SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
1
Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo
acerca do trabalho laboratorial
1,2
Marisa Correia e 2
Ana Freire
1
Escola Superior de Educação de Santarém, 2
Instituto de Educação da Universidade de
Lisboa, 1
marisa.correia@ese.ipsantarem.pt, 2
amvfreire@ie.ul.pt
Resumo
Com este estudo, pretende-se descrever mudanças nas conceções de ensino e
aprendizagem das ciências e nas práticas de professores do 1.º ciclo, após o
envolvimento num programa de formação, que promovia o uso do trabalho
laboratorial e conhecer as dificuldades sentidas ao longo da formação.
Participaram no estudo dez professoras do 1.º ciclo do ensino básico,
pertencentes a sete escolas diferentes, situadas na mesma região de Portugal.
Privilegiaram-se fontes de recolha de dados múltiplas, incluindo a observação
naturalista, a entrevista e documentos escritos. Os resultados apontam para
poucas mudanças nas conceções destas professoras e que estas são consistentes
com as suas práticas. Para além disso, as professoras revelam diversas
dificuldades associadas à planificação e implementação de atividades
laboratoriais.
Palavras-Chave
Conceções de ensino e aprendizagem de ciências no 1.º ciclo, Trabalho
laboratorial, Formação de professores.
Introdução
É hoje consensual que o ensino experimental das ciências desde os primeiros
anos de escolaridade promove o desenvolvimento da comunicação oral e da
matemática, a promoção da capacidade de pensar e da literacia científica
(Harlen, 1992; Metz, 2004; Sá, 2002). Contudo, apesar do reforço do ensino de
ciências nos documentos curriculares em Portugal, diversos estudos (Afonso,
2002; Paixão & Cachapuz, 1999) apontam que as práticas dos professores têm
um défice de atividades promotoras de uma educação científica.
Prevalece nos professores a ideia enraizada que a missão da educação
primária se resume essencialmente a aprender a ler, escrever e contar o que
Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial
2
resulta na quase exclusão dos tópicos de ciências, das suas práticas e na
implementação de metodologias de ensino expositivas (Sá, 2002). Exigindo-se,
assim, um profundo e extenso trabalho de formação de professores. Porém, a
participação em iniciativas de desenvolvimento profissional frequentemente não
apresenta os resultados esperados ao nível de mudanças quer nos pensamentos
quer nas práticas dos professores (Lee, Hart, Cuevas & Enders, 2004; Lotter,
Harwood & Bonner, 2007; Luft, 2001). Com efeito, as conceções dos
professores resistem à mudança e quando são incompatíveis com os princípios
subjacentes às inovações educativas, inviabilizam por completo a ocorrência de
alterações nas práticas (Levitt, 2001; Thompson, 1992).
As conceções dos professores constituem, na perspetiva de Levitt (2001), o
maior obstáculo à inovação das práticas de ensino das ciências no 1.º ciclo. Por
um lado, porque estas inovações implicam um afastamento de práticas
expositivas centradas no professor que estão culturalmente enraizadas. Por outro
lado, os professores demonstram não valorizar o ensino das ciências neste nível
de escolaridade (Harlen, 1992). A estes aspetos soma-se a frequente insegurança
relativamente ao domínio das matérias de ensino (Appleton, 2007) e a influência
de fatores externos relacionados com o contexto de ensino, especialmente a
carência de recursos (Abell & McDonald, 2006). Mas, mais importante que
discutir a relação entre conceções e práticas, é necessário procurar compreender
como é que as conceções podem mudar (Thompson, 1992). Apesar do contexto
de ensino dificultar a mudança desejável nas conceções, segundo Korthagen
(2004), os conhecimentos e as competências dos professores exercem uma
influência mais direta. Relativamente aos processos que podem favorecer a
mudança nas conceções, persistem interrogações em diferentes aspetos. Assim,
este estudo pretende descrever mudanças nas conceções e práticas de professores
do 1.º ciclo, após o envolvimento num programa de formação promotor do uso
de trabalho laboratorial, e conhecer dificuldades sentidas durante implementação.
Metodologia
Neste estudo, optou-se por uma metodologia que tem as suas raízes na
investigação qualitativa, que “envolve uma abordagem naturalista e
interpretativa” (Denzin & Lincoln, 2011, p. 3), dirigida para o estudo de casos
múltiplos e que pressupõe uma análise indutiva dos dados. Participaram no
estudo dez professoras do 1.º ciclo do ensino básico, pertencentes a sete escolas
diferentes da mesma área geográfica. Dada a complexidade dos estudos que
pretendem conhecer as conceções e as práticas dos professores, a combinação de
métodos de recolha de dados reveste-se de particular importância (Fang, 1996).
Desta forma, utilizaram-se os seguintes instrumentos de recolha de dados:
observação naturalista, registo áudio das sessões de formação e das aulas
observadas, notas de campos registadas pela investigadora, entrevistas
semiestruturadas e documentos escritos. Na análise de dados seguiu-se o método
Correia e Freire
3
do questionamento e da comparação constantes (Strauss & Corbin, 1998) durante
o processo de codificação para a elaboração do quadro de categorias.
Resultados
Os resultados obtidos permitiram descrever as mudanças ocorridas nas
conceções de ensino de ciências das professoras, um ano após a formação, de
acordo com as categorias aluno e aprendizagem, professor e ensino, ensino de
ciências e contexto de ensino. Apenas uma professora revelou estabilidade
argumentativa. Os argumentos das restantes professoras evidenciaram diversas
alterações, quer por omissão, quer por enunciação de novos argumentos, o que
sugere instabilidade argumentativa e zona de possível mudança conceptual. As
mudanças ocorridas nos argumentos destas professoras possibilitaram a sua
organização em três grupos distintos.
Durante a planificação do trabalho laboratorial as professoras manifestaram
várias dificuldades, as mais referidas foram a duração e o número de atividades,
a adequação ao nível etário dos alunos e o material necessário. No decorrer da
implementação das atividades laboratoriais em sala de aula as professoras
também enumeraram várias dificuldades, nomeadamente adoção do novo papel
do professor, matérias de ensino, gestão de comportamentos disruptivos, modo e
ritmo de trabalho dos alunos, apoio simultâneo, dificuldades dos alunos, gestão
