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Projeto Ciências e Arte: 
    Inovação na Iniciação 
Científica da Educação Básica 
da Rede Pública do Tocantins
Expediente 

          José Wilson Siqueira Campos 
               Governador do Estado 

              Danilo de Melo Souza 
          Secretário de Estado da Educação 

            Ricardo Teixeira Marinho 
                Secretário Executivo 

              Cristiane Sales Coêlho 
         Subsecretária de Gestão e Finanças 

             Marciane Machado Silva 
          Subsecretária da Educação Básica 

              Marta Pacheco Ramos 
  Superintendente de Desenvolvimento da Educação 

       Maria Eliza Rodrigues Salgado Lana 
              Diretora de Ensino Médio 

            Larissa Ribeiro de Santana 
Coordenadora de Currículo e Formação do Ensino Médio 

            Anderson Bezerra Barros 
Coordenador de Programas e Projetos do Ensino Médio
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 



                              Projeto  Ciências  e  Arte:  Inovação  na 
           TÍTULO             Iniciação Científica na Educação Básica da 
                              Rede Pública 

ÁREA DE ATUAÇÂO               Todas as áreas do conhecimento 

       PÚBLICO ALVO           Professores alunos de Educação Básica 
                              (Ensino Fundamental e Ensino Médio) 

ELABORAÇÃO/RESPONSÁVEIS  Elenir da Silva Costa, Luciana de Maria 
                          Carvalho Viana e Luciana Pegoraro 
                          Penteado Gândara 
    REVISORA ORTOGRÁFICA  Deyse Rangel Cesar 

          ÓRGÃO EXECUTOR  SEDUC­TO 

                              Coordenadoria de Currículo de Formação 
  SETORES EXECUTORES 
                              do Ensino Fundamental e Ensino Médio 

        PARCEIROS             Secretaria de Ciências e Tecnologia
APRESENTA ÇÂ O 

      A  espécie  humana  se  socializa  e  suas  relações  com  a  natureza  são 
transformadoras,  regidas  por  leis  do  desenvolvimento  histórico­social.  Ao 
buscar  compreender  as  leis  que  regem,  movimentam  e  produzem  os 
fenômenos  naturais,  utilizando  observações,  experimentações,  princípios  e 
métodos  decorrentes  de  estudos.  Por  meio  destes  estudos  o  ser  humano 
constrói  o  conhecimento  científico,  com  vistas  ao  crescimento  das 
potencialidades  tecnológicas  exigidas  pela  sociedade,  à  democratização  das 
informações,  bem  como  desmistifica  os  conhecimentos  nas  ciências  e 
tecnologias. Como diz (PORTO; RAMOS; GOULART, 2009, p. 12). 

                       Apesar  disso,  a  maioria  da  população  faz  uso  e  convive  com 
             incontáveis  produtos  científicos  e  tecnológicos,  os  indivíduos  pouco 
             refletem  sobre  os  processos  envolvidos  na  sua  criação,  produção  e 
             distribuição, tornando­se assim indivíduos que, pela falta de informação, 
             não  exercem  opções  autônomas,  subordinando­se  às  regras  do 
             mercado  e  dos  meios  de  comunicação,  o  que  impede  o  exercício  da 
             cidadania crítica e consciente. (BRASIL, 1997, p.25) 

