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 Etapa preparatória para a fase adulta.
 Investir na infância – melhores condições
para garantir a constituição do adulto.
 Perspectiva psicogenética.
 Enfoque Interacionista.
 Todos os aspectos do desenvolvimento
surgem da interação de predisposições
geneticamente determinadas e
características da espécie, com uma grande
variedade de fatores ambientais.
 O desenvolvimento da criança se constitui no
encontro, no entrelaçamento de suas
condições orgânicas e de suas condições de
existência cotidiana, encravada numa dada
sociedade, numa dada cultura, numa dada
época.
 Oferecem as possibilidades internas, com
base nas características da espécie.
 Esta estrutura interna se relaciona com as
estruturas externas.
 Meio social e físico.
 Impõe exigências que a criança precisa
responder para se adaptar e para sobreviver.
 Ao mesmo tempo fornece recursos que darão
forma e conteúdo a essas respostas.
Determina o que a criança precisa aprender e
como, para se adaptar a essa sociedade.
 Está na relação da criança com o meio.
 Uma relação recíproca, complementar entre
fatores orgânicos e socioculturais.
 Esta relação está em constante
transformação e é nela que se constitui a
pessoa.
 Processo constante.
 Contínuo de transformações dessa relação ao longo da
vida.
 Não é algo linear.
 Tem fluxos e refluxos necessários aos ajustes das funções
espontâneas da criança às exigências do meio.
 Cada estágio não implica apenas acréscimo de atividades
mais coordenadas, mais complexas, mas sim uma
reorganização qualitativa.
 O desenvolvimento é um processo em aberto, porque a
cada nova exigência do meio (que está sempre em
movimento), novas possibilidades orgânicas poderão ser
ativadas em múltiplas direções.
 Implica transformações nas relações de
oposição e de alternância que unem os
conjuntos funcionais que compõem o
psiquismo: o motor, a afetividade, a cognição
e a pessoa.
 Cada estágio é marcado por configurações
diferentes, que são responsáveis por novas
funções e possibilitam novas aprendizagens.
 Oferece funções responsáveis pelos
movimentos das várias partes do corpo.
 O ato motor insere a pessoa na situação
concreta do momento presente. É o recurso
da visibilidade.
 O ato motor é um recurso privilegiado para a
construção do conhecimento
 Oferece funções responsáveis pelas emoções,
pelos sentimentos que são sinalizadores de
como o ser humano é afetado pelo mundo
interno e externo.
 A condição de ser afetado pelo mundo estimula
tanto os movimentos do corpo como a atividade
mental. São recursos de sociabilidade, de
comunicação, exercendo atração sobre o outro
com o apoio do ato motor.
 O motor afetivo é indispensável para energizar
e dar direção ao ato motor e ao cognitivo.
 Funções responsáveis pela aquisição, pela
transformação e pela manutenção do
conhecimento por meio de imagens, noções,
idéias e representações.
 Transforma em conhecimento a mistura
combinada de coisa e ação, que constituem a
experiência concreta.
 O concreto, a experiência bruta, é
indispensável para a elaboração do
conhecimento.
 Quarto conjunto funcional
 Expressa essa integração, em suas inúmeras
possibilidades.
 A pessoa é a unidade do ser.
 Cada indivíduo tem uma forma própria e única,
que caracteriza sua personalidade em
movimento contínuo que vai desde a pessoa
orgânica (período motor –nos três primeiros
meses), até a pessoa moral (adolescência –
predomínio afetivo), passando pelo sensório
motor e categorial.
 Primeiro Estágio do
desenvolvimento.Contém dois momentos:
 Total dependência do mundo externo.
 Incapaz de resolver seus próprios problemas
 Sensações de bem-estar ou de mal-estar irão
se manifestar mediante descargas motoras.
 1 – Impulsividade Motora
 2 – Emocional.
 Sua atividade se manifesta apenas por
reflexos e movimentos impulsivos.
