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• Em princípio, toda água que serve para
  beber serve para fazer concreto, mas
  nem toda água que serve para fazer
  concreto serve para beber.
• Águas suspeitas que contenham alguma
  forma de açúcar dissolvido ou com
  presença de sulfatos (sais de enxofre) não
  podem ser empregados no concreto.
• Utilizar água potável é o mais indicado e mais
  seguro.
• A qualidade do concreto está diretamente
  relacionada com o fator Água / Cimento (A/C).
• Quanto menor o valor da relação água /
  cimento maior a resistência do concreto,
  menor sua permeabilidade e mais importante:
  maior é a sua durabilidade.

• O gráfico a seguir ilustra bem como a relação
  água cimento influi na resistência à
  compressão do concreto.
• Quando se trabalha com excesso de água, esta
  sempre tende a fugir, escorre durante a mistura,
  escapa pelas gretas da forma, ou, no caso destas
  estarem bem vedadas, a água excedente tende a
  subir para a superfície do concreto.

• Só que ela nunca vai sozinha, acaba carregando junto
  cimento e parte fina da areia.
• Aí você encontra cimento para todo lado na
  obra, e a peça concretada, que mais precisa
  dele, fica empobrecida.

• Pelo gráfico, fica fácil observar que quanto
  mais água se usa mais fraco fica o concreto.
• É preciso, então, abaixar o fator A/C:

• Para se a baixar o fator A/C, temos dois
  caminhos: aumentar o consumo do
  cimento ou reduzir o consumo da água.

• Acompanhe a matemática.
• O termo slump-test, que vem do inglês, não é nada
   mais que uma forma de identificar ou
 medir a consistência do concreto que pode variar de
   muito seco (farofa), a muito molhado (sopa)
  e, para isso, usamos o equipamento de ensaio
   que consiste em uma forma tronco cônica de
   diâmetro de 20 cm e 10 cm e altura de 30 cm, dentro
   do qual é colocada a massa de concreto em três
   camadas de igual volume , adensadas cada uma com
   25 golpes da haste metálica de 16 mm de diâmetro .
• Logo após a moldagem), o molde é retirado
  lentamente (de 10 a 15 segundos), levantando
  na vertical , e se determina a diferença entre a
  altura do molde e da massa de concreto.

• A tabela a seguir classifica os concretos em
  função da consistência.
 Sabemos que muitas pessoas não possuem esse
  equipamento, portanto não poderiam realizar este
  ensaio.

 Nosso objetivo, mostrando várias fotos, é que você
  passe a identificar visualmente a consistência ideal,
  que deve estar entre 5 a 8 cm (foto em destaque).

 Ao se controlar a consistência do concreto está se
  controlando a quantidade de água do mesmo,
  garantindo que suas propriedades estarão mantidas
  conforme o planejado.
• Cura:
• Ao se falar da água no concreto, de forma
  alguma se poderia deixar de abordar a
  questão da cura. A cura é um processo que
  deve    ser   iniciado   imediatamente
  após a concretagem, com o lançamento de
  água em forma de neblina, evitando a
  lavagem do concreto. Nesse momento, o
  concreto não pode perder água para que
  sejam evitadas fissuras de retração e
  assegurada
a ocorrência das reações de endurecimento da
  pasta, muito intensas nessa fase.
De modo que, por pelo menos sete dias, o
  concreto deve ser mantido úmido.
• Materiais:

• A escolha correta dos agregados que compõem o
  concreto também pode ajudar
  a se obter um fator água/cimento menor. O
  agregado graúdo, brita ou cascalho,
  quando não contém partículas menores requer
  menos água para a sua molhagem. Quando se faz
  concreto com brita 0, o consumo de água aumenta
  muito, mais ainda quando a brita 0 tem aquela areia
  da britagem (grãos menores que 5 mm).
É bom lembrar que mais água no           concreto
  implica maior consumo para se           ter a
  mesma resistência, de forma            que os
  agregados bem graduados ajudam         muito a
  redução da relação água/cimento.