      Desta forma, as mudanças referentes ao ensino de ciências nas últimas 
décadas  permite­nos  analisar  algumas  transformações  do  currículo  escolar  e 
relacionar  essas  mudanças  ao  papel  atribuído  às  disciplinas  científicas  na 
formação dos alunos. 
      A história da ciência foi marcada por mudanças significativas para nossa 
sociedade.  Na  década  de  50,  visavam  substituir  métodos  tradicionais  pela 
metodologia  ativa  preconizada  pelo  movimento  da  Escola  Nova.  Assim, 
poderiam  proporcionar  aos  alunos  maior  liberdade  e  autonomia  para 
participarem  ativamente  do  processo  de  aquisição  do  conhecimento, 
contrapondo­se ao ensino teórico, livresco, memorístico e transmissivo. 
      Já  na década de 60, marcada pela  guerra  fria,  a  estrutura curricular  do 
ensino  de  ciências  refletiu  sobre  as  transformações  políticas  e  sociais, 
permitindo a vivência do método científico como primordial para a formação do 
cidadão.  A  partir  daí,  as  preocupações  com  os  cursos  de  formação  para 
professores deram início às atividades experimentais. 
      Dois  fatores  marcaram  as  mudanças  sociais  e  econômicas  de  1970  a 
1980.  Na  década  de  70  ocorreu  a  crise  energética,  levando  às  agressões
ambientais decorrentes do desenvolvimento industrial desordenado. Com isso, 
aguçou­se o interesse pela educação ambiental. 
       Já na década de 80, o desemprego tornou­se uma realidade que acabou 
por  gerar  uma  crise  educacional,  tendo  como  consequência  o  aumento  das 
escolas  para  atender  a  uma  maior  demanda  social,  com  professores 
despreparados, tendo que lidar com excesso de alunos nas turmas. 
       Desde a década de 90 até hoje, mediante a necessidade foi instituída a 
Lei  de  Diretrizes  e  Bases  para  Educação  Nacional  (LDBEN)  –  Lei  nº  9.394, 
aprovada  em  20/12/1996.       O  Plano  Decenal  da  Educação  e  as  avaliações 
sistêmicas  pretendem  conhecer  melhor  e  avaliar  a  realidade  educacional 
brasileira. A educação, já com seus diferentes níveis e modalidades de ensino, 
teve os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) publicados pelo MEC. 
       A  Lei  de Diretrizes  e  Bases  da  Educação Nacional  (LDB  9.394/96), em 
seu Art. 3°, inciso I, assegura que um dos princípios do ensino é a igualdade de 
condições  para  o  acesso  e  a  permanência  na  escola.  Portanto,  avalizar  o 
aprendizado  que  motive  o  aluno  e  que  facilite  a  aquisição  de conhecimentos, 
de modo que obtenha resultados satisfatórios e, adequar o material didático às 
especificidades  e  às  necessidades  deste  aluno  é  uma  forma  de  valorizar  as 
experiências  que  ele  traz de sua vida extra­escolar, viabilizando  metodologias 
que estimulem sua criatividade, conforme explicitado contemplado nos Art. 3º, 
inciso X e 36º, inciso II. 
       Outra  necessidade  premente  que  o  projeto  contempla,  ainda,  em 
consonância com a LDB, em seu artigo 35º, inciso II, é oferecer aos jovens, ao 
final  da  educação  básica,  uma  bagagem  cultural  e  de  compreensão  das 
ciências, capaz de permitir seus ajustes às crescentes mudanças e exigências 
do  mercado  de  trabalho,  bem  como  lhes  garantir  a  opção  de  posterior 
aperfeiçoamento.  Isto é  reafirmado no  Art.  36º, inciso  I,  com  destaque  para  a 
educação tecnológica básica, como forma de exercício da cidadania. 
       Ressalta­se que, no parágrafo 1º deste mesmo artigo, a Lei indica que o 
aluno do ensino médio deverá dominar os princípios científicos e tecnológicos 
relacionados  diretamente  às  ocupações  contemporâneas.  Para  tanto,  faz­se 
necessário  a  compreensão  dos  conteúdos  das  disciplinas,  assim  como,  a 
articulação destes com as experiências cotidianas, como pretende o Projeto.
É  notório  que  atualmente,  precisamos  de  mudanças  culturais  na  forma 
de  aprender  e  ensinar  ciências.  Propostas  de  renovação  de  conteúdos  e 
metas,  buscando  implementar  na  prática,  teorias  que  as  sustentam,  mas  há 
dificuldade  em  entender  a  base  teórica  proposta  por  elas,  comprometendo 
assim,  a  prática  do  professor  e,    ainda,  poucas  mudanças  podem  ser 
observadas nas salas de aula.  Os debates entre educadores e pesquisadores 
continuam distantes da grande parte ou da realidade da educação básica. 
       A  transposição  didática  na  ciência  do  saber  científico  passa  por 
adaptações até constituir o “saber ensinado”. Isso ocorre pelo fato do científico, 
que  ao  se  transformar  em  conteúdo  escolar,  sofre  um  processo  de 
descontextualizacão  para  tornar­se  um  conteúdo  a  ser  aprendido  no  contexto 
escolar. 
       É  importante  e  necessário  transformar  o  conhecimento,  o  homem  e  o 
próprio  mundo  por  meio  do  aprendizado,  da  imaginação,  da  construção,  da 
criação  e  recriação.  Isso  faz  parte  dos  ideais  Bachelardianos,  os  quais 
fundamentam  este  projeto  que  propõe contribuir  na  educação  básica,  voltada 
para a valorização do professor com seu aluno, desenvolvendo habilidades do 
aluno  além  de  facilitar  o  acesso  à  compressão  dos  fenômenos  naturais,  na 
teoria e na prática das áreas de Conhecimento. 
       Este  Projeto  propõe  ainda,  apoiar  a  iniciação  científica,  valorizar  o 
professor e o aluno pesquisador, visando à melhoria da qualidade das feiras de 
ciências.  Por  meio  dessa  óptica, o  aluno  passa  a ser considerado o principal 
núcleo  da  produção  do  conhecimento.  Para  tanto,  deve  ser  estimulado  a  ir 
além  da  memorização  e  da  repetição  de  tarefas,  indo  à  busca  do  prazer  nas 
descobertas, nas formulações de hipóteses e nas práticas experimentais.
J USTIFICATIVA 
       Na  Formação  Continuada  para  professores,  percebe­se  excessiva 
preocupação destes com a perspectiva metodológica a ser adotada. Com suas 
experiências  e  vivências  em  sala  de  aula,  os  professores  solicitam  oficinas 
pedagógicas  para  auxiliá­los  na  metodologia,  acreditando  ser  esta  a  única 
responsável pelo processo de ensino e de aprendizagem. 
       Com  base  nos  eixos  temáticos  comuns  das  áreas  do  Conhecimento, 
podemos  repensar  nos  alunos  que  fazem  parte  do  sistema  que  compõe  a 
educação no Brasil e/ou no Tocantins de hoje estes alunos estão imersos  em 
um mundo contemporâneo e vêm de diferentes origens sociais e culturais. Com 
isso, verificar os índices das avaliações internas e externas dos nossos alunos, 
propor intervenções de formação para o professor em sua disciplina especifica 
é necessário para melhorar o ensino a aprendizagem. Há também necessidade 
de contextualização para proporcionar uma compreensão maior dos conceitos 
de  Ciências  ,  bem  como  o  desenvolvimento  de  habilidades  e  competências, 
para que o aluno possa tomar decisões conscientes, constituem os elementos 
fundamentais das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil, 1999). 
       É  de  suma  importância  também  lançar  o  olhar  na  comunidade  onde 
nossa  escola  está  inserida,  as  situações  como:  o  desemprego,  as  drogas,  a 
prostituição e outras questões problemáticas presentes na sociedade. 
       Nessa  perspectiva,  a  metodologia  que  o  professor  tanto  solicita, 
depende  do  seu  conhecimento,  do  relacionamento  que  ele  tem  com  seus 
alunos  e  com  a  comunidade  na  qual  está  inserida  a  escola.    Assim,  quando 
agrega conhecimento do ambiente que o rodeia, fica fácil o questionamento e a 
reflexão, na perspectiva de construção do conhecimento e da formação para a 
cidadania  e  para  o  trabalho,  possibilitando  a  construção  dos  conceitos 
significativos,  tornando  a  compreensão  dos  significados  mais  coesos  para  a 
construção do seu conhecimento. 
       Embora o conhecimento científico seja construído de diversas maneiras 
e  em  diferentes  ambientes,  é  na  escola  que  os  conceitos  científicos  são 
normalmente  introduzidos  de  forma  sistematizada.  Por  outro  lado,  os  alunos 
encontram não apenas dificuldades conceituais, mas enfrentam dificuldades no
uso  de  estratégias  de  raciocínio  e  solução  de  problemas  próprios  do  trabalho 
científico, que precisam ser considerados. 

       Nas  inúmeras  feiras  de  ciências  que  se  realizam  nas  escolas  públicas 
estaduais percebe­se  as pesquisas  descontextualizadas com  as práticas, pois 
o  aluno  do  Ensino  Básico  desconhece  como  realizar  uma  pesquisa  científica. 
Este  é  o  resultado  decorrente  de  licenciaturas  que  graduam  professores  sem 
dar  ênfase  à  pesquisa  científica,  consequentemente  a  formação  destes  é 
deficiente. Partindo­se desta premissa, constata­se frequente a solicitação dos 
professores da Formação Continuada ser mais metodológica (teoria x prática = 
oficina), voltada para pesquisa científica e para o resgate da história da ciência. 

       As  feiras  de  ciências  vêm  se  constituindo  num  importante  evento  para 
que  a  comunidade  escolar  tenha  a  oportunidade  de  apreciação  e  de 
entendimento  sobre  as  etapas  de  construção  do  conhecimento  científico.  É 
uma atividade pedagógica e cultural, envolvendo estudantes, com o apoio dos 
professores  e  da  administração  escolar,  onde  são  expostas  produções 
científicas e culturais, elaboradas dentro do contexto educativo. Esse processo 
fortalece  a  criatividade,  o  raciocínio  lógico  e  a  capacidade  de  pesquisa, 
desenvolvendo  uma  autonomia  intelectiva  e  a  capacidade  de  elaborar 
conhecimento, tão imprescindível para a sociedade atual. 

