SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Baixar para ler offline
A cidade e as serras de Eça de
Queiroz, o “esse adorável
Virgílio”.
Del bucolismo a la palingenesia
Francisco García Jurado
Universidad Complutense
pacogj@ucm.es
1. Introducción
 “Civilizaçâo”

(1892) y A cidade e as
serras (1901):

 REACCIÓN

contra À rebours de J.K.

Huysmans
 SINTONÍA con P.J. Proudhon
 VIRGILIO

y el BUCOLISMO como
tema de fondo
2.a. Reacción estética


“Entre otros autores, el dulce Virgilio aquel
al que los maestrillos han denominado el
Cisne de Mantua, sin duda porque no ha
nacido en esta ciudad, le parecía algo así
como uno de los más insoportables
pedantes, uno de los más siniestros
pelmazos que jamás haya producido la
Anti­güedad. Sus pastores limpios y
acicalados que, uno tras otro, van
descargando de su cabeza cántaros de
versos sentenciosos y fríos; […]” (J.K.
Huysmans)
2.a. Reacción estética
À rebours – decadencia – ataque a Virgilio
 A cidade – regeneración – recuperación de
Virgilio

2.a. Reacción estética


Ironía de Heliogábalo y la Historia Augusta



“O 202, n’esse inverno, refulgiu de magnificencia.
Foi então que elle iniciou em Paris, repetindo
Heliogabalo, os Festins de Côr contados na
Historia Augusta: e offereceu ás suas amigas
esse sublime jantar côr de rosa, em que tudo era
roseo, as paredes, os moveis, as luzes, as louças,
os crystaes, os gelados, os Champagnes, [...] en
quanto do tecto, d’um velario de seda rosada,
cahiam petalas frescas de rosas…[…]” (Eça de
Queiroz, 1901, p. 154
2.a. Reacción estética
“Deus nobis haec otia fecit in umbra
Lusitaniae pulcherrimae… Mau latim ­
grata verdade.”
 (Eça de Queiroz, 1900, p. 213)




