O documento discute a logística marítima brasileira, incluindo o crescimento do volume de contêineres, aspectos operacionais nos terminais de contêineres, custos para armadores e cargas, intermodalidade, cabotagem, ações para melhoria e novos projetos.
2. Agenda
1. Macroeconomia
2. Evolução do volume de Contêineres no Brasil.
3. Aspectos Operacionais nos Terminais de Contêineres do Brasil.
4. Custos para o Armador e para a Carga.
5. Intermodalidade.
6. Cabotagem.
7. Ações para melhoria.
8. Programa de Aceleração de Crescimento PAC.
9. Novos Projetos no Brasil.
10. Anexos
5. Volumes Mundiais de Contêineres Por Região
1980 – 2007 („000 TEU‟S - Cheio + Vazio + Transbordo)
6. Volumes Mundiais de Contêineres Por Região
2005 – 2012 („000 TEU‟S - Cheio + Vazio + Transbordo)
7. 2. Evolução do volume de Contêineres no Brasil
Movimentação de Contêineres nos portos do Brasil Ranking – Brasil 2006 (TEU)
Volume Mkt
Shipping Line
Cheios Share %
8 HAMBURG SUD
19,0%
ALIANÇA 589.838
7,0
5,2 MAERSK LINE 576.565
18,6%
TEUS - Milhões
6 CSAV
4,2 474.874
15,3%
MSC 429.098
13,9%
4 CMA CGM 6,5%
200.326
2,2
HLCL 4,9%
1,3 152.647
2 MOL 130.861
4,2%
OTHERS 542.875
17,5%
0 TOTAL 327.978 100%
1995 1999 2003 2005 2007
Fonte: Anuário Portuário ANTAQ
Considera contêineres cheios e vazios
Estimativa CEL/COPPEAD a partir dos sites dos portos 2005
11. Pátio de Contêineres
Água / Mar Terra
Pátio de
Calado Containeres Tipo de Modal
Gate
Tempo de espera Produtividade:
para atracação - Cais ´Dwell time´
- Gate
Consignação por -- Pátio de Cntrs Desbalanceamento entre
Navio - Armazéns Cntrs de 20´´ e 40´´
Tamanho/ Tipo de Cntr
Equip. de Cais - Reefer / IMO
Otimização:
- Área utilizada Equip. de Pátio
- Acesso
- Nível de Saturação
12. % de Utilização Utilização dos Portos Brasileiros
% De dos Berços nos Portos Brasileiros
% 100
81
69 73
59 58
51
50
25 26 28
16 14
8
0
2006 2007 2008
Região Norte do Berço
Reião Sudeste: % de Utilização Região Nordeste Região Região Sul: % de Utilização do Berço
Sudeste Região Sul
160
100
83 150
59 54
100 85 85
50
35
54
50
5
0
0
VITÓRIA RIO DE JANEIRO ITAGUAÍ/ EX- SANTOS
PARANAGUA SÃO FRANCISCO ITAJAÍ IMBITUBA RIO GRANDE
SEPETIBA
13. Volume X Capacidade Máxima
Região Norte Região Sul
Região Norte: Volume x Capacidade Máxima Região Sul: Volume x Capacidade Máxima
1.500.000 4.800.000
1.200.000
3.600.000
TEU'S
900.000
TEU'S
2.400.000
600.000
300.000 1.200.000
0 0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Volume Volume
Capacidade Máxima Capacidade Máxima
Utilização Ideal (75%) Utilização Ideal (50%)
Região Nordeste Região Sudeste
Região Nordeste: Volume x Capacidade Máxima Região Sudeste: Volume x Capacidade Máxima
3.000.000 7.200.000
2.400.000 6.000.000
TEU'S 4.800.000
TEU'S
1.800.000
3.600.000
1.200.000
2.400.000
600.000 1.200.000
0 0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Volume Volume
Capacidade Máxima Capacidade Máxima
Utilização Ideal (50%) Utilização Ideal (50%)
14. Ocupação do Terminal / Tipo de Equipamento
Region Yard System TEU per Region Yard System TEU per
hectare hectare
North America RTG/RMG 12141 South America RTG/RMG 11465
Straddle carrier Straddle carrier
West Europe RTG/RMG 14473 Central America RTG/RMG 20988
Straddle carrier 15682 Straddle carrier 17286
Far East RTG/RMG 23454 South Asia RTG/RMG 20271
Straddle carrier 24674 Straddle carrier
South East Asia RTG/RMG 22592 Oceania RTG/RMG
Straddle carrier Straddle carrier 12665
Middle East RTG/RMG 20262 Africa RTG/RMG 11481
Straddle carrier 7577 Straddle carrier
