Administração e Gestão de Negócios no mercado de trabalho; A nova Gestão de Pessoas e retenção de talentos, A gestão de Recursos Humanos, como organizar as empresas e as pessoas com sua cultura respeitando seus espações. Como perceber o clima no seu ambiente organizacional. Pesquisa de clima organizacional. As empresa suas novas tendências no mercado de trabalho. A nova Gestão de Pessoas e o universos de novos talentos
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Apostila cultura e clima.pdf
1. PROFª RITA DE CÁSSIA SENA
Unidade 2- COMPONENTES DA CULTURA
ORGANIZACIONAL
2. 2- COMPONENTES DA CULTURA
ORGANIZACIONAL
2.1 Contextualizando
Este capítulo apresentará a você os componentes da
cultura organizacional, a forma como eles funcionam,
as mudanças comportamentais que eles provocam. Já
vimos que a cultura organizacional é um tema da
atualidade da área de gestão, presente em meios
acadêmicos, seminários, palestras, artigos, teses.
O estudo deste tema tem beneficiado muitas
organizações que querem diagnosticar e aperfeiçoar
suas práticas, levando em consideração a
compreensão da cultura organizacional. A
necessidade de estarmos observando quais são os
pontos fortes e os pontos fracos de cada organização,
como tratar as pessoas que dela fazem parte, os
elementos que compõem essa cultura são etapas
fundamentais para o gestor no atual cenário.
Tendo isso em vista, ao fim deste capítulo, espera-
se que você possa:
• identificar os principais componentes da cultura
organizacional, tais como os valores, crenças e
pressupostos, símbolos e ritos, mitos, heróis, normas
e comunicação; e
• discernir sobre o significado e importância de cada
um desses elementos. Assim, você terá mais
elementos para contextualizar estes componentes da
cultura organizacional no ambiente corporativo.
Então, vamos adiante!
CAPÍTULO 2
06
Centro Salomé
3. 2.1 Conhecendo a teoria
Cada organização possui sua própria cultura. E isso pode ser
facilmente percebido quando percorremos um escritório ou as
dependências de qualquer tipo de organização. Deparamo-nos com
pessoas e observamos o modo como se vestem, como se
comunicam, sobre o que conversam, comose comportam, como
trabalham, que tipo de líder a organização tem.
Desta forma, você pode estar pensando: é possível perceber visual ou
auditivamente como se estrutura a organização. Nossas observações nos
fornecem elementos de análise sobre a estrutura e as peculiaridades dos
elementos que compõem determinada cultura organizacional. Quais são os
componentes ali explícitos, tais como os valores, as crenças e pressupostos,
os símbolos, os ritos, as estórias e os mitos, os heróis, as normas, as formas
de comunicação, os lemas, as cerimônias?
Chiavenato (2004) nos relata que, ao observar determinada cultura
organizacional, nota-se que a mesma é constituída por componentes visíveis
e observáveis, orientados aos aspectos operacionais e de tarefas, como, por
exemplo, a estrutura organizacional, os métodos e procedimentos, os
objetivos e estratégias, as políticas e diretrizes de pessoal, entre outros; e por
componentes invisíveis e emocionais, orientados aos aspectos sociais e
psicológicos, tais como as relações afetivas, valores e expectativas, padrões
de influência e de poder, normas grupais etc.
Nos dias atuais, a cultura organizacional é muito importante para os
gestores, tanto quanto para as equipes de pessoas que atuam na
organização. Afinal, os meios organizacionais dependem da atuação de
poder, das regras não relatadas, dos valores, das crenças, dos costumes que
ali já estão inseridos.
Para Lacombe (2005), cultura organizacional é o conjunto de crenças e
atitudes da organização em relação:
• à importância das pessoas;
• à disponibilidade dos administradores;
• à aceitação do não conformismo;
; • à clareza dos padrões;
• ao empenho em relação ao treinamento e desenvolvimento das pessoas;
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• à intimidade;
• aos valores éticos e morais;
• à competição interna;
• à orientação para o mercado ou a produção;
• à comunicação interna; e
• à capacidade de ação e de adaptação às mudanças externas.
Robbins (2002) também explica que a cultura organizacional é um termo
descritivo; trata da maneira como os funcionários percebem as
características da empresa e não está relacionado ao fato de gostarem ou
não da mesma. O gostar da empresa estaria relacionado ao conceito de
satisfação no trabalho.