O Meliboee, deus nobis haec otia fecit.
(Virg. Buc. 1, 6)
2.b. Bucolismo: Títiro y Melibeo
Tityre, tu patulae recubans sub tegmine fagi
silvestrem tenui Musam meditaris avena.
Nos patriae fines et dulcia linquimus arva;
nos patriam fugimus. Tu, Tityre, lentus in umbra
formosam resonare doces Amaryllida silvas.
(Verg. Buc. 1, 1­5)
“Títiro, tú, recostado a la sombra de un haya extendida,
pruebas la musa del bosque soplando en tu caña delgada.
Tierras paternas dejamos nosotros, y dulces campiñas;
patria dejamos nosotros. Tú, Tírito, ocioso a la sombra,
eres maestro del bosque en cantar a la hermosa Amarilis.”
(trad. de V. Cristóbal)
2.b. Bucolismo: libertad
libertas, quae sera tamen respexit inertem
candidior postquam tondenti barba cadebat
respexit tamen et longo post tempore venit,
postquam nos Amaryllis habet, Galatea reliquit.
(Verg. Buc. 1, 27­30)
“La libertad, que, aun tardía, volvió a mi flaqueza sus
ojos
cuando, afeitándome, ya más canosa caía mi barba;
ojos volvió, sí, y después de una ausencia tan larga
llegase,
cuando Amarilis me tiene y dejado me ha Galatea.”
2.b. Bucolismo: fortuna
Fortunate senex, hic inter flumina nota
et fontis sacros frigus captabis
opacum; (Verg. Buc. 1, 51­52)
“¡Viejo con suerte! Aquí mismo, entre
fuentes sagradas y ríos
bien conocidos podrás respirar el
frescor de la umbría;”
2.b. Bucolismo: inmediatez
Hic tamen hanc mecum poteras requiescere noctem
fronde super viridi. Sunt nobis mitia poma,
castaneae molles et pressi copia lactis.
(Verg. Buc. 1, 79­80)
“Pero podrías aquí descansar esta noche conmigo
sobre ramaje verde. Tenemos manzanas maduras,
tiernas castañas y gran provisión de leche cuajada.”
2.b. Bucolismo: paisaje
Et iam summa procul villarum culmina
fumant
maioresque cadunt altis de montibus
umbrae. (Verg. Buc. 1, 82­83)
“Que en lontananza ya humean los
techos de los caseríos
y prolongadas las sombras descienden
de la alta montaña.”
3. Civilizaçâo: amistad y bucolismo
“A grandeza era tanta como a graça… Dizer os
vales fôfos de verdura, os bosques quase
sacros, os pomares cheirosos e em flor, a
frescura das águas cantantes, as ermidinhas
branqueando nos altos, as rochas musgosas, o ar
de uma doçura de Paraíso, toda a majestade e
toda a lindeza –não é para mim, homem de
pequena arte. Nem creio mesmo que fôsse para
mestre Horácio. Quem pode dizer a beleza das
coisas, tão simples e inexprímivel?” (Eça de
Queiroz, 1913, pp. 99­100)
3. Civilizaçâo: libertad
“Eu escutava, assombrado, êste Jacinto
novíssimo. Era verdadeiramente uma
ressurreição no magnífico estilo de Lázaro. Ao
surge et ambula que lhe tinham sussurrado as
águas e os bosques de Torges, êle erguia­se do
fundo da cova do Pessimismo, desembaraçava­se
das suas casacas de Poole, et ambulabat, e
começava a ser ditoso. Quando recolhi ao meu
quarto, àquelas horas honestas que convêm ao
campo e ao Otimismo, tomei entre as minhas a
mão já firme do meu amigo, e pensando que êle
enfim alcançára a verdadeira rialeza, porque
possuia a verdadeira liberdade, gritei­lhe os
meus parabens à maneira do moralista de Tibur:
Vive et regna, fortunate Jacinthe! ”
(Eça de Queiroz, 1913, p. 118)
3. Civilizaçâo: fortuna
“E, envolvido naquele repouso de
convento remoto, terminei por me
estender numa cadeira de vêrga junto à
mesa, abri lânguidamente o Virgílio,
murmurando:
Fortunate Jacinthe! tu inter arva nota
Et fontes sacros frigus captabis opacum.
Já mesmo irreverentemente adormecera
sôbre o divino bucolista, quando me
despertou um brado amigo.” (Eça de
Queiroz, 1913, pp. 114­115)
3. Civilizaçâo: inmediatez
“Do meio delas o bom caseiro, estonteado,
investiu para mim jurando que «a ceia de
suas excelências não demorava um
credo». E como eu o interrogava a
respeito de camas, o digno Brás teve um
murmúrio vago e tímido sobre
«enxergazinhas no chão».
­É o que basta, Sr. Zé Brás, acudi eu para
o consolar.” (Eça de Queiroz, 1913, pp.
103)
3. Civilizaçâo: paisaje
“[…] doce paz crepuscular, que lenta
e caladamente se estabelecia sôbre
vale e monte […] Êsse
enegrecimento de montes e
arvoredos, casais claros fundindo­se
na sombra [...]” (Eça de Queiroz,
1913, p. 104)
4. A cidade e as serras: amistad y
bucolismo

“Estive lá em cima, ao pé da fonte da
Lira, á sombra d’uma arvore, sub
tegmine não sei quê, a lêr esse
adorável Virgílio...” (Eça de Queiroz,
1901, p. 234)
4. A cidade e as serras: libertad
“Eu? Uma D. Sebastiana? Estou
muito velho, Zé Fernandes... Sou o
ultimo Jacintho; Jacintho ponto
final... Que casa é aquella com os
dous torreões?”
(A cidade e as serras , p. 348
A cidade e as serras: fortuna
“E, penetrado por aquella consoladora quietação
de convento rural, terminei por me estender
n’uma cadeira de verga junto da mesa, abrir
languidamente um tomo de Virgílio, e murmurar,
appropriando o doce verso que encontrára:
Fortunate Jacinthe! Hic, inter arva nota
Et fontes sacros, frigus captabis opacum...
Afortunado Jacintho, na verdade! Agora, entre
campos que são teus e aguas que te são
sagradas, colhes emfim a sombra e a paz!” (Eça
de Queiroz, 1901, p. 232
4. A cidade e as serras: inmediatez
“É o que basta! accudi eu, para o
consolar. Por uma noite, com lençoes
frescos...
[…] Jacintho, bondoso, accudiu:
­Não, tudo se arranja, Melchior. Por
uma noite!... Até gósto mais de
dormir em Tormes, na minha casa da
serra.”
(Eça de Queiroz, 1901, p. 211
4. A cidade e as serras: paisaje
“E as duas rugas do meu Principe [...]
eram como dous valles muito tristes, ao
entardecer.” (Eça de Queiroz, 1901, p. 56)
“Trepavamos então alguma ruasinha de
aldeia, dez ou doze casebres, sumidos
entre figueiras, onde se esgaçava, fugindo
do lar pela telha vã, o fumo branco e
cheiroso das pinhas. Nos cerros remotos,
por cima da negrura pensativa dos
pinheiraes, branquejavan ermidas.” (Eça
de Queiroz, 1901, pp. 201­202)
5. Regeneración: Proudhon


