1. Os telemóveis no Mundo Contemporâneo
O uso de smartphones na sociedade portuguesa
“O telemóvel está sempre a oferecer-nos opções que podem ser mais produtivas, mais
divertidas ou mais estimulantes do que a realidade.”
2. 2
Índice
Introdução ...........................................................................................................................3
Inquérito..............................................................................................................................3
Respostas do Inquérito ......................................................................................................4
De que sexo és? ............................................................................................................4
Que idade tens?.............................................................................................................5
Usas o teu smartphone para trabalho ou uso pessoal? ......................................................5
Qual é a marca do teu smartphone?................................................................................5
Se assinalaste ‘outro’, diz-nos qual:................................................................................5
Porque é que tens um smartphone?.................................................................................5
Qual é o tipo de sistema operativo que mais gostas? ........................................................6
Quanto tempo gastas a usar o teu smartphone diariamente?..............................................6
Sentes-te desconfortável quando estás sem o teu smartphone?..........................................6
Usas o teu smartophone enquanto andas?........................................................................7
Quanto de memória interna o teu smartphone precisa de ter? ...........................................7
Imagina que no teu novo trabalho/escola dizem-te que não podes usar o smartphone
durante esse tempo. O que fazes?...................................................................................7
Conclusões do Inquérito....................................................................................................7
Desenvolvimento .................................................................................................................9
O uso do smartphone no marketing em Portugal...................................................................11
O uso do smartphone na educação em Portugal....................................................................11
Dependência do uso de smartphones em Portugal.................................................................12
Artigos de jornais acerca da dependência do telemóvel .....................................................12
Artigo do jornal PÚBLICO online................................................................................12
Artigo no 4gnews.pt....................................................................................................14
Artigo no Observador online........................................................................................14
Conclusão..........................................................................................................................16
Web grafia.........................................................................................................................17
3. 3
Introdução
No âmbito da Unidade Curricular Novos Média Cultura e Sociedade, realizamos
este trabalho sobre os telemóveis no Mundo Contemporâneo. O uso dos smartphones da
sociedade portuguesa é o nosso sub tema, nele vamos desenvolver alguns tópicos,
começando por fazer uma breve contextualização da história dos smarphones até aos
nossos dias, prosseguindo com o uso do smartphone no marketing em Portugal, o uso
do smartphone na educação em Portugal, a dependência do uso de smartphones em
Portugal
Com este trabalho pretendemos responder a algumas questões, entre as quais
“para que é que os utilizadores usam os smartphones?”; “Quais as idades dos
utilizadores que utilizam este dispositivo móvel?”; “Quais são as marcas os utilizadores
preferem?”; “Que especificações os smarphones precisam ter?”. Para tal, criamos um
inquérito online que tem por nome “O uso dos Smartphones nos nossos dias”.
Inquérito
4. 4
Neste trabalho realizamos um inquérito onde os inqueridos foram pessoas numa
faixa etária compreendida entre os 14 e os 50 anos. Estes tiveram que responder a doze
perguntas, sendo uma opcional; no total obtivemos cento e quinze respostas.
As perguntas eram as seguintes:
1. De que sexo és?
2. Que idade tens?
3. Usas o teu smartphone para trabalho ou uso pessoal?
4. Qual é a marca do teu smartphone?
a. Se assinalas-te ‘outro’, diz-nos qual
5. Porque é que tens um smartphone?
6. Qual é o tipo de sistema operativo que mais gostas?
7. Quanto tempo gastas a usar o teu smartphone diariamente?
8. Sentes-te desconfortável quando estás sem o teu smartphone?
9. Usas o teu smartphone enquanto andas?
10. Quanto de memória interna o teu smartphone precisa de ter?
11. Imagina que no teu novo trabalho/escola dizem-te que não podes usar o
smartphone durante esse tempo. O que fazes?
Respostas do Inquérito
Apartir destas cento e quinze respostas, conseguimos responder a algumas
questões acerca de certas temáticas que são abrangidas no que toca à utilização dos
smartphones, como a dependência da população portuguesa perante os smartphones, a
nova “fobia” de ficar sem o smartphone: a nomofobia, entre outras.
