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Prof. M.Sc. Ivam Salomão Liboni 1
Capítulo II
ENGENHARIA CIVIL
Prof. M.Sc. Ivam Salomão Liboni 2
CONSTRUÇÃO CIVIL
Capítulo II
Revestimento Interno de Paredes e
Tetos em GESSO
3
REVESTIMENTO EM GESSO
INTRODUÇÃO
• A cada dia, a maioria das pessoas está em estreito contato
com o GESSO. No entanto, ainda muito se desconhece da
versatilidade e eficácia deste material. Sua aplicação mais
conhecida é na construção civil.
• Os produtos de GESSO contribuem eficazmente para a
resistência ao fogo e para o isolamento termo-acústico, ao
mesmo tempo que possibilita um acabamento interior
confortável e elegante.
• Mas existem outras aplicações: desde a indústria
alimentícia até a indústria cerâmica, passando pela indústria
do papel e pela agro-indústria.
4
REVESTIMENTO EM GESSO
INTRODUÇÃO
• O crescimento regular dos produtos a base de GESSO
demonstram a solidez sobre a qual se desenvolve esse
segmento.
• O GESSO é um dos materiais de construção mais
consumidos no mundo.
• Extraído de minas subterrâneas e de minas ao céu
aberto, como é o caso brasileiro, o GESSO já serviu
como massa de assentamento na pirâmide egípcia de
Chéops bem como os gregos e romanos o utilizaram
intensamente para decoração.
5
REVESTIMENTO EM GESSO
INTRODUÇÃO
• As unidades produtoras estão localizadas no estado de
Pernambuco, aos pés da Chapada do Araripe, no
município chamado Araripina.
• Nesta região do País situam-se as maiores reservas,
economicamente exploráveis, de Gipso ou Gipsita.
• Jazidas com qualidade de minério comparável e,
algumas vezes, até superior à qualidade de minério
encontrada em outros grandes produtores mundiais
como Marrocos, Espanha, Alemanha, França e Estados
Unidos.
6
REVESTIMENTO EM GESSO
DADOS INTERESSANTES
Alguns dados são muito interessantes e surpreendentes. Por
exemplo:
• 80 a 90% das residências européias têm seus interiores
construídos ou revestidos de GESSO, bem como 50 a
60% dos escritórios e edifícios públicos.
• Os Europeus consomem 60kg/GESSO/pessoa/ano, os
Americanos e Japoneses consomem
80kg/GESSO/pessoa/ano, os Chilenos consomem 40
Kg/GESSO/pessoa/ano, os Argentinos consomem 20
Kg/GESSO/pessoa/ano e os Brasileiros consomem 7
kg/GESSO/pessoa/ano.
7
REVESTIMENTO EM GESSO
O GESSO
• A pedra natural de gesso é um sulfato de cálcio
hidratado, com 20% de água.
• Triturada em fabrica e submetida a um grau
reduzido de calor, perde parte da água e transforma-
se em pó branco, designado por gesso de construção
ou gesso semi-hidratado.
• Em contato com a água, hidrata-se e endurece, isto
é volta a adquirir a composição e a dureza que tinha
no seu estado primitivo, num processo que recebe o
nome de fraguado.
8
REVESTIMENTO EM GESSO
O GESSO
Segundo a temperatura de fabricação e a composição da
matéria-prima utilizada, obtém-se diferentes qualidades de
gesso, com durezas variáveis. A saber:
• Gesso Negro - Se utiliza em rebocos e é composto por
rocha de gesso de baixa qualidade, calcinada diretamente,
razão por que enegrece.
• Gesso Branco - De moenda mais fina que o anterior, é
utilizado para argamassas e estuques.
• Escaiola - De partículas finíssimas e uniformes,
proveniente de gessos naturais de grande pureza, empregada
para a construção de moldagens, tetos lisos, etc.
9
REVESTIMENTO EM GESSO
O GESSO
• Com o gesso pode preparar-se argamassas, tal como
acontece com o cimento, assim como, obter-se pedras
artificiais de todas as formas e dimensões.
• Por este motivo o gesso tem uma grande qualidade
de aplicações na construção e decoração.
• Deve ser usado sempre em interiores, por ser muito
macio e pouco resistente aos agentes atmosféricos,
especialmente a umidade.
10
REVESTIMENTO EM GESSO
O GESSO
Assim, o GESSO em pó é empregado maciçamente
na construção: misturado com água proporciona um
revestimento eficaz e estético para paredes internas e
tetos.
Sua utilização substitui com vantagens de rapidez,
custo e acabamento os mais diversos revestimentos
convencionais utilizados atualmente.
De uma só vez o GESSO pode substituir o chapisco,
o emboço e o reboco de um revestimento interno, o
que significa economia de mão-de-oba e de material.