“Virgilio se propone como argumento de
su poema la fundación de la ciudad latina,
o más bien tratar de los orígenes y
antigüedades de Roma e Italia. Estas
primeras palabras nos revelan algo que
sobresale por su fondo y forma a la Ilíada,
y podemos decir con Propercio: Necio quid
majus nascitur Iliade. Virgilio concibió la
empresa más colosal que se haya visto en
el mundo de la inteligencia: celebrando
la grandeza de Roma en sus orígenes,
quiso realizar la regeneración misma
de Roma” (Proudhon)
5. Regeneración: pastores


“Virgile, on le voit dès la 4e églogue, on le
sent d’un bout à l’autre des Géorgiques,
avait une pleine conscience de la
palingénésie social. En homme qui connaît
son siècle, il la voulait, cette révolution,
par le développement des idées qui de
tout temps avaient fait le patrimoine de la
raison populaire, par les respects des
traditions et de légendes.” (Proudhon,
1860, p. 134)
5. Regeneración: Eneida
 Proudhon

hace su lectura
regeneracionista de Virgilio partir de
su Eneida

 Eça

de Queiroz, en cambio, la hace a
partir de la primera bucólica
6. Conclusión
Bucólica I

“Civilizaçâo”

A cidade e as
serras

(a) Amistad y
bucolismo

“bosques quase
sacros”

(b) Libertad y
amor tardío
(c) Fortuna

“a verdadeira
liberdade”
“Fortunate
Jacinthe”
“É o que basta”

“sub tegmine não
sei quê, a lêr esse
adorável Virgílio... ”
““Eu? Uma D.
Sebastiana? ”

(d) Inmediatez
(e) Paisaje

“doce paz
crepuscular”

“Fortunate
Jacinthe”
“Por uma
noite!...”
“Nos cerros
remotos”
6. Conclusión
Creemos que los usos virgilianos y
bucólicos responden a la réplica con
respecto al decadentismo de
Huysmans, pero no a las afinidades
planteadas con el utopismo
regenerador de Proudhon.
Estamos ante una renovada lectura
de Virgilio, estética y social a un
tiempo.
Obras citadas






Eça de Queiroz, J.Mª, A correspondência de
Fradique Mendes (memorias e notas), Porto,
Livraria Chardron, 1900 (Project Guttenberg
http://www.gutenberg.org/files/27637/27637­h/
27637­h.htm
)
Eça de Queiroz, J.Mª, A cidade e as serras, Porto,
Livraria Chardron, 1901 (Project Guttenberg
http://www.gutenberg.org/files/18220/18220­h/
18220­h.htm
)
Eça de Queiroz, J.Mª, Contos, 3ª edição, Porto,
Livraria Chardron, 1913 (Project Guttenberg
http://www.gutenberg.org/files/31347/31347­h/
31347­h.htm
)
Créditos
 Francisco

García Jurado
 Grupo de Investigación UCM
“Historiografía de la literatura
grecolatina en España
 Facultad de Filología
 Dpto. de Filología Latina
 Universidad Complutense E­28040
MADRID­ ESPAÑA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Unic 04 - iracema-1865-2019-pr wsf
Unic 04 - iracema-1865-2019-pr wsfUnic 04 - iracema-1865-2019-pr wsf
Unic 04 - iracema-1865-2019-pr wsfWelington Fernandes
 
Pedro E InêS Dos Factos à FicçãO
Pedro E InêS Dos Factos à FicçãOPedro E InêS Dos Factos à FicçãO
Pedro E InêS Dos Factos à FicçãOanapaulaoliveira
 
Cap08 arcadismo
Cap08 arcadismoCap08 arcadismo
Cap08 arcadismowhybells
 
Dicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romanaDicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romanaLuiza Dayana
 
Inês de castro
Inês de castroInês de castro
Inês de castroLurdes
 
Alçapão para gigantes, de Péricles Prade
Alçapão para gigantes, de Péricles PradeAlçapão para gigantes, de Péricles Prade
Alçapão para gigantes, de Péricles PradeBlogPP
 
