Estr mad 9_2017-2

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Propriedade intelectual do Prof. Mauro Vieira Cruz - Uso autorizado desde que citada a fonte
www.metacustica.com.br
ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS
As normas brasileiras que se ocupam das cargas
sobre as estruturas são:
• NBR 6120 – Cargas para cálculo de estruturas de
edificações;
• NBR 7190 - Combinações de ações
• NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações;
• NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas

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As ações provocam o aparecimento de esforços ou
deformações nas estruturas.
podem ser:
a) ações permanentes, que ocorrem com valores
constantes ou de pequena variação;
b) ações variáveis, que ocorrem com valores cuja
variação é significativa
c) ações excepcionais, que têm duração
extremamente curta e muito baixa probabilidade
de ocorrência
TIPOS DE AÇÕES

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Estados Limites Últimos
Tipos de combinações de ações para verificações
nos estados limites últimos:
• Combinação normal
• Combinação de construção
• Combinação especial
• Combinação excepcional
As combinações normais de ações para estados limites últimos são
escritas em função de valores característicos das ações
permanentes G e variáveis Q:
Fd = ෍ γgi Gi + γqi Q1 + ෍ γqj ψ0j Qj

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• As combinações normais são consideradas pela NBR 7190
como carregamentos de longa duração;
• Para levar em conta a maior resistência da madeira
a ações de curta duração, (vento em edificações
ou forças de frenagem e aceleração em pontes), nas
combinações normais em que estas ações variáveis
forem consideradas principais (Q1 — ação de base
da combinação), os seus valores serão reduzidos,
multiplicando-os por 0,75.
Observações

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Uma treliça de cobertura em madeira está sujeita aos
seguintes carregamentos verticais distribuídos por
unidade de comprimento (valor positivo indica carga no
sentido da carga gravitacional).
Exemplo 3.1
peso próprio + peso cobertura G = 0,96 kN/m
carga acidental Q = 1,63 kN/m
vento V1 (sobrepressão) V1 = 1,23 kN/m
vento V2 (sucção) V2 = −1,8 kN/m
Calcular as ações combinadas para o projeto no estado
limite último de acordo com a NBR 7190.

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peso próprio + peso cobertura G = 0,96 kN/m CARGA PERMANTE
carga acidental Q = 1,63 kN/m
vento V1 (compressão) V1 = 1,23 kN/m
vento V2 (sucção) V2 = −1,8 kN/m
AÇÕES VARIÁVEIS
SENDO 2 ( AS DE VENTO MUTUAMENTE EXCLUDENTES UMA VEZ QUE NÃO
OCORREM JUNTAS UMA DE COMPRESSÃO + E UMA DE SUCÇAO -

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C1- CARGA PERMANENTE E CARGA VARIÁVEL JUNTAS E
MAJORADAS E A CARGA DE VENTO V1 DE COMPRESSÃO
TAMBÉM MAJORADA MAS COM REDUÇÃO DE UM FATOR ψ0
C1: 1,4 G + 1,4 Q + 1,4 X ψ0 X V1 =
1,4 X 0,96 + 1,4 X 1,63 + 1,4 X 0,5 X 1,23 = 4,487 kN/m
COMBINAÇÕES QUE REALIZAREMOS

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C2- CARGA PERMANENTE E CARGA VARIÁVEL (MAS COM
REDUÇÃO DE UM FATOR ψ0 ) JUNTAS E MAJORADAS E A CARGA
DE VENTO V1 DE COMPRESSÃO TAMBÉM MAJORADA
C2: 1,4 G + 1,4 ψ0 Q + 0,75 X 1,4 X V1 =
1,4 X 0,96 + 1,4 X 0,4 X 1,63 + 0,75 X 1,4 X 1,23 = 3,5483 kN/m
nas combinações normais em que estas ações variáveis forem consideradas
principais os seus valores serão reduzidos, multiplicando-os por 0,75.

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C3 - CARGA PERMANENTE MAJORADA MAS COM REDUÇÃO POIS O
VENTO É DE SUCÇÃO E FICA FAVORÁVEL À CARGA PERMANTE E
CARGA VARIÁVEL MAJORADA MAS COM REDUÇÃO ψ0 E A CARGA
DE VENTO V2 DE SUCÇÃO TAMBÉM MAJORADA POREM REDUZIDA
EM 0,75
C3: 0,9 G + 1,4 ψ0 Q + 0,75 X 1,4 (V2)=
0,9 X 0,96 + 1,4 X 0,4 X 1,63 + 0,75 X 1,4 X (-1,8) = - 0,1132 kN/m

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C4 - CARGA PERMANENTE MAJORADA MAS COM REDUÇÃO POIS
O VENTO É DE SUCÇÃO E FICA FAVORÁVEL À CARGA PERMANTE E
CARGA VARIÁVEL MAJORADA E A CARGA DE VENTO V2 DE
SUCÇÃO TAMBÉM MAJORADA PORÉM COM A REDUÇÃO DE 0,75
E UM ψ0 DE REDUÇÃO
C3: 0,9 G + 1,4 Q + 0,75 X 1,4 X ψ0 X (V2)=
0,9 X 0,96 + 1,4 X 1,63 + 0,75 X 1,4 X 0,5 X (-1,8) = 2,20 kN/m

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PORTANTO
C1 = 4,487 kN/m
C2 = 3,5483 kN/m
C3 = - 0,1132 kN/m
C4 = 2,20 kN/m

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