SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
UNIVERSIDADE DE UBERABA
POLO BELO HORIZONTE
RELATÓRIO VISITA TÉCNICA
ETE IBIRITÉ
ARLINDO JOSE DA SILVA - RA:1063486
BRUNO OLIVEIRA DO CARMO - RA:1066744
Empresas: Camargo Corrêa / COPASA
Disciplina: Métodos e Projetos Hidráulicos de Saneamento III
ProfessorOrientador: Lucia Maria Mendes Eto Lages
Belo Horizonte – MG
Dezembro de 2014
SUMÁRIO
SUMÁRIO ...................................................................................................................................3
1-APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 4
2-OBJETIVOS.............................................................................................................................. 6
3-PROGRAMA (ROTEIRO) .........................................................................................................8
3-CONCLUSÃO......................................................................................................................... 10
1-APRESENTAÇÃO
O relatório a seguir apresenta uma descrição das atividades desenvolvidas
durante a visita técnica, realizada pela disciplina Métodos e Projetos Hidraulicos de
Saneamento III, à fase final de construção da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE
Ibirité, localizada no município de Ibirité – MG.
Chegada à ETE: 8h30
Visita aos setores: Todas as etapas do tratamento de esgoto
Término da visita: 11h00
Atendendo à solicitação da professora Lucia Maria Mendes Eto Lages, da
disciplina Métodos e Projetos Hidráulicos de Saneamento III, apresento em seguida,
relatório das atividades desenvolvidas durante a visita ao canteiro de obras da futura
ETE Ibirité, atualmente em fase final de construção.
A ETE está sendo construída pela construtora Camargo Corrêa tendo como
cliente a COPASA.
A construtora Camargo Corrêa faz parte do grupo Camargo Corrêa que é uma
das maiores organizações empresariais privadas do Brasil. Administrado pela holding
Camargo Corrêa S.A., de capital fechado e controle familiar, originada de uma
pequena empresa de engenharia e construção, fundada em 1939 com um escritório
no centro da cidade de São Paulo. Atua nos setores fundamentais da economia:
engenharia e construção, cimento, concessões de energia e de transporte e
mobilidade urbana, indústria naval e offshore, vestuário e calçados, incorporação
imobiliária e denim. Tem operações em 20 estados brasileiros e presença em 22
países.
Em Engenharia e Construção, concentra a atuação em empreendimentos
complexos e de grande porte logístico, com participação nos principais projetos de
infraestrutura no Brasil e no exterior, especialmente na América Latina. No portfólio
destacam-se usinas hidrelétricas, obras de rodovias e metrô, somando mais de 500
obras.
Sua missão é realizar, com soluções integradas, grandes empreendimentos de
infraestrutura que promovam o desenvolvimento sustentável nas geografias onde
atua, gerando valor aos acionistas, clientes, profissionais e à sociedade.
São valores da empresa:
• Qualidade e inovação: Garantir a qualidade de serviços e produtos e
investir continuamente no aperfeiçoamento de seus profissionais e na
inovação em seus processos.
• Qualidade e inovação: Garantir a qualidade de serviços e produtos e
investir continuamente no aperfeiçoamento de seus profissionais e na
inovação em seus processos.
• Transparência: Fornecer informações claras e abrangentes sobre as
atividades, as realizações as políticas e o desempenho da empresa, de
maneira sistemática e acessível.
• Respeito às pessoas e ao meio ambiente: Agir sempre de forma justa e
correta em relação a acionistas, profissionais, clientes, fornecedores,
governos, comunidades locais e sociedade em geral. Atuar com
responsabilidade em relação ao meio ambiente.
• Atuação responsável: Atender ao que é estabelecido na legislação, onde
quer que atuemos, agindo de forma íntegra. Respeitar a diversidade de
acordo com as normas universais de boa convivência humana, sem
discriminação de raça, credo, religião, cargo, função ou outra.
A COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) é uma sociedade
de economia mista brasileira com sede no município de Belo Horizonte, no estado de
Minas Gerais. É a responsável pela prestação de serviços de saneamento no estado
mineiro, que é o seu maior acionista.
Foi criada a partir da Companhia Mineira de Água e Esgotos (COMAG),
instaurada em 1963, como parte da primeira política de saneamento a entrar em vigor
em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, a responsável pelos serviços de saneamento
era o Departamento Municipal de Águas e Esgoto (DEMAE), o qual aderiu à COMAG
em 1973. Pela lei nº 6.475, de 14 de novembro de 1974, a COMAG passa por
reestruturação e recebe a denominação de Companhia de Saneamento de Minas
Gerais (Copasa).
A missão da COPASA é prover soluções em abastecimento de água,
esgotamento sanitário e resíduos sólidos, contribuindo para o desenvolvimento
socioeconômico e ambiental.
São valores da empresa:
• diálogo permanente com o poder concedente;