Breve informacao sobre_joao_lins_caldas
Breve informacao sobre_joao_lins_caldasBreve informacao sobre_joao_lins_caldas
Breve informacao sobre_joao_lins_caldasFrancimeire Cesario
 
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"Val Valença
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125luisprista
 

Mais procurados (20)

Eurico, o presbítero
Eurico, o presbíteroEurico, o presbítero
Eurico, o presbítero
 
Unic 04 - iracema-1865-2019-pr wsf
Unic 04 - iracema-1865-2019-pr wsfUnic 04 - iracema-1865-2019-pr wsf
Unic 04 - iracema-1865-2019-pr wsf
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Pedro E InêS Dos Factos à FicçãO
Pedro E InêS Dos Factos à FicçãOPedro E InêS Dos Factos à FicçãO
Pedro E InêS Dos Factos à FicçãO
 
Amadis de Gaula
Amadis de GaulaAmadis de Gaula
Amadis de Gaula
 
Cap08 arcadismo
Cap08 arcadismoCap08 arcadismo
Cap08 arcadismo
 
A débil cv..
A débil cv..A débil cv..
A débil cv..
 
Prova 3º ano
Prova 3º anoProva 3º ano
Prova 3º ano
 
Literatura no Brasil Colonial
Literatura no Brasil ColonialLiteratura no Brasil Colonial
Literatura no Brasil Colonial
 
Dicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romanaDicionário de mitologia grega e romana
Dicionário de mitologia grega e romana
 
José de Alencar
José de AlencarJosé de Alencar
José de Alencar
 
Realismo/Naturalismo
Realismo/NaturalismoRealismo/Naturalismo
Realismo/Naturalismo
 
Inês de castro
Inês de castroInês de castro
Inês de castro
 
Alçapão para gigantes, de Péricles Prade
Alçapão para gigantes, de Péricles PradeAlçapão para gigantes, de Péricles Prade
Alçapão para gigantes, de Péricles Prade
 
Elogio a Don Quixote - Conferências literárias - Gabinete Português de Leitu...
Elogio a  Don Quixote - Conferências literárias - Gabinete Português de Leitu...Elogio a  Don Quixote - Conferências literárias - Gabinete Português de Leitu...
Elogio a Don Quixote - Conferências literárias - Gabinete Português de Leitu...
 
Breve informacao sobre_joao_lins_caldas
Breve informacao sobre_joao_lins_caldasBreve informacao sobre_joao_lins_caldas
Breve informacao sobre_joao_lins_caldas
 
LITERATURA MEDIEVAL
LITERATURA MEDIEVALLITERATURA MEDIEVAL
LITERATURA MEDIEVAL
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 124-125
 

Destaque (7)

Gestión e investigación de fondos antiguos
Gestión e investigación de fondos antiguosGestión e investigación de fondos antiguos
Gestión e investigación de fondos antiguos
 
Partes del libro
Partes del libroPartes del libro
Partes del libro
 
Monografia
MonografiaMonografia
Monografia
 
Las Partes De Un Libro
Las Partes De Un LibroLas Partes De Un Libro
Las Partes De Un Libro
 
Partes del libro
Partes del libroPartes del libro
Partes del libro
 
Partes del libro
Partes del libroPartes del libro
Partes del libro
 
El libro y sus partes
El libro y sus partesEl libro y sus partes
El libro y sus partes
 

Semelhante a Virgílio e a regeneração de Eça de Queiroz

Semelhante a Virgílio e a regeneração de Eça de Queiroz (20)

A Cidade E As Serras
A Cidade E As SerrasA Cidade E As Serras
A Cidade E As Serras
 
Possíveis exercícios de a cidade e as serras
Possíveis exercícios de a cidade e as serrasPossíveis exercícios de a cidade e as serras
Possíveis exercícios de a cidade e as serras
 
Arcadismo 2010
Arcadismo 2010Arcadismo 2010
Arcadismo 2010
 
A granja do silêncio (paul bodier henri regnault)
A granja do silêncio (paul bodier henri regnault)A granja do silêncio (paul bodier henri regnault)
A granja do silêncio (paul bodier henri regnault)
 
Arcadismo - Profª Vivian Trombini
Arcadismo - Profª Vivian TrombiniArcadismo - Profª Vivian Trombini
Arcadismo - Profª Vivian Trombini
 
Apostila quinhentismo (1)
Apostila quinhentismo (1)Apostila quinhentismo (1)
Apostila quinhentismo (1)
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Sobre o trágico, o cômico e o crítico
Sobre o trágico, o cômico e o críticoSobre o trágico, o cômico e o crítico
Sobre o trágico, o cômico e o crítico
 