11
REVESTIMENTO EM GESSO
PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES DO GESSO NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
O consumo de gesso vem crescendo muito rapidamente
no país, e isto se deve principalmente a globalização e
o consequente aumento da competitividade e da
entrada de empresas multinacionais no mercado
brasileiro.
Os dois principais vetores que contribuem para esse
aumento de consumo, são os de fabricação de pre-
moldados e de gessos especiais e o de aplicação de
sistemas construtivos em gesso.
12
APLICAÇÕES EM GESSO E
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
As principais aplicações e sistemas construtivos
em gesso aplicados na construções civil são:
• Revestimento de gesso em paredes e tetos;
• Divisórias em blocos ou painéis de gesso pré-
moldados;
• Divisórias em painéis estruturados de gesso
acartonado;
• Forro em placas de gesso pré-moldadas;
• Forro em painéis acartonados
13
REVESTIMENTO DE GESSO EM
PAREDES E TETOS.
• Revestimento de gesso é o recobrimento de
superfícies, paredes e tetos, com pasta ou argamassa de
gesso confeccionado in-loco.
• O revestimento com gesso é particularmente
recomendado para superfícies internas e secas, já que a
umidade e a água permanente altera as características do
gesso.
• O gesso pode ser aplicado sob a forma de revestimento
ou argamassa para tapar rachas ou buracos. Nestes casos
o gesso em pó é utilizado misturado com água, variando
a mistura consoante a obra.
14
REVESTIMENTO DE GESSO EM
PAREDES E TETOS.
Para estucar uma superfície bastante grande, a mistura
deve ser muito líquida, com proporções de ½ a ¾ de
gesso para cada parte de água.
Quando se trata de estucar uma superfície pequena ou
de preencher rachas, a mistura será menos fluída: uma
parte de gesso para cada parte de água.
Para tapar um buraco ou uma cavidade profunda, a
mistura será mais compacta, com duas a três partes de
gesso para uma parte de água.
15
REVESTIMENTO DE GESSO EM
PAREDES E TETOS.
• O gesso vulgar ou de construção destina-se à
preparação de argamassas para revestir paredes.
• O reboco é um revestimento, geralmente de gesso
negro, que se aplica a paredes e tetos para dar um
acabamento uniforme às superfícies; a sua espessura,
geralmente, depende da execução da superfície
construída.
• O estuque é outro revestimento realizado com gesso
branco e que se destina a conferir um melhor
acabamento à superfície visível de um reboco.
16
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
Os revestimentos em gesso apresentam as
seguintes VANTAGENS:
• Têm elevada aderência aos diversos tipos de substratos:
cerâmica, concreto, sílico-calcários, argamassa de
cimento, madeira etc;
• Têm endurecimento rápido e dispensam prazos de cura
prolongados, sendo apenas necessário aguardar o período
de secagem, que depende da umidade e velocidade de
troca de ar do ambiente e da espessura do revestimento
aplicado.
17
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
• Têm baixa massa específica (da ordem de 800 a 1050
Kg / m³ ou 8 Kg / m² quando a espessura do
revestimento é de 10 mm, reduzindo assim o peso das
edificações. As argamassas produzem revestimentos de
30 Kg/m² quando aplicadas com 20 mm de espessura)
contribuindo para redução do peso próprio da parede
acabada.
• Facilitam o acabamento lisos e decorativos, devido a
textura fina e baixa retração, podendo aceitar a pintura
direta sem a utilização de massa corrida;
18
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
• A pasta de GESSO pode ser aplicada numa só camada,
de espessura máxima ideal de 07 mm, diretamente sobre
paredes de superfície regular.
• Essa espessura poderá ser até um pouco maior,
dependendo da superfície receptora, porém não é
aconselhável que ultrapasse os 10 mm, por problemas de
custo e também de queda da capacidade de aderência.
• A pasta de GESSO possui uma trabalhabilidade tal que
possibilita uma fácil aplicação
19
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
A pasta de GESSO precisa somente de uma semana
para que a superfície esteja pronta para lixamento e
pintura enquanto que o revestimento convencional
necessita de 40 dias.
• A aderência do GESSO nos diferentes tipos de
substrato é alta, chegando a ter valores de tensão de
arrancamento de 1,5 Mpa, superiores aos obtidos pelas
argamassa convencionais, para os quais a ABNT exige
que seja mais que 0,3 Mpa
20
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
• Contribui para manter o equilíbrio higrotérmico com o
meio ambiente e pode reduzir o efeito da umidade de
condensação em ambientes com excesso de vapor de
água devido sua porosidade, por isso, deve-se deixar o
gesso “respirar”, isto é, não impermeabilizá-lo.
• Têm baixa condutividade térmica e resistência ao
fogo, prolongando o tempo de proteção contra fogo.
• Proporciona um bom isolamento térmico e acústico,
as paredes graças a sua estrutura porosa.
