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INTRODUÇÃO AO DIREITO AMBIENTAL BRASILEIRO
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O mundo vivencia eventos críticos do ponto de vista climático e político. A existência da raça humana está
extremamente ameaçada por falta de políticas públicas eficazes na busca do meio ambiente ecologicamente
equilibrado (art.225, CF).
No Brasil, observa-se a crise institucional com graves consequências para a proteção ecológica (ex. desmatamento
da Amazônia), adstrito são os esforços dos órgãos de controle, como p. ex., Magistratura, Ministério Público,
Defensoria Pública, Advocacia Pública e Advocacia Privada com atuação cada vez mais na defesa e promoção da
legislação ambiental.
O Direito Ambiental, tem uma finalidade, um objetivo: nosso ambiente está ameaçado, o direito precisa vir em seu
socorro, considerando seus sistemas de prevenção e/ou de reparação adaptados a uma melhor defesa contra as
agressões da sociedade moderna.
2. Há 600 milhões de anos, todos os continentes do planeta formavam uma massa única de terra, que depois começou
a se separar.
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ERA PERÍODO ÉPOCA TEMPO
Quaternário Holoceno 25 mil anos atrás
Pleistoceno 1 milhão
Cenozóica ============= ============= =============
Terciário Plioceno 12 milhões
Mioceno 23 milhões
Oligoceno 35 milhões
Eoceno 55 milhões
Paleoceno 70 milhões
============= ============= ============= =============
Cretáceo 135 milhões
Mesozóica Jurássico 180 milhões
Triássico 220 milhões
============= ============= ============= =============
Permiano 270 milhões
Carbonífero 350 milhões
Paleozóica Devoniano 400 milhões
Siluriano 430 milhões
Ordoviciano 490 milhões
Cambriano 600 milhões
============= ============= ============= =============
Pré-Cambriana ou Arqueozóica Anterior a 600 milhões de
Hoje, sabemos que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos.
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https://planetario.ufsc.br/dados-sobre-o-planeta/
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252017000100010
No momento, vivemos no Holoceno, iniciado há cerca de 11.700 anos, logo após os efeitos da
última glaciação - nele, a humanidade cresceu e se desenvolveu até chegar onde está. Esta é, também, a
última época do período Quaternário.
A transição de Holoceno para Antropoceno na denominação de uma nova época implica uma
escolha - não apenas científica, mas também política - que coloca a alteração do funcionamento do planeta
na conta da espécie humana.
Suas marcas são bastante visíveis em todos os lugares por onde a espécie humana transita ou já
esteve. Claras são as interferências nos Ciclos biogeoquímicos, com o uso extensivo de fertilizantes,
desmatamento e consumos de combustíveis fosseis...
Gerando três principais ameaças à vida no Planeta: a) Emergência Climática; b) Perda da
Biodiversidade; c) Intoxicação dos organismos por substâncias químicas
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Foi o desastre que deu início a uma revolução ambiental. Neste dia, 22 de junho de 1969, o rio
Cuyahoga explodiu em chamas em Cleveland quando faíscas de um trem que passava incendiaram detritos
encharcados de óleo flutuando na superfície da água.
Mas isso já não era uma novidade, pois o rio já havia pegado fogo em 1912, matando cerca de 5
pessoas. E em 1952, causou um prejuízo de US$ 1,5 milhões aos cofres públicos. Ainda assim, nada foi
feito.
Com o fim da Guerra Civil Americana, em 9 de abril de 1865, a cidade de Cleveland, em Ohio (EUA),
passou por um rápido processo de industrialização, gerando toneladas de lixo e esgoto industrial que
terminaram no leito do Rio Cuyahoga.
Apesar de o incêndio de 1969 ter causado danos de apenas US$ 50 mil, o governo se deparou com
uma mídia voraz vindo em sua direção. (Fonte: EpochaPlus/Reprodução) Apesar de ter sido
considerado nada em comparação com os anteriores, esse incêndio atraiu atenção nacional da
imprensa para o estado do Rio Cuyahoga, tornando o incidente matéria de capa nos jornais de todo o
país. Em vista disso, Carl Stokes, o primeiro prefeito negro de Cleveland, iniciou uma grande
campanha para despoluir o rio, temendo que o escândalo o prejudicasse nas eleições futuras. A
limpeza do Rio Cuyahoga resultou na criação da Agência de Proteção Ambiental (EPA) em 1970. Em
22 de abril daquele ano, o senador Gaylord Nelson criou o primeiro Dia da Terra para atrair
5. A Conferência de Estocolmo ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano ocorreu entre 5 e 16 de
junho de 1972, na capital da Suécia.