• crescimento sustentável;
• responsabilidade socioambiental;
• preservação dos recursos hídricos;
• alto nível de Governança Corporativa;
• atenção aos interesses dos acionistas;
• valorização dos empregados;
• foco na satisfação do cliente;
• qualidade dos serviços prestados;
• parceria no relacionamento com os fornecedores.:
2-OBJETIVOS
Observar na prática como os conceitos estudados em sala de aula são
aplicados na pratica, sobre as unidades e processos de uma estação de tratamento
de esgoto, suas etapas e características da concepção adotada.
2.1-PROCESSO IMPLANTADO
Observamos que o processo de tratamento do esgoto inicia-se na Elevatória
Final que recebe todo o afluente da cidade de Ibirité e bombeia para a ETE. O efluente
passa por todas as etapas de tratamento como sistema preliminar, tratamento
primário, tratamento secundário, tratamento terciário e fase sólida, com secagem
térmica e cogeração de energia.
No tratamento preliminar, o esgoto passa pela grade mecanizada, para
remoção dos sólidos grosseiros do esgoto bruto e vai para a desarenação, que faz a
separação e remoção da areia. Em seguida passa para o peneiramento para remoção
das partículas pequenas que comprometem o crescimento biológico no reator. Após
o peneiramento, o efluente é encaminhado para o tratamento primário.
No tratamento primário, o efluente desemboca na caixa divisora de vazão que
faz a distribuição para os dois decantadores primários, que tem a função de remover
sólidos em suspensão do esgoto bruto, através de sedimentação. O efluente é então
encaminhado para o tratamento secundário. O lodo gerado é enviado para os
adensadores de gravidade para adensamento e posterior descarga no digestor
primário da fase sólida, juntamente com a escuma produzida.
No tratamento secundário o efluente é encaminhado para o reator biológico de
lodos ativados, utilizando tecnologia MBBR, onde é realizada a remoção da matéria
orgânica (DBO), a nitrificação e desnitrificação biológica do efluente.
Após o reator biológico, o efluente é encaminhado para a caixa divisora de
vazão que faz a distribuição do efluente para os decantadores secundários onde
ocorre a separação do lodo biológico. Após este processo, o efluente é encaminhado
para o tratamento terciário. O lodo sedimentado é retornado para o reator biológico.
No tratamento terciário, o efluente chega no decantador lamelar onde é
realizada a remoção do fósforo através da precipitação (mistura rápida), floculação
(mistura lenta), sedimentação e filtração. O lodo excedente é encaminhado para os
flotadores de ar dissolvidos, que fazem o adensamento do lodo, proveniente dos
decantadores secundários e do decantador lamelar, e encaminham para os digestores
primários na fase sólida. O efluente passa pelo sistema de desinfecção através da
radiação ultravioleta para remoção dos elementos patogênicos e então ser
reaproveitado para o sistema de água de serviço ou ser destinado para a lagoa
próxima.
Na fase sólida, a escuma e lodo é recebida nos digestores primários onde
ocorre a estabilização anaeróbica. O lodo digerido é conduzido para o digestor
secundário onde é realizada a separação lodo/líquido e o líquido retorna para os
decantadores primários e o lodo é conduzido para a etapa de desidratação.
A etapa de desidratação é mecanizada e realizada por centrifugação. O lodo é
conduzido para a secagem térmica onde sofre uma significativa redução do volume e
o gás gerado é conduzido à cogeração de energia, juntamente com o biogás,
proveniente dos digestores primários e acumulados nos gasômetros.
O sistema de cogeração de energia, composto de 3 motogeradores de 300
KVA, são os responsáveis pela cogeração de energia utilizando o biogás gerado no
sistema.
2.2-ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Além da construção da ETE, a obra contempla também a construção de 3
elevatórias para recalque do esgoto bruto, cerca de 10 km de redes coletoras nos
bairros da cidade de Ibirité, 50 km de redes interceptoras e 600m de travessias por
método não destrutível. É responsável também pelo fornecimento de equipamentos
necessários para a operação da estação.
2.3-PROGRAMAS EM ANDAMENTO
 Conscientização sobre coleta seletiva - Instruir sobre a correta separação e
reciclagem dos resíduos gerados no dia a dia das atividades incentivando a
reciclagem;
 Dia do Bem-Fazer - é uma iniciativa do programa Ideal Voluntário, do
Instituto Camargo Corrêa, que estimula o trabalho voluntário entre os
profissionais das empresas do Grupo. Seus principais objetivos são contribuir
para um bom relacionamento entre empresa e seus profissionais e a
comunidade; articular setor público, privado e sociedade civil; identificar
talentos dentro da empresa e na comunidade; e celebrar a finalização e/ou o
início de ações voluntárias;
 Programa Portas abertas para Inovação – Programa que incentiva o
desenvolvimento de novas tecnologias construtivas;
 Programa Jovens Profissionais – selecionar e desenvolver profissionais
com visão sistêmica da organização e do negócio, por meio de uma formação
