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Edgar morin“contrabandista dos saberes” Mini-Seminário Epistemologia da Administração – Prof. Dr. Onésimo Cardoso Erlana Castro Out 2008
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Já adolescente, aos 16 anos (1937) engaja-se num ato militante em solidariedade aos anarquistas catalães e participa de seu primeiro comício político: uma reunião trotskista no cais de Valmy.
No clima tenso que antecede a Segunda Guerra Mundial, Edgar adere aos Estudantes Frentistas, liderados por GastonBergery que preconizava um socialismo nacional e rejeição à guerra.
Em setembro de 1939 Vidal Nahum é convocado e Edgar vai morar com Henriette, irmã de seu pai.
Morin é forçado a interromper seus exames da Sorbonne quando a França é invadida pelo exército de Hitler.
Foge, em julho de 1940, para Toulouse, onde se sente, pela primeira vez, livre do excessivo controle paterno. Dedica seu tempo a atividades assistenciais, como secretário da Associação dos Estudantes Refugiados. Faz amizade com alguns exilados estrangeiros.
Frequenta a Biblioteca Municipal, onde lê com avidez tudo o que encontra sobre sociologia, história, literatura contemporânea, Marx e autores marxistas como Daniel Guérin e Henri Lefebvre.biografia ,[object Object]
Luna morre quando Morin tinha 10 anos e ele passa a ser criado pelo pai e pela irmã mais velha da mãe, CorinneBeressi. ,[object Object]
Espelhado na experiência de um boletim aberto de discussões italiano (Ragionamenti), no final de 1956,  Morin funda a revista "Arguments", dirigida por ele até o seu último número, em 1962.  Em 1961, faz uma longa viagem pela América Latina. Após uma temporada no Brasil, ruma para Santiago do Chile, onde frequenta cursos na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Visita a Bolívia, Peru e México. Fascina-se pelo mundo indígena e pelo mundo afro-brasileiro. Retorna a França, onde publica, em 1962, "L’EspritduTemps" (O Espírito do Tempo).  Durante um congresso mundial de sociologia, em Washington, é acometido por uma forte febre que o leva a um estado de letargia. Fica internado em Nova Iorque, para se recuperar. As primeiras palavras que escreve sobre o leito são: "Agora, não é somente importante que as idéias atuem sobre mim, é preciso que eu atue nelas.“ Em 62, Morin retorna à França, decidido a aproveitar o longo período de convalescença para meditar sobre sua vida e seu pensamento. Isolou-se em Monte Carlo, num apartamento emprestado, onde escreveu mais um livro: "Le VifduSujet". Em 64, casa-se com a artista plástica Joahnne, de origem quebecoise-caribenha. Na sequência, é convidado a participar de um grande projeto de pesquisa multidisciplinar, financiada pela DGRST (Delegação Geral de Pesquisa Científica e Técnica), na comuna de Plozevet. Passa o ano de 1965 pesquisando, com ajuda de diversos colaboradores, vivendo numa rústica cabana, em Poulhan, porto dos pescadores de Plozevet. O resultado das pesquisas levou dois anos para ser redigido e acabou gerando polêmica. A transdisciplinariedade de Morin foi considerada "herética" e fez com que o DGRST lhe aplicasse uma "repreensão científica".  Com aversão crescente ao meio acadêmico parisiense, passa, cada vez mais, a exercer atividades fora de Paris. É convidado por Jacques Robin, em 1967, a se tornar membro do "Grupo dos Dez", onde se aprofunda na biologia e descobre o pensamento cibernético. Jacques Monod (prêmio Nobel de biologia) pede a Morin que leia os manuscritos de "Le HasardetlaNécessité" (O Acaso e a Necessidade). No final dos anos 60, o Instituto Salk de pesquisas biológicas convida Morin a passar um ano na Califórnia. Lá conhece a revolução biológica genética, iniciada com a descoberta da estrutura em dupla hélice da molécula do AND (Watson e Crick). Inicia-se na "três teorias" que considera interpenetrantes e inseparáveis: a cibernética (Wiener e Bateson), a teoria dos sistemas e a teoria da informação.  Volta a Paris em 1970 e inicia a constituição de um Centro internacional de estudos bio-antropológicos e de antropologia fundamental (Centro Royaumont). Lá Morin é iniciado, por Henri Atlan, no pensamento de HeinzvonFörster, na teoria da auto-organização e na teoria dos automata auto-reprodutores de Von Neumann. Lê Prigogine, Serres e René Thom. Nesse processo de encontros, reaprendizados e reorganização dos princípios do conhecimento, concebe a idéia de um livro que se chamaria "La Méthode" (O Método).  Morin deixa o Centro Royaumont e torna-se co-diretor do Centro de Estudos Transdisciplinares (EHESS), onde começa a construir sua proposta de conhecimento “enciclopedante” – ao invés de enciclopédico – ou seja, que apresenta os conhecimentos dispersos ligando-os uns aos outros e propondo uma epistemologia da complexidade.  Morin permanece na direção do EHESS até 1989. Até hoje colabora ativamente com a instituição.  biografia
O pensamento complexo MORIN, E. & LE MOIGNE, JL. A inteligência da complexidade. Peirópolis. São Paulo: 2000.