de tempo e de material. Globalmente, os resultados apontam que a maioria das
professoras conseguiu superá-las ao longo da formação. Contrariamente a esta
tendência geral, a professora que evidenciou uma mudança reduzida nas suas
conceções revelou maior dificuldade na superação dos obstáculos ao uso do
trabalho laboratorial.
Os resultados possibilitaram, ainda, caracterizar o trabalho laboratorial
desenvolvido e implementado pelas professoras no âmbito da formação.
Verificou-se que a maioria das professoras inicialmente optou por atividades
mais simples e de carácter mais fechado, mas que progressivamente foram
aumentando a sua complexidade e o grau de abertura. Apesar desta evolução
notória, as atividades concebidas pelas professoras permanecem, ainda, algo
fechadas, afastando-se assim das recomendações do programa de formação.
Conclusão e Discussão
O estudo parece evidenciar que as professoras passam a usar trabalho
laboratorial com mais frequência e a realizar atividades mais abertas se as suas
conceções estiverem alinhadas com os objetivos da formação ou se se mostrarem
insatisfeitas com as suas práticas. A predisposição para aprender novos assuntos
e aceitar desafios foi também percetível pelo interesse manifestado por algumas
professoras quando se inscreveram no programa de formação (Luft, 2001) e pelo
desejo de o frequentarem em anos seguintes (Sinclair, Naizer & Ledbetter,
2011).
Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial
4
Nesta investigação, grande parte das professoras possuem crenças centrais
tradicionais, coerentes com um ensino transmissivo, e que se mantêm estáveis,
conduzindo a poucas mudanças nas práticas e levando as professoras a optar por
estratégias que não impliquem grandes alterações das práticas. À semelhança de
outros estudos (Lotter et al., 2007), constatou-se que as crenças fundamentais
relacionadas com a importância e as finalidades do ensino de ciências no 1.º
ciclo, e o controlo dos alunos não sofreram alterações significativas com a
participação das professoras no programa de formação. Outras restrições do
contexto de ensino podem inibir a implementação das novas ideias, tais como a
necessidade de abordar todos os conteúdos (Lee et al., 2004; Lotter et al., 2007),
os recursos disponíveis, a pressão dos pares, a influência dos pais, as
expectativas da direção, as metas políticas e as normas sociais (Czerniak &
Lumpe, 1996). De todos os fatores externos mencionados anteriormente, o mais
referido pelas professoras neste estudo foi a falta de recursos nas escolas. Apesar
de admitirem que o trabalho laboratorial pode ser realizado com materiais
simples do dia-a-dia e mesmo depois de terem recebido material financiado pelo
programa, as professoras mantiveram esta posição. O que parece indicar que a
fraca utilização do trabalho laboratorial está mais fortemente associada a crenças
acerca do significado da aprendizagem.
Referências Bibliográficas
Abell, S., & McDonald, J. (2006). Envisioning a curriculum of inquiry in the
elementary school. In L. Flick & N. G. Lederman (Eds.), Scientific inquiry and
nature of science (pp. 249–262). Dordrecht, The Netherlands: Springer.
Afonso, M. (2002). Os professores e a educação científica no primeiro ciclo
do ensino básico: Desenvolvimento de processos de formação. Dissertação de
doutoramento não publicada. Departamento de Educação da Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa.
Appleton, K. (2007). Elementary science teaching. In S. K. Abell, & N. G.
Lederman (Eds.), Handbook of research on science education (pp. 493–536).
Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates Publishers.
Czerniak, C. M., & Lumpe, A. T. (1996). Relationship between teacher
beliefs and science education reform. Journal of Science Teacher Education, 7
(4), 247–266.
Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (2011). Introduction: The discipline and
practice of qualitative research. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln (Eds.), The
sage handbook of qualitative research (4.ª ed., pp. 1–19). Thousand Oaks, CA:
Sage Publications.
Fang, Z. (1996). A review of research on teacher beliefs and practices.
Educational Research, 38 (1), 47−65.
Correia e Freire
5
Harlen, W. (1992) Research and the development of science in primary
school. International Journal of Science Education, 14 (5), 491−503.
Korthagen, F. (2004). In search of the essence of a good teacher: Towards a
more holistic approach in teacher education. Teaching and Teacher Education,
20 (1), 77–97.
Lee, O., Hart, J. E., Cuevas, P., & Enders, C. (2004). Professional
development in inquiry-based science for elementary teachers of diverse student
groups. Journal of Research in Science Teaching, 41 (10), 1021–1043.
Levitt, K. (2001). An analysis of elementary teachers’ beliefs regarding the
teaching and learning of science. Science Education, 86 (1), 1−22.
Lotter, C., Harwood, W. S., & Bonner, J. J. (2007). The influence of core
teaching conceptions on teachers’ use of inquiry teaching practices. Journal of
Research in Science Teaching, 44 (9), 1318–1347.
Luft, J. A. (2001). Changing inquiry practice and beliefs? The impact of a
one-year inquiry-based professional development program on secondary science
teachers. International Journal of Science Education, 23 (5), 517−534.
Metz, K. E. (2004). Children’s understanding of scientific inquiry: Their
conceptualization of uncertainty in investigations of their own design. Cognition
and Instruction, 22(2), 219−290.
Paixão, M. F., & Cachapuz, A. (1999). La enseñanza de las ciencias y la
formación de professores de enseñanza primaria para la reforma curricular: de la
teoría a la práctica. Enseñanza de las Ciencias, 17 (2), 69−77.
Sá, J. (2002). Renovar as Práticas no 1º Ciclo pela Via das Ciências da
Natureza (2.ª ed.). Porto: Porto Editora.
Sinclair, B. B., Naizer, G., & Ledbetter, C. (2011). Observed Implementation
of a Science Professional Development Program for K-8 Classrooms. Journal of
Science Teacher Education, 22 (7), 579−594.
Strauss, A., & Corbin, J. (1998). Basic of qualitative research. Techniques
and procedures for developing grounded theory. Thousand Oaks, CA: Sage
Publications.
Thompson, A. G. (1992). Teachers’ beliefs and conceptions: A synthesis of
the research. In D. Grows (Ed.), Handbook of research on mathematics teaching
and learning (pp. 127−146). New York, NY: Macmillan Publishing Company.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