sólida, alinhada à estratégia da empresa, para que estejam preparados para
assumir posições em áreas como operações, comercial e corporativo;
 Projeto Grandes Obras pela Infância - realiza ações de enfrentamento da
violência sexual contra crianças e adolescentes;
 Programa parcerias para sustentabilidade - O Programa Parcerias para
Sustentabilidade (PPS) tem como objetivo integrar a visão de sustentabilidade
da Camargo Corrêa na sua relação com fornecedores, capacitando-os para o
atendimento de critérios socioambientais compatíveis com as exigências do
Grupo e fortalecendo-os para que se tornem empresas mais sustentáveis e
competitivas;
 Convênio com o SENAI - Treinamento e qualificação da mão de obra local,
além de cumprir com as cotas estipuladas para PCD’s e menores aprendizes.
Possui também parcerias com comunidades vizinhas e diversas ações
sociais.
2.4-IMPORTÂNCIA DO SER HUMANO NA VISÃO DA EMPRESA
A Camargo Corrêa reconhece no profissional a peça fundamental de uma
equipe alinhada e motivada para o sucesso do negócio. Ela valoriza a saúde e o bem
estar do profissional e considera o funcionário como o seu maior patrimônio.
3-PROGRAMA (ROTEIRO)
 08:30 hs - Chegada no canteiro da ETE;
 08:35 hs - Recepcionados pelo Sr. Antonio J. Barbosa, gestor de
Engenharia/Planejamento da obra que ofertou um Coffe Break;
 08:50 hs às 09:30 hs - Apresentação por meio de projeção de slides e vídeos
sobre a obra, com informações das tecnologias em implantação na ETE e
suas características, explicação do fluxograma do processo e funcionalidade
de cada unidade;
 09:35 às 11:00 hs – Visita aos departamentos da ETE com a utilização do
devidos EPI’s necessários;
 Observado as instalações do canteiro administrativo, refeitório, vestiários,
pátio de carpintaria e pátio de ferro;
 Visita ao sistema preliminar onde observou-se o sistema de gradeamento
montado, o desarenador, os parafusos classificadores, o local das peneiras
rotativas, a sala de sopradores do desarenador, o reservatório de água de
serviço com capacidade de 200.000 L, a sala elétrica do sistema preliminar;
 Visita ao sistema primário onde foi observado a caixa divisora de vazão, os
decantadores primários, a elevatória de lodo adensado e os adensadores de
lodo primário;
 Visita ao sistema secundário onde observou-se o reator biológico, a caixa
divisora de vazão dos decantadores secundários, os decantadores
secundários e sua elevatória de lodo;
 Visita ao sistema terciario onde observou-se o decantador lamelar com as
câmaras de misturas rápida e lenta e a base do filtro de disco (em fase final
de conclusão), os flotadores e as elevatórias de alimentação dos flotadores e
a elevatória de lodo flotado, além da unidade de desinfecção por U.V. no
processo final que faz o reaproveitamento do efluente tratado para água de
serviço, lagoa da Petrobrás e futuramente para fornecimento à Petrobras.
Esta água também alimentará o aquário com capacidade de 70.000L em
construção no futuro edifício administrativo;
 Foi observado também as unidade de produtos químicos como soda cáustica,
sulfato de alumínio e polímeros amônicos;
 Foi também apresentado cabine de medição e subestação, que recebe e
mede a energia elétrica da rede da concessionária e encaminha para a
subestação, onde ficará o transformador de energia de 1000 kva que distribui
a energia para as salas elétricas da ETE;
 Na fase sólida foram observados os digestores primários e secundário, suas
elevatórias, a unidade de desidratação de lodo, as unidades de secagem
térmica e de cogeração de energia.
Durante a visita, tivemos explicações de cada unidade e os respectivos fluxos.
A obra conta também com o setor de qualidade onde é feito o acompanhamento
das atividades de forma, armação e concreto, realizado o acompanhamento de
produtividade, célula de trabalho, entre outros.
A obra recebeu certificação nas normas de Qualidade ISO 9001-2008 e PBQP-
H no mês de maio e revalidado em novembro deste ano. O empreendimento foi
auditado pela Fundação Vanzolini.
Em relação ao ambiente externo, a Camargo Corrêa pratica e incentiva ações
de sustentabilidade, ações comunitárias como doadores do Fundo da Infância e da
Adolescência (FIA), dia do bem fazer entre outros, com o grupo Ideal Voluntário com
a participação do Instituto Camargo Corrêa.
4-CONCLUSÃO
Diante de todas as informações obtidas na visita em relação a ETE, foi possível
ressaltar a importância do tratamento de esgoto para a saúde da população e do meio
ambiente. A importância do seu desempenho ambiental tem repercussões locais,
envolvendo solo, ar e corpo d'água que recebe o efluente tratado, pois envolve um
dos principais ciclos de vida, que é o da água, fundamental para manutenção da saúde
dos seres vivos e pelo equilíbrio ecológico do meio ambiente.
Além disso, vale salientar que o aprendizado foi muito enriquecedor, pois
tivemos a possibilidade de ver in loco o conhecimento adquirido em sala de aula.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água paraJacqueline Schultz
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasGiovanna Ortiz
 
