, menos complicação
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 1. Apresentar 3 temas para discussão das práticas clínicas diárias em Neonatologia baseados nas últimas evidências científicas e em consensos internacionais. 2. Fornecer informações atualizadas aos profissionais sobre protocolos e rotinas de cuidados neonatais que sofreram modificações nos últimos meses. 3. Estimular reflexões e incentivar mudanças para adoção de boas práticas na atenção especializada ao recém-nascido de alto risco 4. Fomentar a participação e o aprimoramento da equipe multidisciplinar como ponto crítico para o bom resultado neonatal Objetivos dessa apresentação
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 População-alvo Profissionais da equipe multidisciplinar que atuam diretamente no atendimento de recém- nascidos prematuros e de alto risco em sala de parto e nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal.
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 Reanimação neonatal e uso do oxigênio • Mudança de paradigma → é preciso mudar a prática de reanimação na sala de parto utilizando O2 inalatório ou com pressão positiva baseada apenas em critérios já ultrapassados como cor, cianose, saturação > 90%, atividade e/ou frequência respiratória • O uso de O2 sem um controle adequado é fator de risco para complicações graves como a retinopatia da prematuridade (ROP), Displasia Broncopulmonar (DBP) e lesão cerebral • Incidência de ROP grave em recém-nascidos < 1500 gramas ❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (2017) – 16,7% ❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 5,8% Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • Indicações para utilização do oxigênio na sala de parto ✓ Para recém-nascidos > 32 semanas → iniciar reanimação com ar ambiente ✓ Para recém-nascidos entre 28 a 316 semanas → iniciar com FiO2 entre 0,21 a 0,3 ✓ Para recém-nascidos < 28 semanas → iniciar com FiO2 = 0,3 Reanimação neonatal e uso do oxigênio Valores de saturação de O2 Até 5 min de vida = 70 – 80 % 5 a 10 min de vida = 80 – 90% Acima 10 min vida = 85 – 95% Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • Controle da administração do oxigênio na sala de parto ✓ Idealmente a concentração de O2 a ser utilizada durante a reanimação deve ser controlada com uso de um blender (misturador de O2 e ar) ✓ Durante os cuidados na sala de parto, a oximetria de pulso (sensor colocado no pulso direito) é mandatória em todos os RNs < 34 semanas e naqueles que necessitam de VPP, utilizando ou não oxigênio ✓ Os ajustes da FiO2 devem sempre ser guiados pela oximetria de pulso Reanimação neonatal e uso do oxigênio Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • Controle da administração do oxigênio na sala de parto ✓ A falta de oxigênio (hipóxia) também é lesiva, levando à um aumento nas taxas de óbitos e enterocolite necrotizante ✓ Para RNs com < 32 semanas de gestação, uma saturação de O2 de 80% ou mais (e frequência cardíaca > 100 bpm) deve ser atingida dentro de 5 minutos Reanimação neonatal e uso do oxigênio Quando menos é mais... O uso racional e não emocional do oxigênio
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • Estabilização na sala de parto ✓ A grande maioria do RNs pode ser estabilizada com sucesso na sala de parto apenas com uso de CPAP nasal em sêlo d’água, mesmo aqueles prematuros extremos ✓ Portanto, a intubação endotraqueal deve ser reservada somente os RNs que não apresentam respiração espontânea ou não respondem à ventilação com pressão positiva ✓ RNs que acabam sendo intubados para estabilização devem receber surfactante logo (< 2h após intubação) Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro Quando menos é mais... O uso racional e não emocional da ventilação invasiva
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • O sistema que fornece o CPAP na sala de parto e durante admissão na UTIN deve idealmente ser em sêlo d’água, utilizar uma pronga binasal curva e um pressão inicial de 5 a 7 cmH2O • A ventilação não invasiva (VNI) fornecida por meio de um ventilador mecânico é feita de forma não sincronizada e não reduz a necessidade de intubação endotraqueal nas primeiras 72h de vida Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro A prática segura baseada em evidências.
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • Em RNs que são intubados e iniciados em ventilação mecânica, o surfactante precoce de resgate (< 2h após intubação) é considerado ideal para esses casos de Síndrome do Desconforto Respiratório. • Incidência do uso de surfactante em RNs com < 1500 gramas ❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (2017) - 40% ❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 55,5% Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro A prática segura baseada em evidências.
