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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
CURSO GEOGRAFIA LICENCIATURA

RELEVO DO MARANHÃO

Prof. Dra. Quésia Duarte da Silva
Fonte: IBGE, 2011.
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE

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Ab’Saber, 1960;
Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil);
Feitosa, 1983;
IBGE, 1984;
IBGE, 1989;
Feitosa e Trovão, 2006;
IBGE, 2011.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Ab’Saber,
1960

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Golfão Maranhense;
Confins interiores do Golfão Maranhense;
Baixada Fluviomarinha de Perizes;
Colinas terciárias entre Perizes de Cima e
Peritoró;
• Relevos residuais que precedem os chapadões
interiores;
• Chapadões das regiões centrais e meridionais do
Maranhão.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e
Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil)

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Planalto da bacia sedimentar Piauí-Maranhão;
Pediplano central do Maranhão;
Planalto setentrional Pará-Maranhão;
Superfície sublitorânea de Bacabal;
Superfície sublitorânea de Barreirinhas;
Planície fluviomarinha do Golfão Maranhense;
Litoral de Rias e Lençóis Maranhenses.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e
Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil)

• Planalto da bacia sedimentar Piauí-Maranhão
• Extremidade setentrional da cuesta de Ibiapaba que
apresenta mergulho suave em direção à calha do rio
Parnaíba;
• Pediplano central do Maranhão
• Prolongamento da superfície pediplanada que se
estende do sul acompanhando o rio Parnaíba até o
litoral, interligando-se com o reverso erosivo da cuesta
de Ibiapaba. As bordas do pediplano apresentam-se
dissecados em mesas e grupos de mesas pela erosão
dos rios Parnaíba, Itapecuru e Munim.
• Planalto setentrional Pará-Maranhão
• Superfície
aplainada fortemente dissecada nas
formações pouco resistentes do Barreiras e Itapecuru e
entalhada por rios como o Gurupi.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e Pinto,
1973 (Projeto Radam Brasil)

• Superfície sublitorânea de Bacabal
• Dissecada pelos rios Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Mearim e
Itapecuru, com colinas suaves que envolve a planície
fluviomarinha do Golfão Maranhense. Faixa de transição
entre o golfão e os níveis mais elevados do Pediplano
Central do Maranhão.
• Superfície sublitorânea de Barreirinhas
• Transição entre as formações litorâneas e os níveis elevados
do Pediplano Central do Maranhão, com dunas fixas bem
caracterizadas.
• Planície fluviomarinha do Golfão Maranhense
• Área rebaixada e alagadiça com lagoas fluviais, várzeas
inundáveis, áreas colmatadas e hidrografia divagante e
labiríntica que acompanha o grande recorte formado pelo
afogamento dos estuários dos rios Pindaré, Mearim e
Itapecuru, tendo ao centro, a Ilha do Maranhão.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e
Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil)
• Litoral de Rias e Lençóis Maranhenses
• Faixa de sedimentos holocênicos associada a ilhas, baías e
canais que acompanha a linha de costa de direção geral
NW-SE.
• É interrompida pelo Golfão Maranhense sendo o rio Periá a
área de transição dos dois compartimentos;
• Oeste: predominam as rias com praias vasosas,
manguezais, dunas, restingas e pequenas falésias, com
drenagem labiríntica;
• Leste: costa baixa, formações dunares elevadas, restingas,
lagoas, ilhas, raros manguezais e amplas desembocaduras,
com drenagem paralela e ortogonal.
• O contraste entre os dois tipos de litoral sugere um
relacionamento com as disposições estruturais e movimentação
alternadas das bacias de São Luís e Barreirinhas, separadas
pela Fossa de Ilha Nova (Golfão Maranhense).
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE

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Ab’Saber, 1960;
Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil);
Feitosa, 1983;
IBGE, 1984;
IBGE, 1989;
Feitosa e Trovão, 2006;
IBGE, 2011.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983

• Planalto
• Planície

Fonte: Feitosa, 1983
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983

Planalto:
• Corresponde à áreas com
cotas superiores a 200m;
• Presença na porção centro-sul
do Estado - 40%;
• Principais serras e chapadas:
• Leste;
• Sudeste;
• Central;
• Sul;
• Sudoeste;
• Noroeste

Fonte: Feitosa, 1983
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983

Planalto:
• Leste: serras do Valentim, Cobra, Mata, Belém, Exu,
chapada do Azeitão;
• Sudeste: serra do Itapecuru, da Croeira e chapadão do
Agreste;
• Central: serra das Alpercatas, Serra Branca, Negra e da
Menina;
• Sul: serra do Penitente, do Gado Bravo e chapada das
Mangabeiras;
• Sudoeste: serra de Santana da Cinta;
• Oeste: serra da Desordem, do Tiracambu e do Gurupi;
• Noroeste: serra da Pirainha.
OBS: Mapa escolar do IBGE e Diagnóstico dos Principais
problemas ambientais do Estado do Maranhão, 1991.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983

Planícies:
• Planície Costeira ou Litorânea:
• Costa de Rias;
• Costa de Dunas;
• Planície Flúvio-Marinha;
• Planície Sublitorânea.

Fonte: Feitosa, 1983
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE

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Ab’Saber, 1960;
Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil);
Feitosa, 1983;
IBGE, 1984;
IBGE, 1989;
Feitosa e Trovão, 2006;
IBGE, 2011.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984

• Chapadões, Chapadas e
Cuestas;
• Superfície Maranhense com
Testemunhos;
• Golfão Maranhense;
• Lençóis Maranhenses;
• Litoral de Rias.