8732 texto do trabalho-24694-1-10-20160305
8732 texto do trabalho-24694-1-10-201603058732 texto do trabalho-24694-1-10-20160305
8732 texto do trabalho-24694-1-10-20160305Mnauel Fecha
 
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...ProfessorPrincipiante
 
Investigação criminal nas aulas de físico química
Investigação criminal nas aulas de físico químicaInvestigação criminal nas aulas de físico química
Investigação criminal nas aulas de físico químicaMarisa Correia
 
Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
 Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalhoMaria De Fátima Malta
 
O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...
O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...
O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...Marisa Correia
 
Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...
Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...
Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...Marisa Correia
 
SIDIII 1º versão artigo betina lopes
SIDIII 1º versão artigo betina lopesSIDIII 1º versão artigo betina lopes
SIDIII 1º versão artigo betina lopesMaria Joao Loureiro
 
Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...
Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...
Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...Marisa Paço
 
Discussão para apostila aulas práticas
Discussão para apostila aulas práticasDiscussão para apostila aulas práticas
Discussão para apostila aulas práticasNilberto Nascimento
 
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula  algumas reflexoesIndisciplina na sala de aula  algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoesLuciana Feitosa
 
Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...
Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...
Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...Marcia Moreira
 
OS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
OS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAROS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
OS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLARProfessorPrincipiante
 
PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...
PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...
PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...ProfessorPrincipiante
 
A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...
A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...
A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...ProfessorPrincipiante
 
Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...
Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...
Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...Marisa Correia
 

Mais procurados (19)

8732 texto do trabalho-24694-1-10-20160305
8732 texto do trabalho-24694-1-10-201603058732 texto do trabalho-24694-1-10-20160305
8732 texto do trabalho-24694-1-10-20160305
 
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...
REFLEXÕES DA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NA DISCIPLINA EXPERIMENTA...
 