 A impulsividade motora ainda é reflexo.
 Início do processo de comunicação.
 No início a atividade da criança está voltada
para as sensações internas, em princípios
viscerais e musculares e depois afetivas.
 O movimento é uma das principais formas de
comunicação.
 As transformações das descargas motoras
em meio de expressão e comunicação
caracterizam o estágio emocional.
 A linguagem primitiva é constituída de
emotividade pura.
 Atividades circulares – repetidas.
 Atividade de exploração.
 Manipulação põe a criança em contato com o
mundo.
 A inteligência se dedica a construção da
realidade.
 As possibilidades práticas são ampliadas pela
novidade da marcha e da linguagem.
 Investigação e exploração dos espaços.
 Imitação.
 A criança individualiza a representação de si
mesma.
 Somente a partir dos 2 anos a criança consegue
atribuir a si mesma sua imagem refletida no
espelho.
 Estágio sensório-motor (12 meses aos 24
meses) A inteligência, nesse período, é
tradicionalmente particionada
entre inteligência prática, obtida pela
interação de objetos com o próprio corpo,
e inteligência discursiva, adquirida pela
imitação e apropriação da linguagem.
 Estágio Projetivo (2 aos 3 anos) Os pensamentos, muito
comumente se projetam em atos motores. Surge quando
o movimento deixa de se relacionar exclusivamente com a
percepção e manipulação de objetos. A expressão gestual
e oral é caracterizada pelo pensamento como
representação das imagens mentais por meio de ações,
cedendo lugar à representação, que independe do
movimento. A atividade projetiva produz representação e
se opõe a ela, permitindo que a criança avance em relação
ao pensamento presente e imediato. Wallon dá grande
importância ao simulacro e á imitação que considera
imprescindíveis para novas aprendizagens. A partir deste
estágio a criança é capaz de dar significado ao símbolo e
ao signo.
 Estágio voltado para a pessoa, para o
enriquecimento do eu e a construção da
personalidade.
 Consciência corporal.
 Conquistas e conflitos
 Contradição e crises.
 Estágio do personalismo (3 aos 6 anos) Ao
estágio sensório-motor e projetivo sucede um
momento com predominância afetiva sobre o
indivíduo: o estágio do personalismo. Este
estágio, que se estende aproximadamente dos
três aos seis anos de idade, é um período crucial
para a formação da personalidade do indivíduo e
da auto-consciência. Uma consequência do
caráter auto-afirmativo deste estágio é a crise
negativista: a criança opõe-se sistematicamente
ao adulto. Por outro lado, também se verifica
uma fase de imitação motora e social.
 Estágio categorial (6 aos 11 anos) O estágio do
personalismo é sucedido por um período de acentuada
predominância da inteligência sobre as emoções. Neste
estágio, a criança começa a desenvolver as capacidades
de memória e atenção voluntárias. Este estágio
geralmente manifesta-se entre os seis e os onze anos de
idade. Se formam as categorias mentais:
conceitos abstratos que abarcam
vários conceitos concretos sem se prender a nenhum
deles. No estágio categorial, o poder de abstração da
criança é consideravelmente amplificado. Provavelmente
por isto mesmo, é nesse estágio que o raciocínio simbólico
se consolida como ferramenta cognitiva.
 Estágio da adolescência (a partir dos 11 anos) A criança
começa a passar pelas transformações físicas e
psicológicas da adolescência. É um estágio
caracterizadamente afetivo, onde passa por uma série de
conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse
estágio são a busca de auto-afirmação e o
desenvolvimento da sexualidade. Os estágios de
desenvolvimento não se encerram com a adolescência, o
processo de aprendizagem sempre implica na passagem
por um novo estágio. O indivíduo, ante algo em relação ao
qual tem imperícia, sofre manifestações afetivas que
levarão a um processo de adaptação. O resultado será a
aquisição de perícia pelo indivíduo. O processo dialético de
desenvolvimento jamais se encerra.