Depois de apresentados os gráficos e feito um pequeno resumo sobre cada um,
apresentaremos uma série de notícias e factos que corroboram as nossas conclusões.
De que sexo és?
5. 5
Que idade tens?
Usas o teu smartphone para trabalho ou uso pessoal?
Qual é a marca do teu smartphone?
Se assinalaste ‘outro’, diz-nos qual:
Porque é que tens um smartphone?
Chamadas e mensagens
Aplicações específicas para certos trabalhos
6. 6
Qual é o tipo de sistema operativo que mais gostas?
Quanto tempo gastas a usar o teu smartphone diariamente?
Sentes-te desconfortável quando estás sem o teu smartphone?
7. 7
Usas o teu smartophone enquanto andas?
Quanto de memória interna o teu smartphone precisa de ter?
Imagina que no teu novo trabalho/escola dizem-te que não podes usar o smartphone
durante esse tempo. O que fazes?
Conclusões do Inquérito
Perante as respostas que o nosso grupo achou mais pertinentes, como as
perguntas: um, dois, três, quatro, sete, oito e onze, da página quatro, podemos concluir
que a maioria dos inquiridos era do sexo feminino com cerca de noventa inquiridas,
com idades entre os quinze (cinquenta inquiridos) a vinte e cinco anos (quarenta e oito
inquiridos); onde, dentro desta maioria, cento e onze pessoas usam o seu smartphone
para uso pessoal.
Podemos também constatar que entre as marcas mais populares de smartphones
estão a Samsung (trinta e dois porcento), a Huawei (vinte e três porcento), e a iPhone
(dezanove porcento). Seguidas das marcas Wiko, Alcatel e ZTE.
8. 8
Mais de metade dos inquiridos utiliza o seu smartphone durante o dia todo, na
resposta à pergunta sete; na resposta à pergunta oito, cerca de cinquenta e nove pessoas
sentem-se desconfortáveis às vezes quando estão sem o seu smartphone. Nesta
pergunta, cerca vinte e nove pessoas responderam que sim e vinte e duas responderam
que não. Estas respostas vão relacionar-se com o tema da nomofobia e da dependência
do smartphone, que vão ser apresentadas mais adiante na parte do desenvolvimento.
Na última pergunta, “Imagina que no teu novo trabalho/escola dizem-te que não
podes usar o smartphone durante esse tempo. O que fazes?”, a maioria aceita, com cerca
de sessenta e oito pessoas o que equivale a cinquenta e nove porcento. Esta pergunta
também tem a ver com a temática da dependência da utilização do smartphone no dia-a-
dia.
9. 9
Desenvolvimento
Cada vez mais estamos dependentes do uso de smartphones e eles condicionam
o nosso estilo de vida. Os smartphones podem ser usados por qualquer pessoa
independentemente da idade, visto que hoje em dia é comum ver crianças e idosos a
usa-los e podem ser uteis nos mais diversos trabalhos profissionais.
Não podemos falar do uso destes aparelhos na sociedade actual portuguesa sem
fazer uma contextualização do aparecimento destes dispositivos móveis. Estes
dispositivos apareceram em 1974 quando Theodore Paraskevakos criou um aparelho
que estava interligado com um telefone da época mas conseguiu adicionar-lhe uma tela
e uma forma de este processar dados. Mais tarde, nomeadamente em 1984 surgem os
PDAs (personal digital assistants) chamados também de computadores de bolso, eram
aparelhos que não interagiam com os telemóveis e mas sim dispositivos multimédia que
processavam dados, com a evolução da tecnologia foi-lhes adicionado o acesso a wi-fi e
outras funcionalidades. Em 1994 o IMB Simon junta as funcionalidades do telemóvel e
do PDA num aparelho só, este podia aceder a emails e continha uma tela “touch”.