Relatório de visita técnica ao dmae
Relatório de visita técnica ao dmaeRelatório de visita técnica ao dmae
Relatório de visita técnica ao dmaeTatiane Lopes
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Rede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e DimensionamentoRede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e DimensionamentoMateus Dezotti
 
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2Djair Felix
 
Apostila - Instalação Predial de Água Fria
Apostila - Instalação Predial de Água FriaApostila - Instalação Predial de Água Fria
Apostila - Instalação Predial de Água FriaSandro N. Pinto
 
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarAula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarGiovanna Ortiz
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedoresNircele Leal
 
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de ÁguaNts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de ÁguaPedro Cunha
 
Aula 7a dimensionamento lagoa anaeróbia
Aula 7a dimensionamento lagoa anaeróbiaAula 7a dimensionamento lagoa anaeróbia
Aula 7a dimensionamento lagoa anaeróbiaGiovanna Ortiz
 
Exercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresExercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresGiovanna Ortiz
 
Relatório p4 sedimentação
Relatório p4   sedimentaçãoRelatório p4   sedimentação
Relatório p4 sedimentaçãoAngela Guerra
 
Relatório de Visitas Técnicas de Engenharia Civil
Relatório de Visitas Técnicas de Engenharia CivilRelatório de Visitas Técnicas de Engenharia Civil
Relatório de Visitas Técnicas de Engenharia CivilJean Paulo Mendes Alves
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaluancaio_aguas
 

Mais procurados (20)

Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água paraNbr 12216 92   projeto de estação de tratamento de água para
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água para
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
 
Relatório de visita técnica ao dmae
Relatório de visita técnica ao dmaeRelatório de visita técnica ao dmae
Relatório de visita técnica ao dmae
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Rede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e DimensionamentoRede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
Rede coletora de esgoto: Conceitos e Dimensionamento
 
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
Aula 1-instalacoes-hidraulicas-2
 
Apostila - Instalação Predial de Água Fria
Apostila - Instalação Predial de Água FriaApostila - Instalação Predial de Água Fria
Apostila - Instalação Predial de Água Fria
 
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
 
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminarAula 3 tratamentos e tratamento preliminar
Aula 3 tratamentos e tratamento preliminar
 