       Este  Projeto sugere  romper  com  as  formas  tradicionais  de  organização 
de  feiras  de  ciências, propondo  trabalhar  com  temas  geradores  em  forma  de 
projeto.  Com  isso,  os  projetos  abrem  uma  perspectiva  real  e  dialógica  do 
professor  com  os  alunos,  oportunizando  mais  espaço  no  seu  planejamento, 
para que o aluno construa a sua autonomia, sendo, de fato, um sujeito ativo da 
sua aprendizagem. São formas de incentivar e popularizar a cultura científica e 
tecnológica  que  podem  auxiliar  os  alunos  a  compreender  sua realidade  local, 
regional e global. 
       Desta  forma,  a  pesquisa  científica  pode  incentivar  o  interesse  e  a 
criatividade  do  professor  e  do  aluno,  levando­os  à construção  de um  material 
didático  diversificado  a  partir  dos  trabalhos  desenvolvidos  no  dia  a  dia, 
desenvolvidos  no ambiente  escolar  ou  na comunidade  local, visando  métodos
de pesquisa científica para a educação básica, com a intenção de dinamizar as 
aulas,  motivar  os  alunos  a  participarem  ativamente  na  construção  do  próprio 
conhecimento, sentindo­se parte dele. 
       O  objetivo  do  material  didático  é  articular  os  resultados  que  os  alunos 
aprenderam  e  que  a  pesquisa  possa  ter  um  produto  final,  como  um  livro  ou 
exposição nas  feiras  de ciências  das  escolas  e,  que  se  torne um instrumento 
funcional  nas  mãos  dos  professores,  como  uma  opção  a  mais  na sua  prática 
pedagógica.  Com  isso,  os  trabalhos  ou  projetos  desenvolvidos  nas  feiras  de 
ciências  passam  a  ser  sistematizados  com  as  demais  escolas,  divulgados  no 
Ambiente  Virtual  de  Assessoramento  Curricular  e  Formação  ­  AVACeF, 
apresentados  em  feiras  científica,  publicados  em  revistas  científicas  e 
reproduzidos como material didático. 
       Todo  material  didático  pedagógico  produzido  com  base  nos 
conhecimentos  empíricos  dos  alunos  e  nos  conteúdos  científicos,  com 
possibilidade de transformar teoria em experimentos práticos os quais, poderá 
ajudar não só na compreensão dos fenômenos naturais, mas também, poderão 
ser  trabalhados  e  construídos  com  a  contribuição  para  o  uso  de  diversas 
linguagens  apontando  as  possibilidades  interdisciplinares,  articulando­se  ou 
alternando­se, com os recursos tecnológicos disponíveis hoje e os que venham 
a surgir. 
       Assim,  neste  Projeto  guarda  ainda  a  expectativa  de  que  o  material 
didático  venha  ser  lúdico,  motivador,  passível  de  releituras  e  estimulador  de 
novas  criações,  tanto  para  os  alunos,  como  para  os  professores  e  não 
concebido  para  ser  um  material  estanque,  fechado  em  si  mesmo,  de  difícil 
interpretação, compreensão e manuseio. 
       Pensando na importância da participação dos trabalhos de Ciências da 
Natureza na Formação Continuada, a Seduc poderá oferecer temas instigantes 
voltados  à  Iniciação  Científica,  que  estimulem  a  investigação,  propondo 
atividades  problematizadoras  e  que  oportunizem  a  realização  de  observação 
que formule teoria e hipótese, que resolva situações­problema, que participem 
de  debates,  desenvolvam  experimentos  e  produzam  registros,  dentre  outras 
estratégias didáticas que contribuam para o avanço consistente na construção 
de conhecimentos.
OB J ETIVO GERAL 


       Promover  e  incentivar  a  Pesquisa  Científica  nas  diferentes  áreas  do 
conhecimento,  visando  uma  prática  pedagógica  inovadora  que  possa  ser  um 
diferencial  no  contexto  escolar,  que  favoreça  resultantes  de  mudança  de 
atitude do aluno não só no meio social, mas também, que corrobore com suas 
escolhas futuras de trabalho e/ou de seus estudos. 

OB J ETIVOS ESPECÍFICOS 

ü  Construir uma proposta de Formação Continuada para o professor, visando 
   à pesquisa científica na educação básica; 
ü  Incentivar  os  professores  e  alunos  a  desenvolver  temas  relevantes  em 
   Feiras  Ciências (incluindo diversos campos das ciências nas demais áreas 
   de conhecimento); 
ü  Articular às Propostas Curriculares do Estado do Tocantins, Projeto Político 
   Pedagógico  ­  PPP  da  escola,  envolvendo  trabalhos  conceituais, 
   experimentais e atitudinais; 
ü  Contribuir  para  a  difusão  de  experiências  educacionais  e  produção  de 
   material  de  apoio  para  proporcionar  ao  aluno  a  construção  ativa  e 
   significativa  do  conhecimento,  estimulando  o  pensamento  crítico,  a 
   autoconfiança e a capacidade de resolver problemas; 
ü  Reconhecer  e  incentivar  talentos  inovadores  de  docentes  e  discentes 
   estimulando  a  cooperação  e  o  respeito  por  meio  do  trabalho  em  equipe, 
   para desenvolver atitudes científicas como a curiosidade, o reconhecimento 
   de evidências, a criatividade e o respeito à vida; 
ü  Estimular e desenvolver, a interdisciplinaridade e a transversalidade para o 
   fortalecimento  da  aprendizagem  dos  conteúdos  fundamentais  para  a 
   formação científica e de relevância social; 
ü  Identificar  e  selecionar  os  trabalhos  inovadores  de  iniciação  científica  em 
   Feiras de Ciências nas Unidades Escolares da Rede Pública Estadual; 
ü  Publicar e editar os trabalhos apresentados pelos alunos e professores em 
   revista, manual de ciência dentre outros;
ü  Promover  o  intercâmbio  regional  e  nacional  para  enriquecer  o  currículo 
   escolar; 
ü  Socializar  o  conhecimento  adquirido  com  a  comunidade  escolar  da  Rede 
   Pública do Estado do Tocantins. 
ü  Apresentar  os  projetos  inovadores  na  Feira  Literária  Internacional  do 
   Tocantins  –  FLIT  e/ou  em  eventos  de  amostras  científicas  no  Estado  e 
   nacional,  trabalhos  desenvolvidos  durante  o  ano  letivo,  com  base  nos 
   trabalhos desenvolvidos em sala de aula e feira de ciências. 
ü  Elaborar  e  editar  manual  passo  a  passo  dos  trabalhos  práticos 
   apresentados. 
ü  Avaliar  de  forma  contínua  professores  e  alunos,  durante  todo  o  processo, 
   para a valorização dos trabalhos executados. 
ü  Incentivar  e  ser  instrumento  de  culminância  para  participação  em 
   programas de concursos, projetos, olimpíadas nacionais, congressos, feiras 
   nacionais. 


PÚB L ICO AL VO 

Professores de Educação Básica em todas as áreas do conhecimento e alunos 
da Rede Estadual de Ensino. 


AB RANGÊNCIA DO PROJ ETO 


As Unidades Escolares da Rede Pública Estadual.
METODOL OGIA 
        Nesta proposta será desenvolvida a iniciação científica em sala de aula, 
 visando o despertar científico dos alunos. 
        O  trabalho  será  desenvolvido  em  5  (cinco)  fases,  sendo  sua 
 culminância realizada na Feira Literária Internacional do Tocantins (FLIT), onde 
 o professor poderá trabalhar um tema gerador escolhido pelo corpo docente e 
 discente,  com  base  na realidade  local  e  nos  conteúdos  ministrados  em  aulas 
 nas diferentes áreas do conhecimento. Os alunos irão elaborar um projeto, de 
 acordo  com  as  normas  científicas,  tendo  como  base  a  pesquisa  de  iniciação 
 científica  do  tema  escolhido,  orientada  pelo  professor.    Os  projetos  serão 
 selecionados e desenvolvidos com apoio da Seduc (sede e DREs). 
        O desenvolvimento será de acordo com as seguintes fases: 
 1ª  Fase ­ Formação Continuada para Assessores DREs: 

 ü  Formação  Continuada  à  distância:  com  carga  horária  de  40  horas,  para 
 todos  os    assessores  das  DREs,    contemplando  parte  teórica,  materiais 
 didáticos sobre pesquisa científica, postagens de artigos científicos, indicações 
 de  livros  atualizados,  elaboração  de  projeto  científico,  sugestões  de  temas  a 
 serem  trabalhados  nas  feiras  de  ciências  e  fórum  de  discussões,  que  serão 
 inseridos  no AVACeF  no sistema Moodle pelos  assessores da Coordenadoria 
 de Currículo e Formação da Seduc. 