Fonte: Geplan, 2002
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984

• Chapadões, Chapadas e
Cuestas:
• Área dos remanescentes
da
superfície
sulamericana, que perdem
lentamente altitude em
direção ao norte.
• Superfície Maranhense com
Testemunhos:
• Área aplainada com
testemunhos tabulares

Fonte: Geplan, 2002
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984
• Golfão Maranhense
Resultante
do
intenso
trabalho de erosão fluvial
do
Quaternário
antigo,
posteriormente colmatada,
com planícies aluviais,
ilhas,
lagoas
e
rios
divagantes.
Principal
coletor
do
sistema
hidrográfico maranhense.

Fonte: Geplan, 2002
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984
• Lençóis Maranhenses
• Corresponde às faixas
litorânea e sublitorânea
da
porção
oriental,
constituídas
por
restingas, campos de
deflação e dunas.
• Litoral de Rias
• Porção ocidental em que
rias
afogadas
foram
convertidas em planícies
aluviais
e
são
emolduradas por pontões
lodosos e ilhas que se
formaram pela ação das
marés.
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE

•
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•

Ab’Saber, 1960;
Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil);
Feitosa, 1983;
IBGE, 1984;
IBGE, 1989;
Feitosa e Trovão, 2006;
IBGE, 2011.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989

Fonte: IBGE, 1998

• Planícies e tabuleiro na
região
das
Formações
Pioneiras;
• Superfícies e tabuleiros na
região
da
Floresta
Ombrófila;
• Planaltos na região das
Florestas
Estacional
e
Ombrófila;
• Chapada,
tabuleiro
e
depressão na área de
tensão
ecológica
da
Savana/Floresta Estacional;
• Chapadas, tabuleiros e
depressões na região da
Savana.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989

1. Planícies e tabuleiro na
região das Formações
Pioneiras:
- Planícies litorâneas;
- Tabuleiro
dos
Lençóis
Maranhenses;
- Baixada Maranhense.
Posicionada na parte norte do Estado, nas
proximidades do litoral, esta região está
inserida no domínio das Formações Pioneiras
submetidas a um clima úmido.
Corresponde às áreas planas em cotas
altimétricas que variam de 0 a 50m, talhadas
sobre
os
depósitos
sedimentares
inconsolidados quaternários.
Abrange três sistemas naturais.
Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989

2. Superfícies e tabuleiros na
região da Floresta Ombrófila:
- Superfície sublitorânea de
Bacabal;
- Superfície do Gurupi;
- Superfície do baixo Gurupi;
- Colinas e cristas do Gurupi;
- Tabuleiros costeiros
maranhenses.

Floresta ombrófila densa é uma mata
perenifólia, ou seja: sempre verde com
dossel de até 50 m, com árvores
emergentes de até 40 m de altura
Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989
2. Superfícies e tabuleiros na
região da Floresta Ombrófila:
- Porção noroeste do Estado,
correspondendo
às
superfícies
dissecadas em baixas colinas que
ocorrem na bacia do Gurupi e aquela
que contorna a Baixada Maranhense,
além dos tabuleiros costeiros.
- A Floresta Ombrófila que
caracteriza a região é própria de
clima úmido com chuvas distribuídas
durante o ano e com temperaturas
acima de 25° C, o que determina uma
situação onde as árvores não perdem
suas folhas.
Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989

3. Planaltos na região das
Florestas
Estacional
e
Ombrófila:
- Planalto
dissecado
do
Pindaré/Grajaú;
- Planalto
dissecado
do
Itapecuru.

Floresta estacional é condicionada
em função da variabilidade de tempo
úmido e seco.
Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989

3. Planaltos na região das
Florestas
Estacional
e
Ombrófila:
- Planalto
dissecado
do
Pindaré/Grajaú;
- Planalto
dissecado
do
Itapecuru.
Na parte central do Estado do Maranhão
ocorrem dois planaltos dissecados, numa área
de variação climática que vai do úmido na
porção norte, ao subúmido a semi-árido no sul.
Essa variação gerou o aparecimento de duas
feições florestais na área: a da Floresta
Ombrófila e a da Floresta Estacional, onde as
árvores perdem parte de suas folhas durante o
período da estiagem.
Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989

4. Chapada, tabuleiro e
depressão na área de tensão
ecológica da Savana/Floresta
Estacional:
- Chapada de Barra do
Corda;
- Chapada de Imperatriz;
- Tabuleiros sublitorâneos;
- Patamar de Caxias;
- Tabuleiros do Parnaíba;
- Tabuleiros
do
Médio
Itapecuru.

Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989
4. Chapada, tabuleiro e depressão na
área
de
tensão
ecológica
da
Savana/Floresta Estacional:
- Chapada de Barra do Corda;
- Chapada de Imperatriz;
- Tabuleiros sublitorâneos;
- Patamar de Caxias;
- Tabuleiros do Parnaíba;
- Tabuleiros do Médio Itapecuru.
Posicionada na parte centro-leste da área
estudada, esta região marca a transição
dos climas úmidos para os semiáridos,
com a dominância do tipo climático
subúmido a semi-árido. Essa transição
também é marcada pela área de Tensão
Ecológica da Savana com a Floresta
Estacional.

Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989
5. Chapadas, tabuleiros e
depressões
na
região
da
Savana:
- Patamar das cabeceiras do
Mearim;
- Patamar
de
Porto
Franco/Fortaleza
dos
Nogueiras;
- Planos arenosos de Riachão;
- Depressão do rio Sereno;
- Tabuleiro de Balsas;
- Vãos do Alto Itapecuru;
- Chapadões do Alto Itapecuru;
- Chapadões do Alto Parnaíba;
- Vãos do Alto Parnaíba;
- Cabeceiras do Parnaíba;
- Chapadas das Mangabeiras;
- Planícies fluviais.
Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989

5. Chapadas, tabuleiros e
depressões
na
região
da
Savana:
-

Patamar das cabeceiras do Mearim;
Patamar de Porto Franco/Fortaleza
dos Nogueiras;
- Planos arenosos de Riachão;
- Depressão do rio Sereno;
- Tabuleiro de Balsas;
- Vãos do Alto Itapecuru;
- Chapadões do Alto Itapecuru;
- Chapadões do Alto Parnaíba;
- Vãos do Alto Parnaíba;
- Cabeceiras do Parnaíba;
- Chapadas das Mangabeiras;
- Planícies fluviais.
Situada na parte sul do Maranhão, esta
região pertence ao domínio
da Savana sob influência do clima
subúmido a semi-árido.
Fonte: IBGE, 1998
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE

•
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Ab’Saber, 1960;
Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil);
Feitosa, 1983;
IBGE, 1984;
IBGE, 1989;
Feitosa e Trovão, 2006;
IBGE, 2011.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE:
Feitosa e Trovão, 2006

Planícies e Planaltos
• Planícies:
• Planície Sublitorânea
• Planície Litorânea
• Planície Costeira
• Planície Fluvial
• Planaltos:
• Pediplano Central
• Planalto Oriental
• Planalto Ocidental
• Depressão do Balsas
• Planalto Meridional
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE:
Feitosa e Trovão, 2006

• Planícies:
• Planície Sublitorânea: prolongamento da faixa costeira
em direção ao oceano, abrangendo a Plataforma
Continental, podendo atingir 250 km de largura a oeste
e 200 m de profundidade.
• Planície Litorânea: modelada pelo fluxo das marés.
Destaca-se Litoral Ocidental, Golfão Maranhense e
Litoral Oriental.
• Planície Costeira: a proximidade do mar influi
diretamente na modelagem do relevo, apresentando
como morfologias os campos de dunas móveis, dunas
fixas, paleodunas, restingas e falésias
• Planície Fluvial: esculpida pelos rios nos baixos
cursos.
Litoral Oriental
Fonte: Santos, 2008
Campo de dunas no litoral oriental
Fonte: Santos, 2008
Litoral Ocidental – planície de maré em Porto Rico do Maranhão
Fonte: Santos, 2008
Golfão Maranhense – Baixada Maranhense
Fonte: Reis, 2008.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE:
Feitosa e Trovão, 2006

• Planaltos:
• Pediplano Central: área ao norte do planalto
maranhense, com domínio de formas dissecadas pela
superimposição da drenagem, formando topos tabulares
com bordas abruptas que decaem para colinas de
declividade média a alta. Destacam-se serras: Cinta,
Negra, Branca, Alpercatas e Itapecuru. Altitude máxima
é de 686 m na Serra Negra.
• Planalto Oriental: morfoesculturas do leste maranhense
que se prolonga para o nordeste com formas tabulares,
cotas máximas de 460m que decaem para vales mais
amplos em clinas de declividade média e alta. Destaque
para a Serra do Valentim.
Enquanto IBGE (2011) denomina a
unidade a seguir como Tabuleiro do
Balsas,
Feitosa e Trovão o
denominam como Depressão do
Balsas.

Fonte: Geplan, 2002

Fonte: IBGE, 2011
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE:
Feitosa e Trovão, 2006

• Planaltos:
• Planalto Ocidental: morfoesculturas do oeste
maranhense com altitudes máximas em torno de
350m. Destacam-se as serras do Gurupi, Tiracambu e
Desordem.
• Depressão do Balsas: morfoescultura rebaixada,
modelada pela drenagem do rio Balsas e seus
afluentes, com alongamento leste-oeste. É dominada
por formas amplas e baixas, com maiores altitudes a
oeste – 350m
• Planalto Meridional: formas mais elevadas no
extremo sul do estado, com destaque para as serras
do Gado Bravo e do Penitente.
Chapada das Mesas – Planalto Ocidental
Fonte: Marques, 2012.
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE

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Ab’Saber, 1960;
Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil);
Feitosa, 1983;
IBGE, 1984;
IBGE, 1989;
Feitosa e Trovão, 2006;
IBGE, 2011.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011

1. Depósitos sedimentares
quaternários: 4 unidades de
relevo;
2. Bacias e coberturas
sedimentares fanerozóicas:
25 unidades de relevo;
3.
Cinturões
móveis
neoproterozóicos: 1 unidade
de relevo
4. Crátons neoproterozóicos:
1 unidade de relevo
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011

1. Depósitos sedimentares quaternários:
• Planícies fluviais, Baixada Maranhense, Litoral de
Mangues e Rias, Lençóis Maranhenses
2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas:
• Cabeceiras do Parnaíba, chapadas, chapadões e
planos, depressões, patamares de cabeceiras de rios,
planaltos dissecados, superfície dissecada; superfície
sub-litorânea, tabuleiros costeiros maranhenses e
interiores, vãos de bacias hidrográficas, patamares da
Chapada das Mangabeiras
3. Cinturões móveis neoproterozóicos
• Colinas e cristas do Gurupi
4. Crátons neoproterozóicos
• Superfície do Baixo Gurupi
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011
1. Depósitos sedimentares quaternários:
• Planícies fluviais, Baixada Maranhense, Litoral de Mangues e Rias,
Lençóis Maranhenses
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011