21
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
Os revestimentos em gesso apresentam portanto as
seguintes VANTAGENS:
22
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
Os revestimentos em gesso apresentam porém as
seguintes DESVANTAGENS que demandam
cuidados:
• Os inconvenientes deste material residem na sua
dificuldade de conservação e numa certa fragilidade,
motivada por diversas causas, especialmente pela
exposição à ação dos agentes atmosféricos.
• São bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor,
principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos.
23
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
• O gesso pode reagir com o cimento portland, em
presença de umidade, com isso o revestimento de gesso
não poderá ser aplicado sobre superfícies de argamassa,
pintura de cimento ou de concreto de cimento em prazo
inferior ao um mês.
• Recomenda-se nestes casos utilizar um sistema de
pintura permeável ao ar, e garantir a estanqueidade da
base do revestimento com impermeabilização
adequada.
24
VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
• O gesso propicia a corrosão de metais ferrosos,
podendo provocar manchas de ferrugem quando
em contato, devendo portanto, ser evitado a
utilização de instrumentos ferrosos na aplicação
e não utilizar componentes ferrosos não
galvanizados nos revestimentos.
25
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE
REVESTIMENTO DE GESSO:
• Basicamente existem dois sistemas que são
utilizados na aplicação de revestimento em gesso:
 aplicação manual
 aplicação projetada
• De uma forma geral, independente do sistema
de revestimento a ser utilizados, os principais
cuidados que devem anteceder a aplicação do
revestimento são:
26
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE
REVESTIMENTO DE GESSO:
• Verificação da completa execução das
instalações, elétricas e hidráulicas, inclusive testes
preliminares de funcionamento para evitar o
aparecimento de manchas de umidade e quebra
para reparos.
• Todos os dispositivos, caixas de passagem e
instalações, devem ser de material não oxidável
em presença de sulfato (plástico, alumínio,
zinco,etc), ou protegidos do gesso.
27
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE
REVESTIMENTO DE GESSO:
• Verificação da natureza e tempo de execução
dos substratos (alvenarias, revestimentos de
regularização, painéis, pilares ou lajes) .
• As que foram assentadas e/ou executadas com
argamassa ou concreto em cimento portland
devem esperar pelo menos 28 dias para evitar a
formação de compostos expansivos.
28
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE
REVESTIMENTO DE GESSO:
• Verificação do nível e do prumo, os encontros de
superfícies (paredes / paredes, paredes / lajes), bem
como os vãos abertos (janelas e portas) para definição
das mestras que definirão a superfície de
revestimento final.
• Limpeza da superfície, eliminando poeira e
sujeiras que diminuam a aderência do
revestimento, bem como a proteção localizada de
componentes que possam oxidar em presença de
gesso.
29
REVESTIMENTO MANUAL EM
PASTA DE GESSO :
As principais etapas a serem seguidas para execução
de revestimento manual em pasta de gesso estão
apresentadas a seguir:
• CARACTERÍSTICAS DO GESSO
O Gesso normalmente utilizado neste sistema é
denominado comercialmente de gesso lento, cujas
características devem atender à especificações
estabelecidas na NBR-13207/94, com especial atenção as
características de tempo de início de pega ( >10min) e
resistência à compressão ( > 8,4Mpa).
30
REVESTIMENTO MANUAL EM
PASTA DE GESSO :
PREPARAÇÃO DA PASTA DE GESSO
• A pasta deve ser preparada utilizando-se um caixão
impermeável, de material não oxidante, na forma e no
volume que facilite os trabalhos e dimensionada pelo
ritmo da equipe.
• Em geral uma equipe formada de 1 aplicador e 1
servente utiliza caixão de madeirit, bem como a
desempenadeira específica para este tipo de aplicação.
31
REVESTIMENTO MANUAL EM
PASTA DE GESSO :
• O caixão deve estar limpo, isento de vestígios de gesso
endurecido. Uma quantidade de água limpa e potável,
que varia entre 60% à 80% da massa de gesso deve ser
colocada no caixão.
• A seguir coloca-se a massa de gesso pulverizando-a
sobre a superfície da água, de modo a uniformizar sua
hidratação.
• Após 2 à 4 minutos todo o gesso deve estar embebido
na água pronto para ser aplicado.
32
EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
• Após a preparação da pasta, o operador mistura
parcialmente a que irá utilizar em cada tempo e, com
ajuda da espátula, distribui quantidades de pasta na
desempenadeira em faixas longitudinais e nas bordas da
mesma.
• A seguir posiciona a desempenadeira contra a
superfície a se revestida, fazendo ângulo de 60º,
deslizando no movimento linear de baixo para cima,
atendendo e se orientando pelas mestras, previamente
colocadas.
REVESTIMENTO MANUAL EM
PASTA DE GESSO :
33
EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
• Enquanto a pasta de gesso não atinge a pega é
possível recobrir a superfície várias vezes.