Investigação criminal nas aulas de físico química
Investigação criminal nas aulas de físico químicaInvestigação criminal nas aulas de físico química
Investigação criminal nas aulas de físico química
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
 Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
Ensinoexperimentaldefisi.urldotrabalho
 
O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...
O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...
O CONTRIBUTO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS E DA INTERDISCIPLINAR...
 
Apresentação da Defesa de Dissertação de Gleize Barros
Apresentação da Defesa de Dissertação de Gleize BarrosApresentação da Defesa de Dissertação de Gleize Barros
Apresentação da Defesa de Dissertação de Gleize Barros
 
Viviani alves de_lima
Viviani alves de_limaViviani alves de_lima
Viviani alves de_lima
 
Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...
Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...
Mudanças nas conceções e práticas de professores. Dois estudos com professore...
 
Art2 vol4 n1
Art2 vol4 n1Art2 vol4 n1
Art2 vol4 n1
 
SIDIII 1º versão artigo betina lopes
SIDIII 1º versão artigo betina lopesSIDIII 1º versão artigo betina lopes
SIDIII 1º versão artigo betina lopes
 
Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...
Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...
Apresentação do artigo “The relationship between teaching and learning concep...
 
Discussão para apostila aulas práticas
Discussão para apostila aulas práticasDiscussão para apostila aulas práticas
Discussão para apostila aulas práticas
 
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula  algumas reflexoesIndisciplina na sala de aula  algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoes
 
Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...
Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...
Ensino+de+++ciências+abordando+a+pesquisa+e+a+prática+no+ensino+fundamental++...
 
OS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
OS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAROS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
OS DILEMAS DA DOCÊNCIA DE PROFESSORES INICIANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
 
PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...
PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...
PARCERIA UNIVERSIDADE - ESCOLA BÁSICA NA FORMAÇÃO DE PEDAGOGOS DOCENTES: APRE...
 
A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...
A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...
A VISÃO DO ALUNO DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE A INSERÇÃO NA DOCÊNCIA PARA O EN...
 
Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...
Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...
Uma experiência de formação de professores: sensibilizar para o desperdcio...
 

Destaque

As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...
As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...
As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...Marisa Correia
 
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...Marisa Correia
 
The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...
The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...
The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...Marisa Correia
 
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superiorDiagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superiorMarisa Correia
 
PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO BÁSICO SOB...
PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO  BÁSICO SOB...PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO  BÁSICO SOB...
PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO BÁSICO SOB...Marisa Correia
 
UM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
UM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTALUM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
UM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTALMarisa Correia
 
Perspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º Ciclo
Perspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º CicloPerspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º Ciclo
Perspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º CicloMarisa Correia
 
ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...
ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...
ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...Marisa Correia
 
Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...
Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...
Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...Marisa Correia
 
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...Marisa Correia
 
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...Marisa Correia
 
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...Marisa Correia
 
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...Marisa Correia
 
Concepções e Práticas de Avaliação de Professores de Ciências Físico-Química...
Concepções e Práticas de Avaliação de  Professores de Ciências Físico-Química...Concepções e Práticas de Avaliação de  Professores de Ciências Físico-Química...
Concepções e Práticas de Avaliação de Professores de Ciências Físico-Química...Marisa Correia
 
TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...
TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...
TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...Marisa Correia
 
O CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICA
O CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICAO CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICA
O CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICAMarisa Correia
 
ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...
ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...
ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...Marisa Correia
 

Destaque (17)

As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...
As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...
As potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investi...
 
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
CONCEPÇÕES DE FUTURAS PROFESSORAS DO ENSINO BÁSICO ACERCA DO AMBIENTE, DA EDU...
 
The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...
The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...
The influence of an in-service programme on primary teachers conceptions abou...
 
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superiorDiagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
Diagnóstico ambiental de uma instituição de ensino superior
 
PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO BÁSICO SOB...
PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO  BÁSICO SOB...PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO  BÁSICO SOB...
PERSPECTIVAS DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO BÁSICO SOB...
 
UM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
UM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTALUM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
UM PROJETO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: FASE DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
 
Perspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º Ciclo
Perspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º CicloPerspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º Ciclo
Perspectivas de professores sobre o ensino experimental das ciências no 1º Ciclo
 
ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...
ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...
ESTUDO DAS POTENCIALIDADES DO TRABALHO PRÁTICO DE ORIENTAÇÃO INVESTIGATIVA NO...
 
Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...
Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...
Estratégias de Ensino Experimental das Ciências. Perspectivas de Professores ...
 