Antonio castilho
Antonio castilhoAntonio castilho
Antonio castilho
 
3º bim. parte i
3º bim. parte i3º bim. parte i
3º bim. parte i
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Pre modernism oatual Editora Moderna
Pre modernism oatual Editora ModernaPre modernism oatual Editora Moderna
Pre modernism oatual Editora Moderna
 
Poesia do Realismo
Poesia do RealismoPoesia do Realismo
Poesia do Realismo
 
O Arcadismo no Brasi
O Arcadismo no BrasiO Arcadismo no Brasi
O Arcadismo no Brasi
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
Romantismo prosa
 
Aula 5 - Pablo Neruda
Aula 5 -  Pablo NerudaAula 5 -  Pablo Neruda
Aula 5 - Pablo Neruda
 
Testes sobre a cidade e as serras
Testes sobre a cidade e as serrasTestes sobre a cidade e as serras
Testes sobre a cidade e as serras
 
Históriaa da literartua
Históriaa da literartuaHistóriaa da literartua
Históriaa da literartua
 
Apostila minicurso clssicas
Apostila minicurso clssicasApostila minicurso clssicas
Apostila minicurso clssicas
 

Mais de Universidad Complutense de Madrid

LOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑA
LOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑALOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑA
LOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑAUniversidad Complutense de Madrid
 
LA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIX
LA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIXLA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIX
LA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIXUniversidad Complutense de Madrid
 
HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950): UN...
HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950):  UN...HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950):  UN...
HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950): UN...Universidad Complutense de Madrid
 
De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...
De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...
De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...Universidad Complutense de Madrid
 
Los orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofía
Los orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofíaLos orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofía
Los orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofíaUniversidad Complutense de Madrid
 
Grandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de Madrid
Grandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de MadridGrandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de Madrid
Grandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de MadridUniversidad Complutense de Madrid
 

Mais de Universidad Complutense de Madrid (20)

LOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑA
LOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑALOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑA
LOS MANUALES HISPANOS DE LITERAURA CLÁSICA Y LA MODERNA HISTORIA DE ESPAÑA
 
El Coliseo de Roma como imaginario
El Coliseo de Roma como imaginarioEl Coliseo de Roma como imaginario
El Coliseo de Roma como imaginario
 
LA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIX
LA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIXLA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIX
LA ENSEÑANZA DE LAS LITERATURAS CLÁSICAS EN LOS MANUALES PORTUGUESES DEL S. XIX
 
HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950): UN...
HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950):  UN...HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950):  UN...
HISTORIOGRAFÍA Y RECEPCIÓN DE LA LITERATURA LATINA EN ESPAÑA (1784-1950): UN...
 
LITERATURA ANTIGUA Y ESTÉTICAS DE LA MODERNIDAD
LITERATURA ANTIGUA Y ESTÉTICAS DE LA MODERNIDADLITERATURA ANTIGUA Y ESTÉTICAS DE LA MODERNIDAD
LITERATURA ANTIGUA Y ESTÉTICAS DE LA MODERNIDAD
 
De la perfección del latín a la literatura latina
De la perfección del latín a la literatura latinaDe la perfección del latín a la literatura latina
De la perfección del latín a la literatura latina
 
De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...
De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...
De exilio a exilio. La España moderna desde los manuales hispanos de litera...
 
Los orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofía
Los orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofíaLos orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofía
Los orígenes del cristianismo en la literatura, el arte y la filosofía
 
Grandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de Madrid
Grandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de MadridGrandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de Madrid
Grandes curiosidades y pequeños secretos de la Ciudad Universitaria de Madrid
 
JORNADAS SOBRE BIBLIOFILIA Y ESTUDIOS CLÁSICOS
JORNADAS SOBRE BIBLIOFILIA Y ESTUDIOS CLÁSICOSJORNADAS SOBRE BIBLIOFILIA Y ESTUDIOS CLÁSICOS
JORNADAS SOBRE BIBLIOFILIA Y ESTUDIOS CLÁSICOS
 
Tradición frente a recepción clásica
Tradición frente a recepción clásicaTradición frente a recepción clásica
Tradición frente a recepción clásica
 
Tradición clásica y orientalismo
Tradición clásica y orientalismoTradición clásica y orientalismo
Tradición clásica y orientalismo
 