• Na boa prática a superfície final, nivelada e plana,
deve ser conseguida nessa etapa, para isso a régua de
alumínio de 2m é utilizada para dar nivelamento e
prumo, sendo colocada, em momentos oportunos, a
régua-nível apoiada nesta.
• O acabamento final, na textura desejada, pode ser
conseguido com o sarrafeamento, utilizando bucha e/ou
desempenadeira.
REVESTIMENTO MANUAL EM
PASTA DE GESSO :
34
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
As principais etapas a serem seguidas para
execução de revestimento manual em pasta de
gesso estão apresentadas a seguir:
• CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
Ainda sem especificação normativa definida, os
produtos em gesso para projeção devem atender as
características especificadas na embalagem, devendo
atender as especificações gerais dos revestimentos
internos (resistência de aderência > 0,3 Mpa).
35
CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
DE PROJEÇÃO
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
36
CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO DE
PROJEÇÃO
• A máquina de projeção deve ser apropriada aos
trabalhos de projeção do produto em questão.
• De uma forma geral possui uma câmara de silagem
para armazenar 1 ou mais sacos do produto; uma
câmara de mistura, com rotor adequado, dispositivo
para receber água sob pressão e dosar o produto.
• Uma mangueira para conduzir a mistura e outra para
conduzir ar comprimido.
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
37
CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
DE PROJEÇÃO
• Um bocal ajusta a saída das duas mangueiras e
permite ajustar a forma e o volume do spray de
projeção.
• Para que este equipamento funcione adequadamente
se faz necessário existir ponto de força trifásico e
ponto de água com pressão manométrica satisfatória,
ou tambor de no mínimo 100 litros com uma bomba
centrífuga acoplada a máquina.
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
38
PREPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO
• Antes do início dos trabalhos, o equipamento deverá
ser posicionado no local de trabalho, promovendo-se
as ligações elétricas e hidráulicas necessárias. Nesta
etapa deve-se verificar a pressão manométrica de
entrada dá água e ajustar conforme necessidade.
• Com o equipamento ajustado e em funcionamento
ajusta-se a saída de mistura através do bico de
projeção e regulagem na pressão da água e do ar
comprimido.
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
39
EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
• Uma equipe monta as mestras, que pode ser em
faixas ou em pontos isolados, sempre seguindo o
nível e prumo pre-estabelecidos.
• Um operador controla a alimentação e o
funcionamento da máquina enquanto um outro
projeta segundo panos discretos, sempre em
movimento contínuo de vai e vem e de baixo para
cima.
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
40
EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
• Uma outra equipe com réguas adequadas imprime
um sarrafeamento em movimento de baixo para
cima procurando deixar a espessura no plano das
mestras, cortando em movimentos inclinados e
verticais.
• Nesta etapa se faz necessário a verificação
sistemática do nível e prumo da superfície, para
tanto, se utiliza a régua-nível.
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
41
EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
• Após o sarrafeamento, espera-se o puxar da
massa para em seguida se iniciar o acabamento
final, liso através de desempenadeira acrílica ou
aço inox, ou camurçado através de
desempenadeira com espuma.
REVESTIMENTO PROJETADO EM
PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
42
TIPOS DE EXECUÇÃO DO
REVESTIMENTO
 Sarrafeado nivelado: é um revestimento aplicado a
partir de talíscas/mestras, o que garante um acabamento
perfeitamente nivelado e no prumo, corrigindo qualquer
imperfeição da alvenaria.
 Sarrafeado na régua: é um revestimento aplicado sem
talíscas/mestras, nivelado na régua e no esquadro, sem
ondulações.
 Desempenado ou destorcido: é um revestimento
aplicado com uma camada fina de gesso seguindo a
alvenaria, sem corrigir o prumo e o esquadro e
eliminando eventuais ondulações.
43
RESUMO
Produto Consumo
Gipsita (CaSO4) 2 H2O desidratada e moída a
temperatura e tempo ideais, que permite bom
aglutinamento ( entrelaçamento dos cristais =
dureza ) e excelente aderência.
1 Kg/mm/m²
Preparação Recomendações
Para cada saco de 40Kg, adicionar de 36 a 40
litros de água. Devem ser utilizados recipientes
limpos e água potável. Polvilhar o gesso em pó
sobre a água, distribuindo-o em toda a extensão.
Após o período de embebição (cerca de 1,5
minuto), a pasta estará pronta para
homogeneização. O tempo de pega é de 30 a 35
minutos. Nunca remisturar.
A estocagem ideal do Gipser para revestimento
deve ser feita sobre tablado de madeira, em
lugar seco e arejado, por 180 dias no máximo. A
maior ou menor espessura no revestimento
depende do tipo de alvenaria empregada.
Eventuais irregularidades nas peredes deverão
ser corrigidas antes da aplicação do Gipser para
revestimento.
Usos e aplicações Precauções
O Gipser para revestimento pode ser aplicado
em paredes e tetos de concreto, alvenaria de
blocos de concreto, tijolos cerâmicos, sílico-
calcários, de concreto celular ou pré-moldados
em gesso.