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Desenvolvimento infantil: perspectiva psicogenética

  • 1.
  • 2.  Etapa preparatória para a fase adulta.  Investir na infância – melhores condições para garantir a constituição do adulto.  Perspectiva psicogenética.  Enfoque Interacionista.  Todos os aspectos do desenvolvimento surgem da interação de predisposições geneticamente determinadas e características da espécie, com uma grande variedade de fatores ambientais.
  • 3.  O desenvolvimento da criança se constitui no encontro, no entrelaçamento de suas condições orgânicas e de suas condições de existência cotidiana, encravada numa dada sociedade, numa dada cultura, numa dada época.
  • 4.  Oferecem as possibilidades internas, com base nas características da espécie.  Esta estrutura interna se relaciona com as estruturas externas.
  • 5.  Meio social e físico.  Impõe exigências que a criança precisa responder para se adaptar e para sobreviver.  Ao mesmo tempo fornece recursos que darão forma e conteúdo a essas respostas.
  • 6. Determina o que a criança precisa aprender e como, para se adaptar a essa sociedade.
  • 7.  Está na relação da criança com o meio.  Uma relação recíproca, complementar entre fatores orgânicos e socioculturais.  Esta relação está em constante transformação e é nela que se constitui a pessoa.
  • 8.  Processo constante.  Contínuo de transformações dessa relação ao longo da vida.  Não é algo linear.  Tem fluxos e refluxos necessários aos ajustes das funções espontâneas da criança às exigências do meio.  Cada estágio não implica apenas acréscimo de atividades mais coordenadas, mais complexas, mas sim uma reorganização qualitativa.  O desenvolvimento é um processo em aberto, porque a cada nova exigência do meio (que está sempre em movimento), novas possibilidades orgânicas poderão ser ativadas em múltiplas direções.
  • 9.  Implica transformações nas relações de oposição e de alternância que unem os conjuntos funcionais que compõem o psiquismo: o motor, a afetividade, a cognição e a pessoa.  Cada estágio é marcado por configurações diferentes, que são responsáveis por novas funções e possibilitam novas aprendizagens.
  • 10.  Oferece funções responsáveis pelos movimentos das várias partes do corpo.  O ato motor insere a pessoa na situação concreta do momento presente. É o recurso da visibilidade.  O ato motor é um recurso privilegiado para a construção do conhecimento
  • 11.  Oferece funções responsáveis pelas emoções, pelos sentimentos que são sinalizadores de como o ser humano é afetado pelo mundo interno e externo.  A condição de ser afetado pelo mundo estimula tanto os movimentos do corpo como a atividade mental. São recursos de sociabilidade, de comunicação, exercendo atração sobre o outro com o apoio do ato motor.  O motor afetivo é indispensável para energizar e dar direção ao ato motor e ao cognitivo.
  • 12.  Funções responsáveis pela aquisição, pela transformação e pela manutenção do conhecimento por meio de imagens, noções, idéias e representações.  Transforma em conhecimento a mistura combinada de coisa e ação, que constituem a experiência concreta.  O concreto, a experiência bruta, é indispensável para a elaboração do conhecimento.
  • 13.  Quarto conjunto funcional  Expressa essa integração, em suas inúmeras possibilidades.  A pessoa é a unidade do ser.  Cada indivíduo tem uma forma própria e única, que caracteriza sua personalidade em movimento contínuo que vai desde a pessoa orgânica (período motor –nos três primeiros meses), até a pessoa moral (adolescência – predomínio afetivo), passando pelo sensório motor e categorial.
  • 14.  Primeiro Estágio do desenvolvimento.Contém dois momentos:  Total dependência do mundo externo.  Incapaz de resolver seus próprios problemas  Sensações de bem-estar ou de mal-estar irão se manifestar mediante descargas motoras.  1 – Impulsividade Motora  2 – Emocional.