2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas:
2.1 Cabeceiras do Parnaíba
2.2 Chapadas das Mangabeiras
2.3 Chapada de Barra do Corda
2.4 Chapadas e Planos do rio Farinha
2.5 Chapadões do Alto Itapecuru
2.6 Chapadões do Alto Parnaíba
2.7 Depressão de Imperatriz
2.8 Depressão do Gurupi
2.9 Depressão do Médio Tocantins
2.10 Patamar das Cabeceiras do Mearim
2.11 Patamar de Porto Franco – Fortaleza dos Nogueiras
2.12 Patamares do Parnaíba
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011

2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas:
2.13 Planalto Dissecado do Gurupi – Grajaú
2.14 Planalto Dissecado do Itapecuru
2.15 Superfície Dissecada de Santa Luzia do Paruá
2.16 Superfície Sub-litorânea de Bacabal
2.17 Tabuleiros Costeiros Maranhenses
2.18 Tabuleiros de Balsas
2.19 Tabuleiros do Médio Itapecuru
2.20 Tabuleiros do Parnaíba
2.21 Tabuleiros Sub-Litorâneos
2.22 Vãos da Bacia do Alto Parnaíba
2.23 Vãos do Alto Itapecuru
2.24 Vãos do Médio Parnaíba
2.25 Patamares da Chapada das Mangabeiras
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011
2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas:
• Ex. Chapada de Barra do Corda
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011

3. Cinturões móveis neoproterozóicos
• Colinas e cristas do Gurupi
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011
4. Crátons neoproterozóicos
• Superfície do Baixo Gurupi
CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE

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Ab’Saber, 1960;
Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil);
Feitosa, 1983;
IBGE, 1984;
IBGE, 1989;
Feitosa e Trovão, 2006;
IBGE, 2011.
Relevo da Ilha do
Maranhão e de
Curupu

Fonte – Silva, 2012.
Fonte – Silva, 2012.
Fonte – Silva, 2012.
Foto – Vista aérea dos depósitos de mangues na planície de maré na Laguna da Jansen
Fonte – Rio Branco, 2011.
Foto – Vista aérea dos depósitos de mangues na planície de maré na Laguna da Jansen
Fonte – Rio Branco, 2011.
Foto – Planície de maré perto da ilha de Curupu
Foto – Planície de maré perto da ilha de Curupu
Foto – Apicum situado na porção sudoeste da Ilha do Maranhão
Fonte - Silva, 2011
Foto – Apicum situado na porção sudoeste da Ilha do Maranhão
Fonte - Silva, 2011
Foto – Vista aérea dos depósitos marinhos litorâneos na praia da Ponta d’Areia
Fonte – Rio Branco, 2010.
Foto – Vista aérea dos depósitos marinhos litorâneos na praia da Ponta d’Areia
Fonte – Rio Branco, 2010.
Foto – Vista dos depósitos eólicos litorâneos de dunas na praia de Carimã, ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2010.
Foto – Depósitos eólicos litorâneos de dunas na praia de Carimã, ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2010.
Foto – Depósitos eólicos litorâneos de dunas na ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2010.
Foto – Depósitos eólicos litorâneos de dunas na ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2010.
Foto – Dunas frontais na ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2010.
Foto – Dunas frontais na ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2010.
Foto – Paleodunas na porção central da ilha de Curupu, com espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas
Fonte - Silva, 2011.
Foto – Paleodunas na porção central da ilha de Curupu, com espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas
Fonte - Silva, 2011.
Lagoa na ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2011.
Lagoa na ilha de Curupu
Fonte – Silva, 2010.
Foto – Berma do terraço marinho na Ponta do Guarapiranga
Fonte - Silva, 2010.
Foto – Berma do terraço marinho na Ponta do Guarapiranga
Fonte - Silva, 2010.
Foto – Vista panorâmica da área úmida da planície fluvial do rio Paciência
Fonte - Silva, 2010.
Foto – Vista panorâmica da área úmida da planície fluvial do rio Paciência
Fonte - Silva, 2010.
Foto – Vista parcial da área do Aeroporto Cunha Machado, tabuleiro
Fonte - Silva, 2010.
Foto – Vista parcial da área do Aeroporto Cunha Machado, tabuleiro
Fonte - Silva, 2010.
Foto – Vista panorâmica do relevo suave-ondulado, em forma de rampa, na porção
nordeste da Ilha do Maranhão
Fonte - Silva, 2012.
Foto – Relevo suave-ondulado, em forma de rampa, na porção nordeste da Ilha do Maranhão
Fonte - Silva, 2012.
Foto – Cabeceira de drenagem em anfiteatro na porção noroeste da bacia do rio Tibiri
Fonte - Silva, 2010.
Foto – Cabeceira de drenagem em anfiteatro na porção noroeste da bacia do rio Tibiri
Fonte - Silva, 2010.
Foto 4 – Formação Barreiras numa falésia próxima ao povoado de Cajueiro
Fonte – Silva, 2010.
Foto 4 – Formação Barreiras numa falésia próxima ao povoado de Cajueiro
Fonte – Silva, 2010.
Vista da praia de Guarapiranga
Fonte – Silva, 2010.
Vista da praia de Guarapiranga
Fonte – Silva, 2010.
ATIVIDADE AVALIATIVA
Escreva um texto
dissertativo sobre o
relevo da Ilha do
Maranhão,
considerando as
formas agradacionais
e as denudacionais.
Aponte questões
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problemas
ambientais
ocorrentes nesta
área.

