A imprensa escrita e o poder potilico- texto de Luís Felipe
1. 1
A IMPRENSA ESCRITA E O PODER POLÍTICO de Luís Felipe
O Texto refere-se à forma como como o jornalismo aborda o poder político e
como mostra aos telespectadores o que é a política, este encontra-se dividido em alguns
pontos.
Os problemas apresentados são o facto de os média mostrarem às pessoas o que
um político faz e a política e o que ele é em vez que se focar nos ideais que defende e de
ter pouco espaço ou pouco tempo nas notícias, outro facto é que os média dão mais
importância às coisas más que ocorrem na sociedade do que mostrar o que é decidido
nas conferências políticas.
Outro problema é que os políticos preparam os seus discursos e os jornalistas
podem apenas aproveitar os factos que dão mais interesse ao público, outro facto é que
cada vez menos o jornalismo se importa com o press releases e que dependendo do
publico que a politica quer chegar assim é escolhido os jornal/radio ao qual dão uma
entrevista sobre determinado assunto.
Outro problema é que cada vez mais as pessoas votam em pessoas e não nas
medidas apresentadas pelos partidos e os partidos políticos tiram proveito disso o que
muitas vezes é errado pois deviam cativar as pessoas pelas medidas apresentadas e não
pelos líderes que por vezes nem são tão bons para o cargo que tem de representar.
Outro problema é que os média distorcem o que os políticos falam o que muitas
vezes faz com que as pessoas achem que os políticos vistos como os “maus da fita”, o
outro problema é o facto de o jornalismo e a politica andarem de costas voltadas, outro
problema é que os jornalistas e políticos não têm em conta o facto de os eleitores serem
pouco “esclarecidos, desconfiados e conservadores”.
O último problema retratado neste texto é o facto de cada vez mais os políticos
mudarem a sua aparecia física o que faz com que eles vivam apenas de uma “imagem” e
não das suas ideologias porque se preocupam mais com a forma como as pessoas os vão
ver.
2. 2
Como anteriormente foi referido o texto encontra-se dividido em pontos, e estes
pontos são, a mensagem, o mercado, a escrita, a mediatização, as tácticas, a
comunicação, o amor-ódio, a opinião pública e a imagem.
A Mensagem mostra-nos que os temas políticos têm pouco tempo de antena,
que os partidos políticos estão dentro labirintos onde têm de seguir “migalhas” ou seja
ver os artigos que estão escritos nos meios de comunicação e que a mensagem é mais
facilmente entendida pela sua forma e não pelo conteúdo. Podemos confirmar isto
através das expressões, “A mensagem não passa através de um aparelho de fax ou de
um fio de cobre, mas nas colunas de um analista influente, ou no espaço de ouro de 30
segundos no ar. Os timings submetem-se aos dias de saída dos semanários ou ao horário
nobre de telejornais.”, “Estes seguem pelos labirintos das estratégias partidárias, de
olhos fechados, guiando-se as cegas e as apalpadelas pela autêntica "pista de pedrinhas"
que lhe é deixada por artigos, reportagens e editoriais” e “. Por isso, a mensagem passa
mais facilmente quando a sua forma é melhor que o seu conteúdo”.
O mercado mostra-nos que os meios de comunicação se importam mais em
mostrar o que acontece na sociedade em vez de se focar o que é discutido nos
parlamentos e mostrar que temas relevantes para a sociedade são discutidos lá. Podemos
comprovar isto através das expressões, “Uma "pata" a cair com estrondo na "poça" tem
mais eco do que uma "cinzenta" solução para o desemprego. Um fumo de escândalo
saído da chaminé de um andar das Amoreiras - ou de uma quinta em Sintra... - tem mais
saída do que milhares de conferências serias, mesmo que apelidadas com nomes
pomposos como Estados Gerais.”
A escrita mostra-nos que os políticos têm mais tempo para preparar o seu
discurso de forma a conseguir influenciar a população e os média, o jornalista pode
ocultar fontes e mostrar apenas o que tem mais interesse para o publico. Podemos
confirmar isto através das expressões, “E os políticos têm mais cuidado, mais tempo
para pensar, para combinar, para tentar manipular ou, pelo menos, influenciar a
imprensa escrita” e “Pode omitir factos antipáticos para determinada fonte, em nome de
factos de maior interesse público que essa fonte supostamente lhe dará no futuro”.