Ovidio y sus imágenes
Ovidio y sus imágenesOvidio y sus imágenes
Ovidio y sus imágenes
 
Jornadas pompeyanas
Jornadas pompeyanasJornadas pompeyanas
Jornadas pompeyanas
 
Liberalismo y estudios clásicos tríptico (1)
Liberalismo y estudios clásicos tríptico (1)Liberalismo y estudios clásicos tríptico (1)
Liberalismo y estudios clásicos tríptico (1)
 
Cubierta anejo 90
Cubierta anejo 90Cubierta anejo 90
Cubierta anejo 90
 
Liberalismo y estudios clásicos tríptico
Liberalismo y estudios clásicos trípticoLiberalismo y estudios clásicos tríptico
Liberalismo y estudios clásicos tríptico
 
Conferencia de estela assis
Conferencia de estela assisConferencia de estela assis
Conferencia de estela assis
 
¿Es casa tomada una domus pestilens?
¿Es casa tomada una domus pestilens?¿Es casa tomada una domus pestilens?
¿Es casa tomada una domus pestilens?
 
La metamorfosis de la tradición clásica
La metamorfosis de la tradición clásicaLa metamorfosis de la tradición clásica
La metamorfosis de la tradición clásica
 

Virgílio e a regeneração de Eça de Queiroz

  • 1. A cidade e as serras de Eça de Queiroz, o “esse adorável Virgílio”. Del bucolismo a la palingenesia Francisco García Jurado Universidad Complutense pacogj@ucm.es
  • 2. 1. Introducción  “Civilizaçâo” (1892) y A cidade e as serras (1901):  REACCIÓN contra À rebours de J.K. Huysmans  SINTONÍA con P.J. Proudhon  VIRGILIO y el BUCOLISMO como tema de fondo
  • 3. 2.a. Reacción estética  “Entre otros autores, el dulce Virgilio aquel al que los maestrillos han denominado el Cisne de Mantua, sin duda porque no ha nacido en esta ciudad, le parecía algo así como uno de los más insoportables pedantes, uno de los más siniestros pelmazos que jamás haya producido la Anti­güedad. Sus pastores limpios y acicalados que, uno tras otro, van descargando de su cabeza cántaros de versos sentenciosos y fríos; […]” (J.K. Huysmans)
  • 4. 2.a. Reacción estética À rebours – decadencia – ataque a Virgilio  A cidade – regeneración – recuperación de Virgilio 
  • 5. 2.a. Reacción estética  Ironía de Heliogábalo y la Historia Augusta  “O 202, n’esse inverno, refulgiu de magnificencia. Foi então que elle iniciou em Paris, repetindo Heliogabalo, os Festins de Côr contados na Historia Augusta: e offereceu ás suas amigas esse sublime jantar côr de rosa, em que tudo era roseo, as paredes, os moveis, as luzes, as louças, os crystaes, os gelados, os Champagnes, [...] en quanto do tecto, d’um velario de seda rosada, cahiam petalas frescas de rosas…[…]” (Eça de Queiroz, 1901, p. 154
  • 6. 2.a. Reacción estética “Deus nobis haec otia fecit in umbra Lusitaniae pulcherrimae… Mau latim ­ grata verdade.”  (Eça de Queiroz, 1900, p. 213)   O Meliboee, deus nobis haec otia fecit. (Virg. Buc. 1, 6)
  • 7. 2.b. Bucolismo: Títiro y Melibeo Tityre, tu patulae recubans sub tegmine fagi silvestrem tenui Musam meditaris avena. Nos patriae fines et dulcia linquimus arva; nos patriam fugimus. Tu, Tityre, lentus in umbra formosam resonare doces Amaryllida silvas. (Verg. Buc. 1, 1­5) “Títiro, tú, recostado a la sombra de un haya extendida, pruebas la musa del bosque soplando en tu caña delgada. Tierras paternas dejamos nosotros, y dulces campiñas; patria dejamos nosotros. Tú, Tírito, ocioso a la sombra, eres maestro del bosque en cantar a la hermosa Amarilis.” (trad. de V. Cristóbal)
  • 8. 2.b. Bucolismo: libertad libertas, quae sera tamen respexit inertem candidior postquam tondenti barba cadebat respexit tamen et longo post tempore venit, postquam nos Amaryllis habet, Galatea reliquit. (Verg. Buc. 1, 27­30) “La libertad, que, aun tardía, volvió a mi flaqueza sus ojos cuando, afeitándome, ya más canosa caía mi barba; ojos volvió, sí, y después de una ausencia tan larga llegase, cuando Amarilis me tiene y dejado me ha Galatea.”