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Geomorfologia do Maranhão

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA CURSO GEOGRAFIA LICENCIATURA RELEVO DO MARANHÃO Prof. Dra. Quésia Duarte da Silva
  • 3. CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE • • • • • • • Ab’Saber, 1960; Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil); Feitosa, 1983; IBGE, 1984; IBGE, 1989; Feitosa e Trovão, 2006; IBGE, 2011.
  • 4. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Ab’Saber, 1960 • • • • Golfão Maranhense; Confins interiores do Golfão Maranhense; Baixada Fluviomarinha de Perizes; Colinas terciárias entre Perizes de Cima e Peritoró; • Relevos residuais que precedem os chapadões interiores; • Chapadões das regiões centrais e meridionais do Maranhão.
  • 5. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil) • • • • • • • Planalto da bacia sedimentar Piauí-Maranhão; Pediplano central do Maranhão; Planalto setentrional Pará-Maranhão; Superfície sublitorânea de Bacabal; Superfície sublitorânea de Barreirinhas; Planície fluviomarinha do Golfão Maranhense; Litoral de Rias e Lençóis Maranhenses.
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil) • Planalto da bacia sedimentar Piauí-Maranhão • Extremidade setentrional da cuesta de Ibiapaba que apresenta mergulho suave em direção à calha do rio Parnaíba; • Pediplano central do Maranhão • Prolongamento da superfície pediplanada que se estende do sul acompanhando o rio Parnaíba até o litoral, interligando-se com o reverso erosivo da cuesta de Ibiapaba. As bordas do pediplano apresentam-se dissecados em mesas e grupos de mesas pela erosão dos rios Parnaíba, Itapecuru e Munim. • Planalto setentrional Pará-Maranhão • Superfície aplainada fortemente dissecada nas formações pouco resistentes do Barreiras e Itapecuru e entalhada por rios como o Gurupi.
  • 7. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil) • Superfície sublitorânea de Bacabal • Dissecada pelos rios Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Mearim e Itapecuru, com colinas suaves que envolve a planície fluviomarinha do Golfão Maranhense. Faixa de transição entre o golfão e os níveis mais elevados do Pediplano Central do Maranhão. • Superfície sublitorânea de Barreirinhas • Transição entre as formações litorâneas e os níveis elevados do Pediplano Central do Maranhão, com dunas fixas bem caracterizadas. • Planície fluviomarinha do Golfão Maranhense • Área rebaixada e alagadiça com lagoas fluviais, várzeas inundáveis, áreas colmatadas e hidrografia divagante e labiríntica que acompanha o grande recorte formado pelo afogamento dos estuários dos rios Pindaré, Mearim e Itapecuru, tendo ao centro, a Ilha do Maranhão.
  • 8. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil) • Litoral de Rias e Lençóis Maranhenses • Faixa de sedimentos holocênicos associada a ilhas, baías e canais que acompanha a linha de costa de direção geral NW-SE. • É interrompida pelo Golfão Maranhense sendo o rio Periá a área de transição dos dois compartimentos; • Oeste: predominam as rias com praias vasosas, manguezais, dunas, restingas e pequenas falésias, com drenagem labiríntica; • Leste: costa baixa, formações dunares elevadas, restingas, lagoas, ilhas, raros manguezais e amplas desembocaduras, com drenagem paralela e ortogonal. • O contraste entre os dois tipos de litoral sugere um relacionamento com as disposições estruturais e movimentação alternadas das bacias de São Luís e Barreirinhas, separadas pela Fossa de Ilha Nova (Golfão Maranhense).
  • 9. CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE • • • • • • • Ab’Saber, 1960; Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil); Feitosa, 1983; IBGE, 1984; IBGE, 1989; Feitosa e Trovão, 2006; IBGE, 2011.
  • 10. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983 • Planalto • Planície Fonte: Feitosa, 1983
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983 Planalto: • Corresponde à áreas com cotas superiores a 200m; • Presença na porção centro-sul do Estado - 40%; • Principais serras e chapadas: • Leste; • Sudeste; • Central; • Sul; • Sudoeste; • Noroeste Fonte: Feitosa, 1983
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983 Planalto: • Leste: serras do Valentim, Cobra, Mata, Belém, Exu, chapada do Azeitão; • Sudeste: serra do Itapecuru, da Croeira e chapadão do Agreste; • Central: serra das Alpercatas, Serra Branca, Negra e da Menina; • Sul: serra do Penitente, do Gado Bravo e chapada das Mangabeiras; • Sudoeste: serra de Santana da Cinta; • Oeste: serra da Desordem, do Tiracambu e do Gurupi; • Noroeste: serra da Pirainha. OBS: Mapa escolar do IBGE e Diagnóstico dos Principais problemas ambientais do Estado do Maranhão, 1991.
  • 13. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa, 1983 Planícies: • Planície Costeira ou Litorânea: • Costa de Rias; • Costa de Dunas; • Planície Flúvio-Marinha; • Planície Sublitorânea. Fonte: Feitosa, 1983
  • 14. CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE • • • • • • • Ab’Saber, 1960; Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil); Feitosa, 1983; IBGE, 1984; IBGE, 1989; Feitosa e Trovão, 2006; IBGE, 2011.
