Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Desenvolvimento infantil: perspectiva psicogenética
1.
2. Etapa preparatória para a fase adulta.
Investir na infância – melhores condições
para garantir a constituição do adulto.
Perspectiva psicogenética.
Enfoque Interacionista.
Todos os aspectos do desenvolvimento
surgem da interação de predisposições
geneticamente determinadas e
características da espécie, com uma grande
variedade de fatores ambientais.
3. O desenvolvimento da criança se constitui no
encontro, no entrelaçamento de suas
condições orgânicas e de suas condições de
existência cotidiana, encravada numa dada
sociedade, numa dada cultura, numa dada
época.
4. Oferecem as possibilidades internas, com
base nas características da espécie.
Esta estrutura interna se relaciona com as
estruturas externas.
5. Meio social e físico.
Impõe exigências que a criança precisa
responder para se adaptar e para sobreviver.
Ao mesmo tempo fornece recursos que darão
forma e conteúdo a essas respostas.
6. Determina o que a criança precisa aprender e
como, para se adaptar a essa sociedade.
7. Está na relação da criança com o meio.
Uma relação recíproca, complementar entre
fatores orgânicos e socioculturais.
Esta relação está em constante
transformação e é nela que se constitui a
pessoa.
8. Processo constante.
Contínuo de transformações dessa relação ao longo da
vida.
Não é algo linear.
Tem fluxos e refluxos necessários aos ajustes das funções
espontâneas da criança às exigências do meio.
Cada estágio não implica apenas acréscimo de atividades
mais coordenadas, mais complexas, mas sim uma
reorganização qualitativa.
O desenvolvimento é um processo em aberto, porque a
cada nova exigência do meio (que está sempre em
movimento), novas possibilidades orgânicas poderão ser
ativadas em múltiplas direções.
9. Implica transformações nas relações de
oposição e de alternância que unem os
conjuntos funcionais que compõem o
psiquismo: o motor, a afetividade, a cognição
e a pessoa.
Cada estágio é marcado por configurações
diferentes, que são responsáveis por novas
funções e possibilitam novas aprendizagens.
10. Oferece funções responsáveis pelos
movimentos das várias partes do corpo.
O ato motor insere a pessoa na situação
concreta do momento presente. É o recurso
da visibilidade.
O ato motor é um recurso privilegiado para a
construção do conhecimento
11. Oferece funções responsáveis pelas emoções,
pelos sentimentos que são sinalizadores de
como o ser humano é afetado pelo mundo
interno e externo.
A condição de ser afetado pelo mundo estimula
tanto os movimentos do corpo como a atividade
mental. São recursos de sociabilidade, de
comunicação, exercendo atração sobre o outro
com o apoio do ato motor.
O motor afetivo é indispensável para energizar
e dar direção ao ato motor e ao cognitivo.
12. Funções responsáveis pela aquisição, pela
transformação e pela manutenção do
conhecimento por meio de imagens, noções,
idéias e representações.
Transforma em conhecimento a mistura
combinada de coisa e ação, que constituem a
experiência concreta.
O concreto, a experiência bruta, é
indispensável para a elaboração do
conhecimento.
13. Quarto conjunto funcional
Expressa essa integração, em suas inúmeras
possibilidades.
A pessoa é a unidade do ser.
Cada indivíduo tem uma forma própria e única,
que caracteriza sua personalidade em
movimento contínuo que vai desde a pessoa
orgânica (período motor –nos três primeiros
meses), até a pessoa moral (adolescência –
predomínio afetivo), passando pelo sensório
motor e categorial.
14. Primeiro Estágio do
desenvolvimento.Contém dois momentos:
Total dependência do mundo externo.
Incapaz de resolver seus próprios problemas
Sensações de bem-estar ou de mal-estar irão
se manifestar mediante descargas motoras.
1 – Impulsividade Motora
2 – Emocional.
15. Sua atividade se manifesta apenas por
reflexos e movimentos impulsivos.
