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PÓS-COLHEITA DAS ANONÁCEAS
Prof: Natan Cantuária Nunes
AGROINDUSTRIA
• A colheita deve ser realizada quando os frutos estiverem no estádio “de vez” antes
do seu pico climatérico.
• A cor da casca torna-se verde amarelada.
• Há o aparecimento de 40% do tecido intercapelar.
• Deve ser consumida quando o teor de sólido solúveis e acidez forem adequados.
COLHEITA
• Deve ser feita manualmente utilizando tesoura de poda.
• A época da colheita depende
Condições climáticas locais
Distância do mercado
consumidor
COLHEITA
• Evitar torções
• Utilizar escadas, sacolas, tesouras e caixas para acondicioná-los.
COLHEITA
• Embalagens adequadas podem contribuir para diminuir o elevado índice
de perdas pós-colheita, o que impede que 20 a 30% das frutas produzidas
que saem do campo cheguem ao consumidor final.
• Dentre as causas de perdas pós-colheita de frutas no país, as mais
importantes são o manuseio e o uso de embalagens inadequadas e os
consequentes danos mecânicos infringidos ao produto.
EMBALAGENS
• Filmes plásticos: Reduzem sensivelmente a perda de massa dos frutos, retardando o
amadurecimento e a elevação das taxas respiratórias, assim como reduzem a
produção de etileno e atrasam o amolecimento (perda da firmeza).
EMBALAGENS
• Rede Protetora: Sua função é proteger superfícies e evitar danos durante o
transporte e armazenagem. Fornece a melhor opção deixando as cargas mais
seguras, diminuindo a taxa de danos.
• Protege a superfície de frutas em geral e evita danos durante o transporte e o
período vendas, ideal para proteção contra impactos.
EMBALAGENS
• Caixas: Suas principais funções são evitar danos
mecânicos e agrupar produtos em unidades adequadas para
o mercado e o manuseio;
• As embalagens de madeira podem ser facilmente
manuseadas e transportadas através de empilhadeiras, é
fundamental para uma mercadoria que exerce uma função
de transporte de peças frágeis;
• É possível garantir a facilidade durante o transporte, além,
é assegurar a segurança necessária para as frutas;
EMBALAGENS
• As condições inadequadas de colheita e práticas pós-colheita e a falta de
armazenamento refrigerado faz com que os frutos se conservam por curto
período de tempo;
• Utilizando-se filme plástico associado a refrigeração ocorre ganho maior de
dias para a comercialização das frutas;
• O objetivo principal da pós-colheita e armazenamento de alimentos é a
redução das perdas, permitindo maior flexibilidade na comercialização.
ARMAZENAMENTO
• A refrigeração é o método mais econômico para o armazenamento prolongado;
• Baixas temperaturas retardam o envelhecimento devido ao amadurecimento;
• A umidade relativa deve se manter em torno de 85 a 95% de acordo com o fruto;
• O armazenamento refrigerado associado à utilização da atmosfera modificada prolonga
a vida útil de frutos refletindo no aumento do período de comercialização. Permitindo
que, além da temperatura e da umidade relativa do ar, controle-se a concentração dos
gases no ambiente da câmara.
ARMAZENAMENTO
O aumento nas taxas da atividade respiratória nas anonáceas, que, segundo Bruinsma e Paull
(1984), é induzida pela própria colheita, é seguido de uma rápida modificação na composição
química, tornando o sabor e o aroma muito agradáveis. Porém, em contrapartida, há um
decréscimo muito rápido da firmeza da polpa (ALVES et al., 1997).
TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
Frutos acondicionados em filmes plásticos:
• Barreira para a movimentação do vapor da água
• Redução sensivelmente a perda de massa dos frutos
• Redução da produção de etileno e atraso do amolecimento
• Transformações bioquímicas
Toda esta mudança na condição de armazenamento do fruto, pode estender a sua vida útil, mas
pode induzir desordens fisiológicas, caso a permeabilidade da película seja inadequada.
TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
• A embalagem com polietileno promove uma
modificação na atmosfera ao redor dos frutos
devido ao aumento na taxa respiratória,
elevando a concentração de CO2 e diminuindo
a concentração de O2
TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
Armazenamento refrigerado:
• Embalagens ativas, com absorvedores de etileno;
• atenção na temperatura de armazenamento;
• Uma combinação de embalagem com uma temperatura inadequada poderá causar uma entrada
de oxigênio e/ou saída de gás carbônico insuficiente através da embalagem;
Para a atemóia, temperaturas muito baixas podem
causar injúria pelo frio, alterando a coloração da
casca e da polpa, além de provocar outros distúrbios
fisiológicos.
TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
Atmosfera modificada: consiste na redução do O2 e aumento do CO2.
• Interferem nos processos bioquímicos e fisiológicos do fruto;
• Retarda a senescência;
• Diminui a proliferação de agentes microbianos.
O armazenamento refrigerado associado à utilização da atmosfera modificada destaca-se como
uma possibilidade no prolongamento da vida útil dos frutos, refletindo na dilatação do período
de comercialização.
TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
Radiação ultravioleta (UVC):
• Atuador antimicrobiano;
• Possibilita aumento da vida do fruto;
• Manutenção das características sensoriais e nutricionais do produto.
Utilizando-se adequadamente, permite
reduzir patógenos no tecido vegetal,
minimizando as doenças pós-colheita e,
consequentemente, aumentando o período
de vida útil.
TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
A Comissão Econômica para a Europa, da Organização das Nações Unidas, estabelece para
Anonáceas duas classes de frutas de acordo com a qualidade:
• Classe Extra: reúne os frutos de qualidade superior;
• Classe I: admite frutos com defeitos leves na forma.
EXPORTAÇÃO
Os limites de tolerância para qualidade e tamanho são:
• Classe Extra - 5% dos frutos não atende às exigências da classe, mas satisfaz às da classe I
ou, excepcionalmente, estão inseridos na tolerância daquela classes.
• Classe I - 10% do peso dos frutos não satisfaz às exigências mínimas, com exceção para
frutos afetados por podridão, amassamento grave ou qualquer deterioração que torne o fruto
impróprio para consumo.
EXPORTAÇÃO
• A classificação por peso é obrigatória para ambas as classes. Utilizando-se essa norma como
base, sugere-se a classificação apresentada na Tabela.
Classificação de atemóia de acordo com o peso.
EXPORTAÇÃO
Há algumas situações observadas nas casas de embalagem que não
são recomendadas para o manuseio das frutas:
• Manuseio excessivo e inadequado das frutas
• Acessórios deficientes (caixas, ferramentas)
• Desconhecimento da qualidade microbiana da água
• Limpeza e higiene deficientes
• Deficiência de estruturas de apoio à higiene e saúde dos trabalhadores
(banheiros, bebedouro, pias, etc.)
• Ausência de planejamento de manutenção de instalações e equipamentos
• Acessos mal conservados (estradas)
• Ausência de drenagem e tratamento de água
• Ausência de local específico para agroquímicos
• Ausência de registros do uso e preparação de químicos
• Deficiência no uso de EPIs
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A comercialização é prejudicada devido ao rápido amadurecimento.
 A falta de informações sobre a cultura e a conservação de pós-colheita tem limitado a
instalação de novos pomares.
 Atualmente, as técnicas e tecnologias que visam à qualidade pós-colheita com
maior extensão da vida de prateleira são iniciantes.

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Técnicas para conservação pós-colheita de anonáceas

  • 1. PÓS-COLHEITA DAS ANONÁCEAS Prof: Natan Cantuária Nunes AGROINDUSTRIA
  • 2. • A colheita deve ser realizada quando os frutos estiverem no estádio “de vez” antes do seu pico climatérico. • A cor da casca torna-se verde amarelada. • Há o aparecimento de 40% do tecido intercapelar. • Deve ser consumida quando o teor de sólido solúveis e acidez forem adequados. COLHEITA
  • 3. • Deve ser feita manualmente utilizando tesoura de poda. • A época da colheita depende Condições climáticas locais Distância do mercado consumidor COLHEITA
  • 4. • Evitar torções • Utilizar escadas, sacolas, tesouras e caixas para acondicioná-los. COLHEITA
  • 5. • Embalagens adequadas podem contribuir para diminuir o elevado índice de perdas pós-colheita, o que impede que 20 a 30% das frutas produzidas que saem do campo cheguem ao consumidor final. • Dentre as causas de perdas pós-colheita de frutas no país, as mais importantes são o manuseio e o uso de embalagens inadequadas e os consequentes danos mecânicos infringidos ao produto. EMBALAGENS
  • 6. • Filmes plásticos: Reduzem sensivelmente a perda de massa dos frutos, retardando o amadurecimento e a elevação das taxas respiratórias, assim como reduzem a produção de etileno e atrasam o amolecimento (perda da firmeza). EMBALAGENS
  • 7. • Rede Protetora: Sua função é proteger superfícies e evitar danos durante o transporte e armazenagem. Fornece a melhor opção deixando as cargas mais seguras, diminuindo a taxa de danos. • Protege a superfície de frutas em geral e evita danos durante o transporte e o período vendas, ideal para proteção contra impactos. EMBALAGENS
  • 8. • Caixas: Suas principais funções são evitar danos mecânicos e agrupar produtos em unidades adequadas para o mercado e o manuseio; • As embalagens de madeira podem ser facilmente manuseadas e transportadas através de empilhadeiras, é fundamental para uma mercadoria que exerce uma função de transporte de peças frágeis; • É possível garantir a facilidade durante o transporte, além, é assegurar a segurança necessária para as frutas; EMBALAGENS
  • 9. • As condições inadequadas de colheita e práticas pós-colheita e a falta de armazenamento refrigerado faz com que os frutos se conservam por curto período de tempo; • Utilizando-se filme plástico associado a refrigeração ocorre ganho maior de dias para a comercialização das frutas; • O objetivo principal da pós-colheita e armazenamento de alimentos é a redução das perdas, permitindo maior flexibilidade na comercialização. ARMAZENAMENTO