  • 15. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984 • Chapadões, Chapadas e Cuestas; • Superfície Maranhense com Testemunhos; • Golfão Maranhense; • Lençóis Maranhenses; • Litoral de Rias. Fonte: Geplan, 2002
  • 16. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984 • Chapadões, Chapadas e Cuestas: • Área dos remanescentes da superfície sulamericana, que perdem lentamente altitude em direção ao norte. • Superfície Maranhense com Testemunhos: • Área aplainada com testemunhos tabulares Fonte: Geplan, 2002
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984 • Golfão Maranhense Resultante do intenso trabalho de erosão fluvial do Quaternário antigo, posteriormente colmatada, com planícies aluviais, ilhas, lagoas e rios divagantes. Principal coletor do sistema hidrográfico maranhense. Fonte: Geplan, 2002
  • 18. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1984 • Lençóis Maranhenses • Corresponde às faixas litorânea e sublitorânea da porção oriental, constituídas por restingas, campos de deflação e dunas. • Litoral de Rias • Porção ocidental em que rias afogadas foram convertidas em planícies aluviais e são emolduradas por pontões lodosos e ilhas que se formaram pela ação das marés.
  • 19. CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE • • • • • • • Ab’Saber, 1960; Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil); Feitosa, 1983; IBGE, 1984; IBGE, 1989; Feitosa e Trovão, 2006; IBGE, 2011.
  • 20. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 Fonte: IBGE, 1998 • Planícies e tabuleiro na região das Formações Pioneiras; • Superfícies e tabuleiros na região da Floresta Ombrófila; • Planaltos na região das Florestas Estacional e Ombrófila; • Chapada, tabuleiro e depressão na área de tensão ecológica da Savana/Floresta Estacional; • Chapadas, tabuleiros e depressões na região da Savana.
  • 21. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 1. Planícies e tabuleiro na região das Formações Pioneiras: - Planícies litorâneas; - Tabuleiro dos Lençóis Maranhenses; - Baixada Maranhense. Posicionada na parte norte do Estado, nas proximidades do litoral, esta região está inserida no domínio das Formações Pioneiras submetidas a um clima úmido. Corresponde às áreas planas em cotas altimétricas que variam de 0 a 50m, talhadas sobre os depósitos sedimentares inconsolidados quaternários. Abrange três sistemas naturais. Fonte: IBGE, 1998
  • 22. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 2. Superfícies e tabuleiros na região da Floresta Ombrófila: - Superfície sublitorânea de Bacabal; - Superfície do Gurupi; - Superfície do baixo Gurupi; - Colinas e cristas do Gurupi; - Tabuleiros costeiros maranhenses. Floresta ombrófila densa é uma mata perenifólia, ou seja: sempre verde com dossel de até 50 m, com árvores emergentes de até 40 m de altura Fonte: IBGE, 1998
  • 23. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 2. Superfícies e tabuleiros na região da Floresta Ombrófila: - Porção noroeste do Estado, correspondendo às superfícies dissecadas em baixas colinas que ocorrem na bacia do Gurupi e aquela que contorna a Baixada Maranhense, além dos tabuleiros costeiros. - A Floresta Ombrófila que caracteriza a região é própria de clima úmido com chuvas distribuídas durante o ano e com temperaturas acima de 25° C, o que determina uma situação onde as árvores não perdem suas folhas. Fonte: IBGE, 1998
  • 24. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 3. Planaltos na região das Florestas Estacional e Ombrófila: - Planalto dissecado do Pindaré/Grajaú; - Planalto dissecado do Itapecuru. Floresta estacional é condicionada em função da variabilidade de tempo úmido e seco. Fonte: IBGE, 1998
  • 25. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 3. Planaltos na região das Florestas Estacional e Ombrófila: - Planalto dissecado do Pindaré/Grajaú; - Planalto dissecado do Itapecuru. Na parte central do Estado do Maranhão ocorrem dois planaltos dissecados, numa área de variação climática que vai do úmido na porção norte, ao subúmido a semi-árido no sul. Essa variação gerou o aparecimento de duas feições florestais na área: a da Floresta Ombrófila e a da Floresta Estacional, onde as árvores perdem parte de suas folhas durante o período da estiagem. Fonte: IBGE, 1998
  • 26. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 4. Chapada, tabuleiro e depressão na área de tensão ecológica da Savana/Floresta Estacional: - Chapada de Barra do Corda; - Chapada de Imperatriz; - Tabuleiros sublitorâneos; - Patamar de Caxias; - Tabuleiros do Parnaíba; - Tabuleiros do Médio Itapecuru. Fonte: IBGE, 1998
  • 27. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 4. Chapada, tabuleiro e depressão na área de tensão ecológica da Savana/Floresta Estacional: - Chapada de Barra do Corda; - Chapada de Imperatriz; - Tabuleiros sublitorâneos; - Patamar de Caxias; - Tabuleiros do Parnaíba; - Tabuleiros do Médio Itapecuru. Posicionada na parte centro-leste da área estudada, esta região marca a transição dos climas úmidos para os semiáridos, com a dominância do tipo climático subúmido a semi-árido. Essa transição também é marcada pela área de Tensão Ecológica da Savana com a Floresta Estacional. Fonte: IBGE, 1998