A mediatização mostra-nos que um politico não decide o que quer mostrar, ele
tem por detrás dele um grupo de pessoas que decidem isso por ele e o politico é que
3. 3
controla aquilo que diz na imprensa. Podemos comprovar isto através das expressões,
“Por isso o político já nada decide sozinho, quase não tem vontade própria(…) os
líderes são rodeados de uma infinidade de conselheiros task-forces, comissões
permanentes que influenciam, determinam e acompanham” “O político bem
aconselhado constrói também a sua imagem fazendo passar a mensagem. E distribuindo
equitativamente alguns exclusivos. Concedendo alguma entrevista mais polémica a
órgãos de comunicação social seleccionados, escolhidos consoante o timing ou a
audiência que têm”
A táctica mostra-nos que a forma como os políticos se vestem é importante, que
a forma como falam influência as pessoas a votar neles ou não e que as pessoas votam
em líderes e não nas medidas partidárias defendidas pelos partidos. Podemos comprovar
isto através das expressões, “No seu discurso, Manuel Monteiro faz os possíveis para
aparecer como um marginal da política”, “Apresenta-se invariavelmente de fato e
gravata - a não ser nos comícios e festas internas, do próprio partido, onde sabe que
rende melhor o estilo operário.” e “puxar pelos seus próprios méritos, sem tentar impor,
artificialmente, lideranças fracas.”
A comunicação mostra-nos que tanto no jornalismo como na política haver uma
boa comunicação é essencial, e que é devido aos média que a politica é “mal vista” pela
sociedade pois estes distorcem os discursos dos políticos. Podemos comprovar isto
através das expressões “Se a imprensa é uma indústria de comunicação, a política é ou
deve ser feita por grandes comunicadores.” e “E é nesta fase do campeonato que se faz
sentir a influência dos média, os primeiros a dissecarem, analisarem e reproduzirem -
frequentemente com enorme distorção, ou ruído, como agora se diz - o tal produto
político.”
O amor-ódio mostra-nos que os jornalistas e os políticos tem uma relação de
amor e ódio o que as vezes é prejudicial e que por haver essa relação ajuda ambas as
partes a conhecerem melhor o que podem explorar um no outro. Como podemos
comprovar através das expressões, “Jornalistas e políticos cultivam uma relação de
amor-ódio, quase doentia, que por vezes se torna autofágica - para os dois lados.” e “Por
viverem no mesmo comprimento de onda, talvez se entendam tão bem. Tão bem
conheçam os truques de um e do outro. Pela convivência quotidiana e pelo facto de o
jornalista ser um dos veículos de transmissão de mensagens do Político”
4. 4
A opinião publica que nos mostra que os jornais e políticos de esquecem de que
a nossa sociedade é muito fechada e que tem de fazer com que as pessoas entendam o
que é a politica e que para os partidos políticos chegarem às pessoas tem de se aliar aos
jornais porque é através deles que se forma uma opinião publica. Como podemos ver
nas expressões, “ (…) esquecer uma parte substancial do país real, uma tal maioria
silenciosa normalmente conotada com uma parcela da população pouco esclarecida,
conservadora e desconfiada.” e “Mas já os políticos, fechados também nesse mundo de
jornalistas, dificilmente percebem como chegarão a essa população amorfa e
desinfluente - mas votante - se não for através dos jornais.”
E por fim temos a imagem que nos mostra que os políticos se importam cada vez
mais com a sua aparência em vez de se importar com as ideologias que tem de defender
e do que é necessário fazer para melhorar o nosso país. Como podemos ver nas
expressões, “Corte-se-lhe o bigode rufia ou acentue-se-lhe, com um penteado virado
para trás, a bonomia da expressão. As pequenas operações plásticas, quase
imperceptíveis, serão apenas uma questão de forma? Ou revelarão, em última análise, o
conteúdo da personagem.” e “A americanização da política fez com que as democracias
já não vivam de opções ideológicas, mas de imagens.”