 ü  Formação  Continuada  presencial:  dois  encontros  anuais  de  40  horas, 
 totalizando  80  horas/ano  em  04  pólos  –  Araguaína  (Araguatins  e 
 Tocantinópolis), Gurupi (Colinas e Pedro Afonso), Guaraí (Arraias e Dianópolis) 
 e  Palmas  (Miracema,  Paraíso  e  Porto  Nacional)  que  contemplará  oficinas  de 
 pesquisa científica, elaboração de projetos científicos voltados para as feiras de 
 ciências, utilização dos laboratórios didáticos, práticas e experimentos básicos 
 com  matérias  reaproveitados  e  reutilizados.  Ministrados  pelos  assessores  da 
 Coordenadoria de Currículo e Formação da Seduc. 
 2ª  Fase ­ Formação Continuada para professores: 

ü  Formação  Continuada  à  distância:  dois  encontros  anuais  de  40  horas, 
   totalizando 80 horas/ano, para das unidades escolares, nas diferentes áreas
do  conhecimento.  Contemplando  parte  teórica,  materiais  didáticos  sobre 
   pesquisa  científica,  postagens  de  artigos  científicos,  indicações  de  livros 
   atualizados,  elaboração  de  projeto  científico,  sugestões  de  temas  a  serem 
   trabalhados  nas  feiras  de  ciências  e  fórum  de  discussões,  que  serão 
   inseridos  pelos  Assessores  da  Seduc  e  DREs    no  AVACeF  no  sistema 
   Moodle, 

ü  Formação  continuada  presencial:  dois  encontros  anuais  de  40  horas, 
   totalizando  80  horas/ano  em  04  pólos  ­  Araguaína  (Araguatins  e 
   Tocantinópolis),  Gurupi  (Colinas  e  Pedro  Afonso),  Guaraí  (Arraias  e 
   Dianópolis)  e  Palmas  (Miracema,  Paraíso  e  Porto  Nacional),  para  todos  os 
   professores  das  unidades  escolares  distribuídos  pelas  DREs,  em  todas  as 
   diferentes  áreas  do  conhecimento.  Contemplando  oficinas  de  pesquisa 
   científica,  elaboração  de  projetos  científicos  voltados  para  as  feiras  de 
   ciências,  utilização  dos  laboratórios  didáticos,  práticas  e  experimentos 
   básicos  com  matérias  reaproveitados  e  reutilizados.  Ministrados  pelos 
   Assessores da Seduc e DREs, 
 3ª Fase – Trabalhos em Feiras de ciências: 
 ü  A  escola  é responsável em  discutir com os  alunos  e  professores um  tema 
    que seja relevante e de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP). A 
    discussão  do  tema,  por  meio  da  pesquisa  de  iniciação  científica,  terá  sua 
    culminância na Feira de Ciências; 
 ü  A Seduc (sede e DREs) será responsável por elaborar e enviar critérios de 
    seleção dos Projetos das Feiras de Ciências das Unidades Escolares; 
 ü  Cada  escola  encaminhará  para  sua  DRE  os  projetos  desenvolvidos  para 
    seleção do projeto inovador; 
 ü  O  projeto  selecionado  será  encaminhado  à  Seduc  para  apresentação, 
    divulgação e participação na FLIT, onde acontecerá a seleção estadual do 
    projeto inovador, que representará o Estado na Sociedade Brasileira para o 
    Progresso da Ciência (SBPC jovem); 
 4ª  Fase – Espaço “ Ciências e Arte”  na  FLIT: 
 ü  A  FLIT  contará  com  o  espaço  “Ciências  e  Arte”,  no  qual  os  alunos  e 
    professores realizarão  apresentação  dos  projetos  inovadores  selecionados 
    nas  feiras  de ciências das escolas.  O projeto  selecionado na  fase  regional
será  apresentado  na  FLIT,  pelo  professor  orientador  e  por  dois  alunos 
   escolhido  pelo  grupo  que  desenvolveu  o  projeto,  durante  três  dias.  Neste 
   período  a  comissão  julgadora  estará  analisando  os  projetos  para  seleção 
   estadual. 
ü  Este  espaço  será  destinado  também,  ao  desenvolvimento  de  oficinas 
   pedagógicas  para  professores,  nas  diferentes  áreas  do  conhecimento, 
   envolvendo Ciências e Arte, com o objetivo de motivar os professores para 
   uma  prática  pedagógica  inovadora.  Para  este  trabalho  será  reservado  um 
   ambiente denominado Sala Saberes em Movimento; 
ü  Além  dos  ambientes  citados,  o  espaço  contará  com  a  Sala  Arte  em 
   Movimento,  destinada  ao  desenvolvimento  de  atividades  lúdico  ­ 
   pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento para o público em geral. 
5ª  Fase – Premiação dos Projetos selecionados: 
ü  Serão selecionados para apresentação na FLIT, os projetos que estiverem 
   dentro dos critérios estabelecidos pela Seduc (sede e DREs); 
ü  Os  professores  e  alunos  que  tiverem  seus  projetos  selecionados  na  fase 
   regional terão apoio financeiro (passagens, hospedagem e alimentação) da 
   Seduc para apresentação na FLIT; 
ü  Os professores e alunos que tiverem o projeto selecionado na fase estadual 
   terão  suas  despesas  custeadas  (passagens,  hospedagem  e  alimentação) 
   pela Seduc para a participação no congresso ­ Sociedade Brasileira para o 
   Progresso da Ciência (SBPC jovem); 
ü  O professor orientador do projeto selecionado para o SBPC jovem receberá 
   também como premiação a quantia em dinheiro de 1.000,00 (Mil reais); 
ü  O  grupo  de  alunos  que  desenvolveu  o  projeto  selecionado  para  o  SBPC 
   jovem  receberá  como  premiação  a  quantia  em  dinheiro  de  3.000,00  (Três 
   mil reais), a ser dividida em partes iguais para cada aluno; 
ü  Os projetos apresentados na FLIT serão divulgados no Ambiente Virtual de 
   Assessoramento Curricular e Formação ­ AVACeF,  publicados em revistas 
   científicas e reproduzidos como material didático.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 

ü  PORTO,  A;  RAMOS,  L;  GOULART,  S.  Um  olhar  Comprometido  com  o  ensino  de 
    Ciências. FAPI, 2009, v. 1, p. 12. 
ü  BACHELARD,  G.  A  Formação  do  Espírito  científico,  Rio  de  Janeiro: 
    Contraponto,1996. 
ü  BRASIL.  Ministério  da  Educação.  Secretaria  de  Educação  Média  e  Tecnológica. 
    Parâmetros  Curriculares  Nacionais:   Ensino  Médio  ­  Ciências  da  Natureza, 
    Matemática e suas Tecnologias. Brasília: SEF, 1999. 
ü  CARNEIRO,  MHS  e  GASTAL,  ML.  História  e  Filosofia  das  ciências  no  ensino  de 
    ciências. Ciência e Educação, v. 11 n. 1 p. 33­39, 2005. 
ü  COUTINHO, F.A. & MARTINS, R.P. Uma ciência autônoma. Ciência Hoje, 32(188), p. 
    65­67. 2002. 
ü  MARTINS,  L.  A.  P.  História  da  Ciência:  Objetos,  Métodos  e  Problemas.  Ciência  & 
    Educação, v. 11, n. 2, p. 305­317, 2005. 
ü  RUIZ, A. R. Ciência e Sua Iniciação: Anotações para Reflexão. Ciência & Educação, 
    v. 11, n. 2, p. 319­326, 2005. 
ü  SCHEID,  N.M.J.;  FERRARI,  N.  &  DELIZOICOV,  D.  A  construção  coletiva  do 
    conhecimento científico sobre a estrutura do DNA. Ciência & Educação, v. 11, n. 2, 
    p. 223­233, 2005. 
ü  TENREIRO­VIEIRA, C.; VIEIRA, R. M. Construção de práticas didático pedagógicas 
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MATERIAL PARA ESTUDO
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Projeto c..