Em 1996 a Nokia lança um telemóvel chamado Nokia 90000 comunicador, este
possui o sistema operativo GEOS e o seu peso é mais leve do que os outros telemóveis,
em 2000 surge o Ericsson R380, possuía o sistema operacional Symbian, o próximo
telemóvel é o Sony Ericsson P800 em 2002 e o seu sistema operacional era o UIQ e já
suportava a leitura de ficheiros mp3, para reprodução de músicas. No mesmo ano surge
o Nokia 9210 que também já tinha internet e outras funcionalidades como o calendário,
gravador de voz, processador de texto, em 2005 surgem os N-Series da Nokia, estes
telemóveis já possuem câmeras fotográficas, GPS e 3G.
Em 2007 a Apple lança o iPhone 2G que revoluciona o mundo dos smartphones
com o facto de o ecrã ser bastante sensível ao toque e de ter uma forma de desbloqueio
diferente, por esta ser através do ecrã e não de um botão específico e por possuir o
sistema operacional IOS, a partir daqui as marcar apostaram em smartphones parecidos
visto que a população aderiu à nova imagem e dinâmica que os iPhones tinham e
criaram smartphones com o sistema operativo android, inclusive o primeiro a possuir
este sistema foi T-Mobile G1 da HTC. Também já existem os Phablets que são
telemoveis com recursos dos smartphones e dos tabets mas que não tem a dimensão de
um tablet ou de um smartphone, o primeiro foi o Dell Streak 5 da Dell.
10. 10
Com a criação dos smartphones criou-se uma forma das várias empresas se
adaptarem aos dispositivos móveis de forma a atingirem os potenciais clientes. Também
permitiu novas de comunicação e apostar em novas formas de ganhar dinheiro e poderá
até revolucionar a forma como aulas são dadas no ensino português.
Figura 1- PDA (Personal Digital
Assistent)
Figura2- IMB Simon-
aparelhoque juntao
telemóvel comoPDA
Figura3- Nokia 90000
comunicador
Figura4- Ericsson R380
Figura5- Ericsson P800 Figura6- N-SeriesdaNokia
Figura 7- iPhone2G Figura8- T-Mobile G1 da HTC- 1º
a possuirsistemaAndroid
Figura9- Dell Streak5 da Dell-
1º Phablet
11. 11
O uso do smartphoneno marketing emPortugal
As empresas/marcas portuguesas usam as várias aplicações e agências de
marketing digital como forma de fazer publicidade o que faz com a marca que fique
mais perto do consumidor.
A Get Digital é uma agência que surgiu em 2013 e tem como função criar,
divulgar e apoiar algumas das melhores empresas e até figuras públicas portuguesas, ela
também ajuda no desenvolvimento do crescimento da marca que representa, melhora o
design, a programação e ajuda na conversão e na forma de vender o produto.
No mundo dos smartphones esta empresa cria aplicações para os sistemas
operativos IOS e Android relacionadas com o que o cliente quer divulgar e mais tarde
ficam disponíveis na play store e app store.
Existe também uma empresa multinacional sueca chamada TargetEveryone, que
já tem dois consultórios em Portugal. Esta permite gerir o engagement digital entre uma
marca e os seus clientes, agregando SMS, email, redes sociais e aplicações móveis, tudo
na mesma plataforma e esta foca-se bastante no marketing feito exclusivamente a partir
do smartphone.
O uso do smartphone na educação em Portugal
Os smartphones aos poucos vão sendo introduzidos no meio escolar, temos
professores que apoiam o uso dos mesmos nas aulas, já existem manuais digitais,
existem aplicações que ajudam alunos.
Há professores que apoiam o uso dos smartphones nas aulas por estes serem a
custo zero mas para o uso dos mesmos, o estatuto do aluno teria de ser revisto devido ao
facto de estar escrito de que os alunos não podem usar meios tecnológicos em sala de
aula e as escolas e a forma de ensino têm de ser adaptadas a essa mudança.