Taa 6
Taa 6Taa 6
Taa 6
 
Apresentação vertedores
Apresentação vertedoresApresentação vertedores
Apresentação vertedores
 
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de ÁguaNts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
Nts181 - Dimensionamento de Ramal Predial de Água
 
CoagulaçãO
CoagulaçãOCoagulaçãO
CoagulaçãO
 
Aula 7a dimensionamento lagoa anaeróbia
Aula 7a dimensionamento lagoa anaeróbiaAula 7a dimensionamento lagoa anaeróbia
Aula 7a dimensionamento lagoa anaeróbia
 
Exercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresExercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadores
 
Apostila alunos dreanagem
Apostila alunos dreanagemApostila alunos dreanagem
Apostila alunos dreanagem
 
Relatório p4 sedimentação
Relatório p4   sedimentaçãoRelatório p4   sedimentação
Relatório p4 sedimentação
 
Relatório de Visitas Técnicas de Engenharia Civil
Relatório de Visitas Técnicas de Engenharia CivilRelatório de Visitas Técnicas de Engenharia Civil
Relatório de Visitas Técnicas de Engenharia Civil
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
 

Destaque

Relatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóRelatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóVictor Said
 
Fama relatório de visita técnica
Fama   relatório de visita técnicaFama   relatório de visita técnica
Fama relatório de visita técnicaWilliam Alves
 
Normas para relatório de visita
Normas para relatório de visitaNormas para relatório de visita
Normas para relatório de visitaWilliams Barbosa
 
Visita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa Continental
Visita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa ContinentalVisita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa Continental
Visita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa Continentalfatec2014
 
Modelo de relatório de visita técnica.doc
Modelo de relatório de visita técnica.docModelo de relatório de visita técnica.doc
Modelo de relatório de visita técnica.docLenny Arj
 
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - ModeloRelatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - ModeloPedro Lisboa
 

Destaque (9)

Relatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóRelatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a Xingó
 
Fama relatório de visita técnica
Fama   relatório de visita técnicaFama   relatório de visita técnica
Fama relatório de visita técnica
 
Normas para relatório de visita
Normas para relatório de visitaNormas para relatório de visita
Normas para relatório de visita
 
Visita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa Continental
Visita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa ContinentalVisita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa Continental
Visita Técnica dos alunos de Gestão Empresarial à empresa Continental
 
Trabalho portfolio 1º sem ind
Trabalho portfolio 1º sem indTrabalho portfolio 1º sem ind
Trabalho portfolio 1º sem ind
 
Relatorios
RelatoriosRelatorios
Relatorios
 
Relatório de visita técnica
Relatório de visita técnica Relatório de visita técnica
Relatório de visita técnica
 
Modelo de relatório de visita técnica.doc
Modelo de relatório de visita técnica.docModelo de relatório de visita técnica.doc
Modelo de relatório de visita técnica.doc
 
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - ModeloRelatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
 