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
 
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
SENSIBILIZAR PARA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR: UM PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A CIDA...
 
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS...
 
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NAS AULAS DE QUÍMICA. UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA PROMOV...
 
Concepções e Práticas de Avaliação de Professores de Ciências Físico-Química...
Concepções e Práticas de Avaliação de  Professores de Ciências Físico-Química...Concepções e Práticas de Avaliação de  Professores de Ciências Físico-Química...
Concepções e Práticas de Avaliação de Professores de Ciências Físico-Química...
 
TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...
TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...
TRABALHO LABORATORIAL NO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO. CONCEÇÕES E PRÁTICAS DE ...
 
O CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICA
O CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICAO CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICA
O CRIME COMPENSA? UMA ABORDAGEM DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NO ENSINO DA QUÍMICA
 
ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...
ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...
ATIVIDADES PROMOTORAS DE PENSAMENTO CRÍTICO EM AULAS DE CIÊNCIAS NATURAIS NO ...
 

Semelhante a Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial

~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOSProfessorPrincipiante
 
Artigo experimentação larrissa
Artigo experimentação larrissaArtigo experimentação larrissa
Artigo experimentação larrissaaboutazevedo
 
Ensino de química por meio de atividades
Ensino de química por meio de atividadesEnsino de química por meio de atividades
Ensino de química por meio de atividadesaleciam18
 
Studying teacher education p. 1-8
Studying teacher education   p. 1-8Studying teacher education   p. 1-8
Studying teacher education p. 1-8cdpfisica
 
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...ProfessorPrincipiante
 
Dificuldades de inserção profissional dos professores em início de Carreira
Dificuldades de inserção profissional dos professores em início de CarreiraDificuldades de inserção profissional dos professores em início de Carreira
Dificuldades de inserção profissional dos professores em início de CarreiraHenrique Santos
 
Teoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunes
Teoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunesTeoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunes
Teoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunesPROIDDBahiana
 
Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.
Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.
Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.Samuel Robaert
 
INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO
INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIOINTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO
INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIOProfessorPrincipiante
 
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...ProfessorPrincipiante
 
PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...
PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE  CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE  CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...
PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...Marisa Correia
 
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESA ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESProfessorPrincipiante
 
PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...
PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...
PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...Alexandre da Rosa
 
Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...
Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...
Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...Inge Suhr
 

Semelhante a Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial (20)

Capitulo 5
Capitulo 5Capitulo 5
Capitulo 5
 
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
~PROFESSORES INCIANTES: TEORIAS, PRÁTICAS, DILEMAS E DESAFIOS
 
Artigo experimentação larrissa
Artigo experimentação larrissaArtigo experimentação larrissa
Artigo experimentação larrissa
 
Ensino de química por meio de atividades
Ensino de química por meio de atividadesEnsino de química por meio de atividades
Ensino de química por meio de atividades
 
Livreto quimica
Livreto quimicaLivreto quimica
Livreto quimica
 
Studying teacher education p. 1-8
Studying teacher education   p. 1-8Studying teacher education   p. 1-8
Studying teacher education p. 1-8
 
Vt6[1]
Vt6[1]Vt6[1]
Vt6[1]
 
analise quimica.pdf
analise  quimica.pdfanalise  quimica.pdf
analise quimica.pdf
 
analise quimica.pdf
analise  quimica.pdfanalise  quimica.pdf
analise quimica.pdf
 
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...
~SENTIMENTOS E DESAFIOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES: CONSTRUINDO O HABITUS P...
 
Dificuldades de inserção profissional dos professores em início de Carreira
Dificuldades de inserção profissional dos professores em início de CarreiraDificuldades de inserção profissional dos professores em início de Carreira
Dificuldades de inserção profissional dos professores em início de Carreira
 
Teoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunes
Teoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunesTeoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunes
Teoria pesquisa-e-pratica-em-educacao-debora-r.p.-nunes
 
Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.
Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.
Ensinar ciências por investigação. em que estamos de acordo.
 
INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO
INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIOINTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO
INTERDISCIPLINARIDADE NO TRABALHO DOCENTE DO PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO
 
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
O CAMPO DE CONHECIMENTO E AS PRÁTICAS SOBRE A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O QUE REV...
 
PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...
PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE  CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE  CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...
PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS DO ENSINO B...
 
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTESA ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
A ENTRADA NA PROFISSÃO DOCENTE: PERCURSOS DE PROFESSORES PRINCIPIANTES
 
PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...
PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...
PROEJA-FIC - Caminhos e Descaminhos: A Questão da Permanência dos Educandos n...
 
1
11
1
 
Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...
Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...
Percepções acerca da implantação de cursos superiores semipresenciais usando ...
 