Para as areias, isso é pior. Ao se empregar areias
  finas ou muito finas o consumo de água sobe
  muito, podendo até não ser possível produzir
  concreto com elas, pois as fissuras podem ser
  exageradas.
• Areia:
Para fazer um bom concreto, é fundamental
  usar areia média. Ela não pode
  estar suja. Folhas, raízes, pedaços de tronco
  de árvore, carvão, óleo, açúcar
  e terra só servem para diminuir a resistência
  do concreto. Além disso, a areia deve ser
  colocada em local limpo para evitar a sua
  contaminação.
• Pedra Britada ou Cascalho:

• O excesso de pó, terra, restos vegetais e
  outras sujeiras são tão inconvenientes na brita
  quanto na areia.
•
  Pode-se também substituir a brita pelo
  cascalho, tomando-se o cuidado de
  enriquecer o traço, pois a aderência da pasta
  com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome
  os mesmos cuidados da areia.
A água para fazer concreto deve estar limpa.
  Tome muito cuidado com o vasilhame usado
  para transportar a água, pois não é raro os
  casos de contaminação com óleos, graxas,
  açúcar, sal, serragem, etc.
A água tem somente a função de hidratar o
  cimento, tirando-o do estado de farofa
e dando-lhe um aspecto pastoso. Não faça da
  água um instrumento de adensamento ou
  vibração (a consistência dessa pasta será
  identificada através do slump-test.

Fazer do concreto uma sopa, para melhor
 acomodação da forma é crime, pois o excesso
 de água só prejudica a resistência.
• Forma:
• O excesso de pó, terra, restos vegetais e
  outras sujeiras são tão inconvenientes na brita
  quanto na areia.
• Pode-se também substituir a brita pelo
  cascalho, tomando-se o cuidado de
  enriquecer o traço, pois a aderência da pasta
  com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome
  os mesmos cuidados da areia.
• Adensamento:

• Se a peça não estiver bem concretada,
  aparecerão brocas, falhas ou vazios, con-
  seqüência da acomodação ou da vibração mal
  feita. Eles afetam a durabilidade da peça, pois
  deixam a ferragem exposta e facilitam a
  penetração da água. Para evitar tais
  problemas você deve usar o vibrador. Com
  ele, o concreto acomoda-se melhor,
  abraçando a ferragem e preenchendo todos
  os espaços da forma.

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Relacão água e cimento materiais de construção

