Estr mad 1_2017-1

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Propriedade intelectual do Prof. Mauro Vieira Cruz - Uso autorizado desde que citada a fonte
www.metacustica.com.br
PROF. MAURO CRUZ – AULA 1
ESTRUTURAS DE
MADEIRA
PROF. ENG. MAURO CRUZ
mvieira@umc.br
AULA 1 e 2 – 06 E 13/02/2017

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1.1 OBJETIVOS:
PROPORCIONAR AO ALUNO OS CONHECIMENTOS
NECESSÁRIOS À:
1. DEFINIR A MELHOR TIPOLOGIA CONSTRUTIVA PARA SEU
PROJETO
2. ELABORAR PROJETOS EM ESTRUTURAS DE MADEIRA,
COM DIMENSIONAMENTO ADEQUADO.
3. FORNECER SUBSÍDIOS PARA O BOM DESEMPENHO
PROFISSIONAL DO FUTURO ENGENHEIRO, QUANDO DE
SUAS ATIVIDADES EM OBRA OU ESCRITÓRIO DE PROJETO
PARA OS ASSUNTOS CORRELATOS À DISCIPLINA.

3
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
POSSIBILITAR AO EGRESSO ATUAR EM PROJETOS DE
ESTRUTURAS DE MADEIRAS, PLANEJAR, COORDENAR E
ORIENTAR O DEPARTAMENTO DE PROJETOS, EXECUTAR
CÁLCULOS E DEFINIR A MELHOR OPÇÃO DE LIGAÇÕES E
CONEXÕES ESTRUTURAIS.

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EMENTA:
NOÇÕES BÁSICAS DO CRESCIMENTO DA MADEIRA
OBTENÇÃO E TRATAMENTOS. TIPOS DE MADEIRA
UTILIZADOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL. PROPRIEDADES
FÍSICAS E MECÂNICAS. DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS
SUBMETIDAS À TRAÇÃO, COMPRESSÃO E FLEXÃO,
SEGUNDO A ABNT.

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METODOLOGIAS EMPREGADAS EM AULAS:
AULAS EXPOSITIVAS; PARTICIPATIVAS E PRÁTICAS.
DISCUSSÃO DE CASOS E DINÂMICA EM SALA DE AULA.
COM PARTICIPAÇÃO ATIVA; DEBATES E SEMINÁRIOS PARA
MELHOR FIXAÇÃO DOS CONCEITOS.
AULAS PRÁTICAS COM EXERCÍCIOS E SITUAÇÕES REAIS.

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Bibliografia Básica
ABNT. NBR 7190 – Projeto de Estruturas de Madeira. ABNT, 1997.
NENNEWITZ, I; et all. Manual de Tecnologia da Madeira. São Paulo:
Blucher, 2008.
PFEIL, Walter e PFEIL, Michèle. Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro:
LTC, 2003.
Bibliografia Complementar
MOLITERNO, Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas
de Madeira. São Paulo: Edgar Blucher, 2010.
http://177.190.148.177/wordpress/

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PLANO DE AVALIAÇÃO
M1 = PROVA P1 (PESO 4) + AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO EM AULA E
ANOTAÇÕES NO CADERNO (PESO 1) ÷ 5
M2 = [PROVA P2 (PESO 4)+ AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO EM AULA E
ANOTAÇÕES NO CADERNO (PESO 1) ÷ 5 ] X 0,7
+ PROVA INTEGRADA X 0,3
MF = (M1+ 2 X M2) ÷ 3 = MÉDIA FINAL DO SEMESTRE -
IGUAL OU MAIOR QUE 5,0 APROVARÁ O ALUNO.
HAVERÁ EXAME APENAS PARA OS ALUNOS COM MÉDIA FINAL ENTRE
3,0 E 4,9
NÃO HÁ ARREDONDAMENTO

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LIMITE MÁXIMO DE
AUSÊNCIA
= 10 FALTAS - 5 DIAS
O CURSO AINDA É PRESENCIAL

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PROGRAMA
P1 – 23/03
PROVA INTEGRADA - 24/05/2017
P2 – 18/05/2017
EXAME 29/06/2017
APRESENTAÇÃO BANNERS
SEMANA DE ENGENHARIA – 17 a 20/04/2017PROF. MAURO CRUZ – AULA 1

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A MADEIRA É EXCEPCIONAL COMO MATERIAL DE
CONSTRUÇÃO, ALÉM DE TER QUALIDADES MUITO
GRANDES COMO MATÉRIA PRIMA PARA OUTROS
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS, E QUE VEM SENDO
UTILIZADA DESDE OS PRIMÓRDIOS DA CIVILIZAÇÃO.