Source: Drewry Shipping Consultants Ltd
20. Custos Médios por Escala para o Armador
Frete Rodoviário SP-> RJ: R$ 3 500
SP-> Santos -> R$ 800
USD RJ Sepetiba Estado RJ Santos-Brasil
Praticagem $5.255 $7.000 $6.128 $6.335
Rebocador $2.725 $2.442 $2.584 $2.398
Taxa de Farol $1.497 $1.502 $1.500 $1.506
Despacho $280 $278 $279 $394
Agenciamento $750 $750 $750 $750
Lancha $684 - $684 $113
Atracação - - - $1.241
Vigia $119 - - $452
Anvisa* $310 $310 $310 $310
Funapol** $276 $276 $276 $276
TOTAL $11.896 $12.558 $12.510 $13.777
Fonte: CMA CGM
Considerado: USD 1,00 = BRL 1,90
* Taxa paga no 1o Porto
** Taxa paga no 1o e Último Porto e qdo houver substituição de tripulantes
Considerado Navio de 2 500 TEU’s
21. Custo Unitário Médio de Embarque e Descarga
Movimentação Portuária no Brasil (BRL)
R$
800 739
689
700
600 529 552 530 560
489
500 427
379
400 335
314
300
200
100
0
M anaus B el ém For t al eza Suape Sal vador Ri o de Janei r o Sant os P ar anaguá São Fr anci sco do I t aj aí Ri o Gr ande
Sul
23. Tipos de Intermodalidade
Brasil USA Japão
Aquaviário 14% 21% 60%
Ferroviário 19% 36% 3%
Rodoviário 62% 26% 37%
Outros 5% 17% -
Fonte: Syndarma
Fonte: FIESP
Fonte: FIESP Fonte: FIESP
24. 6. Cabotagem
De acordo com padrões internacionais, o transporte via cabotagem deveria ser em
média 30% mais barato do que por rodovia.
Problemas/ Dificuldades: lotes, destinos, inexistência de navios.
Hoje, operam na costa brasileira 132 navios (30% do total são petroleiros),
Nas estradas brasileiras, rodam 1,4 milhão de caminhões.
Descontado o transporte de petróleo, foram embarcados apenas 47 M de
toneladas via cabotagem em 2006; as rodovias transportam 456 milhões de
toneladas, quase dez vezes mais.
A perspectiva é que o mercado de cabotagem cresça acima do desempenho da
economia brasileira.
A Log-In, antiga Docenave, anunciou a construção de cinco navios até 2013, com
investimento de USD 330M.
Enquanto os navios são construídos, a empresa tem o direito de afretar, a casco
nú, o dobro da tonelagem de navios estrangeiros.
25. Cabotagem
Os estaleiros nacionais são protegidos pela reserva de mercado.
Impostos de importação para navios novos ou usados chegam a 55%,
inviabilizando a compra de embarcações do exterior.
Os impostos que incidem sobre a operação, sobretudo nos combustíveis somam
38,45%.
O custo de construção de navios nos estaleiros brasileiros é alto, muito acima do de
países como Coréia e China.
O Ministério da Agricultura, baseado em estudo realizado por seu departamento de
logística, reivindica a liberação da importação de navios usados como meio de reduzir
os custos de transporte de carga.
Para atender a parte da demanda reprimida, os armadores podem alugar embarcações
estrangeiras.
No ano passado, a Antaq concedeu 1 508 autorizações de aluguel para cabotagem.
A competição internacional pelos navios alugados aumentou muito na esteira do
crescimento do comércio internacional, nem sempre as empresas brasileiras
conseguem alugar as embarcações. Portanto, o crescimento do setor só será viável
com mais investimentos.
Soluções simplistas.
27. Potencial da Cabotagem no Brasil
Cabotagem Norte
Longo Curso
Potencialidade:
Área: 8,5 M km².
Costa Brasileira: 7 400 km. Moscou
Fronteiras terrestres: 16 000 km Cabotagem Sul 3600
(divisa com 10 paises). km
Lisboa
Densidade da Região
28. 7. Ações para Melhoria
Homologação de calados em portos já
Melhor planejamento da ocupação dos dragados (adicionar link para anexo
portos (PDZ/ Plano Diretor) sobre o assunto).