“Existe uma inadequação cada vez maior, profunda e grave entre os nossos conhecimentos disjuntos, partidos, compartimentados entre disciplinas, e, de outra parte, realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetários, enfim. Nessa situação tornam-se invisíveis os conjuntos complexos, as inter-relações e retroações entre as partes e o todo, as entidades multidimensionais, os problemas essenciais.” Edgar Morin
Descartes sugeriu a primeira separação de conhecimentos delimitando dois campos distintos: o sujeito e as coisas.  Essa primeira disjunção afastou a filosofia (problemas do sujeito) da ciência (questões das coisas externas ao sujeito).  E o sujeito filósofo foi ficando cada vez mais ensimesmado; enquanto o sujeito cientista foi ficando cada vez mais distante e isolado do objeto do conhecimento.  Assim, a ciência desenvolveu-se buscando esvaziar qualquer subjetividade no trato do objeto.   A idéia é de que essa objetividade reflita a verdade científica. Aqui se estabelece um abismo entre a reflexividade filosófica e a objetividade científica.  E aí a ciência ficou sem consciência. Consciência moral, reflexiva ou subjetiva.
A certeza tem por causa e efeito o de dissolver a complexidade pela simplicidade.
Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX):  O princípio da ordem postula que o universo é regido pelas leis imperativas.  	Até Newton, essa ordem superior chamava-se Deus.  De Newton prá cá, essa ordem se fundamenta sobre ela mesma, ou seja o mundo concebido como uma máquina perfeita onde as imperfeições ou desordem são, na verdade, lacunas de nosso saber ainda para serem descobertas e explicadas!  “Efeitos de nossa ignorância provisória”. Atrás dessa desordem aparente existe uma ordem escondida a ser descoberta e é a pesquisa multiforme, obsessiva da ordem escondida das leis da natureza que a conduz às grandiosas descobertas da ciência física, de Newton a Einstein.  	(MORIN, p.95)
Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX):  2. O princípio da separabilidade:  Para resolver um problema é preciso decompô-lo em elementos simples – Discurso do Método.  O problema é que “falta a consciência da dificuldade que coloca o conjunto enquanto conjunto”. (MORIN, p.96) Desde o início a separabilidade se impôs no domínio científico pela especialização dos saberes que evolui para a hiperespecialização e compartimentalização disciplinar, em que conjuntos complexos como natureza e ser humano foram fragmentados em partes (especialidades) não comunicantes.
Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX):  3. O princípio da redução busca reduzir o conhecível àquilo que é mensurável, quantificável, formalizável, segundo axioma de Galileu:  os fenômenos só devem ser descritos com a ajuda quantidades mensuráveis.  O princípio da redução anima todos os empreendimentos destinados a dissolver o espírito no cérebro, a reenviar o cérebro ao neurônio, a explicar o humano pelo biológico, o biológico pelo químico ou pelo mecânico. Ele anima todos os empreendimentos que tratam da história e da sociedade humana fazendo economia dos indivíduos, da consciência, dos acontecimentos.  (MORIN, p.96, 97)
Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX):  A lógica indutivo-dedutivo-identitária identificada com a Razão.  A dedução e a indução são os processos animais e humanos mais correntes para aquisição de um conhecimento. E essas são as bases da lógica clássica que se impregnaram na argumentação e construção teórica das ciências.  O problema é que a dedução e a indução deixam de fora tudo que opera a invenção e a criação.  “Essa lógica fortalece o pensamento linear de causa-efeito fazendo obstáculo à inteligência da retroação do efeito sobre a causa. É uma lógica da ordem que fortalece o Determinismo ao mesmo tempo que ele a fortalece. Essa lógica armou a concepção de um mundo coerente, inteiramente acessível ao pensamento, e tudo aquilo que excedia essa coerência se tornava não somente fora da lógica mas também fora do mundo e fora da realidade.”  (MORIN, p. 98)
Os quatro pilares são, de fato, interdependentes e se entre-reforçam um ao outro.  Disjunção e redução eliminam aquilo que não é redutível à ordem, às leis gerais, às unidades elementares.   Elas ocultam não somente a multipresença da desordem no mundo, mas também o problema da organização.  O único dilema possível fica entre disjunção (separação) e redução. Por conseguinte, é impossível, no interior desse tipo de conhecimento, conceber a unidade do múltiplo ou a multiplicidade do um.  É desse modo, de todos os problemas, até mesmo aqueles do ser humano: ou bem se vê a unidade humana e as diferenças individuais culturais e históricas são negligenciáveis, ou bem se vêem somente as diferenças, e a mesma unidade desaparece.  As ciências clássicas foram divididas entre duas obsessões: aquela da unidade e aquela da variedade, cada uma correspondendo a um certo tipo de espírito e, aliás, seu antagonismo foi produtivo, permitindo desenvolver ao mesmo tempo a diversificação e a unificação do saber, sem contudo chegar à concepção da unitasmultiplex.   (MORIN, p. 99)
A conjunção dos quatro pilares determina o pensamento simplificador  e este só concebe os objetos simples que obedecem às leis gerais. Produz um saber anônimo, cego, sobre todo o contexto e todo o complexo; ignora o singular, o concreto, a existência, o sujeito, a afetividade, os sofrimentos, os gozos, os desejos, as finalidades, o espírito, a consciência.  Ele considera o cosmos, a vida, o ser humano, como máquina deterministas triviais através das quais poderiam prever todos os outputs se conhecêssemos todos os inputs.
Correlativamente, a inteligência oriunda dos quatro pilares é de uma terrível eficácia. Ela permitiu e desenvolveu a manipulação de inúmeras vitórias técnicas, ignorando contudo os efeitos perversos que elas possam engendrar. (MORIN, p. 100 -103) De fato, o extraordinário desenvolvimento das ciências físicas e de suas aplicações técnicas (utilização da energia nuclear, conquista do espaço) foi ligado a uma capacidade inaudita de considerar na sua complexidade as realidades humanas, a favorecer a incompreensão, no seio da espécie humana, a responder aos problemas humanos como a guerra, a fome, a miséria.  O desenvolvimento das ciências físicas está ligado ao desenvolvimento do subdesenvolvimento do espírito tecno-científico.
A desordem brotou no coração da ordem-mestra, isto é, no seio das ciências físicas. Da termodinâmica aos buracos negros.  (MORIN, p. 103-107) A desordem não substitui a ordem. Elas são inseparáveis e complementares. Existe uma dialógica entre ordem/desordem e organização. A regressão do determinismo suscitou não uma regressão do conhecimento, mas o desenvolvimento do conhecimento das nossas ignorâncias e dos limites do nosso saber. O abalo da Ordem da Natureza suscitou um verdadeiro “corte epistemológico” que começa com Bachelard, autor do termo, e Popper.