  • 9. 2.b. Bucolismo: fortuna Fortunate senex, hic inter flumina nota et fontis sacros frigus captabis opacum; (Verg. Buc. 1, 51­52) “¡Viejo con suerte! Aquí mismo, entre fuentes sagradas y ríos bien conocidos podrás respirar el frescor de la umbría;”
  • 10. 2.b. Bucolismo: inmediatez Hic tamen hanc mecum poteras requiescere noctem fronde super viridi. Sunt nobis mitia poma, castaneae molles et pressi copia lactis. (Verg. Buc. 1, 79­80) “Pero podrías aquí descansar esta noche conmigo sobre ramaje verde. Tenemos manzanas maduras, tiernas castañas y gran provisión de leche cuajada.”
  • 11. 2.b. Bucolismo: paisaje Et iam summa procul villarum culmina fumant maioresque cadunt altis de montibus umbrae. (Verg. Buc. 1, 82­83) “Que en lontananza ya humean los techos de los caseríos y prolongadas las sombras descienden de la alta montaña.”
  • 12. 3. Civilizaçâo: amistad y bucolismo “A grandeza era tanta como a graça… Dizer os vales fôfos de verdura, os bosques quase sacros, os pomares cheirosos e em flor, a frescura das águas cantantes, as ermidinhas branqueando nos altos, as rochas musgosas, o ar de uma doçura de Paraíso, toda a majestade e toda a lindeza –não é para mim, homem de pequena arte. Nem creio mesmo que fôsse para mestre Horácio. Quem pode dizer a beleza das coisas, tão simples e inexprímivel?” (Eça de Queiroz, 1913, pp. 99­100)
  • 13. 3. Civilizaçâo: libertad “Eu escutava, assombrado, êste Jacinto novíssimo. Era verdadeiramente uma ressurreição no magnífico estilo de Lázaro. Ao surge et ambula que lhe tinham sussurrado as águas e os bosques de Torges, êle erguia­se do fundo da cova do Pessimismo, desembaraçava­se das suas casacas de Poole, et ambulabat, e começava a ser ditoso. Quando recolhi ao meu quarto, àquelas horas honestas que convêm ao campo e ao Otimismo, tomei entre as minhas a mão já firme do meu amigo, e pensando que êle enfim alcançára a verdadeira rialeza, porque possuia a verdadeira liberdade, gritei­lhe os meus parabens à maneira do moralista de Tibur: Vive et regna, fortunate Jacinthe! ” (Eça de Queiroz, 1913, p. 118)
  • 14. 3. Civilizaçâo: fortuna “E, envolvido naquele repouso de convento remoto, terminei por me estender numa cadeira de vêrga junto à mesa, abri lânguidamente o Virgílio, murmurando: Fortunate Jacinthe! tu inter arva nota Et fontes sacros frigus captabis opacum. Já mesmo irreverentemente adormecera sôbre o divino bucolista, quando me despertou um brado amigo.” (Eça de Queiroz, 1913, pp. 114­115)
  • 15. 3. Civilizaçâo: inmediatez “Do meio delas o bom caseiro, estonteado, investiu para mim jurando que «a ceia de suas excelências não demorava um credo». E como eu o interrogava a respeito de camas, o digno Brás teve um murmúrio vago e tímido sobre «enxergazinhas no chão». ­É o que basta, Sr. Zé Brás, acudi eu para o consolar.” (Eça de Queiroz, 1913, pp. 103)
  • 16. 3. Civilizaçâo: paisaje “[…] doce paz crepuscular, que lenta e caladamente se estabelecia sôbre vale e monte […] Êsse enegrecimento de montes e arvoredos, casais claros fundindo­se na sombra [...]” (Eça de Queiroz, 1913, p. 104)
  • 17. 4. A cidade e as serras: amistad y bucolismo “Estive lá em cima, ao pé da fonte da Lira, á sombra d’uma arvore, sub tegmine não sei quê, a lêr esse adorável Virgílio...” (Eça de Queiroz, 1901, p. 234)
  • 18. 4. A cidade e as serras: libertad “Eu? Uma D. Sebastiana? Estou muito velho, Zé Fernandes... Sou o ultimo Jacintho; Jacintho ponto final... Que casa é aquella com os dous torreões?” (A cidade e as serras , p. 348