Custo de Mão de Obra / OGMO. Dragagem.
Complementação das eclusas em Regulamentação ambiental e
construção e planejamento para aprovações de novos investimentos.
implementação de novas vias navegáveis.
Câmara de meio ambienta para
Harmonização de atuação de autoridades e negociar e apresentar soluções de
homogeneização da interpretação dos como fazer/compensar o impacto.
regulamentos.
Investimento: Porto Privado para Análise de Mercado atual x Volume de
uso de carga de terceiros (Antaq, crescimento esperado x Capacidade
resolução 517).
necessária de novos Terminais.
Regulamentação da Concessão,
Administração da Concessionária:
Companhias Docas. Desoneração Fiscal na operação de
Regras claras e objetivas/ transporte Multimodal.
regulamentação de operação / regras Eliminação do ICMS e ISS no
de concessão e procedimentos.
transporte.
Regulamentos Estaduais e Posturas
Municipais.
29. Porto Ótimo
Acesso (marítimo) aos Portos e Terminais: Requisitos técnicos dos Terminais.
Praticagem. Sistemas de informação.
Sistemas de controle de navegação e vigilância. Configuração / arranjo dos Terminais.
Cartas eletrônicas. Área total disponível.
Rebocagem. Localização geográfica.
Profundidade e manutenção de calado de Equipamentos nos cais de atracação (Guindastes)
acesso e de atracação. e na área de estacionamento de containeres e
Bacias de fundeio e giro. armazenamento de cargas.
Produtividade de Cais. Acessos do Interior ao Terminal- hidroviários,
rodoviários e dutoviários.
Produtividade requerida (Portão de acesso, cais de
Acesso (terrestre) aos Portos e Terminais: atracação, pátios de armazenamento de cargas e
Acessos. containeres, liberações alfandegárias).
Balanceamento entre Modais. Possibilidades de expansão.
Produtividades:
Gate.
Sistemas complementares:
Patio.
Zonas de processamento de exportação- ZPE
Armazéns.
Armazéns de cargas ( Galpões, Armazéns
frigoríficos, tanques, pátios).
Indústrias de montagem e acabamento e
Indústrias de processamento na área Portuária
Energia disponível, abastecimento de água e
tratamento de efluentes.
Indústria de reparação naval e manutenção
elétrica, eletrônica e mecânica.
32. 8. Programa de Aceleração de Crescimento
PAC
As disputas judiciais são apenas um item da lista de dificuldades dos investimentos
públicos no País, que seguem em ritmo lento.
Em Set/07, apenas 9,3% dos BRL 14,8 bilhões em verbas para investimentos foram
utilizados.
45% estão comprometidos com pagamentos (empenhadas).
O restante continua aguardando destino.
Setor privado necessita de regras claras e gestão competente da contraparte pública
para tornar-se um parceiro ativo dos empreendimentos de infra-estrutura; o cenário
atual lhe apresenta exatamente o oposto:
Marco regulatório instável e ausência de gestão.
No Governo Federal atual, não houveram Parcerias Público-Privadas (PPPs),
Acresce-se ao problema, a situação das principais Cias. Docas, comprometidas por
passivos milionários, geridas até hoje por políticos pouco comprometidos com a
eficiência da gestão.
Governo esta buscando a profissionalização da Administração após a criação da
Secretaria Especial dos Portos (SEP).
37. Próxima Geração de Navios no Brasil - 2008
(6 500 TEU)
Portos aptos a receber navios de 6.500 TEU na ECSA:
> Sepetiba, Santos, Rio Grande e Buenos Aires (os últimos 3 com alguma restrição de calado).
39. Contatos
Nelson Carlini
+ 55 21 2272.9594
Bra.ncarlini@cma-cgm.com
André de Fazio
+ 55 11 3708.0462
Bra.adefazio@cma-cgm.com
Julia Werneck
+ 55 21 2272.9355
Bra.jwerneck@cma-cgm.com
40. 10. ANEXOS
Ranking.
Portos do Mundo.
Armadores.
Operadores de Terminais Globais.
Frota Mercante Mundial x Novas Encomendas.
Afretamento de Navios (Cntr e Granel).
Tendências Futuras
41. Rankings
Porto Volume (M TEU)
Armadores
Operadores Portuários Globais
GTO movimentaram em 2006, 200 M TEU ou 45% do
volume mundial.