“ A verdadeira ordem da natureza é a ordem que nós colocamos tecnicamente na natureza.... O determinismo científico se prova sobre fenômenos simplificados e solidificados.... É preciso chegar a desmanchar esse enorme bloco do determinismo que pesa sobre o pensamento científico”. Bachelard – Nouvelespritscientifique(1934)
A crise e o surgimento da inseparabilidade na separabilidade.  A pesquisa obstinada simples desembocou no complexo. molécula célula átomo gene quark genoma
Perder a Ordem do mundo para os cientistas formados na religião dos quatro pilares é tão desesperador quanto para um crente perder Deus. Efetivamente, a Ordem do mundo era o grandioso relicário da divina Perfeição.  Há o desmoronamento epistemológico do atomismo, do elementarismo, do positivismo, lógico ou não, da antiga certeza absoluta. “Único ponto pouco próximo ao certo nesse naufrágio: o ponto de interrogação”, diz o poeta SalahStetié.  Um mundo se arruína, o mundo novo não emergiu. Uma revolução se opera, mas ela está inacabada. (MORIN, p. 132)
	O complexo surge como impossibilidade de simplificar lá onde a desordem e a incerteza perturbam a vontade do conhecimento, lá onde a unidade complexa se desintegra se a reduzirmos a seus elementos, lá onde se perdem distinção e clareza na causalidades e nas identidades, lá onde as antinomias fazem divagar o curso do raciocínio, lá onde o sujeito observador surpreende seu próprio rosto no objeto de sua observação.  (MORIN, p. 132)
	O complexo é aquilo que é tecido simultaneamente, aí subentendido ordem/desordem, um/múltiplo, todo/partes, objeto/meio ambiente, objeto/sujeito, claro/escuro. 	A complexidade se reconhece portanto pelos traços negativos: incertezas, insuficiência da lógica. Mas se reconhece também pelos traços positivos: o tecido comum onde se unem o um e o múltiplo, o universal e o singular, a ordem a desordem e a organização. (MORIN, p. 133)
A complexidade é desafio e não solução. O desafio de reunir. O desafio de tratar as incertezas. O desafio lógico: Como tratar os paradoxos? Como aceitar contradições e antagonismos? Como manter a lógica transgredindo-a completamente? 	Como integrar a indissolubilidade? O desafio do método. (MORIN, p. 135)
O método de Morin. Instrumentos: 1. A noção de SISTEMA. 2. A idéia da Circularidade. 3. O looping auto-produtivo. 4. O operador dialógico. 5. A introdução do conhecedor no conhecimento. 6. A ética da tolerância.
A noção de SISTEMA Um todo organizado produz qualidades e propriedades que não existem nas partes tomadas isoladamente. Por exemplo: a sociologia define a sociedade como um sistema; e, evidentemente , ela é constituída de indivíduos e de grupos sociais extremamente diferentes. Mas não podemos conhecer a sociedade a partir de indivíduos e grupos tomados isoladamente. É preciso juntar as partes ao todo e o todo às partes.
A idéia da circularidade diz respeito ao caráter retroativo do sistema.  Ao contrário da idéia linear de que toda causa tem um efeito, ela sugere uma causalidade circular, onde o próprio efeito volta sobre a causa. A terceira idéia é do looping auto-produtivo. Neste sistema, o produto é ele próprio o produtor. O efeito é ao mesmo tempo uma causa.  CIRCULARIDADE

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Edgarmorin

  • 1. Edgar morin“contrabandista dos saberes” Mini-Seminário Epistemologia da Administração – Prof. Dr. Onésimo Cardoso Erlana Castro Out 2008
  • 2.
  • 3. Já adolescente, aos 16 anos (1937) engaja-se num ato militante em solidariedade aos anarquistas catalães e participa de seu primeiro comício político: uma reunião trotskista no cais de Valmy.
  • 4. No clima tenso que antecede a Segunda Guerra Mundial, Edgar adere aos Estudantes Frentistas, liderados por GastonBergery que preconizava um socialismo nacional e rejeição à guerra.
  • 5. Em setembro de 1939 Vidal Nahum é convocado e Edgar vai morar com Henriette, irmã de seu pai.
  • 6. Morin é forçado a interromper seus exames da Sorbonne quando a França é invadida pelo exército de Hitler.