Embora o produto seja isento de impurezas,
recomenda-se, quando manipulado em ambiente
fechado, utilizar máscara de proteção contra
poeira.
44
F I M

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  • 1. Prof. M.Sc. Ivam Salomão Liboni 1 Capítulo II ENGENHARIA CIVIL
  • 2. Prof. M.Sc. Ivam Salomão Liboni 2 CONSTRUÇÃO CIVIL Capítulo II Revestimento Interno de Paredes e Tetos em GESSO
  • 3. 3 REVESTIMENTO EM GESSO INTRODUÇÃO • A cada dia, a maioria das pessoas está em estreito contato com o GESSO. No entanto, ainda muito se desconhece da versatilidade e eficácia deste material. Sua aplicação mais conhecida é na construção civil. • Os produtos de GESSO contribuem eficazmente para a resistência ao fogo e para o isolamento termo-acústico, ao mesmo tempo que possibilita um acabamento interior confortável e elegante. • Mas existem outras aplicações: desde a indústria alimentícia até a indústria cerâmica, passando pela indústria do papel e pela agro-indústria.
  • 4. 4 REVESTIMENTO EM GESSO INTRODUÇÃO • O crescimento regular dos produtos a base de GESSO demonstram a solidez sobre a qual se desenvolve esse segmento. • O GESSO é um dos materiais de construção mais consumidos no mundo. • Extraído de minas subterrâneas e de minas ao céu aberto, como é o caso brasileiro, o GESSO já serviu como massa de assentamento na pirâmide egípcia de Chéops bem como os gregos e romanos o utilizaram intensamente para decoração.
  • 5. 5 REVESTIMENTO EM GESSO INTRODUÇÃO • As unidades produtoras estão localizadas no estado de Pernambuco, aos pés da Chapada do Araripe, no município chamado Araripina. • Nesta região do País situam-se as maiores reservas, economicamente exploráveis, de Gipso ou Gipsita. • Jazidas com qualidade de minério comparável e, algumas vezes, até superior à qualidade de minério encontrada em outros grandes produtores mundiais como Marrocos, Espanha, Alemanha, França e Estados Unidos.
  • 6. 6 REVESTIMENTO EM GESSO DADOS INTERESSANTES Alguns dados são muito interessantes e surpreendentes. Por exemplo: • 80 a 90% das residências européias têm seus interiores construídos ou revestidos de GESSO, bem como 50 a 60% dos escritórios e edifícios públicos. • Os Europeus consomem 60kg/GESSO/pessoa/ano, os Americanos e Japoneses consomem 80kg/GESSO/pessoa/ano, os Chilenos consomem 40 Kg/GESSO/pessoa/ano, os Argentinos consomem 20 Kg/GESSO/pessoa/ano e os Brasileiros consomem 7 kg/GESSO/pessoa/ano.
  • 7. 7 REVESTIMENTO EM GESSO O GESSO • A pedra natural de gesso é um sulfato de cálcio hidratado, com 20% de água. • Triturada em fabrica e submetida a um grau reduzido de calor, perde parte da água e transforma- se em pó branco, designado por gesso de construção ou gesso semi-hidratado. • Em contato com a água, hidrata-se e endurece, isto é volta a adquirir a composição e a dureza que tinha no seu estado primitivo, num processo que recebe o nome de fraguado.
  • 8. 8 REVESTIMENTO EM GESSO O GESSO Segundo a temperatura de fabricação e a composição da matéria-prima utilizada, obtém-se diferentes qualidades de gesso, com durezas variáveis. A saber: • Gesso Negro - Se utiliza em rebocos e é composto por rocha de gesso de baixa qualidade, calcinada diretamente, razão por que enegrece. • Gesso Branco - De moenda mais fina que o anterior, é utilizado para argamassas e estuques. • Escaiola - De partículas finíssimas e uniformes, proveniente de gessos naturais de grande pureza, empregada para a construção de moldagens, tetos lisos, etc.
  • 9. 9 REVESTIMENTO EM GESSO O GESSO • Com o gesso pode preparar-se argamassas, tal como acontece com o cimento, assim como, obter-se pedras artificiais de todas as formas e dimensões. • Por este motivo o gesso tem uma grande qualidade de aplicações na construção e decoração. • Deve ser usado sempre em interiores, por ser muito macio e pouco resistente aos agentes atmosféricos, especialmente a umidade.
  • 10. 10 REVESTIMENTO EM GESSO O GESSO Assim, o GESSO em pó é empregado maciçamente na construção: misturado com água proporciona um revestimento eficaz e estético para paredes internas e tetos. Sua utilização substitui com vantagens de rapidez, custo e acabamento os mais diversos revestimentos convencionais utilizados atualmente. De uma só vez o GESSO pode substituir o chapisco, o emboço e o reboco de um revestimento interno, o que significa economia de mão-de-oba e de material.