  • 1. Projeto Ciências e Arte:  Inovação na Iniciação  Científica da Educação Básica  da Rede Pública do Tocantins
  • 2. Expediente  José Wilson Siqueira Campos  Governador do Estado  Danilo de Melo Souza  Secretário de Estado da Educação  Ricardo Teixeira Marinho  Secretário Executivo  Cristiane Sales Coêlho  Subsecretária de Gestão e Finanças  Marciane Machado Silva  Subsecretária da Educação Básica  Marta Pacheco Ramos  Superintendente de Desenvolvimento da Educação  Maria Eliza Rodrigues Salgado Lana  Diretora de Ensino Médio  Larissa Ribeiro de Santana  Coordenadora de Currículo e Formação do Ensino Médio  Anderson Bezerra Barros  Coordenador de Programas e Projetos do Ensino Médio
  • 3. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO  Projeto  Ciências  e  Arte:  Inovação  na  TÍTULO  Iniciação Científica na Educação Básica da  Rede Pública  ÁREA DE ATUAÇÂO  Todas as áreas do conhecimento  PÚBLICO ALVO  Professores alunos de Educação Básica  (Ensino Fundamental e Ensino Médio)  ELABORAÇÃO/RESPONSÁVEIS  Elenir da Silva Costa, Luciana de Maria  Carvalho Viana e Luciana Pegoraro  Penteado Gândara  REVISORA ORTOGRÁFICA  Deyse Rangel Cesar  ÓRGÃO EXECUTOR  SEDUC­TO  Coordenadoria de Currículo de Formação  SETORES EXECUTORES  do Ensino Fundamental e Ensino Médio  PARCEIROS  Secretaria de Ciências e Tecnologia
  • 4. APRESENTA ÇÂ O  A  espécie  humana  se  socializa  e  suas  relações  com  a  natureza  são  transformadoras,  regidas  por  leis  do  desenvolvimento  histórico­social.  Ao  buscar  compreender  as  leis  que  regem,  movimentam  e  produzem  os  fenômenos  naturais,  utilizando  observações,  experimentações,  princípios  e  métodos  decorrentes  de  estudos.  Por  meio  destes  estudos  o  ser  humano  constrói  o  conhecimento  científico,  com  vistas  ao  crescimento  das  potencialidades  tecnológicas  exigidas  pela  sociedade,  à  democratização  das  informações,  bem  como  desmistifica  os  conhecimentos  nas  ciências  e  tecnologias. Como diz (PORTO; RAMOS; GOULART, 2009, p. 12).  Apesar  disso,  a  maioria  da  população  faz  uso  e  convive  com  incontáveis  produtos  científicos  e  tecnológicos,  os  indivíduos  pouco  refletem  sobre  os  processos  envolvidos  na  sua  criação,  produção  e  distribuição, tornando­se assim indivíduos que, pela falta de informação,  não  exercem  opções  autônomas,  subordinando­se  às  regras  do  mercado  e  dos  meios  de  comunicação,  o  que  impede  o  exercício  da  cidadania crítica e consciente. (BRASIL, 1997, p.25)  Desta forma, as mudanças referentes ao ensino de ciências nas últimas  décadas  permite­nos  analisar  algumas  transformações  do  currículo  escolar  e  relacionar  essas  mudanças  ao  papel  atribuído  às  disciplinas  científicas  na  formação dos alunos.  A história da ciência foi marcada por mudanças significativas para nossa  sociedade.  Na  década  de  50,  visavam  substituir  métodos  tradicionais  pela  metodologia  ativa  preconizada  pelo  movimento  da  Escola  Nova.  Assim,  poderiam  proporcionar  aos  alunos  maior  liberdade  e  autonomia  para  participarem  ativamente  do  processo  de  aquisição  do  conhecimento,  contrapondo­se ao ensino teórico, livresco, memorístico e transmissivo.  Já  na década de 60, marcada pela  guerra  fria,  a  estrutura curricular  do  ensino  de  ciências  refletiu  sobre  as  transformações  políticas  e  sociais,  permitindo a vivência do método científico como primordial para a formação do  cidadão.  A  partir  daí,  as  preocupações  com  os  cursos  de  formação  para  professores deram início às atividades experimentais.  Dois  fatores  marcaram  as  mudanças  sociais  e  econômicas  de  1970  a  1980.  Na  década  de  70  ocorreu  a  crise  energética,  levando  às  agressões
  • 5. ambientais decorrentes do desenvolvimento industrial desordenado. Com isso,  aguçou­se o interesse pela educação ambiental.  Já na década de 80, o desemprego tornou­se uma realidade que acabou  por  gerar  uma  crise  educacional,  tendo  como  consequência  o  aumento  das  escolas  para  atender  a  uma  maior  demanda  social,  com  professores  despreparados, tendo que lidar com excesso de alunos nas turmas.  Desde a década de 90 até hoje, mediante a necessidade foi instituída a  Lei  de  Diretrizes  e  Bases  para  Educação  Nacional  (LDBEN)  –  Lei  nº  9.394,  aprovada  em  20/12/1996.  O  Plano  Decenal  da  Educação  e  as  avaliações  sistêmicas  pretendem  conhecer  melhor  e  avaliar  a  realidade  educacional  brasileira. A educação, já com seus diferentes níveis e modalidades de ensino,  teve os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) publicados pelo MEC.  A  Lei  de Diretrizes  e  Bases  da  Educação Nacional  (LDB  9.394/96), em  seu Art. 3°, inciso I, assegura que um dos princípios do ensino é a igualdade de  condições  para  o  acesso  e  a  permanência  na  escola.  Portanto,  avalizar  o  aprendizado  que  motive  o  aluno  e  que  facilite  a  aquisição  de conhecimentos,  de modo que obtenha resultados satisfatórios e, adequar o material didático às  especificidades  e  às  necessidades  deste  aluno  é  uma  forma  de  valorizar  as  experiências  que  ele  traz de sua vida extra­escolar, viabilizando  metodologias  que estimulem sua criatividade, conforme explicitado contemplado nos Art. 3º,  inciso X e 36º, inciso II.  Outra  necessidade  premente  que  o  projeto  contempla,  ainda,  em  consonância com a LDB, em seu artigo 35º, inciso II, é oferecer aos jovens, ao  final  da  educação  básica,  uma  bagagem  cultural  e  de  compreensão  das  ciências, capaz de permitir seus ajustes às crescentes mudanças e exigências  do  mercado  de  trabalho,  bem  como  lhes  garantir  a  opção  de  posterior  aperfeiçoamento.  Isto é  reafirmado no  Art.  36º, inciso  I,  com  destaque  para  a  educação tecnológica básica, como forma de exercício da cidadania.  Ressalta­se que, no parágrafo 1º deste mesmo artigo, a Lei indica que o  aluno do ensino médio deverá dominar os princípios científicos e tecnológicos  relacionados  diretamente  às  ocupações  contemporâneas.  Para  tanto,  faz­se  necessário  a  compreensão  dos  conteúdos  das  disciplinas,  assim  como,  a  articulação destes com as experiências cotidianas, como pretende o Projeto.