  • 1.
  • 2. • Em princípio, toda água que serve para beber serve para fazer concreto, mas nem toda água que serve para fazer concreto serve para beber. • Águas suspeitas que contenham alguma forma de açúcar dissolvido ou com presença de sulfatos (sais de enxofre) não podem ser empregados no concreto.
  • 3. • Utilizar água potável é o mais indicado e mais seguro. • A qualidade do concreto está diretamente relacionada com o fator Água / Cimento (A/C).
  • 4. • Quanto menor o valor da relação água / cimento maior a resistência do concreto, menor sua permeabilidade e mais importante: maior é a sua durabilidade. • O gráfico a seguir ilustra bem como a relação água cimento influi na resistência à compressão do concreto.
  • 5.
  • 6. • Quando se trabalha com excesso de água, esta sempre tende a fugir, escorre durante a mistura, escapa pelas gretas da forma, ou, no caso destas estarem bem vedadas, a água excedente tende a subir para a superfície do concreto. • Só que ela nunca vai sozinha, acaba carregando junto cimento e parte fina da areia.
  • 7. • Aí você encontra cimento para todo lado na obra, e a peça concretada, que mais precisa dele, fica empobrecida. • Pelo gráfico, fica fácil observar que quanto mais água se usa mais fraco fica o concreto.
  • 8. • É preciso, então, abaixar o fator A/C: • Para se a baixar o fator A/C, temos dois caminhos: aumentar o consumo do cimento ou reduzir o consumo da água. • Acompanhe a matemática.
  • 9.
  • 10. • O termo slump-test, que vem do inglês, não é nada mais que uma forma de identificar ou medir a consistência do concreto que pode variar de muito seco (farofa), a muito molhado (sopa) e, para isso, usamos o equipamento de ensaio que consiste em uma forma tronco cônica de diâmetro de 20 cm e 10 cm e altura de 30 cm, dentro do qual é colocada a massa de concreto em três camadas de igual volume , adensadas cada uma com 25 golpes da haste metálica de 16 mm de diâmetro .
  • 11. • Logo após a moldagem), o molde é retirado lentamente (de 10 a 15 segundos), levantando na vertical , e se determina a diferença entre a altura do molde e da massa de concreto. • A tabela a seguir classifica os concretos em função da consistência.
  • 12.
  • 13.  Sabemos que muitas pessoas não possuem esse equipamento, portanto não poderiam realizar este ensaio.  Nosso objetivo, mostrando várias fotos, é que você passe a identificar visualmente a consistência ideal, que deve estar entre 5 a 8 cm (foto em destaque).  Ao se controlar a consistência do concreto está se controlando a quantidade de água do mesmo, garantindo que suas propriedades estarão mantidas conforme o planejado.
  • 14. • Cura: • Ao se falar da água no concreto, de forma alguma se poderia deixar de abordar a questão da cura. A cura é um processo que deve ser iniciado imediatamente após a concretagem, com o lançamento de água em forma de neblina, evitando a lavagem do concreto. Nesse momento, o concreto não pode perder água para que sejam evitadas fissuras de retração e assegurada
  • 15. a ocorrência das reações de endurecimento da pasta, muito intensas nessa fase. De modo que, por pelo menos sete dias, o concreto deve ser mantido úmido.
  • 16. • Materiais: • A escolha correta dos agregados que compõem o concreto também pode ajudar a se obter um fator água/cimento menor. O agregado graúdo, brita ou cascalho, quando não contém partículas menores requer menos água para a sua molhagem. Quando se faz concreto com brita 0, o consumo de água aumenta muito, mais ainda quando a brita 0 tem aquela areia da britagem (grãos menores que 5 mm).
  • 17. É bom lembrar que mais água no concreto implica maior consumo para se ter a mesma resistência, de forma que os agregados bem graduados ajudam muito a redução da relação água/cimento. Para as areias, isso é pior. Ao se empregar areias finas ou muito finas o consumo de água sobe muito, podendo até não ser possível produzir concreto com elas, pois as fissuras podem ser exageradas.
  • 18. • Areia: Para fazer um bom concreto, é fundamental usar areia média. Ela não pode estar suja. Folhas, raízes, pedaços de tronco de árvore, carvão, óleo, açúcar e terra só servem para diminuir a resistência do concreto. Além disso, a areia deve ser colocada em local limpo para evitar a sua contaminação.
  • 19. • Pedra Britada ou Cascalho: • O excesso de pó, terra, restos vegetais e outras sujeiras são tão inconvenientes na brita quanto na areia. • Pode-se também substituir a brita pelo cascalho, tomando-se o cuidado de enriquecer o traço, pois a aderência da pasta com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome os mesmos cuidados da areia.
  • 20. A água para fazer concreto deve estar limpa. Tome muito cuidado com o vasilhame usado para transportar a água, pois não é raro os casos de contaminação com óleos, graxas, açúcar, sal, serragem, etc. A água tem somente a função de hidratar o cimento, tirando-o do estado de farofa
  • 21. e dando-lhe um aspecto pastoso. Não faça da água um instrumento de adensamento ou vibração (a consistência dessa pasta será identificada através do slump-test. Fazer do concreto uma sopa, para melhor acomodação da forma é crime, pois o excesso de água só prejudica a resistência.
  • 22. • Forma: • O excesso de pó, terra, restos vegetais e outras sujeiras são tão inconvenientes na brita quanto na areia. • Pode-se também substituir a brita pelo cascalho, tomando-se o cuidado de enriquecer o traço, pois a aderência da pasta com a pedra fica reduzida. Para estocar, tome os mesmos cuidados da areia.
  • 23. • Adensamento: • Se a peça não estiver bem concretada, aparecerão brocas, falhas ou vazios, con- seqüência da acomodação ou da vibração mal feita. Eles afetam a durabilidade da peça, pois deixam a ferragem exposta e facilitam a penetração da água. Para evitar tais problemas você deve usar o vibrador. Com ele, o concreto acomoda-se melhor, abraçando a ferragem e preenchendo todos os espaços da forma.