Políticas públicas e recuperação sustentável pós-COVID
1. Políticas públicas ambientais
e a recuperação sustentável
no Pós-COVID19
Acaraú-CE, 18/08/2021
Tércio Dantas Tavares
Secretário Municipal de Meio Ambiente de Acaraú-CE
2. O que é sustentabilidade?
É todo processo que busca preservar da melhor maneira possível o meio ambiente
O conceito de desenvolvimento sustentável foi apresentado pela primeira vez em 1987 no relatório "Nosso
Futuro Comum", da Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (WCED, na sigla em inglês),
instituída pela ONU e liderada pela ex-primeira ministra norueguesa Gro Brundtland.
3. A importância do equilíbrio
entre a vida natural e humana
Doenças infecciosas transmitidas
entre animais e seres humanos estão
em ascensão e pioram à medida que
habitats selvagens são destruídos
pela atividade humana.
4. Vírus e outros micro-organismos vivem na
natureza. Quando acabamos com ela,
diminuímos o espaço vital deles. Então,
eles buscam alternativas para
continuarem existindo. E por isso, saltam
de um hospedeiro para outro. Não é à toa
que tivemos gripe aviária, suína e outras.
A degradação ambiental e
o risco de novas
pandemias.
5. Conceito de desenvolvimento e o aumento dos riscos.
Padrão de produção e
consumo
01
Degradação do meio
ambiente
02
Processo crescente de
urbanização
03 Invasão de hábitats
naturais
04
Velocidade de deslocamento
populacional
05
7. 2019
O ano em que o Planeta atingiu o esgotamento de
recursos renováveis.
8. Superaqueciento: vivendo
um século febril
Catorze do dos 15 anos mais quentes já
registrados na história ocorreram no
século 21.
Consequências:
Aumento na incidência da ocorrência de eventos
climáticos extremos;
Elevação do nível do mar;
Perda de cobertura de gelo;
Alterações na disponibilidade de recursos hídricos;
Mudanças nos ecossistemas;
Desertificação;
Interferências na agricultura;
9. Zonas Mortas.
Mortes de Baleias podem estar ligadas ao
aquecimento dos mares.
Pesquisadores atribuem a elevação da
temperatura dos mares, como uma das
principais causas para esta mortalidade.
10. Respirando de mal a pior
A poluição do ar nas grandes cidades tem
alcançado níveis nada seguros para a saúde
humana. Apenas 12% de todas as pessoas do
planeta respiram um ar de boa qualidade,
segundo estudo recente da Organização
Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a
concentração média de poluentes em
suspensão no ar é de 40 microgramas por
metro cúbico (mg/m³), o dobro do nível
considerado seguro.
11. Escassez de água no
planeta
Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas
morrem no mundo por problemas
relacionados ao fornecimento
inadequado da água, à falta de
saneamento e à ausência de políticas de
higiene, segundo a ONU. Mais pessoas
morrem por conta de água contaminada
e poluída do que de todas as formas de
violência, inclusive guerras.
12. Um saldo assustador de
desastres naturais.
De 1970 a 2017, 16.230 desastres naturais
causaram cerca de 4,94 milhão de mortes
e danos econômicos de 5,3 trilhões de
dólares globalmente, quase um Brasil em
PIB, aponta um estudo da Organização
Meteorológica Mundial (OMM).
13. Quase 1 bilhão de pessoas
seguem famintas.
Em pleno Séc. XXI, 870 milhões de
pessoas passam fome e, a cada dia, mais
de 20 mil crianças menores de 5 anos
morrem de fome. Segundo a ONU, 26%
das crianças em todo o mundo são
consideradas raquíticas por desnutrição.
14. Avanço de Pragas.
As pragas podem provocar, em média, perdas de
50% na produtividade. Os prejuízos variam de
acordo com cada cultura e safra, mas podem ser
ainda maiores se o agricultor não fizer nenhum
tipo de controle.
Altas temperaturas provocadas pelo efeito
estufa, aumentam a taxa metabólica dos insetos,
que irão se alimentar mais e,
consequentemente, se multiplicar ao longo do
ciclo da cultura.
15. Espécies em Risco.
Uma em cada seis espécies que habitam
o planeta podem desaparecer em até 30
anos, diante das mudanças climáticas, de
acordo com um estudo publicado na
revista Science.
17. 1. Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC);
2. Geração de energia limpa descentralizada;
3. Produção industrial com tecnologias limpas,
eficiência energética e baixa emissão de CO2;
4. A Lei 9.605/98, chamada de Lei de Crimes
Ambientais;
Combate às Ações
Climáticas
18. A educação ambiental é fundamental para que
as pessoas se tornem mais conscientes sobre a
sustentabilidade e a importância de construir
um futuro mais limpo para as próximas
gerações. A adoção de práticas ecologicamente
corretas e o incentivo ao uso moderado
dos recursos naturais são algumas das medidas
básicas propostas pela educação ambiental.
Educação Ambiental
19. Embora tenha havido progresso substancial no
aumento do acesso à água potável e saneamento,
bilhões de pessoas - principalmente nas áreas rurais
- ainda carecem desses serviços básicos.
Ações da SEMMA Acaraú:
PEV’s para coleta de óleo lubrificantes nos portos;
Monitoramento sistemático da nossa Orla e Rios;
Monitoramento do uso de agrotóxicos;
Implantação de coleta seletiva;
Distribuição de Kit’s desinfecção de água;
Programa Praia Limpa Acaraú.
Agua Limpa e
Saneamento
20. Consumir de forma responsável significa transformar o ato
de consumo em uma prática permanente de cidadania.
Significa também adquirir produtos eticamente corretos, ou
seja, cuja elaboração não envolva a exploração de seres
humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente.
Consumo e Produção
Responsáveis