Já existem manuais digitais desde 2013 e os professores afirmam que o uso
destes iria ser benéfico para os alunos, pois não teriam de gastar muito dinheiro a
comprar livros, iria ajudar na saúde dos mesmos devido ao peço das mochilas q ficariam
mais leves e que as escolas teriam de ter acesso ao material para os alunos usarem.
Existem diversas aplicações que ajudam os alunos, há aplicações a ensinar
línguas, a ajudar a resolver problemas de matemática, gramaticas e dicionários. Existe
ainda também o moodle que é uma plataforma onde os alunos e professores podem
partilhar a matéria dada nas aulas.
12. 12
Dependência do uso de smartphones em Portugal
Existem vários estudos que apontam que a dependência do uso excessivo dos
smartphones afetam cerca de catorze porcento dos adolescentes e jovens, na sua maioria
são mulheres as mais afectadas.
Um dos estudos mostra-nos que dois terços dos adolescentes portugueses têm
uma grande necessidade de verificar o seu smartphone regularmente ao longo do dia e
quase um terço dos adolescentes com idades compreendidas entre 13 e 14 anos
utilizam-no em demasia. Muitos deles cresceram com um telemóvel na mão, há também
estatísticas que apontam que uma em cada cinco crianças portuguesas entre os três e os
oito anos usa um.
Os médicos afirmam que o uso deste pode não causar danos físicos, mas tem o
potencial de provocar danos a longo prazo nas emoções, comportamentos e relações que
temos. Ao usar o telemóvel em excesso podemos desencadear problemas psiquiátricos,
tais como, a depressão, a ansiedade e o défice de atenção, problemas de sono, uma vez
que os seus utilizadores utilizam os smartphones para como escape para fugirem à
realidade e assim poderem se sentirem melhor.
Cada vez mais as empresas tecnológicas competem entre si para conseguir
captar a nossa atenção custe o que custar. O modelo de negócio de grande parte das
aplicações e sites são baseados na utilização de publicidade, por isso eles tentam ser o
mais atrativos possíveis para seduzir mais pessoas e mantê-las entretidas durante mais
tempo.
O uso das aplicações e sites “agarraram” os utilizadores ao smartphone ao
induzirem a ideia de que estes podem estar a perder algo importante se não estiverem
em constante contacto com o dispositivo. É por isso que os utilizadores subscrevem as
newsletters, mesmo que muitos não as leiam e que continuam a consultar as redes
sociais várias vezes.
Artigos de jornais acerca da dependência do telemóvel
São inúmeros os jornais que falam acerca da dependência do telemóvel, até
ainda da criação de um novo medo de estar sem o nosso smartphone: a nomofobia.
Escolhemos alguns artigos de jornais de renome como o Observador, Público, e num
estudo da própria Samsung. Não podendo apresentar os artigos integrais, seguem-se
excertos dos mesmos.
Artigo do jornal PÚBLICO online
“Mais de 70%dos jovens portugueses com sinais de dependência da
Internet
13. 13
Estudo do ISPA mostra também que 13% dos casos são graves, podendo
implicar isolamento e comportamentos violentos.
Este é o retrato de uma geração que vive quase permanentemente ligada.
Através dos computadores ou dos dispositivos móveis, os jovens e
adolescentes nacionais passammuito do seu tempo na Internet. Um tempo
excessivo em muitos casos. Um estudo do ISPA mostra que quase três
quartos da população até aos25 anos apresenta sinais de dependência do
mundo digital. Em casos mais extremos, o vício do online pode implicar
isolamento, comportamentos violentos e obrigar a tratamento.
“Percebemos que a dependência da Internet é generalizada”, sintetiza a
investigadora da Unidade de Intervenção emPsicologia do ISPA – Instituto
Universitário, Ivone Patrão, coordenadora deste estudo. Nos últimos dois
anos, este trabalho passou por três fases de aplicação de questionários
junto de jovens e adolescentes dos 14 aos 25 anos, envolvendo quase 900
inquiridos. Esta é, portanto,uma imagemcomgrande angular do que está a
acontecer em muitas casas.