A impulsividade motora ainda é reflexo.
Início do processo de comunicação.
No início a atividade da criança está voltada
para as sensações internas, em princípios
viscerais e musculares e depois afetivas.
O movimento é uma das principais formas de
comunicação.
16. As transformações das descargas motoras
em meio de expressão e comunicação
caracterizam o estágio emocional.
A linguagem primitiva é constituída de
emotividade pura.
Atividades circulares – repetidas.
17. Atividade de exploração.
Manipulação põe a criança em contato com o
mundo.
A inteligência se dedica a construção da
realidade.
As possibilidades práticas são ampliadas pela
novidade da marcha e da linguagem.
Investigação e exploração dos espaços.
Imitação.
A criança individualiza a representação de si
mesma.
Somente a partir dos 2 anos a criança consegue
atribuir a si mesma sua imagem refletida no
espelho.
18. Estágio sensório-motor (12 meses aos 24
meses) A inteligência, nesse período, é
tradicionalmente particionada
entre inteligência prática, obtida pela
interação de objetos com o próprio corpo,
e inteligência discursiva, adquirida pela
imitação e apropriação da linguagem.
19. Estágio Projetivo (2 aos 3 anos) Os pensamentos, muito
comumente se projetam em atos motores. Surge quando
o movimento deixa de se relacionar exclusivamente com a
percepção e manipulação de objetos. A expressão gestual
e oral é caracterizada pelo pensamento como
representação das imagens mentais por meio de ações,
cedendo lugar à representação, que independe do
movimento. A atividade projetiva produz representação e
se opõe a ela, permitindo que a criança avance em relação
ao pensamento presente e imediato. Wallon dá grande
importância ao simulacro e á imitação que considera
imprescindíveis para novas aprendizagens. A partir deste
estágio a criança é capaz de dar significado ao símbolo e
ao signo.
20. Estágio voltado para a pessoa, para o
enriquecimento do eu e a construção da
personalidade.
Consciência corporal.
Conquistas e conflitos
Contradição e crises.
21. Estágio do personalismo (3 aos 6 anos) Ao
estágio sensório-motor e projetivo sucede um
momento com predominância afetiva sobre o
indivíduo: o estágio do personalismo. Este
estágio, que se estende aproximadamente dos
três aos seis anos de idade, é um período crucial
para a formação da personalidade do indivíduo e
da auto-consciência. Uma consequência do
caráter auto-afirmativo deste estágio é a crise
negativista: a criança opõe-se sistematicamente
ao adulto. Por outro lado, também se verifica
uma fase de imitação motora e social.
22. Estágio categorial (6 aos 11 anos) O estágio do
personalismo é sucedido por um período de acentuada
predominância da inteligência sobre as emoções. Neste
estágio, a criança começa a desenvolver as capacidades
de memória e atenção voluntárias. Este estágio
geralmente manifesta-se entre os seis e os onze anos de
idade. Se formam as categorias mentais:
conceitos abstratos que abarcam
vários conceitos concretos sem se prender a nenhum
deles. No estágio categorial, o poder de abstração da
criança é consideravelmente amplificado. Provavelmente
por isto mesmo, é nesse estágio que o raciocínio simbólico
se consolida como ferramenta cognitiva.
23. Estágio da adolescência (a partir dos 11 anos) A criança
começa a passar pelas transformações físicas e
psicológicas da adolescência. É um estágio
caracterizadamente afetivo, onde passa por uma série de
conflitos internos e externos. Os grandes marcos desse
estágio são a busca de auto-afirmação e o
desenvolvimento da sexualidade. Os estágios de
desenvolvimento não se encerram com a adolescência, o
processo de aprendizagem sempre implica na passagem
por um novo estágio. O indivíduo, ante algo em relação ao
qual tem imperícia, sofre manifestações afetivas que
levarão a um processo de adaptação. O resultado será a
aquisição de perícia pelo indivíduo. O processo dialético de
desenvolvimento jamais se encerra.