  • 7. Foge, em julho de 1940, para Toulouse, onde se sente, pela primeira vez, livre do excessivo controle paterno. Dedica seu tempo a atividades assistenciais, como secretário da Associação dos Estudantes Refugiados. Faz amizade com alguns exilados estrangeiros.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Espelhado na experiência de um boletim aberto de discussões italiano (Ragionamenti), no final de 1956, Morin funda a revista "Arguments", dirigida por ele até o seu último número, em 1962. Em 1961, faz uma longa viagem pela América Latina. Após uma temporada no Brasil, ruma para Santiago do Chile, onde frequenta cursos na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. Visita a Bolívia, Peru e México. Fascina-se pelo mundo indígena e pelo mundo afro-brasileiro. Retorna a França, onde publica, em 1962, "L’EspritduTemps" (O Espírito do Tempo). Durante um congresso mundial de sociologia, em Washington, é acometido por uma forte febre que o leva a um estado de letargia. Fica internado em Nova Iorque, para se recuperar. As primeiras palavras que escreve sobre o leito são: "Agora, não é somente importante que as idéias atuem sobre mim, é preciso que eu atue nelas.“ Em 62, Morin retorna à França, decidido a aproveitar o longo período de convalescença para meditar sobre sua vida e seu pensamento. Isolou-se em Monte Carlo, num apartamento emprestado, onde escreveu mais um livro: "Le VifduSujet". Em 64, casa-se com a artista plástica Joahnne, de origem quebecoise-caribenha. Na sequência, é convidado a participar de um grande projeto de pesquisa multidisciplinar, financiada pela DGRST (Delegação Geral de Pesquisa Científica e Técnica), na comuna de Plozevet. Passa o ano de 1965 pesquisando, com ajuda de diversos colaboradores, vivendo numa rústica cabana, em Poulhan, porto dos pescadores de Plozevet. O resultado das pesquisas levou dois anos para ser redigido e acabou gerando polêmica. A transdisciplinariedade de Morin foi considerada "herética" e fez com que o DGRST lhe aplicasse uma "repreensão científica". Com aversão crescente ao meio acadêmico parisiense, passa, cada vez mais, a exercer atividades fora de Paris. É convidado por Jacques Robin, em 1967, a se tornar membro do "Grupo dos Dez", onde se aprofunda na biologia e descobre o pensamento cibernético. Jacques Monod (prêmio Nobel de biologia) pede a Morin que leia os manuscritos de "Le HasardetlaNécessité" (O Acaso e a Necessidade). No final dos anos 60, o Instituto Salk de pesquisas biológicas convida Morin a passar um ano na Califórnia. Lá conhece a revolução biológica genética, iniciada com a descoberta da estrutura em dupla hélice da molécula do AND (Watson e Crick). Inicia-se na "três teorias" que considera interpenetrantes e inseparáveis: a cibernética (Wiener e Bateson), a teoria dos sistemas e a teoria da informação. Volta a Paris em 1970 e inicia a constituição de um Centro internacional de estudos bio-antropológicos e de antropologia fundamental (Centro Royaumont). Lá Morin é iniciado, por Henri Atlan, no pensamento de HeinzvonFörster, na teoria da auto-organização e na teoria dos automata auto-reprodutores de Von Neumann. Lê Prigogine, Serres e René Thom. Nesse processo de encontros, reaprendizados e reorganização dos princípios do conhecimento, concebe a idéia de um livro que se chamaria "La Méthode" (O Método). Morin deixa o Centro Royaumont e torna-se co-diretor do Centro de Estudos Transdisciplinares (EHESS), onde começa a construir sua proposta de conhecimento “enciclopedante” – ao invés de enciclopédico – ou seja, que apresenta os conhecimentos dispersos ligando-os uns aos outros e propondo uma epistemologia da complexidade. Morin permanece na direção do EHESS até 1989. Até hoje colabora ativamente com a instituição. biografia
  • 11. O pensamento complexo MORIN, E. & LE MOIGNE, JL. A inteligência da complexidade. Peirópolis. São Paulo: 2000.
  • 12. “Existe uma inadequação cada vez maior, profunda e grave entre os nossos conhecimentos disjuntos, partidos, compartimentados entre disciplinas, e, de outra parte, realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetários, enfim. Nessa situação tornam-se invisíveis os conjuntos complexos, as inter-relações e retroações entre as partes e o todo, as entidades multidimensionais, os problemas essenciais.” Edgar Morin
  • 13. Descartes sugeriu a primeira separação de conhecimentos delimitando dois campos distintos: o sujeito e as coisas. Essa primeira disjunção afastou a filosofia (problemas do sujeito) da ciência (questões das coisas externas ao sujeito). E o sujeito filósofo foi ficando cada vez mais ensimesmado; enquanto o sujeito cientista foi ficando cada vez mais distante e isolado do objeto do conhecimento. Assim, a ciência desenvolveu-se buscando esvaziar qualquer subjetividade no trato do objeto. A idéia é de que essa objetividade reflita a verdade científica. Aqui se estabelece um abismo entre a reflexividade filosófica e a objetividade científica. E aí a ciência ficou sem consciência. Consciência moral, reflexiva ou subjetiva.
  • 14. A certeza tem por causa e efeito o de dissolver a complexidade pela simplicidade.