  • 15.  Sua atividade se manifesta apenas por reflexos e movimentos impulsivos.  A impulsividade motora ainda é reflexo.  Início do processo de comunicação.  No início a atividade da criança está voltada para as sensações internas, em princípios viscerais e musculares e depois afetivas.  O movimento é uma das principais formas de comunicação.
  • 16.  As transformações das descargas motoras em meio de expressão e comunicação caracterizam o estágio emocional.  A linguagem primitiva é constituída de emotividade pura.  Atividades circulares – repetidas.
  • 17.  Atividade de exploração.  Manipulação põe a criança em contato com o mundo.  A inteligência se dedica a construção da realidade.  As possibilidades práticas são ampliadas pela novidade da marcha e da linguagem.  Investigação e exploração dos espaços.  Imitação.  A criança individualiza a representação de si mesma.  Somente a partir dos 2 anos a criança consegue atribuir a si mesma sua imagem refletida no espelho.
  • 18.  Estágio sensório-motor (12 meses aos 24 meses) A inteligência, nesse período, é tradicionalmente particionada entre inteligência prática, obtida pela interação de objetos com o próprio corpo, e inteligência discursiva, adquirida pela imitação e apropriação da linguagem.
  • 19.  Estágio Projetivo (2 aos 3 anos) Os pensamentos, muito comumente se projetam em atos motores. Surge quando o movimento deixa de se relacionar exclusivamente com a percepção e manipulação de objetos. A expressão gestual e oral é caracterizada pelo pensamento como representação das imagens mentais por meio de ações, cedendo lugar à representação, que independe do movimento. A atividade projetiva produz representação e se opõe a ela, permitindo que a criança avance em relação ao pensamento presente e imediato. Wallon dá grande importância ao simulacro e á imitação que considera imprescindíveis para novas aprendizagens. A partir deste estágio a criança é capaz de dar significado ao símbolo e ao signo.
  • 20.  Estágio voltado para a pessoa, para o enriquecimento do eu e a construção da personalidade.  Consciência corporal.  Conquistas e conflitos  Contradição e crises.
  • 21.  Estágio do personalismo (3 aos 6 anos) Ao estágio sensório-motor e projetivo sucede um momento com predominância afetiva sobre o indivíduo: o estágio do personalismo. Este estágio, que se estende aproximadamente dos três aos seis anos de idade, é um período crucial para a formação da personalidade do indivíduo e da auto-consciência. Uma consequência do caráter auto-afirmativo deste estágio é a crise negativista: a criança opõe-se sistematicamente ao adulto. Por outro lado, também se verifica uma fase de imitação motora e social.
  • 22.  Estágio categorial (6 aos 11 anos) O estágio do personalismo é sucedido por um período de acentuada predominância da inteligência sobre as emoções. Neste estágio, a criança começa a desenvolver as capacidades de memória e atenção voluntárias. Este estágio geralmente manifesta-se entre os seis e os onze anos de idade. Se formam as categorias mentais: conceitos abstratos que abarcam vários conceitos concretos sem se prender a nenhum deles. No estágio categorial, o poder de abstração da criança é consideravelmente amplificado. Provavelmente por isto mesmo, é nesse estágio que o raciocínio simbólico se consolida como ferramenta cognitiva.
  • 23.  Estágio da adolescência (a partir dos 11 anos) A criança começa a passar pelas transformações físicas e psicológicas da adolescência. É um estágio caracterizadamente afetivo, onde passa por uma série de conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse estágio são a busca de auto-afirmação e o desenvolvimento da sexualidade. Os estágios de desenvolvimento não se encerram com a adolescência, o processo de aprendizagem sempre implica na passagem por um novo estágio. O indivíduo, ante algo em relação ao qual tem imperícia, sofre manifestações afetivas que levarão a um processo de adaptação. O resultado será a aquisição de perícia pelo indivíduo. O processo dialético de desenvolvimento jamais se encerra.