Mais de Marisa Correia

Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...
Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...
Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...Marisa Correia
 
O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...
O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...
O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...Marisa Correia
 
Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...
Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...
Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...Marisa Correia
 
Projetos interdisciplinares em EA no Ensino Superior
Projetos interdisciplinares em EA no Ensino SuperiorProjetos interdisciplinares em EA no Ensino Superior
Projetos interdisciplinares em EA no Ensino SuperiorMarisa Correia
 
O recurso a simulações virtuais no ensino das ciências
O recurso a simulações virtuais no ensino das ciênciasO recurso a simulações virtuais no ensino das ciências
O recurso a simulações virtuais no ensino das ciênciasMarisa Correia
 
Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...
Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...
Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...Marisa Correia
 
Sensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professor
Sensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professorSensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professor
Sensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professorMarisa Correia
 

Mais de Marisa Correia (8)

Astronomia II
Astronomia IIAstronomia II
Astronomia II
 
Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...
Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...
Reduzir o desperdício alimentar: aprender e sensibilizar através de um jogo o...
 
O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...
O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...
O impacto de uma abordagem interdisciplinar nas atitudes sobre STEM de futuro...
 
Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...
Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...
Gaspillage alimentaire versus développement durable: um programme de formatio...
 
Projetos interdisciplinares em EA no Ensino Superior
Projetos interdisciplinares em EA no Ensino SuperiorProjetos interdisciplinares em EA no Ensino Superior
Projetos interdisciplinares em EA no Ensino Superior
 
O recurso a simulações virtuais no ensino das ciências
O recurso a simulações virtuais no ensino das ciênciasO recurso a simulações virtuais no ensino das ciências
O recurso a simulações virtuais no ensino das ciências
 
Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...
Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...
Abordagem ao conceito de densidade com recurso a simulações: uma experiência ...
 
Sensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professor
Sensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professorSensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professor
Sensibilizar para o Desperdício Alimentar - Guião do professor
 