  • 15. Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX): O princípio da ordem postula que o universo é regido pelas leis imperativas. Até Newton, essa ordem superior chamava-se Deus. De Newton prá cá, essa ordem se fundamenta sobre ela mesma, ou seja o mundo concebido como uma máquina perfeita onde as imperfeições ou desordem são, na verdade, lacunas de nosso saber ainda para serem descobertas e explicadas! “Efeitos de nossa ignorância provisória”. Atrás dessa desordem aparente existe uma ordem escondida a ser descoberta e é a pesquisa multiforme, obsessiva da ordem escondida das leis da natureza que a conduz às grandiosas descobertas da ciência física, de Newton a Einstein. (MORIN, p.95)
  • 16. Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX): 2. O princípio da separabilidade: Para resolver um problema é preciso decompô-lo em elementos simples – Discurso do Método. O problema é que “falta a consciência da dificuldade que coloca o conjunto enquanto conjunto”. (MORIN, p.96) Desde o início a separabilidade se impôs no domínio científico pela especialização dos saberes que evolui para a hiperespecialização e compartimentalização disciplinar, em que conjuntos complexos como natureza e ser humano foram fragmentados em partes (especialidades) não comunicantes.
  • 17. Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX): 3. O princípio da redução busca reduzir o conhecível àquilo que é mensurável, quantificável, formalizável, segundo axioma de Galileu: os fenômenos só devem ser descritos com a ajuda quantidades mensuráveis. O princípio da redução anima todos os empreendimentos destinados a dissolver o espírito no cérebro, a reenviar o cérebro ao neurônio, a explicar o humano pelo biológico, o biológico pelo químico ou pelo mecânico. Ele anima todos os empreendimentos que tratam da história e da sociedade humana fazendo economia dos indivíduos, da consciência, dos acontecimentos. (MORIN, p.96, 97)
  • 18. Os pilares da certeza (fundamentos da ciência clássica – até início do séc. XX): A lógica indutivo-dedutivo-identitária identificada com a Razão. A dedução e a indução são os processos animais e humanos mais correntes para aquisição de um conhecimento. E essas são as bases da lógica clássica que se impregnaram na argumentação e construção teórica das ciências. O problema é que a dedução e a indução deixam de fora tudo que opera a invenção e a criação. “Essa lógica fortalece o pensamento linear de causa-efeito fazendo obstáculo à inteligência da retroação do efeito sobre a causa. É uma lógica da ordem que fortalece o Determinismo ao mesmo tempo que ele a fortalece. Essa lógica armou a concepção de um mundo coerente, inteiramente acessível ao pensamento, e tudo aquilo que excedia essa coerência se tornava não somente fora da lógica mas também fora do mundo e fora da realidade.” (MORIN, p. 98)
  • 19. Os quatro pilares são, de fato, interdependentes e se entre-reforçam um ao outro. Disjunção e redução eliminam aquilo que não é redutível à ordem, às leis gerais, às unidades elementares. Elas ocultam não somente a multipresença da desordem no mundo, mas também o problema da organização. O único dilema possível fica entre disjunção (separação) e redução. Por conseguinte, é impossível, no interior desse tipo de conhecimento, conceber a unidade do múltiplo ou a multiplicidade do um. É desse modo, de todos os problemas, até mesmo aqueles do ser humano: ou bem se vê a unidade humana e as diferenças individuais culturais e históricas são negligenciáveis, ou bem se vêem somente as diferenças, e a mesma unidade desaparece. As ciências clássicas foram divididas entre duas obsessões: aquela da unidade e aquela da variedade, cada uma correspondendo a um certo tipo de espírito e, aliás, seu antagonismo foi produtivo, permitindo desenvolver ao mesmo tempo a diversificação e a unificação do saber, sem contudo chegar à concepção da unitasmultiplex. (MORIN, p. 99)
  • 20. A conjunção dos quatro pilares determina o pensamento simplificador e este só concebe os objetos simples que obedecem às leis gerais. Produz um saber anônimo, cego, sobre todo o contexto e todo o complexo; ignora o singular, o concreto, a existência, o sujeito, a afetividade, os sofrimentos, os gozos, os desejos, as finalidades, o espírito, a consciência. Ele considera o cosmos, a vida, o ser humano, como máquina deterministas triviais através das quais poderiam prever todos os outputs se conhecêssemos todos os inputs.
