5. Em setembro de 2015, durante a Cúpula das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, líderes de diversas nações definiram a nova
agenda mundial que serviria de guia para os 15 anos seguintes:
a ONU estabeleceu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS),
constituídos por temas humanitários que devem ser encarados como
prioridade em políticas públicas nacionais e internacionais até 2030.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação
para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir
que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de
prosperidade. São 17; saiba quais são eles:
9. A Petrobras iniciou, nesta segunda-feira (5), a navegação do navio-sonda
NS 42, que estava localizado em um bloco a cerca de 175 km da costa
do Amapá e a mais de 500 quilômetros de distância da foz do Rio
Amazonas.
A embarcação foi desmobilizada em função do indeferimento do processo
de licenciamento ambiental do bloco pelo Ibama para exploração de
petróleo na bacia da foz do Amazonas. O NS 42 será destinado a
atividades da companhia na Bacia de Campos.
“A sonda será mobilizada em ações pontuais, enquanto a Petrobras
aguarda o posicionamento do Ibama em relação ao pedido de
reconsideração feito pela companhia em 25 de maio”, informou a
companhia.
10. Nas últimas semanas, o Ibama negou autorização para a Petrobras perfurar
um poço de petróleo no litoral do Amapá, na bacia da foz do Amazonas. A
estatal aguardava esse aval para fazer uma perfuração de teste.
O documento técnico apontou que o plano da Petrobras para a área não
apresentava garantias para atendimentos à fauna em possíveis acidentes
com o derramamento de óleo, além de lacunas quanto à previsão de
impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque.
A decisão do Ibama gerou atritos no governo e entre parlamentares da
região amazônica. O presidente da empresa, Jean Paul Prates, disse que a
Petrobras vem conduzindo os estudos sobre o local com a "máxima
diligência".
11. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou "achar difícil" que haja
esse impacto para o meio ambiente já que, segundo ele, o ponto de
possível exploração fica a 530 km de distância da foz do rio.
14. A pesquisadora Thelma Krug é a candidata do Brasil à presidência
do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). A
informação foi confirmada nesta segunda-feira (10) em nota conjunta
assinada por cinco pastas do governo federal.
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o painel é responsável
por fazer avaliações científicas sobre mudanças do clima, suas implicações
e possíveis riscos futuros. Esses estudos servem de orientação para 195
países e são usados sobretudo em negociações internacionais. A eleição
ocorrerá durante a 59ª Sessão Plenária do IPCC, no Quênia, de 24 a 28 de
julho. Caso seja eleita, Thelma Krug terá mandato de cinco anos. E será a
primeira mulher a presidir o painel. Também seria a primeira vez que
representante da América Latina ocuparia a presidência do órgão.
15. Graduada em matemática pela Roosevelt University, em Chicago e com
doutorado em estatística espacial pela University of Sheffield, na Inglaterra,
Thelma Krug fez carreira como pesquisadora titular no Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE).
Entre 2001 e 2003 foi secretária no Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCT). Nos anos seguintes atuou no Ministério do Meio Ambiente (MMA).
No painel da ONU sobre mudanças climáticas, copresidiu o grupo por dois
ciclos de avaliação, além da força-tarefa sobre Inventários Nacionais de
Gases de Efeito Estufa.
17. Amarildo da Costa de Oliveira não foi o único a confessar os assassinatos.
Outro pescador, Jeferson da Silva Lima, também confessou e está preso
aguardando julgamento.
Amarildo afirma que policiais militares o sufocaram com um saco plástico
para conseguir sua confissão. Documentos de um exame médico da época
mostram que os dois irmãos tiveram ferimentos leves após serem presos
pela polícia do estado do Amazonas. O departamento não respondeu às
perguntas da reportagem.
O empresário colombiano Rubens Villar Coelho, conhecido como
Colômbia, é acusado de ser o mandante do crime e também está preso.
Ele financiava pescadores que se aventuravam em terras indígenas em
viagens que podiam durar semanas.
19. Durante evento de lançamento de estratégia para combater o
narcotráfico em regiões indígenas, o governo federal homenageou nesta
segunda-feira (5/6) o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico
Dom Phillips, assassinados há exatamente um ano no Vale do Javari, na
região amazônica.
28. Relatório da Comissão Arns publicado nesta quinta-feira (1º) mostra o
quadro de violência no campo e impunidade no sul e sudeste do Pará,
regiões marcadas por disputas fundiárias intensas que resultam em alguns
dos casos de violações de direitos humanos mais graves do Brasil.
Palcos de crimes emblemáticos, como o massacre de Eldorado do Carajás,
de 1996, e o assassinato da missionária Dorothy Stang, em 2005, as
regiões enfrentam um quadro antigo de insegurança pública que piorou
nos últimos anos com o aumento do armamento e a formação de milícias
rurais locais, segundo o relatório.
38. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30), por 283 votos a
155, o projeto que limita a demarcação de terras e fragiliza uma série de
direitos dos indígenas. Houve uma abstenção. O texto vai ao Senado.
Atualidades/ Discursiva
Prof.RodolfoGracioli
51. Um artigo publicado na segunda-feira (22) na revista Nature
Sustainability diz que a temperatura da superfície da Terra está a caminho
de aumentar 2,7ºC acima dos níveis pré-industriais até 2100. Isso retira
mais de dois bilhões de pessoas – 22% da população mundial projetada –
da zona de conforto climático que favoreceu por milênios o
desenvolvimento da nossa espécie.
Segundo a pesquisa, os países com maior número de pessoas enfrentando
calor mortal neste cenário são Índia (600 milhões), Nigéria (300 milhões),
Indonésia (100 milhões), Filipinas e Paquistão (com 80 milhões cada). Esses
dados também foram apontados em outro estudo, publicado na
revista Communications Earth & Environment em agosto do ano
passado, conforme noticiado pelo Olhar Digital.
52. Ele explica que limitar o aquecimento global à meta de 1ºC estabelecida
pelo Acordo de Paris em 2015, reduziria drasticamente o número de
pessoas em risco para menos de meio bilhão, ou seja, cerca de 5% das 9,5
bilhões de pessoas que provavelmente habitarão o planeta dentro de seis
ou sete décadas.
O aumento de pouco menos de 1,2 °C no aquecimento até agora já
amplificou a intensidade ou a duração de ondas de calor, secas e incêndios
florestais além do que poderia ter ocorrido sem a poluição de carbono
gerada pela queima de combustíveis fósseis e florestas.