O documento discute o desperdício global de alimentos, que chega a bilhões de toneladas por ano, o suficiente para alimentar milhões de pessoas que passam fome. A produção precisa ser otimizada de forma sustentável para lidar com o crescimento populacional e as mudanças climáticas. Países em desenvolvimento sofrem mais perdas no início da cadeia devido à tecnologia limitada, enquanto países ricos desperdiçam mais no consumo por exigências de qualidade.
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
SANTO AMARO
Nilo César Basílio
PESQUISA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Escrita Acadêmica: análise e prática
SÃO PAULO
2018
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Resumo Analítico: Desperdício de alimentos no Brasil e no mundo
O artigo tem por objetivo geral chamar a atenção para a questão do desperdício de alimentos
em escala global, além da demanda por mudanças de caráter sustentável nos âmbitos tanto da
produção quanto do consumo, motivadas por essas perdas. O tema versa sobre o choque
social e ambiental decorrente da necessidade de maior produção de alimentos para suprir uma
população mundial crescente e do cenário incerto de mudanças climáticas e escassez de
recursos naturais. Colabora ainda nesse contexto, como principal agravante, o descarte de
alimentos produzidos em escala global, desde a lavoura até o varejo e o consumidor final,
desperdício esse que chega a bilhões de toneladas anuais, mais do que suficiente para
alimentar os milhões de pessoas que ainda convivem com a fome diariamente. Além disso, é
apontado que o Brasil conseguiu reduzir os índices de insegurança alimentar com base em
programas sociais, ainda que se observe elevado desperdício nas áreas de produção, pós-
colheita e final da cadeia. Por outro lado, nota-se que países subdesenvolvidos sofrem com
perdas alimentares no início da cadeia por conta do emprego de uma tecnologia precária,
enquanto em países de renda mais alta o descarte parte principalmente do consumidor, em
virtude do caráter cultural e exigências de qualidade do mercado. Por fim, critica-se a elevada
perda de alimentos no contexto mundial e é chamada a atenção sobre a necessidade de
otimização da produção como um todo, levando-se em conta o desenvolvimento rural
sustentável, a preservação do meio ambiente e a justiça social aos que ainda padecem pela
fome em meio ao atual desperdício.
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Referências Bibliográficas
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