Os autores (2003) explicam as três variáveis:
• tecnologias designam: à os resultados obtidos (bens ou serviços
prestados); à os processos empregados; à os insumos necessários
(máquinas, mão de obra, conhecimentos etc.);
• preceitos referem-se a: à normas de procedimento, de organização e de
relacionamentos; à posições hierárquicas ocupadas pelos participantes nos
diversos agrupamentos; à crenças e valores partilhados pelos membros dos
grupos sociais;
• sentimentos remetem a: à execução de atividades (que causam
satisfação, alienação etc.; à obediência a normas de procedimentos e
organização (que determina posições hierárquicas e consequentes medo,
inveja, raiva; à relacionamentos sociais (geradores de simpatia, desprezo,
admiração etc.)
Aqui, na variável sentimentos, devemos perceber que na sociedade, a
manifestação dos sentimentos na forma de emoções causa embaraço por
várias razões culturais. E muitas vezes, então, devemos levar em conta o
5. tipo de organização para conseguir visualizar o tipo e o grau permitidos de exprimir
emoções (BERNARDES; MARCONDES, 2003)
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2.2 Valores
Valores Segundo Fleury e Fisher (1996), pode-se conceituar valores da
seguinte forma: as concepções sobre como as coisas devem ser, o que é
certo ou errado. Boa parte dessas concepções foram soluções encontradas
pelos líderes no decorrer da história da organização, sendo então
incorporadas à filosofia organizacional com a finalidade de orientar o
comportamento dos seus componentes e promover interação entre eles
Já para Marras (2000), valores são crenças e conceitos que moldam o
contorno cultural de um grupo, estabelecendo padrões de comportamento,
de avaliação e de imagem. Em uma organização, acrescenta o autor, o
sistema de valores baliza e demonstra claramente quais as prioridades e os
caminhos que a empresa normalmente deseja seguir na busca dos seus
respectivos objetivos.
Note que tais objetivos podem ser exemplos de valores e atitudes
considerados pelas organizações. O autor (2000) ainda propõe uma tabela
com alguns exemplos de valores organizacionais adotados pelas
organizações com seus respectivos pesos. Vejamos.
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Cada organização cria seus valores a partir do que prioriza como
comportamento conveniente no meio organizacional a fim de estabelecer
ou mudar conceitos.
Para entendermos melhor este elemento, é importante saber: O que são
valores? Como são definidos? Que funções eles atendem? Por que se
mantêm?
As organizações bem sucedidas têm nos seus valores compartilhados
uma fonte de força. Os colaboradores das organizações se sentem partes
importantes e se tornam mais motivados, pois a vida organizacional tem
significado.
2.3. Crenças e pressupostos
Freitas (2007) explica que os termos crenças e pressupostos vêm sendo
empregados como sinônimos nos estudos culturais para expressar aquilo
que é tido como a verdade na organização
Tais crenças e pressupostos são exigências do ambiente organizacional. E
tão logo sejam adquiridas, devem atender as necessidades de
transformação na prática dos administradores organizacionais. Nesse
aspecto, os pressupostos e crenças são apontados como fatores que
influenciam diretamente o processo de tomada de decisões.
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2.4 Símbolos e ritos
Os ritos e símbolos exercem extraordinário poder sobre os homens. Não é à
toa que o exercício do poder, desde os tempos mais remotos, tem se cercado
de uma cultura de ritos, símbolos e festas, destaca Torquato (1998)
Os símbolos são ricos em significados, podendo resumir um conjunto
complexo de interpretações em um determinado objeto. O termo símbolo pode
ser usado para se referir às coisas que emergem dos valores, pressupostos e
ideias compartilhadas pelos membros de uma organização. Perceba que os
símbolos têm função de comunicar ideais, conceitos e imagens que forneçam
identidade aos indivíduos da organização.
2.5 Heróis
Eis aqui outro elemento fundamental quando se analisa a cultura de uma
organização: os heróis. E você pode estar se questionando: heróis? E logo lhe
vem à mente o Super Homem, a Mulher Maravilha, o Batman ou alguns outros
personagens heroicos e cheios de habilidades. Os heróis, neste nosso caso,
também têm habilidades e são as pessoas representativas por seus feitos ou por
representarem fortemente a organização. Eles possuem uma influência
considerável na vida da empresa e podem ser representados na pessoa do
fundador ou um profissional associado ao sucesso da empresa ou que a tirou de
alguma crise séria.
Os heróis personificam a organização, bem como seus valores e crenças. E
então, consegue pensar em algum herói deste tipo, vinculado a alguma
organização brasileira?
Testando os seus conhecimentos
1) Quais as funções da existência de heróis em uma organização?