  • 28. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 5. Chapadas, tabuleiros e depressões na região da Savana: - Patamar das cabeceiras do Mearim; - Patamar de Porto Franco/Fortaleza dos Nogueiras; - Planos arenosos de Riachão; - Depressão do rio Sereno; - Tabuleiro de Balsas; - Vãos do Alto Itapecuru; - Chapadões do Alto Itapecuru; - Chapadões do Alto Parnaíba; - Vãos do Alto Parnaíba; - Cabeceiras do Parnaíba; - Chapadas das Mangabeiras; - Planícies fluviais. Fonte: IBGE, 1998
  • 29. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 1989 5. Chapadas, tabuleiros e depressões na região da Savana: - Patamar das cabeceiras do Mearim; Patamar de Porto Franco/Fortaleza dos Nogueiras; - Planos arenosos de Riachão; - Depressão do rio Sereno; - Tabuleiro de Balsas; - Vãos do Alto Itapecuru; - Chapadões do Alto Itapecuru; - Chapadões do Alto Parnaíba; - Vãos do Alto Parnaíba; - Cabeceiras do Parnaíba; - Chapadas das Mangabeiras; - Planícies fluviais. Situada na parte sul do Maranhão, esta região pertence ao domínio da Savana sob influência do clima subúmido a semi-árido. Fonte: IBGE, 1998
  • 30. CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE • • • • • • • Ab’Saber, 1960; Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil); Feitosa, 1983; IBGE, 1984; IBGE, 1989; Feitosa e Trovão, 2006; IBGE, 2011.
  • 31. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa e Trovão, 2006 Planícies e Planaltos • Planícies: • Planície Sublitorânea • Planície Litorânea • Planície Costeira • Planície Fluvial • Planaltos: • Pediplano Central • Planalto Oriental • Planalto Ocidental • Depressão do Balsas • Planalto Meridional
  • 32. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa e Trovão, 2006 • Planícies: • Planície Sublitorânea: prolongamento da faixa costeira em direção ao oceano, abrangendo a Plataforma Continental, podendo atingir 250 km de largura a oeste e 200 m de profundidade. • Planície Litorânea: modelada pelo fluxo das marés. Destaca-se Litoral Ocidental, Golfão Maranhense e Litoral Oriental. • Planície Costeira: a proximidade do mar influi diretamente na modelagem do relevo, apresentando como morfologias os campos de dunas móveis, dunas fixas, paleodunas, restingas e falésias • Planície Fluvial: esculpida pelos rios nos baixos cursos.
  • 34. Campo de dunas no litoral oriental Fonte: Santos, 2008
  • 35. Litoral Ocidental – planície de maré em Porto Rico do Maranhão Fonte: Santos, 2008
  • 36. Golfão Maranhense – Baixada Maranhense Fonte: Reis, 2008.
  • 37. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa e Trovão, 2006 • Planaltos: • Pediplano Central: área ao norte do planalto maranhense, com domínio de formas dissecadas pela superimposição da drenagem, formando topos tabulares com bordas abruptas que decaem para colinas de declividade média a alta. Destacam-se serras: Cinta, Negra, Branca, Alpercatas e Itapecuru. Altitude máxima é de 686 m na Serra Negra. • Planalto Oriental: morfoesculturas do leste maranhense que se prolonga para o nordeste com formas tabulares, cotas máximas de 460m que decaem para vales mais amplos em clinas de declividade média e alta. Destaque para a Serra do Valentim.
  • 38. Enquanto IBGE (2011) denomina a unidade a seguir como Tabuleiro do Balsas, Feitosa e Trovão o denominam como Depressão do Balsas. Fonte: Geplan, 2002 Fonte: IBGE, 2011
  • 39. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: Feitosa e Trovão, 2006 • Planaltos: • Planalto Ocidental: morfoesculturas do oeste maranhense com altitudes máximas em torno de 350m. Destacam-se as serras do Gurupi, Tiracambu e Desordem. • Depressão do Balsas: morfoescultura rebaixada, modelada pela drenagem do rio Balsas e seus afluentes, com alongamento leste-oeste. É dominada por formas amplas e baixas, com maiores altitudes a oeste – 350m • Planalto Meridional: formas mais elevadas no extremo sul do estado, com destaque para as serras do Gado Bravo e do Penitente.
  • 40. Chapada das Mesas – Planalto Ocidental Fonte: Marques, 2012.
  • 41. CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE • • • • • • • Ab’Saber, 1960; Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil); Feitosa, 1983; IBGE, 1984; IBGE, 1989; Feitosa e Trovão, 2006; IBGE, 2011.
  • 42. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 1. Depósitos sedimentares quaternários: 4 unidades de relevo; 2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas: 25 unidades de relevo; 3. Cinturões móveis neoproterozóicos: 1 unidade de relevo 4. Crátons neoproterozóicos: 1 unidade de relevo
  • 43. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 1. Depósitos sedimentares quaternários: • Planícies fluviais, Baixada Maranhense, Litoral de Mangues e Rias, Lençóis Maranhenses 2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas: • Cabeceiras do Parnaíba, chapadas, chapadões e planos, depressões, patamares de cabeceiras de rios, planaltos dissecados, superfície dissecada; superfície sub-litorânea, tabuleiros costeiros maranhenses e interiores, vãos de bacias hidrográficas, patamares da Chapada das Mangabeiras 3. Cinturões móveis neoproterozóicos • Colinas e cristas do Gurupi 4. Crátons neoproterozóicos • Superfície do Baixo Gurupi