Último

Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial

  • 1. 1 Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial 1,2 Marisa Correia e 2 Ana Freire 1 Escola Superior de Educação de Santarém, 2 Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, 1 marisa.correia@ese.ipsantarem.pt, 2 amvfreire@ie.ul.pt Resumo Com este estudo, pretende-se descrever mudanças nas conceções de ensino e aprendizagem das ciências e nas práticas de professores do 1.º ciclo, após o envolvimento num programa de formação, que promovia o uso do trabalho laboratorial e conhecer as dificuldades sentidas ao longo da formação. Participaram no estudo dez professoras do 1.º ciclo do ensino básico, pertencentes a sete escolas diferentes, situadas na mesma região de Portugal. Privilegiaram-se fontes de recolha de dados múltiplas, incluindo a observação naturalista, a entrevista e documentos escritos. Os resultados apontam para poucas mudanças nas conceções destas professoras e que estas são consistentes com as suas práticas. Para além disso, as professoras revelam diversas dificuldades associadas à planificação e implementação de atividades laboratoriais. Palavras-Chave Conceções de ensino e aprendizagem de ciências no 1.º ciclo, Trabalho laboratorial, Formação de professores. Introdução É hoje consensual que o ensino experimental das ciências desde os primeiros anos de escolaridade promove o desenvolvimento da comunicação oral e da matemática, a promoção da capacidade de pensar e da literacia científica (Harlen, 1992; Metz, 2004; Sá, 2002). Contudo, apesar do reforço do ensino de ciências nos documentos curriculares em Portugal, diversos estudos (Afonso, 2002; Paixão & Cachapuz, 1999) apontam que as práticas dos professores têm um défice de atividades promotoras de uma educação científica. Prevalece nos professores a ideia enraizada que a missão da educação primária se resume essencialmente a aprender a ler, escrever e contar o que
  • 2. Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial 2 resulta na quase exclusão dos tópicos de ciências, das suas práticas e na implementação de metodologias de ensino expositivas (Sá, 2002). Exigindo-se, assim, um profundo e extenso trabalho de formação de professores. Porém, a participação em iniciativas de desenvolvimento profissional frequentemente não apresenta os resultados esperados ao nível de mudanças quer nos pensamentos quer nas práticas dos professores (Lee, Hart, Cuevas & Enders, 2004; Lotter, Harwood & Bonner, 2007; Luft, 2001). Com efeito, as conceções dos professores resistem à mudança e quando são incompatíveis com os princípios subjacentes às inovações educativas, inviabilizam por completo a ocorrência de alterações nas práticas (Levitt, 2001; Thompson, 1992). As conceções dos professores constituem, na perspetiva de Levitt (2001), o maior obstáculo à inovação das práticas de ensino das ciências no 1.º ciclo. Por um lado, porque estas inovações implicam um afastamento de práticas expositivas centradas no professor que estão culturalmente enraizadas. Por outro lado, os professores demonstram não valorizar o ensino das ciências neste nível de escolaridade (Harlen, 1992). A estes aspetos soma-se a frequente insegurança relativamente ao domínio das matérias de ensino (Appleton, 2007) e a influência de fatores externos relacionados com o contexto de ensino, especialmente a carência de recursos (Abell & McDonald, 2006). Mas, mais importante que discutir a relação entre conceções e práticas, é necessário procurar compreender como é que as conceções podem mudar (Thompson, 1992). Apesar do contexto de ensino dificultar a mudança desejável nas conceções, segundo Korthagen (2004), os conhecimentos e as competências dos professores exercem uma influência mais direta. Relativamente aos processos que podem favorecer a mudança nas conceções, persistem interrogações em diferentes aspetos. Assim, este estudo pretende descrever mudanças nas conceções e práticas de professores do 1.º ciclo, após o envolvimento num programa de formação promotor do uso de trabalho laboratorial, e conhecer dificuldades sentidas durante implementação. Metodologia Neste estudo, optou-se por uma metodologia que tem as suas raízes na investigação qualitativa, que “envolve uma abordagem naturalista e interpretativa” (Denzin & Lincoln, 2011, p. 3), dirigida para o estudo de casos múltiplos e que pressupõe uma análise indutiva dos dados. Participaram no estudo dez professoras do 1.º ciclo do ensino básico, pertencentes a sete escolas diferentes da mesma área geográfica. Dada a complexidade dos estudos que pretendem conhecer as conceções e as práticas dos professores, a combinação de métodos de recolha de dados reveste-se de particular importância (Fang, 1996). Desta forma, utilizaram-se os seguintes instrumentos de recolha de dados: observação naturalista, registo áudio das sessões de formação e das aulas observadas, notas de campos registadas pela investigadora, entrevistas semiestruturadas e documentos escritos. Na análise de dados seguiu-se o método
  • 3. Correia e Freire 3 do questionamento e da comparação constantes (Strauss & Corbin, 1998) durante o processo de codificação para a elaboração do quadro de categorias. Resultados Os resultados obtidos permitiram descrever as mudanças ocorridas nas conceções de ensino de ciências das professoras, um ano após a formação, de acordo com as categorias aluno e aprendizagem, professor e ensino, ensino de ciências e contexto de ensino. Apenas uma professora revelou estabilidade argumentativa. Os argumentos das restantes professoras evidenciaram diversas alterações, quer por omissão, quer por enunciação de novos argumentos, o que sugere instabilidade argumentativa e zona de possível mudança conceptual. As mudanças ocorridas nos argumentos destas professoras possibilitaram a sua organização em três grupos distintos. Durante a planificação do trabalho laboratorial as professoras manifestaram várias dificuldades, as mais referidas foram a duração e o número de atividades, a adequação ao nível etário dos alunos e o material necessário. No decorrer da implementação das atividades laboratoriais em sala de aula as professoras também enumeraram várias dificuldades, nomeadamente adoção do novo papel do professor, matérias de ensino, gestão de comportamentos disruptivos, modo e ritmo de trabalho dos alunos, apoio simultâneo, dificuldades dos alunos, gestão de tempo