  • 11. 11 REVESTIMENTO EM GESSO PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES DO GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL O consumo de gesso vem crescendo muito rapidamente no país, e isto se deve principalmente a globalização e o consequente aumento da competitividade e da entrada de empresas multinacionais no mercado brasileiro. Os dois principais vetores que contribuem para esse aumento de consumo, são os de fabricação de pre- moldados e de gessos especiais e o de aplicação de sistemas construtivos em gesso.
  • 12. 12 APLICAÇÕES EM GESSO E SISTEMAS CONSTRUTIVOS As principais aplicações e sistemas construtivos em gesso aplicados na construções civil são: • Revestimento de gesso em paredes e tetos; • Divisórias em blocos ou painéis de gesso pré- moldados; • Divisórias em painéis estruturados de gesso acartonado; • Forro em placas de gesso pré-moldadas; • Forro em painéis acartonados
  • 13. 13 REVESTIMENTO DE GESSO EM PAREDES E TETOS. • Revestimento de gesso é o recobrimento de superfícies, paredes e tetos, com pasta ou argamassa de gesso confeccionado in-loco. • O revestimento com gesso é particularmente recomendado para superfícies internas e secas, já que a umidade e a água permanente altera as características do gesso. • O gesso pode ser aplicado sob a forma de revestimento ou argamassa para tapar rachas ou buracos. Nestes casos o gesso em pó é utilizado misturado com água, variando a mistura consoante a obra.
  • 14. 14 REVESTIMENTO DE GESSO EM PAREDES E TETOS. Para estucar uma superfície bastante grande, a mistura deve ser muito líquida, com proporções de ½ a ¾ de gesso para cada parte de água. Quando se trata de estucar uma superfície pequena ou de preencher rachas, a mistura será menos fluída: uma parte de gesso para cada parte de água. Para tapar um buraco ou uma cavidade profunda, a mistura será mais compacta, com duas a três partes de gesso para uma parte de água.
  • 15. 15 REVESTIMENTO DE GESSO EM PAREDES E TETOS. • O gesso vulgar ou de construção destina-se à preparação de argamassas para revestir paredes. • O reboco é um revestimento, geralmente de gesso negro, que se aplica a paredes e tetos para dar um acabamento uniforme às superfícies; a sua espessura, geralmente, depende da execução da superfície construída. • O estuque é outro revestimento realizado com gesso branco e que se destina a conferir um melhor acabamento à superfície visível de um reboco.
  • 16. 16 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS Os revestimentos em gesso apresentam as seguintes VANTAGENS: • Têm elevada aderência aos diversos tipos de substratos: cerâmica, concreto, sílico-calcários, argamassa de cimento, madeira etc; • Têm endurecimento rápido e dispensam prazos de cura prolongados, sendo apenas necessário aguardar o período de secagem, que depende da umidade e velocidade de troca de ar do ambiente e da espessura do revestimento aplicado.
  • 17. 17 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS • Têm baixa massa específica (da ordem de 800 a 1050 Kg / m³ ou 8 Kg / m² quando a espessura do revestimento é de 10 mm, reduzindo assim o peso das edificações. As argamassas produzem revestimentos de 30 Kg/m² quando aplicadas com 20 mm de espessura) contribuindo para redução do peso próprio da parede acabada. • Facilitam o acabamento lisos e decorativos, devido a textura fina e baixa retração, podendo aceitar a pintura direta sem a utilização de massa corrida;
  • 18. 18 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS • A pasta de GESSO pode ser aplicada numa só camada, de espessura máxima ideal de 07 mm, diretamente sobre paredes de superfície regular. • Essa espessura poderá ser até um pouco maior, dependendo da superfície receptora, porém não é aconselhável que ultrapasse os 10 mm, por problemas de custo e também de queda da capacidade de aderência. • A pasta de GESSO possui uma trabalhabilidade tal que possibilita uma fácil aplicação
  • 19. 19 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS A pasta de GESSO precisa somente de uma semana para que a superfície esteja pronta para lixamento e pintura enquanto que o revestimento convencional necessita de 40 dias. • A aderência do GESSO nos diferentes tipos de substrato é alta, chegando a ter valores de tensão de arrancamento de 1,5 Mpa, superiores aos obtidos pelas argamassa convencionais, para os quais a ABNT exige que seja mais que 0,3 Mpa
  • 20. 20 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS • Contribui para manter o equilíbrio higrotérmico com o meio ambiente e pode reduzir o efeito da umidade de condensação em ambientes com excesso de vapor de água devido sua porosidade, por isso, deve-se deixar o gesso “respirar”, isto é, não impermeabilizá-lo. • Têm baixa condutividade térmica e resistência ao fogo, prolongando o tempo de proteção contra fogo. • Proporciona um bom isolamento térmico e acústico, as paredes graças a sua estrutura porosa.