Esse foi o primeiro evento organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir questões ambientais de
maneira global.
A Conferência é considerada um marco na história da preservação do meio ambiente, pois pela primeira vez, dirigentes do
mundo inteiro se reuniram para falar sobre o tema.
Objetivos da Conferência de Estocolmo
A Conferência de Estocolmo teve como objetivo discutir as consequências da degradação do meio ambiente como:
•Discutir as mudanças climáticas e a qualidade da água
•Debater soluções para reduzir os desastres naturais
•Reduzir e encontrar soluções para a modificação da paisagem
•Elaborar as bases do desenvolvimento sustentável
•Limitar a utilização de pesticidas na agricultura
•Reduzir a quantidade de metais pesados lançados na natureza
O encontro também abordou as políticas de desenvolvimento humano e a busca por uma visão comum de preservação dos
recursos naturais.
Participantes e discussões
A Conferência de Estocolmo contou com representantes de 113 países, entre eles o Brasil, e de 400 organizações
governamentais e não-governamentais.
Houve duas posições antagônicas nesta conferência: os países desenvolvidos que defendiam o preservacionismo e os países
em desenvolvimento, que alegavam a utilização dos recursos naturais para sua promoção econômica.
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A nomenclatura tem sido objeto de intensa discussão nos círculos científicos - em especial entre
geólogos.
É uma disputa complexa.
Quem advoga pela revolução agrícola de cerca de 10 mil anos atrás como ponto de início considera,
segundo Wagner Ribeiro, que desmatar e revolver o solo, introduzindo culturas que não estão
presentes na área de plantio são forte indício da ação humana modificando o planeta. Isso
impulsionaria o transporte de sedimentos de um lugar a outro em larga escala, de uma forma que não
aconteceria não fosse a intervenção humana. Há também pesquisadores que defendem que a
Revolução Industrial, iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, seja esse ponto de início - foi
quando passamos a usar combustíveis fósseis massivamente. "Esses elementos, antes acondicionados
na litosfera, passaram a se disseminar pela atmosfera, contribuindo para elevar os índices de
aquecimento global", explica Ribeiro.
O conceito, segundo o professor e pesquisador em geografia humana no Departamento de Geografia da
Universidade de São Paulo (USP), Wagner Costa Ribeiro, diz respeito à possibilidade de identificar nas
ações humanas "uma capacidade de transformação importante que afeta processos de origem natural
no planeta" - principalmente no tocante a processos geológicos.
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A nomenclatura tem sido objeto de intensa discussão nos círculos científicos - em especial entre
geólogos.
É uma disputa complexa.
Quem advoga pela revolução agrícola de cerca de 10 mil anos atrás como ponto de início considera,
segundo Wagner Ribeiro, que desmatar e revolver o solo, introduzindo culturas que não estão
presentes na área de plantio são forte indício da ação humana modificando o planeta. Isso
impulsionaria o transporte de sedimentos de um lugar a outro em larga escala, de uma forma que não
aconteceria não fosse a intervenção humana. Há também pesquisadores que defendem que a
Revolução Industrial, iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, seja esse ponto de início - foi
quando passamos a usar combustíveis fósseis massivamente. "Esses elementos, antes acondicionados
na litosfera, passaram a se disseminar pela atmosfera, contribuindo para elevar os índices de
aquecimento global", explica Ribeiro.
O conceito, segundo o professor e pesquisador em geografia humana no Departamento de Geografia da
Universidade de São Paulo (USP), Wagner Costa Ribeiro, diz respeito à possibilidade de identificar nas
ações humanas "uma capacidade de transformação importante que afeta processos de origem natural
no planeta" - principalmente no tocante a processos geológicos.