Os exemplos recolhidos pelo PÚBLICO corroboram os resultados da
investigação. Quase todos os casos partilham também o pedido para que
seja mantida a reserva da identidade dos jovens envolvidos. As histórias
repetem-se, porém, e soamfamiliares aos pais. Alguns adolescentes deixam
para trás umpercurso académico de bomnível para se fecharem no quarto
a jogar computadordia e noite. Há amizades de infância que são postas de
lado emdetrimento do contacto online. O isolamento em relação à família,
as mudançasde comportamento,os casos de violência inexplicável face ao
insucesso numjogo digital ou à proibição de continuar ligado são outros
comportamentos comuns.
Os investigadores do ISPA também enumeram alguns componentes-chave
para identificar os casos de dependência da Internet numa espécie de
retrato-tipo do jovem viciado no mundo online: grau elevado de
importância conferido ao computador ou aos dispositivos móveis; sintomas
de tolerância face ao uso; sintomas de abstinência face ao não uso (como
irritabilidade, dores de cabeça,agitação e por vezes agressividade) e, em
casos mais extremos, recaída face às tentativas sucessivas para parar.
Os números a que chegou a equipa de Ivone Patrão no ISPA dão uma outra
camada de leitura desta realidade. Há quase três quartos (73,3%) dos
jovens que apresentam sintomas de viciação na Internet. Destes, 13%
exibem níveis severos de dependência, que se manifestam através dos
comportamentos mais extremos descritos pelos pais e referidos pelos
investigadores.Os próprios jovens parecem ter noção disto, uma vez que
mais de metade (52,1%) dos inquiridos se perceciona como “dependentes
da Internet”.”
14. 14
Artigo no 4gnews.pt
“Tecnologia não tem férias – Estudo da Samsung revela uma dependência
do Smartphone
Cada vez maisa nossa câmara de eleição é o nosso smartphone. O estudo
foi promovido pela Samsung e desenvolvido pela Netsonda, entre o dia 18
a 25 julho, a 800 inquiridos, através de entrevistas online.
Usamos o nosso smartphone mais do que qualquer outro dispositivo.
Mesmo durante as férias, o smartphone é o nosso confidente, a nossa
câmara fotográfica de eleição, o nosso elo de ligação ao mundo online. Já
não passamos sem ele e esta dependência da tecnologia foi agora
demonstrada num estudo promovido pela Samsung.
Já lá vai o tempo emque as pessoas entramemmodo offline e vão de férias.
Segundo o estudo “Tecnologia semFérias”, promovido pela Samsung, que
analisou a forma como a tecnologia impacta as férias dos portugueses.
Férias são sinónimo de selfies, smartphone e sunset’s
Os resultados falam por si com 89% dos inquiridos a escolher o o
smartphone como o aparelho tecnológico mais utilizado durante as férias. A
câmara fotográfica foi apontada por 8% da amostra, seguido do
computador (2%) e tablet (1%). Uma disparidade incrível entre smartphone
e bem…tudo o resto!
Durante as férias, o smartphone é maioritariamente utilizado para ver e
tirar fotografias (92%), verredes sociais (89%) e veremails (69%).Note-se
que usamos cada vez mais o smartphone para capturar os melhores
momentos da nossa vida e as redessociais são o veículo “perfeito” para a
expor.”
Artigo no Observador online
“Nomofobia: o medo de ficar sem telemóvel
A ciência já deu nome ao medo de ficar semtelemóvel. Uma portuguesa que
coordena uma investigação falou emexclusivo com o Observador. Faça o
teste e conheça o seu grau de dependência.
O seu telemóvel ficou sem bateria. Ou desligou-se de repente ou caiu ao
chão e parou de funcionar.Há quemfique irritado e há quem fique infeliz.
Mas tambémhá pessoas que sofremde uma ansiedade esmagadora quando
ficamsemtelemóvel e não podemcontinuara alimentar a dependência que
criaramdo pequeno objeto. Um questionário da Universidade do Iowa com
vinte perguntas, coordenado por uma portuguesa, ajuda a determinar se
sofre desta doença.