  • 21. 21 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS Os revestimentos em gesso apresentam portanto as seguintes VANTAGENS:
  • 22. 22 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS Os revestimentos em gesso apresentam porém as seguintes DESVANTAGENS que demandam cuidados: • Os inconvenientes deste material residem na sua dificuldade de conservação e numa certa fragilidade, motivada por diversas causas, especialmente pela exposição à ação dos agentes atmosféricos. • São bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos.
  • 23. 23 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS • O gesso pode reagir com o cimento portland, em presença de umidade, com isso o revestimento de gesso não poderá ser aplicado sobre superfícies de argamassa, pintura de cimento ou de concreto de cimento em prazo inferior ao um mês. • Recomenda-se nestes casos utilizar um sistema de pintura permeável ao ar, e garantir a estanqueidade da base do revestimento com impermeabilização adequada.
  • 24. 24 VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS • O gesso propicia a corrosão de metais ferrosos, podendo provocar manchas de ferrugem quando em contato, devendo portanto, ser evitado a utilização de instrumentos ferrosos na aplicação e não utilizar componentes ferrosos não galvanizados nos revestimentos.
  • 25. 25 SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE GESSO: • Basicamente existem dois sistemas que são utilizados na aplicação de revestimento em gesso:  aplicação manual  aplicação projetada • De uma forma geral, independente do sistema de revestimento a ser utilizados, os principais cuidados que devem anteceder a aplicação do revestimento são:
  • 26. 26 SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE GESSO: • Verificação da completa execução das instalações, elétricas e hidráulicas, inclusive testes preliminares de funcionamento para evitar o aparecimento de manchas de umidade e quebra para reparos. • Todos os dispositivos, caixas de passagem e instalações, devem ser de material não oxidável em presença de sulfato (plástico, alumínio, zinco,etc), ou protegidos do gesso.
  • 27. 27 SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE GESSO: • Verificação da natureza e tempo de execução dos substratos (alvenarias, revestimentos de regularização, painéis, pilares ou lajes) . • As que foram assentadas e/ou executadas com argamassa ou concreto em cimento portland devem esperar pelo menos 28 dias para evitar a formação de compostos expansivos.
  • 28. 28 SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE GESSO: • Verificação do nível e do prumo, os encontros de superfícies (paredes / paredes, paredes / lajes), bem como os vãos abertos (janelas e portas) para definição das mestras que definirão a superfície de revestimento final. • Limpeza da superfície, eliminando poeira e sujeiras que diminuam a aderência do revestimento, bem como a proteção localizada de componentes que possam oxidar em presença de gesso.
  • 29. 29 REVESTIMENTO MANUAL EM PASTA DE GESSO : As principais etapas a serem seguidas para execução de revestimento manual em pasta de gesso estão apresentadas a seguir: • CARACTERÍSTICAS DO GESSO O Gesso normalmente utilizado neste sistema é denominado comercialmente de gesso lento, cujas características devem atender à especificações estabelecidas na NBR-13207/94, com especial atenção as características de tempo de início de pega ( >10min) e resistência à compressão ( > 8,4Mpa).
  • 30. 30 REVESTIMENTO MANUAL EM PASTA DE GESSO : PREPARAÇÃO DA PASTA DE GESSO • A pasta deve ser preparada utilizando-se um caixão impermeável, de material não oxidante, na forma e no volume que facilite os trabalhos e dimensionada pelo ritmo da equipe. • Em geral uma equipe formada de 1 aplicador e 1 servente utiliza caixão de madeirit, bem como a desempenadeira específica para este tipo de aplicação.
  • 31. 31 REVESTIMENTO MANUAL EM PASTA DE GESSO : • O caixão deve estar limpo, isento de vestígios de gesso endurecido. Uma quantidade de água limpa e potável, que varia entre 60% à 80% da massa de gesso deve ser colocada no caixão. • A seguir coloca-se a massa de gesso pulverizando-a sobre a superfície da água, de modo a uniformizar sua hidratação. • Após 2 à 4 minutos todo o gesso deve estar embebido na água pronto para ser aplicado.
  • 32. 32 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO • Após a preparação da pasta, o operador mistura parcialmente a que irá utilizar em cada tempo e, com ajuda da espátula, distribui quantidades de pasta na desempenadeira em faixas longitudinais e nas bordas da mesma. • A seguir posiciona a desempenadeira contra a superfície a se revestida, fazendo ângulo de 60º, deslizando no movimento linear de baixo para cima, atendendo e se orientando pelas mestras, previamente colocadas. REVESTIMENTO MANUAL EM PASTA DE GESSO :
  • 33. 33 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO • Enquanto a pasta de gesso não atinge a pega é possível recobrir a superfície várias vezes. • Na boa prática a superfície final, nivelada e plana, deve ser conseguida nessa etapa, para isso a régua de alumínio de 2m é utilizada para dar nivelamento e prumo, sendo colocada, em momentos oportunos, a régua-nível apoiada nesta. • O acabamento final, na textura desejada, pode ser conseguido com o sarrafeamento, utilizando bucha e/ou desempenadeira. REVESTIMENTO MANUAL EM PASTA DE GESSO :
  • 34. 34 REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO : As principais etapas a serem seguidas para execução de revestimento manual em pasta de gesso estão apresentadas a seguir: • CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO Ainda sem especificação normativa definida, os produtos em gesso para projeção devem atender as características especificadas na embalagem, devendo atender as especificações gerais dos revestimentos internos (resistência de aderência > 0,3 Mpa).