  • 10. • A refrigeração é o método mais econômico para o armazenamento prolongado; • Baixas temperaturas retardam o envelhecimento devido ao amadurecimento; • A umidade relativa deve se manter em torno de 85 a 95% de acordo com o fruto; • O armazenamento refrigerado associado à utilização da atmosfera modificada prolonga a vida útil de frutos refletindo no aumento do período de comercialização. Permitindo que, além da temperatura e da umidade relativa do ar, controle-se a concentração dos gases no ambiente da câmara. ARMAZENAMENTO
  • 11. O aumento nas taxas da atividade respiratória nas anonáceas, que, segundo Bruinsma e Paull (1984), é induzida pela própria colheita, é seguido de uma rápida modificação na composição química, tornando o sabor e o aroma muito agradáveis. Porém, em contrapartida, há um decréscimo muito rápido da firmeza da polpa (ALVES et al., 1997). TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
  • 12. Frutos acondicionados em filmes plásticos: • Barreira para a movimentação do vapor da água • Redução sensivelmente a perda de massa dos frutos • Redução da produção de etileno e atraso do amolecimento • Transformações bioquímicas Toda esta mudança na condição de armazenamento do fruto, pode estender a sua vida útil, mas pode induzir desordens fisiológicas, caso a permeabilidade da película seja inadequada. TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
  • 13. • A embalagem com polietileno promove uma modificação na atmosfera ao redor dos frutos devido ao aumento na taxa respiratória, elevando a concentração de CO2 e diminuindo a concentração de O2 TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
  • 14. Armazenamento refrigerado: • Embalagens ativas, com absorvedores de etileno; • atenção na temperatura de armazenamento; • Uma combinação de embalagem com uma temperatura inadequada poderá causar uma entrada de oxigênio e/ou saída de gás carbônico insuficiente através da embalagem; Para a atemóia, temperaturas muito baixas podem causar injúria pelo frio, alterando a coloração da casca e da polpa, além de provocar outros distúrbios fisiológicos. TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
  • 15. Atmosfera modificada: consiste na redução do O2 e aumento do CO2. • Interferem nos processos bioquímicos e fisiológicos do fruto; • Retarda a senescência; • Diminui a proliferação de agentes microbianos. O armazenamento refrigerado associado à utilização da atmosfera modificada destaca-se como uma possibilidade no prolongamento da vida útil dos frutos, refletindo na dilatação do período de comercialização. TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
  • 16. Radiação ultravioleta (UVC): • Atuador antimicrobiano; • Possibilita aumento da vida do fruto; • Manutenção das características sensoriais e nutricionais do produto. Utilizando-se adequadamente, permite reduzir patógenos no tecido vegetal, minimizando as doenças pós-colheita e, consequentemente, aumentando o período de vida útil. TRATAMENTOS DE CONSERVAÇÃO
  • 17. A Comissão Econômica para a Europa, da Organização das Nações Unidas, estabelece para Anonáceas duas classes de frutas de acordo com a qualidade: • Classe Extra: reúne os frutos de qualidade superior; • Classe I: admite frutos com defeitos leves na forma. EXPORTAÇÃO
  • 18. Os limites de tolerância para qualidade e tamanho são: • Classe Extra - 5% dos frutos não atende às exigências da classe, mas satisfaz às da classe I ou, excepcionalmente, estão inseridos na tolerância daquela classes. • Classe I - 10% do peso dos frutos não satisfaz às exigências mínimas, com exceção para frutos afetados por podridão, amassamento grave ou qualquer deterioração que torne o fruto impróprio para consumo. EXPORTAÇÃO
  • 19. • A classificação por peso é obrigatória para ambas as classes. Utilizando-se essa norma como base, sugere-se a classificação apresentada na Tabela. Classificação de atemóia de acordo com o peso. EXPORTAÇÃO
  • 20. Há algumas situações observadas nas casas de embalagem que não são recomendadas para o manuseio das frutas: • Manuseio excessivo e inadequado das frutas • Acessórios deficientes (caixas, ferramentas) • Desconhecimento da qualidade microbiana da água • Limpeza e higiene deficientes • Deficiência de estruturas de apoio à higiene e saúde dos trabalhadores (banheiros, bebedouro, pias, etc.) • Ausência de planejamento de manutenção de instalações e equipamentos • Acessos mal conservados (estradas) • Ausência de drenagem e tratamento de água • Ausência de local específico para agroquímicos • Ausência de registros do uso e preparação de químicos • Deficiência no uso de EPIs
  • 21. CONSIDERAÇÕES FINAIS  A comercialização é prejudicada devido ao rápido amadurecimento.  A falta de informações sobre a cultura e a conservação de pós-colheita tem limitado a instalação de novos pomares.  Atualmente, as técnicas e tecnologias que visam à qualidade pós-colheita com maior extensão da vida de prateleira são iniciantes.

Notas do Editor

  1. Deixando entre 0,5 e 1 cm de pedúnculo para evitar perda de peso e abertura para patógenos
  2. Deixando entre 0,5 e 1 cm de pedúnculo para evitar perda de peso e abertura para patógenos