Ana Paula Correia, Professora Associada com Agregação da Escola de
Educação da Iowa State University, foi responsável pelo trabalho de um
aluno que tentou clarificar o grau de nomofobia. Ana Paula explica que este
15. 15
termo – nomofobia – é uma contração do inglês “no-mobile” e denomina a
dependência do smartphone. Este estudo é assumidamente pequeno e
dimensionado para a população universitária do Iowa, mas parte de outro
estudo publicado no Rio de Janeiro em 2014.”
16. 16
Conclusão
Neste trabalho abordámos o assunto dos telemóveis no Mundo Contemporâneo.
Para obtermos as nossas conclusões recorremos a um inquérito onde tínhamos por
objetivo saber se a sociedade de hoje em dia tem muita dependência ou não dos seus
smartphones, a partir de que idade é mais notável a dependência, se é ou não usado,
maioritariamente para uso pessoal, entre outros. Ao obtermos as respostas as mesmas
podemos concluir que existem muitas pessoas que sofrem de nomofobia, que é o medo
de ficar sem smartphone, sendo assim apuramos que hoje em dia existem diversas
pessoas na sociedade com esta fobia, pois a maioria destas não conseguem viver sem o
seu telemóvel.
Concluímos também que o smartphone no marketing funciona como uma forma
de fazer publicidade através das diversas aplicações. Concluímos ainda que os
smartphones vão sendo incluídos aos poucos no meio escolar através, por exemplo, de
manuais digitais e do moodle, plataforma onde os professores e alunos partilham
matéria.
Cumprimos todos os objetivos que nos tínhamos proposto uma vez que através
do inquérito conseguimos formar uma boa base de dados que nos permitiu responder às
nossas perguntas iniciais.
Num futuro trabalho, gostaríamos de investigar mais a fundo o tema da
nomofobia.
17. 17
Webgrafia
http://comunicacaoecultura.com.pt/wp-content/uploads/2010/07/03_04_Patricia_Dias.pdf
-Última consulta: 20 de dezembro de 2017
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-08-02-Professores-e-escolas-aprovam-manuais-digitais-
mas-pedem-novos-equipamentos -Última consulta: 20 de dezembro de 2017
http://www.edgarcosta.net/recursos/aplicacoes-android-uteis-para-professores-e-educacao/ -
Última consulta: 20 de dezembro de 2017
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-10-28-Escravos-do-telemovel -Última consulta: 20 de
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https://www.dn.pt/sociedade/interior/e-um-desperdicio-pedir-aos-alunos-que-guardem-os-
smartphones-nas-aulas---professora-8913468.html -Última consulta: 20 de dezembro de 2017
https://pt.wikipedia.org/wiki/Personal_digital_assistant -Última consulta: 20 de dezembro de
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http://sicnoticias.sapo.pt/programas/sozinhos-na-net/2017-06-14-Ha-quem-defenda-o-
smartphone-dentro-da-sala-de-aula -Última consulta: 20 de dezembro de 2017
https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/37269766/tech_writ.pdf?AWSAccessKeyI
d=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1514304737&Signature=rYPmLVZBoDDyA78rq
U9tELvHnK8%3D&response-content
disposition=inline%3B%20filename%3DImpact_of_Smartphone.pdf -Última consulta: 20 de
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https://www.targeteveryone.com -Última consulta: 20 de dezembro de 2017
https://translate.google.pt/translate?hl=pt-
PT&sl=en&u=https://en.wikipedia.org/wiki/Dell_Streak&prev=search -Última consulta: 20 de
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http://observador.pt/2015/08/30/nao-mexer-nomofobia-medo-ficar-sem-telemovel/ - Última
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https://www.publico.pt/2014/11/03/sociedade/noticia/quase-tres-quartos-dos-jovens-
portugueses-apresentam-sinais-de-dependencia-da-internet-1674907 - Última consulta: 27 de
dezembro de 2017