  • 35. 35 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
  • 36. 36 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO • A máquina de projeção deve ser apropriada aos trabalhos de projeção do produto em questão. • De uma forma geral possui uma câmara de silagem para armazenar 1 ou mais sacos do produto; uma câmara de mistura, com rotor adequado, dispositivo para receber água sob pressão e dosar o produto. • Uma mangueira para conduzir a mistura e outra para conduzir ar comprimido. REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
  • 37. 37 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO DE PROJEÇÃO • Um bocal ajusta a saída das duas mangueiras e permite ajustar a forma e o volume do spray de projeção. • Para que este equipamento funcione adequadamente se faz necessário existir ponto de força trifásico e ponto de água com pressão manométrica satisfatória, ou tambor de no mínimo 100 litros com uma bomba centrífuga acoplada a máquina. REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
  • 38. 38 PREPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO • Antes do início dos trabalhos, o equipamento deverá ser posicionado no local de trabalho, promovendo-se as ligações elétricas e hidráulicas necessárias. Nesta etapa deve-se verificar a pressão manométrica de entrada dá água e ajustar conforme necessidade. • Com o equipamento ajustado e em funcionamento ajusta-se a saída de mistura através do bico de projeção e regulagem na pressão da água e do ar comprimido. REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
  • 39. 39 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO • Uma equipe monta as mestras, que pode ser em faixas ou em pontos isolados, sempre seguindo o nível e prumo pre-estabelecidos. • Um operador controla a alimentação e o funcionamento da máquina enquanto um outro projeta segundo panos discretos, sempre em movimento contínuo de vai e vem e de baixo para cima. REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
  • 40. 40 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO • Uma outra equipe com réguas adequadas imprime um sarrafeamento em movimento de baixo para cima procurando deixar a espessura no plano das mestras, cortando em movimentos inclinados e verticais. • Nesta etapa se faz necessário a verificação sistemática do nível e prumo da superfície, para tanto, se utiliza a régua-nível. REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
  • 41. 41 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO • Após o sarrafeamento, espera-se o puxar da massa para em seguida se iniciar o acabamento final, liso através de desempenadeira acrílica ou aço inox, ou camurçado através de desempenadeira com espuma. REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO :
  • 42. 42 TIPOS DE EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO  Sarrafeado nivelado: é um revestimento aplicado a partir de talíscas/mestras, o que garante um acabamento perfeitamente nivelado e no prumo, corrigindo qualquer imperfeição da alvenaria.  Sarrafeado na régua: é um revestimento aplicado sem talíscas/mestras, nivelado na régua e no esquadro, sem ondulações.  Desempenado ou destorcido: é um revestimento aplicado com uma camada fina de gesso seguindo a alvenaria, sem corrigir o prumo e o esquadro e eliminando eventuais ondulações.
  • 43. 43 RESUMO Produto Consumo Gipsita (CaSO4) 2 H2O desidratada e moída a temperatura e tempo ideais, que permite bom aglutinamento ( entrelaçamento dos cristais = dureza ) e excelente aderência. 1 Kg/mm/m² Preparação Recomendações Para cada saco de 40Kg, adicionar de 36 a 40 litros de água. Devem ser utilizados recipientes limpos e água potável. Polvilhar o gesso em pó sobre a água, distribuindo-o em toda a extensão. Após o período de embebição (cerca de 1,5 minuto), a pasta estará pronta para homogeneização. O tempo de pega é de 30 a 35 minutos. Nunca remisturar. A estocagem ideal do Gipser para revestimento deve ser feita sobre tablado de madeira, em lugar seco e arejado, por 180 dias no máximo. A maior ou menor espessura no revestimento depende do tipo de alvenaria empregada. Eventuais irregularidades nas peredes deverão ser corrigidas antes da aplicação do Gipser para revestimento. Usos e aplicações Precauções O Gipser para revestimento pode ser aplicado em paredes e tetos de concreto, alvenaria de blocos de concreto, tijolos cerâmicos, sílico- calcários, de concreto celular ou pré-moldados em gesso. Embora o produto seja isento de impurezas, recomenda-se, quando manipulado em ambiente fechado, utilizar máscara de proteção contra poeira.