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • A cânula nasal de alto fluxo não deve ser utilizada com alternativa ao CPAP em SDR pois não fornece pressão positiva suficiente devido ao alto escape recomendado • A cafeína precoce deve ser utilizada com critério pois as evidências sobre seu uso precoce e indiscriminado são conflitantes, com alguns estudos mostrando nenhuma vantagem ou efeitos colaterais importantes Uso precoce do CPAP nasal como suporte respiratório prioritário para o prematuro A prática segura baseada em evidências.
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 1. Utilizar o CPAP em selo d´água desde a sala de parto – ajuda a recrutar os alvéolos, melhora oxigenação e diminui falha do CPAP (mais eficaz que o ventilador mecânico manual em T piece ou Baby-puff ) 2. Evitar ao máximo intubação precoce – aprimorar uso do CPAP nasal e definir critérios claros de falha do CPAP. Muitos RNs melhoraram do quadro respiratório com 24 - 72 horas sem necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI) • Incidência de VMI em recém-nascidos < 1500 gramas ❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (2017) - 66,7% ❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 55,7% Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos Menos invasão, menos complicação...
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 3. Controle da utilização do O2 na UTIN – a faixa de saturação de O2 ideal deve ser entre 91 - 95%. Portanto, manter alarmes ajustados entre 88% e 95% 4. Nutrição enteral precoce com leite materno ou humano ordenhado → o jejum aumenta a colonização bacteriana intestinal com a flora da UTIN, aumentando o risco de infecção neonatal. Portanto, em ultimo caso é melhor oferecer leite artificial do que ficar em jejum Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos Menos invasão, menos complicação...
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 5. Evitar uso rotineiro e indiscriminado de drogas tóxicas como aminas vasoativas e sedação → usar essas drogas com critérios definidos e por tempo restrito (pois causam muitas complicações) 6. O trabalho integrado da equipe multiprofissional é essencial para um bom resultado nos desfechos. Bons profissionais são mais importantes que qualquer tecnologia de ponta Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos Menos invasão, menos complicação...
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 7. Tentar sempre o mais simples primeiro, evitando procedimentos invasivos desnecessários e seus riscos de complicações 8. Antibioticoterapia deve ser mantida somente com indicações precisas e quase nunca de forma profilática → aumenta o risco de enterocolite, infecções por bactérias multirresistentes e óbitos. Em caso de hemocultura negativa, suspender o tratamento com antibióticos • Incidência de sepse tardia em recém-nascidos < 1500 gramas ❖ Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais ( (2017) - 21% ❖ Vermont-Oxford Network (2017) - 11,5% Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos Menos invasão, menos complicação...
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 9. Utilizar sempre a diretriz de CUIDADOS MÍNIMOS - Utilizar acessos venosos profundos (PICC e cateteres umbilicais) somente com indicações precisas 10. Adotar sempre protocolos clínicos e procedimentos padronizados e conhecidos por toda a equipe, evitando variabilidade de condutas → é importante estabelecer indicadores, avaliar resultados e planejar melhorias envolvendo toda a equipe Dez pontos chave para o manuseio dos prematuros extremos Menos invasão, menos complicação...
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 • Nunca desista ! O paciente precisa de todos vocês • Quanto mais difícil, mais vale a pena! • O paciente deve sempre estar no centro do cuidado.
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA 25 abr. 2019 1. SUPPORT Study Group of the Eunice Kennedy Shriver NICHD Neonatal Research Network et al. Target ranges of oxygen saturation in extremely preterm infants. N Engl J Med. 2010 May 27;362(21):1959-69. 2. Askie LM et al, Association Between Oxygen Saturation Targeting and Death or Disability in Extremely Preterm Infants in the Neonatal Oxygenation Prospective Meta-analysis Collaboration. NeoProm Consortium. JAMA Pediatrics 2018 Jun 5;319(21):2190-2201 3. Sweet DG, Carnielli V, Greisen G, et al. European Consensus Guidelines on the Management of Respiratory Distress Syndrome – 2019 Update. Neonatology 2019 Apr 11;115(4):432-451 4. Schmölzer GM et al Non-invasive versus invasive respiratory support in preterm infants at birth: systematic review and meta-analysis. BMJ. 2013 Oct 17;347:f5980. 5. Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria – Reanimação do prematuro com menos de 34 semanas em sala de parto – Programa de Reanimação Neonatal SBP 6. Annual Report for Infants Born in 2017 – Vermont Oxford Network 2018 Referências
  • 20. ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 25 de abril de 2019 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção ao Recém-nascido Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. NOVAS TENDÊNCIAS EM NEONATOLOGIA