Visita à ETE Ibirité

  • 1. UNIVERSIDADE DE UBERABA POLO BELO HORIZONTE RELATÓRIO VISITA TÉCNICA ETE IBIRITÉ ARLINDO JOSE DA SILVA - RA:1063486 BRUNO OLIVEIRA DO CARMO - RA:1066744 Empresas: Camargo Corrêa / COPASA Disciplina: Métodos e Projetos Hidráulicos de Saneamento III ProfessorOrientador: Lucia Maria Mendes Eto Lages Belo Horizonte – MG Dezembro de 2014
  • 2. SUMÁRIO SUMÁRIO ...................................................................................................................................3 1-APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 4 2-OBJETIVOS.............................................................................................................................. 6 3-PROGRAMA (ROTEIRO) .........................................................................................................8 3-CONCLUSÃO......................................................................................................................... 10
  • 3. 1-APRESENTAÇÃO O relatório a seguir apresenta uma descrição das atividades desenvolvidas durante a visita técnica, realizada pela disciplina Métodos e Projetos Hidraulicos de Saneamento III, à fase final de construção da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Ibirité, localizada no município de Ibirité – MG. Chegada à ETE: 8h30 Visita aos setores: Todas as etapas do tratamento de esgoto Término da visita: 11h00 Atendendo à solicitação da professora Lucia Maria Mendes Eto Lages, da disciplina Métodos e Projetos Hidráulicos de Saneamento III, apresento em seguida, relatório das atividades desenvolvidas durante a visita ao canteiro de obras da futura ETE Ibirité, atualmente em fase final de construção. A ETE está sendo construída pela construtora Camargo Corrêa tendo como cliente a COPASA. A construtora Camargo Corrêa faz parte do grupo Camargo Corrêa que é uma das maiores organizações empresariais privadas do Brasil. Administrado pela holding Camargo Corrêa S.A., de capital fechado e controle familiar, originada de uma pequena empresa de engenharia e construção, fundada em 1939 com um escritório no centro da cidade de São Paulo. Atua nos setores fundamentais da economia: engenharia e construção, cimento, concessões de energia e de transporte e mobilidade urbana, indústria naval e offshore, vestuário e calçados, incorporação imobiliária e denim. Tem operações em 20 estados brasileiros e presença em 22 países. Em Engenharia e Construção, concentra a atuação em empreendimentos complexos e de grande porte logístico, com participação nos principais projetos de infraestrutura no Brasil e no exterior, especialmente na América Latina. No portfólio destacam-se usinas hidrelétricas, obras de rodovias e metrô, somando mais de 500 obras.
  • 4. Sua missão é realizar, com soluções integradas, grandes empreendimentos de infraestrutura que promovam o desenvolvimento sustentável nas geografias onde atua, gerando valor aos acionistas, clientes, profissionais e à sociedade. São valores da empresa: • Qualidade e inovação: Garantir a qualidade de serviços e produtos e investir continuamente no aperfeiçoamento de seus profissionais e na inovação em seus processos. • Qualidade e inovação: Garantir a qualidade de serviços e produtos e investir continuamente no aperfeiçoamento de seus profissionais e na inovação em seus processos. • Transparência: Fornecer informações claras e abrangentes sobre as atividades, as realizações as políticas e o desempenho da empresa, de maneira sistemática e acessível. • Respeito às pessoas e ao meio ambiente: Agir sempre de forma justa e correta em relação a acionistas, profissionais, clientes, fornecedores, governos, comunidades locais e sociedade em geral. Atuar com responsabilidade em relação ao meio ambiente. • Atuação responsável: Atender ao que é estabelecido na legislação, onde quer que atuemos, agindo de forma íntegra. Respeitar a diversidade de acordo com as normas universais de boa convivência humana, sem discriminação de raça, credo, religião, cargo, função ou outra. A COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) é uma sociedade de economia mista brasileira com sede no município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. É a responsável pela prestação de serviços de saneamento no estado mineiro, que é o seu maior acionista. Foi criada a partir da Companhia Mineira de Água e Esgotos (COMAG), instaurada em 1963, como parte da primeira política de saneamento a entrar em vigor em Minas Gerais. Em Belo Horizonte, a responsável pelos serviços de saneamento era o Departamento Municipal de Águas e Esgoto (DEMAE), o qual aderiu à COMAG em 1973. Pela lei nº 6.475, de 14 de novembro de 1974, a COMAG passa por reestruturação e recebe a denominação de Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A missão da COPASA é prover soluções em abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental. São valores da empresa:
  • 5. • diálogo permanente com o poder concedente; • crescimento sustentável; • responsabilidade socioambiental; • preservação dos recursos hídricos; • alto nível de Governança Corporativa; • atenção aos interesses dos acionistas; • valorização dos empregados; • foco na satisfação do cliente; • qualidade dos serviços prestados; • parceria no relacionamento com os fornecedores.: 2-OBJETIVOS Observar na prática como os conceitos estudados em sala de aula são aplicados na pratica, sobre as unidades e processos de uma estação de tratamento de esgoto, suas etapas e características da concepção adotada. 2.1-PROCESSO IMPLANTADO Observamos que o processo de tratamento do esgoto inicia-se na Elevatória Final que recebe todo o afluente da cidade de Ibirité e bombeia para a ETE. O efluente passa por todas as etapas de tratamento como sistema preliminar, tratamento primário, tratamento secundário, tratamento terciário e fase sólida, com secagem térmica e cogeração de energia. No tratamento preliminar, o esgoto passa pela grade mecanizada, para remoção dos sólidos grosseiros do esgoto bruto e vai para a desarenação, que faz a separação e remoção da areia. Em seguida passa para o peneiramento para remoção das partículas pequenas que comprometem o crescimento biológico no reator. Após o peneiramento, o efluente é encaminhado para o tratamento primário. No tratamento primário, o efluente desemboca na caixa divisora de vazão que faz a distribuição para os dois decantadores primários, que tem a função de remover sólidos em suspensão do esgoto bruto, através de sedimentação. O efluente é então encaminhado para o tratamento secundário. O lodo gerado é enviado para os adensadores de gravidade para adensamento e posterior descarga no digestor primário da fase sólida, juntamente com a escuma produzida.
  • 6. No tratamento secundário o efluente é encaminhado para o reator biológico de lodos ativados, utilizando tecnologia MBBR, onde é realizada a remoção da matéria orgânica (DBO), a nitrificação e desnitrificação biológica do efluente. Após o reator biológico, o efluente é encaminhado para a caixa divisora de vazão que faz a distribuição do efluente para os decantadores secundários onde ocorre a separação do lodo biológico. Após este processo, o efluente é encaminhado para o tratamento terciário. O lodo sedimentado é retornado para o reator biológico. No tratamento terciário, o efluente chega no decantador lamelar onde é realizada a remoção do fósforo através da precipitação (mistura rápida), floculação (mistura lenta), sedimentação e filtração. O lodo excedente é encaminhado para os flotadores de ar dissolvidos, que fazem o adensamento do lodo, proveniente dos decantadores secundários e do decantador lamelar, e encaminham para os digestores primários na fase sólida. O efluente passa pelo sistema de desinfecção através da radiação ultravioleta para remoção dos elementos patogênicos e então ser reaproveitado para o sistema de água de serviço ou ser destinado para a lagoa próxima. Na fase sólida, a escuma e lodo é recebida nos digestores primários onde ocorre a estabilização anaeróbica. O lodo digerido é conduzido para o digestor secundário onde é realizada a separação lodo/líquido e o líquido retorna para os decantadores primários e o lodo é conduzido para a etapa de desidratação. A etapa de desidratação é mecanizada e realizada por centrifugação. O lodo é conduzido para a secagem térmica onde sofre uma significativa redução do volume e o gás gerado é conduzido à cogeração de energia, juntamente com o biogás, proveniente dos digestores primários e acumulados nos gasômetros. O sistema de cogeração de energia, composto de 3 motogeradores de 300 KVA, são os responsáveis pela cogeração de energia utilizando o biogás gerado no sistema. 2.2-ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Além da construção da ETE, a obra contempla também a construção de 3 elevatórias para recalque do esgoto bruto, cerca de 10 km de redes coletoras nos bairros da cidade de Ibirité, 50 km de redes interceptoras e 600m de travessias por método não destrutível. É responsável também pelo fornecimento de equipamentos necessários para a operação da estação. 2.3-PROGRAMAS EM ANDAMENTO
  • 7.  Conscientização sobre coleta seletiva - Instruir sobre a correta separação e reciclagem dos resíduos gerados no dia a dia das atividades incentivando a reciclagem;  Dia do Bem-Fazer - é uma iniciativa do programa Ideal Voluntário, do Instituto Camargo Corrêa, que estimula o trabalho voluntário entre os profissionais das empresas do Grupo. Seus principais objetivos são contribuir para um bom relacionamento entre empresa e seus profissionais e a comunidade; articular setor público, privado e sociedade civil; identificar talentos dentro da empresa e na comunidade; e celebrar a finalização e/ou o início de ações voluntárias;  Programa Portas abertas para Inovação – Programa que incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias construtivas;  Programa Jovens Profissionais – selecionar e desenvolver profissionais com visão