  • 6. É  notório  que  atualmente,  precisamos  de  mudanças  culturais  na  forma  de  aprender  e  ensinar  ciências.  Propostas  de  renovação  de  conteúdos  e  metas,  buscando  implementar  na  prática,  teorias  que  as  sustentam,  mas  há  dificuldade  em  entender  a  base  teórica  proposta  por  elas,  comprometendo  assim,  a  prática  do  professor  e,    ainda,  poucas  mudanças  podem  ser  observadas nas salas de aula.  Os debates entre educadores e pesquisadores  continuam distantes da grande parte ou da realidade da educação básica.  A  transposição  didática  na  ciência  do  saber  científico  passa  por  adaptações até constituir o “saber ensinado”. Isso ocorre pelo fato do científico,  que  ao  se  transformar  em  conteúdo  escolar,  sofre  um  processo  de  descontextualizacão  para  tornar­se  um  conteúdo  a  ser  aprendido  no  contexto  escolar.  É  importante  e  necessário  transformar  o  conhecimento,  o  homem  e  o  próprio  mundo  por  meio  do  aprendizado,  da  imaginação,  da  construção,  da  criação  e  recriação.  Isso  faz  parte  dos  ideais  Bachelardianos,  os  quais  fundamentam  este  projeto  que  propõe contribuir  na  educação  básica,  voltada  para a valorização do professor com seu aluno, desenvolvendo habilidades do  aluno  além  de  facilitar  o  acesso  à  compressão  dos  fenômenos  naturais,  na  teoria e na prática das áreas de Conhecimento.  Este  Projeto  propõe  ainda,  apoiar  a  iniciação  científica,  valorizar  o  professor e o aluno pesquisador, visando à melhoria da qualidade das feiras de  ciências.  Por  meio  dessa  óptica, o  aluno  passa  a ser considerado o principal  núcleo  da  produção  do  conhecimento.  Para  tanto,  deve  ser  estimulado  a  ir  além  da  memorização  e  da  repetição  de  tarefas,  indo  à  busca  do  prazer  nas  descobertas, nas formulações de hipóteses e nas práticas experimentais.
  • 7. J USTIFICATIVA  Na  Formação  Continuada  para  professores,  percebe­se  excessiva  preocupação destes com a perspectiva metodológica a ser adotada. Com suas  experiências  e  vivências  em  sala  de  aula,  os  professores  solicitam  oficinas  pedagógicas  para  auxiliá­los  na  metodologia,  acreditando  ser  esta  a  única  responsável pelo processo de ensino e de aprendizagem.  Com  base  nos  eixos  temáticos  comuns  das  áreas  do  Conhecimento,  podemos  repensar  nos  alunos  que  fazem  parte  do  sistema  que  compõe  a  educação no Brasil e/ou no Tocantins de hoje estes alunos estão imersos  em  um mundo contemporâneo e vêm de diferentes origens sociais e culturais. Com  isso, verificar os índices das avaliações internas e externas dos nossos alunos,  propor intervenções de formação para o professor em sua disciplina especifica  é necessário para melhorar o ensino a aprendizagem. Há também necessidade  de contextualização para proporcionar uma compreensão maior dos conceitos  de  Ciências  ,  bem  como  o  desenvolvimento  de  habilidades  e  competências,  para que o aluno possa tomar decisões conscientes, constituem os elementos  fundamentais das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (Brasil, 1999).  É  de  suma  importância  também  lançar  o  olhar  na  comunidade  onde  nossa  escola  está  inserida,  as  situações  como:  o  desemprego,  as  drogas,  a  prostituição e outras questões problemáticas presentes na sociedade.  Nessa  perspectiva,  a  metodologia  que  o  professor  tanto  solicita,  depende  do  seu  conhecimento,  do  relacionamento  que  ele  tem  com  seus  alunos  e  com  a  comunidade  na  qual  está  inserida  a  escola.    Assim,  quando  agrega conhecimento do ambiente que o rodeia, fica fácil o questionamento e a  reflexão, na perspectiva de construção do conhecimento e da formação para a  cidadania  e  para  o  trabalho,  possibilitando  a  construção  dos  conceitos  significativos,  tornando  a  compreensão  dos  significados  mais  coesos  para  a  construção do seu conhecimento.  Embora o conhecimento científico seja construído de diversas maneiras  e  em  diferentes  ambientes,  é  na  escola  que  os  conceitos  científicos  são  normalmente  introduzidos  de  forma  sistematizada.  Por  outro  lado,  os  alunos  encontram não apenas dificuldades conceituais, mas enfrentam dificuldades no
  • 8. uso  de  estratégias  de  raciocínio  e  solução  de  problemas  próprios  do  trabalho  científico, que precisam ser considerados.  Nas  inúmeras  feiras  de  ciências  que  se  realizam  nas  escolas  públicas  estaduais percebe­se  as pesquisas  descontextualizadas com  as práticas, pois  o  aluno  do  Ensino  Básico  desconhece  como  realizar  uma  pesquisa  científica.  Este  é  o  resultado  decorrente  de  licenciaturas  que  graduam  professores  sem  dar  ênfase  à  pesquisa  científica,  consequentemente  a  formação  destes  é  deficiente. Partindo­se desta premissa, constata­se frequente a solicitação dos  professores da Formação Continuada ser mais metodológica (teoria x prática =  oficina), voltada para pesquisa científica e para o resgate da história da ciência.  As  feiras  de  ciências  vêm  se  constituindo  num  importante  evento  para  que  a  comunidade  escolar  tenha  a  oportunidade  de  apreciação  e  de  entendimento  sobre  as  etapas  de  construção  do  conhecimento  científico.  É  uma atividade pedagógica e cultural, envolvendo estudantes, com o apoio dos  professores  e  da  administração  escolar,  onde  são  expostas  produções  científicas e culturais, elaboradas dentro do contexto educativo. Esse processo  fortalece  a  criatividade,  o  raciocínio  lógico  e  a  capacidade  de  pesquisa,  desenvolvendo  uma  autonomia  intelectiva  e  a  capacidade  de  elaborar  conhecimento, tão imprescindível para a sociedade atual.  Este  Projeto sugere  romper  com  as  formas  tradicionais  de  organização  de  feiras  de  ciências, propondo  trabalhar  com  temas  geradores  em  forma  de  projeto.  Com  isso,  os  projetos  abrem  uma  perspectiva  real  e  dialógica  do  professor  com  os  alunos,  oportunizando  mais  espaço  no  seu  planejamento,  para que o aluno construa a sua autonomia, sendo, de fato, um sujeito ativo da  sua aprendizagem. São formas de incentivar e popularizar a cultura científica e  tecnológica  que  podem  auxiliar  os  alunos  a  compreender  sua realidade  local,  regional e global.  Desta  forma,  a  pesquisa  científica  pode  incentivar  o  interesse  e  a  criatividade  do  professor  e  do  aluno,  levando­os  à construção  de um  material  didático  diversificado  a  partir  dos  trabalhos  desenvolvidos  no  dia  a  dia,  desenvolvidos  no ambiente  escolar  ou  na comunidade  local, visando  métodos