11
NO BRASIL A MADEIRA É EMPREGADA PARA DIVERSOS
FINS, TAIS COMO, EM CONSTRUÇÕES DE IGREJAS,
RESIDÊNCIAS, DEPÓSITOS EM GERAL, CIMBRAMENTOS,
PONTES (GRANDE UTILIZAÇÃO DO EUCALIPTO),
PASSARELAS, LINHAS DE TRANSMISSÃO, NA INDÚSTRIA
MOVELEIRA, CONSTRUÇÕES RURAIS E, ESPECIALMENTE,
EM EDIFICAÇÕES EM AMBIENTES ALTAMENTE
CORROSIVOS, COMO À BEIRAMAR, NAS INDÚSTRIAS
QUÍMICAS...

12
A MADEIRA É UM MATERIAL EXTREMAMENTE FLEXÍVEL
QUANTO À SUA NOBREZA OU VULGARIDADE.

13

14
TUDO DEPENDE DA CULTURA E DOS COSTUMES.
POR EXEMPLO, NÃO SENTIMOS NENHUM RECEIO EM PASSEAR SOBRE UMA
CARROCERIA DE CAMINHÃO FEITA DE MADEIRA, PORQUE É ALGO QUE A
SOCIEDADE ASSIMILOU COMO CONVENCIONAL, ACOSTUMOU-SE E CONFIA:
CARROCERIA DE MADEIRA É PARTE DA NOSSA CULTURA.
PASSEAR SOBRE UMA MONTANHA RUSSA DE MADEIRA PODE REPRESENTAR
PÂNICO PARA O LEIGO, DEPOIS DE SABER QUE ESTÁ DESLIZANDO SOBRE
UMA ESTRUTURA DE MADEIRA.

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QUESTÃO ECOLÓGICA
O LEIGO IMAGINA GRANDE DEVASTAÇÃO DE FLORESTAS.
A MADEIRA É UM MATERIAL RENOVÁVEL
CRESCIMENTO CONSOME IMPUREZAS DA NATUREZA, TRANSFORMANDO-AS
EM MADEIRA.
EXTRAÇÃO DA ÁRVORE E O SEU DESDOBRO SÃO UM PROCESSO QUE
ENVOLVE BAIXÍSSIMO CONSUMO DE ENERGIA ALÉM DE SER PRATICAMENTE
NÃO POLUENTE.

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O USO DE MATERIAIS TAIS COMO CONCRETO E AÇO,
EXIGEM UM PROCESSO ALTAMENTE POLUENTE DE PRODUÇÃO, ASSIM COMO
TAMBÉM EXIGE UMA DEVASTAÇÃO AMBIENTAL
RETIRADA DA MATÉRIA-PRIMA.

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EM TERMOS DE MANUSEIO, A MADEIRA BAIXA DENSIDADE.
ESTA EQUIVALE A APROXIMADAMENTE UM OITAVO DA
DENSIDADE DO AÇO.
AS MADEIRAS SÃO MAIS RESISTENTES QUE O CONCRETO
CONVENCIONAL, BASTA COMPARAR OS VALORES DA
RESISTÊNCIA.
CONCRETO CONVENCIONAIS CA 18 / CA 20
MADEIRA VAI DE C 20 ATÉ C 60.

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UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES REFERE-SE À
ENERGIA GASTA PARA A PRODUÇÃO DE MADEIRA EM
COMPARAÇÃO COM A EXIGIDA NA PRODUÇÃO DE
OUTROS MATERIAIS.
IMPORTANTE NA PONTUAÇÃO LEED
(Leadership in Energy and Environmental Design) é uma das
certificações para construções sustentáveis,

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✓ APRESENTA RESISTÊNCIA MECÂNICA TANTO À ESFORÇOS DE
TRAÇÃO COMO À COMPRESSÃO.
✓ TEM RESISTÊNCIA MECÂNICA ELEVADA EM RELAÇÃO AO SEU
PESO PRÓPRIO PEQUENO.
✓ TEM RESISTÊNCIA À CHOQUES E CARGAS DINÂMICAS
ABSORVENDO IMPACTOS QUE DIFICILMENTE OCORRERIAM
COM OUTROS MATERIAIS.
VANTAGENS

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✓ TEM FÁCIL TRABALHABILIDADE PERMITINDO
LIGAÇÕES SIMPLES.
✓ BOAS CARACTERÍSTICAS DE ABSORÇÃO ACÚSTICA.
BOM ISOLAMENTO TÉRMICO.
✓ CUSTO REDUZIDO E É RENOVÁVEL, DESDE QUE
CONVENIENTEMENTE PRESERVADA.
✓APRESENTA DIVERSOS PADRÕES DE QUALIDADE E
ESTÉTICOS.