e de material. Globalmente, os resultados apontam que a maioria das professoras conseguiu superá-las ao longo da formação. Contrariamente a esta tendência geral, a professora que evidenciou uma mudança reduzida nas suas conceções revelou maior dificuldade na superação dos obstáculos ao uso do trabalho laboratorial. Os resultados possibilitaram, ainda, caracterizar o trabalho laboratorial desenvolvido e implementado pelas professoras no âmbito da formação. Verificou-se que a maioria das professoras inicialmente optou por atividades mais simples e de carácter mais fechado, mas que progressivamente foram aumentando a sua complexidade e o grau de abertura. Apesar desta evolução notória, as atividades concebidas pelas professoras permanecem, ainda, algo fechadas, afastando-se assim das recomendações do programa de formação. Conclusão e Discussão O estudo parece evidenciar que as professoras passam a usar trabalho laboratorial com mais frequência e a realizar atividades mais abertas se as suas conceções estiverem alinhadas com os objetivos da formação ou se se mostrarem insatisfeitas com as suas práticas. A predisposição para aprender novos assuntos e aceitar desafios foi também percetível pelo interesse manifestado por algumas professoras quando se inscreveram no programa de formação (Luft, 2001) e pelo desejo de o frequentarem em anos seguintes (Sinclair, Naizer & Ledbetter, 2011).
  • 4. Conceções e Práticas de professores do 1.º Ciclo acerca do trabalho laboratorial 4 Nesta investigação, grande parte das professoras possuem crenças centrais tradicionais, coerentes com um ensino transmissivo, e que se mantêm estáveis, conduzindo a poucas mudanças nas práticas e levando as professoras a optar por estratégias que não impliquem grandes alterações das práticas. À semelhança de outros estudos (Lotter et al., 2007), constatou-se que as crenças fundamentais relacionadas com a importância e as finalidades do ensino de ciências no 1.º ciclo, e o controlo dos alunos não sofreram alterações significativas com a participação das professoras no programa de formação. Outras restrições do contexto de ensino podem inibir a implementação das novas ideias, tais como a necessidade de abordar todos os conteúdos (Lee et al., 2004; Lotter et al., 2007), os recursos disponíveis, a pressão dos pares, a influência dos pais, as expectativas da direção, as metas políticas e as normas sociais (Czerniak & Lumpe, 1996). De todos os fatores externos mencionados anteriormente, o mais referido pelas professoras neste estudo foi a falta de recursos nas escolas. Apesar de admitirem que o trabalho laboratorial pode ser realizado com materiais simples do dia-a-dia e mesmo depois de terem recebido material financiado pelo programa, as professoras mantiveram esta posição. O que parece indicar que a fraca utilização do trabalho laboratorial está mais fortemente associada a crenças acerca do significado da aprendizagem. Referências Bibliográficas Abell, S., & McDonald, J. (2006). Envisioning a curriculum of inquiry in the elementary school. In L. Flick & N. G. Lederman (Eds.), Scientific inquiry and nature of science (pp. 249–262). Dordrecht, The Netherlands: Springer. Afonso, M. (2002). Os professores e a educação científica no primeiro ciclo do ensino básico: Desenvolvimento de processos de formação. Dissertação de doutoramento não publicada. Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa. Appleton, K. (2007). Elementary science teaching. In S. K. Abell, & N. G. Lederman (Eds.), Handbook of research on science education (pp. 493–536). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates Publishers. Czerniak, C. M., & Lumpe, A. T. (1996). Relationship between teacher beliefs and science education reform. Journal of Science Teacher Education, 7 (4), 247–266. Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (2011). Introduction: The discipline and practice of qualitative research. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln (Eds.), The sage handbook of qualitative research (4.ª ed., pp. 1–19). Thousand Oaks, CA: Sage Publications. Fang, Z. (1996). A review of research on teacher beliefs and practices. Educational Research, 38 (1), 47−65.
  • 5. Correia e Freire 5 Harlen, W. (1992) Research and the development of science in primary school. International Journal of Science Education, 14 (5), 491−503. Korthagen, F. (2004). In search of the essence of a good teacher: Towards a more holistic approach in teacher education. Teaching and Teacher Education, 20 (1), 77–97. Lee, O., Hart, J. E., Cuevas, P., & Enders, C. (2004). Professional development in inquiry-based science for elementary teachers of diverse student groups. Journal of Research in Science Teaching, 41 (10), 1021–1043. Levitt, K. (2001). An analysis of elementary teachers’ beliefs regarding the teaching and learning of science. Science Education, 86 (1), 1−22. Lotter, C., Harwood, W. S., & Bonner, J. J. (2007). The influence of core teaching conceptions on teachers’ use of inquiry teaching practices. Journal of Research in Science Teaching, 44 (9), 1318–1347. Luft, J. A. (2001). Changing inquiry practice and beliefs? The impact of a one-year inquiry-based professional development program on secondary science teachers. International Journal of Science Education, 23 (5), 517−534. Metz, K. E. (2004). Children’s understanding of scientific inquiry: Their conceptualization of uncertainty in investigations of their own design. Cognition and Instruction, 22(2), 219−290. Paixão, M. F., & Cachapuz, A. (1999). La enseñanza de las ciencias y la formación de professores de enseñanza primaria para la reforma curricular: de la teoría a la práctica. Enseñanza de las Ciencias, 17 (2), 69−77. Sá, J. (2002). Renovar as Práticas no 1º Ciclo pela Via das Ciências da Natureza (2.ª ed.). Porto: Porto Editora. Sinclair, B. B., Naizer, G., & Ledbetter, C. (2011). Observed Implementation of a Science Professional Development Program for K-8 Classrooms. Journal of Science Teacher Education, 22 (7), 579−594. Strauss, A., & Corbin, J. (1998). Basic of qualitative research. Techniques and procedures for developing grounded theory. Thousand Oaks, CA: Sage Publications. Thompson, A. G. (1992). Teachers’ beliefs and conceptions: A synthesis of the research. In D. Grows (Ed.), Handbook of research on mathematics teaching and learning (pp. 127−146). New York, NY: Macmillan Publishing Company.