A lenda da cratera do colégio estadual a. j. renner, o filme
1. A Lenda da Cratera do Colégio Estadual A. J. Renner: o filme
Marlise do Rosário Machado (PIBID/CAPES/UERGS)
Orientadora: Profª Drª Cristina Rolim Wolffenbüttel (PIBID/CAPES/UERGS)
Introdução
O presente relato refere- se à vivência da criação compartilhada do
curta- metragem “Lenda da Cratera”, juntamente à turma de 7ª série do Colégio
Estadual A. J. Renner. Está inserida nas atividades desenvolvidas no Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID/CAPES/UERGS) e
integrante
do
grupo
“Arte,
criação,
interdisciplinaridade
e
educação”
(CNPq/UERGS).
A cratera trata-se de um buraco com grandes proporções, localizada
nos fundos da instituição escolar, sendo considerada uma das partes mais
vulneráveis da mesma.
Referências
Para desenvolvimento do roteiro e questões inerentes à atuação,
utilizei jogos de improvisação teatral, guiando minhas ações através de dois
teóricos ICLE (2002) que trata a improvisação sob o ponto de vista da
construção de conhecimento e SPOLIN (2010) que traz uma série de jogos que
podem ser aplicados em sala de aula. Para a condução da realização do filme,
busquei em ROSENFELD (2009) expandir meus conhecimentos por esta
linguagem, reconhecendo suas especificidades em relação ao teatro.
Aprendendo um pouco mais sobre aspectos históricos do cinema, partilhandoos de forma prática com os alunos.
1º ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DO PIBID-UERGS/2º ENCONTRO INSTITUCIONAL DO PIBIDUERGS/2º SEMINÁRIO ARTE E EDUCAÇÃO NA UERGS
14, 15, 16 de março de 2013 – MONTENEGRO/RS
2. Objetivos
O trabalho objetiva potencializar a criação de lendas envolvendo a
cratera do Colégio Estadual A. J. Renner e ressignificar o espaço cotidiano a
partir da vivência e realização de um curta- metragem sobre as estórias
criadas.
Metodologia
Através de jogos teatrais e improvisação, o grupo foi estimulado a
registrar aspectos surgidos durante o processo, utilizando estes fragmentos
para a criação de lendas que envolvessem a cratera e a eles mesmos como
protagonistas/personagens destas estórias. A partir destes elaboramos
conjuntamente o cronograma de filmagens, criando o roteiro de forma prática.
Resultados Parciais
Os fragmentos iniciais foram transformados em um clipe, como
primeira experiência videográfica. Este também serviu de base para a criação
do curta- metragem já realizado.
Considerações Finais
A experiência de compor coletivamente, atribuindo a cada instante
novos sentidos ao que já havia sido criado, bem como aos espaços cotidianos
da escola, gerou o envolvimento por parte não só dos alunos da 7ª série, mas
também de outras turmas que mostraram interesse em assistir o processo de
realização do filme. As estórias foram resultado do empenho de todos e a
concretização do curta foi uma vitória conjunta.
Acredita-se que este tipo de proposta possa contribuir muito no
ambiente escolar, principalmente em se tratando do processo de ensino e
aprendizagem.
1º ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DO PIBID-UERGS/2º ENCONTRO INSTITUCIONAL DO PIBIDUERGS/2º SEMINÁRIO ARTE E EDUCAÇÃO NA UERGS
14, 15, 16 de março de 2013 – MONTENEGRO/RS
3. Referências
ICLE, Gilberto. Teatro e construção de conhecimento. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 2002.
ROSENFELD, Anatol. Cinema: arte e indústria. São Paulo: Perspectiva, 2009.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2010.
1º ENCONTRO INTERINSTITUCIONAL DO PIBID-UERGS/2º ENCONTRO INSTITUCIONAL DO PIBIDUERGS/2º SEMINÁRIO ARTE E EDUCAÇÃO NA UERGS
14, 15, 16 de março de 2013 – MONTENEGRO/RS