sistêmica da organização e do negócio, por meio de uma formação sólida, alinhada à estratégia da empresa, para que estejam preparados para assumir posições em áreas como operações, comercial e corporativo;  Projeto Grandes Obras pela Infância - realiza ações de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes;  Programa parcerias para sustentabilidade - O Programa Parcerias para Sustentabilidade (PPS) tem como objetivo integrar a visão de sustentabilidade da Camargo Corrêa na sua relação com fornecedores, capacitando-os para o atendimento de critérios socioambientais compatíveis com as exigências do Grupo e fortalecendo-os para que se tornem empresas mais sustentáveis e competitivas;  Convênio com o SENAI - Treinamento e qualificação da mão de obra local, além de cumprir com as cotas estipuladas para PCD’s e menores aprendizes. Possui também parcerias com comunidades vizinhas e diversas ações sociais. 2.4-IMPORTÂNCIA DO SER HUMANO NA VISÃO DA EMPRESA A Camargo Corrêa reconhece no profissional a peça fundamental de uma equipe alinhada e motivada para o sucesso do negócio. Ela valoriza a saúde e o bem estar do profissional e considera o funcionário como o seu maior patrimônio. 3-PROGRAMA (ROTEIRO)  08:30 hs - Chegada no canteiro da ETE;  08:35 hs - Recepcionados pelo Sr. Antonio J. Barbosa, gestor de Engenharia/Planejamento da obra que ofertou um Coffe Break;
  • 8.  08:50 hs às 09:30 hs - Apresentação por meio de projeção de slides e vídeos sobre a obra, com informações das tecnologias em implantação na ETE e suas características, explicação do fluxograma do processo e funcionalidade de cada unidade;  09:35 às 11:00 hs – Visita aos departamentos da ETE com a utilização do devidos EPI’s necessários;  Observado as instalações do canteiro administrativo, refeitório, vestiários, pátio de carpintaria e pátio de ferro;  Visita ao sistema preliminar onde observou-se o sistema de gradeamento montado, o desarenador, os parafusos classificadores, o local das peneiras rotativas, a sala de sopradores do desarenador, o reservatório de água de serviço com capacidade de 200.000 L, a sala elétrica do sistema preliminar;  Visita ao sistema primário onde foi observado a caixa divisora de vazão, os decantadores primários, a elevatória de lodo adensado e os adensadores de lodo primário;  Visita ao sistema secundário onde observou-se o reator biológico, a caixa divisora de vazão dos decantadores secundários, os decantadores secundários e sua elevatória de lodo;  Visita ao sistema terciario onde observou-se o decantador lamelar com as câmaras de misturas rápida e lenta e a base do filtro de disco (em fase final de conclusão), os flotadores e as elevatórias de alimentação dos flotadores e a elevatória de lodo flotado, além da unidade de desinfecção por U.V. no processo final que faz o reaproveitamento do efluente tratado para água de serviço, lagoa da Petrobrás e futuramente para fornecimento à Petrobras. Esta água também alimentará o aquário com capacidade de 70.000L em construção no futuro edifício administrativo;  Foi observado também as unidade de produtos químicos como soda cáustica, sulfato de alumínio e polímeros amônicos;  Foi também apresentado cabine de medição e subestação, que recebe e mede a energia elétrica da rede da concessionária e encaminha para a subestação, onde ficará o transformador de energia de 1000 kva que distribui a energia para as salas elétricas da ETE;  Na fase sólida foram observados os digestores primários e secundário, suas elevatórias, a unidade de desidratação de lodo, as unidades de secagem térmica e de cogeração de energia. Durante a visita, tivemos explicações de cada unidade e os respectivos fluxos. A obra conta também com o setor de qualidade onde é feito o acompanhamento das atividades de forma, armação e concreto, realizado o acompanhamento de produtividade, célula de trabalho, entre outros.
  • 9. A obra recebeu certificação nas normas de Qualidade ISO 9001-2008 e PBQP- H no mês de maio e revalidado em novembro deste ano. O empreendimento foi auditado pela Fundação Vanzolini. Em relação ao ambiente externo, a Camargo Corrêa pratica e incentiva ações de sustentabilidade, ações comunitárias como doadores do Fundo da Infância e da Adolescência (FIA), dia do bem fazer entre outros, com o grupo Ideal Voluntário com a participação do Instituto Camargo Corrêa. 4-CONCLUSÃO Diante de todas as informações obtidas na visita em relação a ETE, foi possível ressaltar a importância do tratamento de esgoto para a saúde da população e do meio ambiente. A importância do seu desempenho ambiental tem repercussões locais, envolvendo solo, ar e corpo d'água que recebe o efluente tratado, pois envolve um dos principais ciclos de vida, que é o da água, fundamental para manutenção da saúde dos seres vivos e pelo equilíbrio ecológico do meio ambiente. Além disso, vale salientar que o aprendizado foi muito enriquecedor, pois tivemos a possibilidade de ver in loco o conhecimento adquirido em sala de aula.