  • 9. de pesquisa científica para a educação básica, com a intenção de dinamizar as  aulas,  motivar  os  alunos  a  participarem  ativamente  na  construção  do  próprio  conhecimento, sentindo­se parte dele.  O  objetivo  do  material  didático  é  articular  os  resultados  que  os  alunos  aprenderam  e  que  a  pesquisa  possa  ter  um  produto  final,  como  um  livro  ou  exposição nas  feiras  de ciências  das  escolas  e,  que  se  torne um instrumento  funcional  nas  mãos  dos  professores,  como  uma  opção  a  mais  na sua  prática  pedagógica.  Com  isso,  os  trabalhos  ou  projetos  desenvolvidos  nas  feiras  de  ciências  passam  a  ser  sistematizados  com  as  demais  escolas,  divulgados  no  Ambiente  Virtual  de  Assessoramento  Curricular  e  Formação  ­  AVACeF,  apresentados  em  feiras  científica,  publicados  em  revistas  científicas  e  reproduzidos como material didático.  Todo  material  didático  pedagógico  produzido  com  base  nos  conhecimentos  empíricos  dos  alunos  e  nos  conteúdos  científicos,  com  possibilidade de transformar teoria em experimentos práticos os quais, poderá  ajudar não só na compreensão dos fenômenos naturais, mas também, poderão  ser  trabalhados  e  construídos  com  a  contribuição  para  o  uso  de  diversas  linguagens  apontando  as  possibilidades  interdisciplinares,  articulando­se  ou  alternando­se, com os recursos tecnológicos disponíveis hoje e os que venham  a surgir.  Assim,  neste  Projeto  guarda  ainda  a  expectativa  de  que  o  material  didático  venha  ser  lúdico,  motivador,  passível  de  releituras  e  estimulador  de  novas  criações,  tanto  para  os  alunos,  como  para  os  professores  e  não  concebido  para  ser  um  material  estanque,  fechado  em  si  mesmo,  de  difícil  interpretação, compreensão e manuseio.  Pensando na importância da participação dos trabalhos de Ciências da  Natureza na Formação Continuada, a Seduc poderá oferecer temas instigantes  voltados  à  Iniciação  Científica,  que  estimulem  a  investigação,  propondo  atividades  problematizadoras  e  que  oportunizem  a  realização  de  observação  que formule teoria e hipótese, que resolva situações­problema, que participem  de  debates,  desenvolvam  experimentos  e  produzam  registros,  dentre  outras  estratégias didáticas que contribuam para o avanço consistente na construção  de conhecimentos.
  • 10. OB J ETIVO GERAL  Promover  e  incentivar  a  Pesquisa  Científica  nas  diferentes  áreas  do  conhecimento,  visando  uma  prática  pedagógica  inovadora  que  possa  ser  um  diferencial  no  contexto  escolar,  que  favoreça  resultantes  de  mudança  de  atitude do aluno não só no meio social, mas também, que corrobore com suas  escolhas futuras de trabalho e/ou de seus estudos.  OB J ETIVOS ESPECÍFICOS  ü  Construir uma proposta de Formação Continuada para o professor, visando  à pesquisa científica na educação básica;  ü  Incentivar  os  professores  e  alunos  a  desenvolver  temas  relevantes  em  Feiras  Ciências (incluindo diversos campos das ciências nas demais áreas  de conhecimento);  ü  Articular às Propostas Curriculares do Estado do Tocantins, Projeto Político  Pedagógico  ­  PPP  da  escola,  envolvendo  trabalhos  conceituais,  experimentais e atitudinais;  ü  Contribuir  para  a  difusão  de  experiências  educacionais  e  produção  de  material  de  apoio  para  proporcionar  ao  aluno  a  construção  ativa  e  significativa  do  conhecimento,  estimulando  o  pensamento  crítico,  a  autoconfiança e a capacidade de resolver problemas;  ü  Reconhecer  e  incentivar  talentos  inovadores  de  docentes  e  discentes  estimulando  a  cooperação  e  o  respeito  por  meio  do  trabalho  em  equipe,  para desenvolver atitudes científicas como a curiosidade, o reconhecimento  de evidências, a criatividade e o respeito à vida;  ü  Estimular e desenvolver, a interdisciplinaridade e a transversalidade para o  fortalecimento  da  aprendizagem  dos  conteúdos  fundamentais  para  a  formação científica e de relevância social;  ü  Identificar  e  selecionar  os  trabalhos  inovadores  de  iniciação  científica  em  Feiras de Ciências nas Unidades Escolares da Rede Pública Estadual;  ü  Publicar e editar os trabalhos apresentados pelos alunos e professores em  revista, manual de ciência dentre outros;
  • 11. ü  Promover  o  intercâmbio  regional  e  nacional  para  enriquecer  o  currículo  escolar;  ü  Socializar  o  conhecimento  adquirido  com  a  comunidade  escolar  da  Rede  Pública do Estado do Tocantins.  ü  Apresentar  os  projetos  inovadores  na  Feira  Literária  Internacional  do  Tocantins  –  FLIT  e/ou  em  eventos  de  amostras  científicas  no  Estado  e  nacional,  trabalhos  desenvolvidos  durante  o  ano  letivo,  com  base  nos  trabalhos desenvolvidos em sala de aula e feira de ciências.  ü  Elaborar  e  editar  manual  passo  a  passo  dos  trabalhos  práticos  apresentados.  ü  Avaliar  de  forma  contínua  professores  e  alunos,  durante  todo  o  processo,  para a valorização dos trabalhos executados.  ü  Incentivar  e  ser  instrumento  de  culminância  para  participação  em  programas de concursos, projetos, olimpíadas nacionais, congressos, feiras  nacionais.  PÚB L ICO AL VO  Professores de Educação Básica em todas as áreas do conhecimento e alunos  da Rede Estadual de Ensino.  AB RANGÊNCIA DO PROJ ETO  As Unidades Escolares da Rede Pública Estadual.
  • 12. METODOL OGIA  Nesta proposta será desenvolvida a iniciação científica em sala de aula,  visando o despertar científico dos alunos.  O  trabalho  será  desenvolvido  em  5  (cinco)  fases,  sendo  sua  culminância realizada na Feira Literária Internacional do Tocantins (FLIT), onde  o professor poderá trabalhar um tema gerador escolhido pelo corpo docente e  discente,  com  base  na realidade  local  e  nos  conteúdos  ministrados  em  aulas  nas diferentes áreas do conhecimento. Os alunos irão elaborar um projeto, de  acordo  com  as  normas  científicas,  tendo  como  base  a  pesquisa  de  iniciação  científica  do  tema  escolhido,  orientada  pelo  professor.    Os  projetos  serão  selecionados e desenvolvidos com apoio da Seduc (sede e DREs).  O desenvolvimento será de acordo com as seguintes fases:  1ª  Fase ­ Formação Continuada para Assessores DREs:  ü  Formação  Continuada  à  distância:  com  carga  horária  de  40  horas,  para  todos  os    assessores  das  DREs,    contemplando  parte  teórica,  materiais  didáticos sobre pesquisa científica, postagens de artigos científicos, indicações  de  livros  atualizados,  elaboração  de  projeto  científico,  sugestões  de  temas  a  serem  trabalhados  nas  feiras  de  ciências  e  fórum  de  discussões,  que  serão  inseridos  no AVACeF  no sistema Moodle pelos  assessores da Coordenadoria  de Currículo e Formação da Seduc.  ü  Formação  Continuada  presencial:  dois  encontros  anuais  de  40  horas,  totalizando  80  horas/ano  em  04  pólos  –  Araguaína  (Araguatins  e  Tocantinópolis), Gurupi (Colinas e Pedro Afonso), Guaraí (Arraias e Dianópolis)  e  Palmas  (Miracema,  Paraíso  e  Porto  Nacional)  que  contemplará  oficinas  de  pesquisa científica, elaboração de projetos científicos voltados para as feiras de  ciências, utilização dos laboratórios didáticos, práticas e experimentos básicos  com  matérias  reaproveitados  e  reutilizados.  Ministrados  pelos  assessores  da  Coordenadoria de Currículo e Formação da Seduc.  2ª  Fase ­ Formação Continuada para professores:  ü  Formação  Continuada  à  distância:  dois  encontros  anuais  de  40  horas,  totalizando 80 horas/ano, para das unidades escolares, nas diferentes áreas