  • 44. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 1. Depósitos sedimentares quaternários: • Planícies fluviais, Baixada Maranhense, Litoral de Mangues e Rias, Lençóis Maranhenses
  • 45. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas: 2.1 Cabeceiras do Parnaíba 2.2 Chapadas das Mangabeiras 2.3 Chapada de Barra do Corda 2.4 Chapadas e Planos do rio Farinha 2.5 Chapadões do Alto Itapecuru 2.6 Chapadões do Alto Parnaíba 2.7 Depressão de Imperatriz 2.8 Depressão do Gurupi 2.9 Depressão do Médio Tocantins 2.10 Patamar das Cabeceiras do Mearim 2.11 Patamar de Porto Franco – Fortaleza dos Nogueiras 2.12 Patamares do Parnaíba
  • 46. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas: 2.13 Planalto Dissecado do Gurupi – Grajaú 2.14 Planalto Dissecado do Itapecuru 2.15 Superfície Dissecada de Santa Luzia do Paruá 2.16 Superfície Sub-litorânea de Bacabal 2.17 Tabuleiros Costeiros Maranhenses 2.18 Tabuleiros de Balsas 2.19 Tabuleiros do Médio Itapecuru 2.20 Tabuleiros do Parnaíba 2.21 Tabuleiros Sub-Litorâneos 2.22 Vãos da Bacia do Alto Parnaíba 2.23 Vãos do Alto Itapecuru 2.24 Vãos do Médio Parnaíba 2.25 Patamares da Chapada das Mangabeiras
  • 47. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 2. Bacias e coberturas sedimentares fanerozóicas: • Ex. Chapada de Barra do Corda
  • 48. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 3. Cinturões móveis neoproterozóicos • Colinas e cristas do Gurupi
  • 49. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO MARANHENSE: IBGE, 2011 4. Crátons neoproterozóicos • Superfície do Baixo Gurupi
  • 50. CLASSIFICAÇÕES DO RELEVO MARANHENSE • • • • • • • Ab’Saber, 1960; Barbosa e Pinto, 1973 (Projeto Radam Brasil); Feitosa, 1983; IBGE, 1984; IBGE, 1989; Feitosa e Trovão, 2006; IBGE, 2011.
  • 51. Relevo da Ilha do Maranhão e de Curupu Fonte – Silva, 2012.
  • 54. Foto – Vista aérea dos depósitos de mangues na planície de maré na Laguna da Jansen Fonte – Rio Branco, 2011.
  • 55. Foto – Vista aérea dos depósitos de mangues na planície de maré na Laguna da Jansen Fonte – Rio Branco, 2011.
  • 56. Foto – Planície de maré perto da ilha de Curupu
  • 57. Foto – Planície de maré perto da ilha de Curupu
  • 58. Foto – Apicum situado na porção sudoeste da Ilha do Maranhão Fonte - Silva, 2011
  • 59. Foto – Apicum situado na porção sudoeste da Ilha do Maranhão Fonte - Silva, 2011
  • 60. Foto – Vista aérea dos depósitos marinhos litorâneos na praia da Ponta d’Areia Fonte – Rio Branco, 2010.
  • 61. Foto – Vista aérea dos depósitos marinhos litorâneos na praia da Ponta d’Areia Fonte – Rio Branco, 2010.
  • 62. Foto – Vista dos depósitos eólicos litorâneos de dunas na praia de Carimã, ilha de Curupu Fonte – Silva, 2010.
  • 63. Foto – Depósitos eólicos litorâneos de dunas na praia de Carimã, ilha de Curupu Fonte – Silva, 2010.
  • 64. Foto – Depósitos eólicos litorâneos de dunas na ilha de Curupu Fonte – Silva, 2010.
  • 65. Foto – Depósitos eólicos litorâneos de dunas na ilha de Curupu Fonte – Silva, 2010.
  • 66. Foto – Dunas frontais na ilha de Curupu Fonte – Silva, 2010.
  • 67. Foto – Dunas frontais na ilha de Curupu Fonte – Silva, 2010.
  • 68. Foto – Paleodunas na porção central da ilha de Curupu, com espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas Fonte - Silva, 2011.
  • 69. Foto – Paleodunas na porção central da ilha de Curupu, com espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas Fonte - Silva, 2011.
  • 70. Lagoa na ilha de Curupu Fonte – Silva, 2011.
  • 71. Lagoa na ilha de Curupu Fonte – Silva, 2010.
  • 72. Foto – Berma do terraço marinho na Ponta do Guarapiranga Fonte - Silva, 2010.
  • 73. Foto – Berma do terraço marinho na Ponta do Guarapiranga Fonte - Silva, 2010.
  • 74. Foto – Vista panorâmica da área úmida da planície fluvial do rio Paciência Fonte - Silva, 2010.
  • 75. Foto – Vista panorâmica da área úmida da planície fluvial do rio Paciência Fonte - Silva, 2010.
  • 76. Foto – Vista parcial da área do Aeroporto Cunha Machado, tabuleiro Fonte - Silva, 2010.
  • 77. Foto – Vista parcial da área do Aeroporto Cunha Machado, tabuleiro Fonte - Silva, 2010.
  • 78. Foto – Vista panorâmica do relevo suave-ondulado, em forma de rampa, na porção nordeste da Ilha do Maranhão Fonte - Silva, 2012.
  • 79. Foto – Relevo suave-ondulado, em forma de rampa, na porção nordeste da Ilha do Maranhão Fonte - Silva, 2012.
  • 80. Foto – Cabeceira de drenagem em anfiteatro na porção noroeste da bacia do rio Tibiri Fonte - Silva, 2010.
  • 81. Foto – Cabeceira de drenagem em anfiteatro na porção noroeste da bacia do rio Tibiri Fonte - Silva, 2010.
  • 82. Foto 4 – Formação Barreiras numa falésia próxima ao povoado de Cajueiro Fonte – Silva, 2010.
  • 83. Foto 4 – Formação Barreiras numa falésia próxima ao povoado de Cajueiro Fonte – Silva, 2010.
  • 84. Vista da praia de Guarapiranga Fonte – Silva, 2010.
  • 85. Vista da praia de Guarapiranga Fonte – Silva, 2010.
  • 86. ATIVIDADE AVALIATIVA Escreva um texto dissertativo sobre o relevo da Ilha do Maranhão, considerando as formas agradacionais e as denudacionais. Aponte questões relacionadas aos problemas ambientais ocorrentes nesta área.