  • 19. A cidade e as serras: fortuna “E, penetrado por aquella consoladora quietação de convento rural, terminei por me estender n’uma cadeira de verga junto da mesa, abrir languidamente um tomo de Virgílio, e murmurar, appropriando o doce verso que encontrára: Fortunate Jacinthe! Hic, inter arva nota Et fontes sacros, frigus captabis opacum... Afortunado Jacintho, na verdade! Agora, entre campos que são teus e aguas que te são sagradas, colhes emfim a sombra e a paz!” (Eça de Queiroz, 1901, p. 232
  • 20. 4. A cidade e as serras: inmediatez “É o que basta! accudi eu, para o consolar. Por uma noite, com lençoes frescos... […] Jacintho, bondoso, accudiu: ­Não, tudo se arranja, Melchior. Por uma noite!... Até gósto mais de dormir em Tormes, na minha casa da serra.” (Eça de Queiroz, 1901, p. 211
  • 21. 4. A cidade e as serras: paisaje “E as duas rugas do meu Principe [...] eram como dous valles muito tristes, ao entardecer.” (Eça de Queiroz, 1901, p. 56) “Trepavamos então alguma ruasinha de aldeia, dez ou doze casebres, sumidos entre figueiras, onde se esgaçava, fugindo do lar pela telha vã, o fumo branco e cheiroso das pinhas. Nos cerros remotos, por cima da negrura pensativa dos pinheiraes, branquejavan ermidas.” (Eça de Queiroz, 1901, pp. 201­202)
  • 22. 5. Regeneración: Proudhon  “Virgilio se propone como argumento de su poema la fundación de la ciudad latina, o más bien tratar de los orígenes y antigüedades de Roma e Italia. Estas primeras palabras nos revelan algo que sobresale por su fondo y forma a la Ilíada, y podemos decir con Propercio: Necio quid majus nascitur Iliade. Virgilio concibió la empresa más colosal que se haya visto en el mundo de la inteligencia: celebrando la grandeza de Roma en sus orígenes, quiso realizar la regeneración misma de Roma” (Proudhon)
  • 23. 5. Regeneración: pastores  “Virgile, on le voit dès la 4e églogue, on le sent d’un bout à l’autre des Géorgiques, avait une pleine conscience de la palingénésie social. En homme qui connaît son siècle, il la voulait, cette révolution, par le développement des idées qui de tout temps avaient fait le patrimoine de la raison populaire, par les respects des traditions et de légendes.” (Proudhon, 1860, p. 134)
  • 24. 5. Regeneración: Eneida  Proudhon hace su lectura regeneracionista de Virgilio partir de su Eneida  Eça de Queiroz, en cambio, la hace a partir de la primera bucólica
  • 25. 6. Conclusión Bucólica I “Civilizaçâo” A cidade e as serras (a) Amistad y bucolismo “bosques quase sacros” (b) Libertad y amor tardío (c) Fortuna “a verdadeira liberdade” “Fortunate Jacinthe” “É o que basta” “sub tegmine não sei quê, a lêr esse adorável Virgílio... ” ““Eu? Uma D. Sebastiana? ” (d) Inmediatez (e) Paisaje “doce paz crepuscular” “Fortunate Jacinthe” “Por uma noite!...” “Nos cerros remotos”
  • 26. 6. Conclusión Creemos que los usos virgilianos y bucólicos responden a la réplica con respecto al decadentismo de Huysmans, pero no a las afinidades planteadas con el utopismo regenerador de Proudhon. Estamos ante una renovada lectura de Virgilio, estética y social a un tiempo.
  • 27. Obras citadas    Eça de Queiroz, J.Mª, A correspondência de Fradique Mendes (memorias e notas), Porto, Livraria Chardron, 1900 (Project Guttenberg http://www.gutenberg.org/files/27637/27637­h/ 27637­h.htm ) Eça de Queiroz, J.Mª, A cidade e as serras, Porto, Livraria Chardron, 1901 (Project Guttenberg http://www.gutenberg.org/files/18220/18220­h/ 18220­h.htm ) Eça de Queiroz, J.Mª, Contos, 3ª edição, Porto, Livraria Chardron, 1913 (Project Guttenberg http://www.gutenberg.org/files/31347/31347­h/ 31347­h.htm )
  • 28. Créditos  Francisco García Jurado  Grupo de Investigación UCM “Historiografía de la literatura grecolatina en España  Facultad de Filología  Dpto. de Filología Latina  Universidad Complutense E­28040 MADRID­ ESPAÑA