  • 13. do  conhecimento.  Contemplando  parte  teórica,  materiais  didáticos  sobre  pesquisa  científica,  postagens  de  artigos  científicos,  indicações  de  livros  atualizados,  elaboração  de  projeto  científico,  sugestões  de  temas  a  serem  trabalhados  nas  feiras  de  ciências  e  fórum  de  discussões,  que  serão  inseridos  pelos  Assessores  da  Seduc  e  DREs    no  AVACeF  no  sistema  Moodle,  ü  Formação  continuada  presencial:  dois  encontros  anuais  de  40  horas,  totalizando  80  horas/ano  em  04  pólos  ­  Araguaína  (Araguatins  e  Tocantinópolis),  Gurupi  (Colinas  e  Pedro  Afonso),  Guaraí  (Arraias  e  Dianópolis)  e  Palmas  (Miracema,  Paraíso  e  Porto  Nacional),  para  todos  os  professores  das  unidades  escolares  distribuídos  pelas  DREs,  em  todas  as  diferentes  áreas  do  conhecimento.  Contemplando  oficinas  de  pesquisa  científica,  elaboração  de  projetos  científicos  voltados  para  as  feiras  de  ciências,  utilização  dos  laboratórios  didáticos,  práticas  e  experimentos  básicos  com  matérias  reaproveitados  e  reutilizados.  Ministrados  pelos  Assessores da Seduc e DREs,  3ª Fase – Trabalhos em Feiras de ciências:  ü  A  escola  é responsável em  discutir com os  alunos  e  professores um  tema  que seja relevante e de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP). A  discussão  do  tema,  por  meio  da  pesquisa  de  iniciação  científica,  terá  sua  culminância na Feira de Ciências;  ü  A Seduc (sede e DREs) será responsável por elaborar e enviar critérios de  seleção dos Projetos das Feiras de Ciências das Unidades Escolares;  ü  Cada  escola  encaminhará  para  sua  DRE  os  projetos  desenvolvidos  para  seleção do projeto inovador;  ü  O  projeto  selecionado  será  encaminhado  à  Seduc  para  apresentação,  divulgação e participação na FLIT, onde acontecerá a seleção estadual do  projeto inovador, que representará o Estado na Sociedade Brasileira para o  Progresso da Ciência (SBPC jovem);  4ª  Fase – Espaço “ Ciências e Arte”  na  FLIT:  ü  A  FLIT  contará  com  o  espaço  “Ciências  e  Arte”,  no  qual  os  alunos  e  professores realizarão  apresentação  dos  projetos  inovadores  selecionados  nas  feiras  de ciências das escolas.  O projeto  selecionado na  fase  regional
  • 14. será  apresentado  na  FLIT,  pelo  professor  orientador  e  por  dois  alunos  escolhido  pelo  grupo  que  desenvolveu  o  projeto,  durante  três  dias.  Neste  período  a  comissão  julgadora  estará  analisando  os  projetos  para  seleção  estadual.  ü  Este  espaço  será  destinado  também,  ao  desenvolvimento  de  oficinas  pedagógicas  para  professores,  nas  diferentes  áreas  do  conhecimento,  envolvendo Ciências e Arte, com o objetivo de motivar os professores para  uma  prática  pedagógica  inovadora.  Para  este  trabalho  será  reservado  um  ambiente denominado Sala Saberes em Movimento;  ü  Além  dos  ambientes  citados,  o  espaço  contará  com  a  Sala  Arte  em  Movimento,  destinada  ao  desenvolvimento  de  atividades  lúdico  ­  pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento para o público em geral.  5ª  Fase – Premiação dos Projetos selecionados:  ü  Serão selecionados para apresentação na FLIT, os projetos que estiverem  dentro dos critérios estabelecidos pela Seduc (sede e DREs);  ü  Os  professores  e  alunos  que  tiverem  seus  projetos  selecionados  na  fase  regional terão apoio financeiro (passagens, hospedagem e alimentação) da  Seduc para apresentação na FLIT;  ü  Os professores e alunos que tiverem o projeto selecionado na fase estadual  terão  suas  despesas  custeadas  (passagens,  hospedagem  e  alimentação)  pela Seduc para a participação no congresso ­ Sociedade Brasileira para o  Progresso da Ciência (SBPC jovem);  ü  O professor orientador do projeto selecionado para o SBPC jovem receberá  também como premiação a quantia em dinheiro de 1.000,00 (Mil reais);  ü  O  grupo  de  alunos  que  desenvolveu  o  projeto  selecionado  para  o  SBPC  jovem  receberá  como  premiação  a  quantia  em  dinheiro  de  3.000,00  (Três  mil reais), a ser dividida em partes iguais para cada aluno;  ü  Os projetos apresentados na FLIT serão divulgados no Ambiente Virtual de  Assessoramento Curricular e Formação ­ AVACeF,  publicados em revistas  científicas e reproduzidos como material didático.
  • 15. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA  ü  PORTO,  A;  RAMOS,  L;  GOULART,  S.  Um  olhar  Comprometido  com  o  ensino  de  Ciências. FAPI, 2009, v. 1, p. 12.  ü  BACHELARD,  G.  A  Formação  do  Espírito  científico,  Rio  de  Janeiro:  Contraponto,1996.  ü  BRASIL.  Ministério  da  Educação.  Secretaria  de  Educação  Média  e  Tecnológica.  Parâmetros  Curriculares  Nacionais:   Ensino  Médio  ­  Ciências  da  Natureza,  Matemática e suas Tecnologias. Brasília: SEF, 1999.  ü  CARNEIRO,  MHS  e  GASTAL,  ML.  História  e  Filosofia  das  ciências  no  ensino  de  ciências. Ciência e Educação, v. 11 n. 1 p. 33­39, 2005.  ü  COUTINHO, F.A. & MARTINS, R.P. Uma ciência autônoma. Ciência Hoje, 32(188), p.  65­67. 2002.  ü  MARTINS,  L.  A.  P.  História  da  Ciência:  Objetos,  Métodos  e  Problemas.  Ciência  &  Educação, v. 11, n. 2, p. 305­317, 2005.  ü  RUIZ, A. R. Ciência e Sua Iniciação: Anotações para Reflexão. Ciência & Educação,  v. 11, n. 2, p. 319­326, 2005.  ü  SCHEID,  N.M.J.;  FERRARI,  N.  &  DELIZOICOV,  D.  A  construção  coletiva  do  conhecimento científico sobre a estrutura do DNA. Ciência & Educação, v. 11, n. 2,  p. 223­233, 2005.  ü  TENREIRO­VIEIRA, C.; VIEIRA, R. M. Construção de práticas didático pedagógicas  com orientação CTS: Impacto de um programa de formação.