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❖PERDA DE PROPRIEDADES E SURGIMENTO DE TENSÕES
INTERNAS SECUNDÁRIAS DEVIDO A PROBLEMAS DE SECAGEM
E UMIDADE. (ESTES PROBLEMAS SÃO RESOLVIDOS COM
UMIDADE E SECAGEM CONTROLADOS).
❖FÁCIL DETERIORAÇÃO EM AMBIENTES AGRESSIVOS QUE
DESENVOLVEM AGENTES PREDADORES COMO FUNGOS,
CUPINS. MOFO. ETC. (TRATAMENTO QUÍMICO, FUMIGAÇÃO
ETC.)
DESVANTAGENS

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❖HETEROGENEIDADE E ANISOTROPIA NATURAIS DE
SUA CONSTITUIÇÃO FIBROSA.
❖DIMENSÕES LIMITADAS.
(RESOLVIDOS PELA LAMINAÇÃO, CONTRAPLACADOS
E AGLOMERADOS).

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APLICAÇÃO DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
É APLICADA DE TRÊS MANEIRAS:
• ATRAVÉS DE ACABAMENTOS,
• FORMAS DE CONCRETO,
• ESTRUTURAL.

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VALE LEMBRAR QUE A MADEIRA TEM A DESVANTAGEM DA SUA
INFLAMABILIDADE.
ELA RESISTE A ALTAS TEMPERATURAS E NÃO PERDE RESISTÊNCIA SOB ALTAS
TEMPERATURAS COMO ACONTECE COM O AÇO.
EM ALGUMAS SITUAÇÕES A MADEIRA ACABA COMPORTANDO-SE MELHOR
QUE O AÇO, POIS APESAR DELA SER LENTAMENTE QUEIMADA E PROVOCAR
CHAMAS, A SUA SEÇÃO NÃO QUEIMADA CONTINUA RESISTENTE E SUFICIENTE
PARA ABSORVER OS ESFORÇOS ATUANTES.
O AÇO NÃO É INFLAMÁVEL, MAS EM COMPENSAÇÃO NÃO RESISTE A ALTAS
TEMPERATURAS.
INFLAMABILIDADE

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ANATOMIA DA MADEIRA E CLASSIFICAÇÃO DAS
ÁRVORES
AS ÁRVORES PARA FINS ESTRUTURAIS SÃO CLASSIFICADAS EM:
CONÍFERAS E
DICOTILEDÔNEAS.
CONÍFERAS, SÃO CHAMADAS DE MADEIRAS MOLES, (SOFTWOODS) PELA SUA
MENOR RESISTÊNCIA, BAIXA DENSIDADE EM COMPARAÇÃO COM AS
DICOTILEDÔNEAS.

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AS DICOTILEDÔNEAS SÃO CHAMADAS DE MADEIRAS DURAS
PELA SUA MAIOR RESISTÊNCIA; TÊM MAIOR DENSIDADE E
ACLIMATAM-SE MELHOR EM REGIÕES DE CLIMA QUENTE.
TODAS AS ESPÉCIES DE MADEIRA DA REGIÃO AMAZÔNICA.
PEROBA ROSA, AROEIRA, OS EUCALIPTOS, IPÊ,
MAÇARANDUBA, MOGNO, PAU MARFIM, FAVEIRO, ANGICO,
JATOBÁ, MARACATIARA, ANGELIM VERMELHO.

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CONíFERAS
APARECEM PRINCIPALMENTE NO HEMISFÉRIO NORTE, CONSTITUINDO
GRANDES FLORESTAS PLANTADAS E FORNECEM MADEIRAS EMPREGADAS
NA INDÚSTRIA E NA CONSTRUÇÃO CIVIL.
NA AMÉRICA DO SUL DESTACAM–SE O PINUS E A ARAUCÁRIA.

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ESTRUTURAS DE MADEIRA
A ÁRVORE CRESCE INICIALMENTE NO SENTIDO VERTICAL.
EM CADA ANO HÁ UM NOVO CRESCIMENTO VERTICAL E A FORMAÇÃO DE CAMADAS
SUCESSIVAS VAI SE SOBREPONDO AO REDOR DAS CAMADAS MAIS ANTIGAS.
NUM CORTE TRANSVERSAL DO TRONCO, ESSAS CAMADAS APARECEM COMO ANÉIS
DE CRESCIMENTO.

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A MADEIRA TEM UM PROCESSO DE FORMAÇÃO QUE SE INICIA NAS
RAÍZES. A PARTIR DELAS É RECOLHIDA A SEIVA BRUTA (ÁGUA + SAIS
MINERAIS) QUE EM MOVIMENTO ASCENDENTE PELO ALBURNO ATINGE AS
FOLHAS.
NA PRESENÇA DE LUZ, CALOR E ABSORÇÃO DE GÁS CARBÔNICO OCORRE A
FOTOSSÍNTESE HAVENDO A FORMAÇÃO DA SEIVA ELABORADA. ESTA EM
MOVIMENTO DESCENDENTE (PELA PERIFERIA) E HORIZONTAL PARA O
CENTRO VAI SE DEPOSITANDO NO LENHO, TORNANDO-O CONSISTENTE
COMO MADEIRA.

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