  • 21. Correlativamente, a inteligência oriunda dos quatro pilares é de uma terrível eficácia. Ela permitiu e desenvolveu a manipulação de inúmeras vitórias técnicas, ignorando contudo os efeitos perversos que elas possam engendrar. (MORIN, p. 100 -103) De fato, o extraordinário desenvolvimento das ciências físicas e de suas aplicações técnicas (utilização da energia nuclear, conquista do espaço) foi ligado a uma capacidade inaudita de considerar na sua complexidade as realidades humanas, a favorecer a incompreensão, no seio da espécie humana, a responder aos problemas humanos como a guerra, a fome, a miséria. O desenvolvimento das ciências físicas está ligado ao desenvolvimento do subdesenvolvimento do espírito tecno-científico.
  • 22. A desordem brotou no coração da ordem-mestra, isto é, no seio das ciências físicas. Da termodinâmica aos buracos negros. (MORIN, p. 103-107) A desordem não substitui a ordem. Elas são inseparáveis e complementares. Existe uma dialógica entre ordem/desordem e organização. A regressão do determinismo suscitou não uma regressão do conhecimento, mas o desenvolvimento do conhecimento das nossas ignorâncias e dos limites do nosso saber. O abalo da Ordem da Natureza suscitou um verdadeiro “corte epistemológico” que começa com Bachelard, autor do termo, e Popper.
  • 23. “ A verdadeira ordem da natureza é a ordem que nós colocamos tecnicamente na natureza.... O determinismo científico se prova sobre fenômenos simplificados e solidificados.... É preciso chegar a desmanchar esse enorme bloco do determinismo que pesa sobre o pensamento científico”. Bachelard – Nouvelespritscientifique(1934)
  • 24. A crise e o surgimento da inseparabilidade na separabilidade. A pesquisa obstinada simples desembocou no complexo. molécula célula átomo gene quark genoma
  • 25. Perder a Ordem do mundo para os cientistas formados na religião dos quatro pilares é tão desesperador quanto para um crente perder Deus. Efetivamente, a Ordem do mundo era o grandioso relicário da divina Perfeição. Há o desmoronamento epistemológico do atomismo, do elementarismo, do positivismo, lógico ou não, da antiga certeza absoluta. “Único ponto pouco próximo ao certo nesse naufrágio: o ponto de interrogação”, diz o poeta SalahStetié. Um mundo se arruína, o mundo novo não emergiu. Uma revolução se opera, mas ela está inacabada. (MORIN, p. 132)
  • 26. O complexo surge como impossibilidade de simplificar lá onde a desordem e a incerteza perturbam a vontade do conhecimento, lá onde a unidade complexa se desintegra se a reduzirmos a seus elementos, lá onde se perdem distinção e clareza na causalidades e nas identidades, lá onde as antinomias fazem divagar o curso do raciocínio, lá onde o sujeito observador surpreende seu próprio rosto no objeto de sua observação. (MORIN, p. 132)
  • 27. O complexo é aquilo que é tecido simultaneamente, aí subentendido ordem/desordem, um/múltiplo, todo/partes, objeto/meio ambiente, objeto/sujeito, claro/escuro. A complexidade se reconhece portanto pelos traços negativos: incertezas, insuficiência da lógica. Mas se reconhece também pelos traços positivos: o tecido comum onde se unem o um e o múltiplo, o universal e o singular, a ordem a desordem e a organização. (MORIN, p. 133)
  • 28. A complexidade é desafio e não solução. O desafio de reunir. O desafio de tratar as incertezas. O desafio lógico: Como tratar os paradoxos? Como aceitar contradições e antagonismos? Como manter a lógica transgredindo-a completamente? Como integrar a indissolubilidade? O desafio do método. (MORIN, p. 135)
  • 29. O método de Morin. Instrumentos: 1. A noção de SISTEMA. 2. A idéia da Circularidade. 3. O looping auto-produtivo. 4. O operador dialógico. 5. A introdução do conhecedor no conhecimento. 6. A ética da tolerância.
  • 30. A noção de SISTEMA Um todo organizado produz qualidades e propriedades que não existem nas partes tomadas isoladamente. Por exemplo: a sociologia define a sociedade como um sistema; e, evidentemente , ela é constituída de indivíduos e de grupos sociais extremamente diferentes. Mas não podemos conhecer a sociedade a partir de indivíduos e grupos tomados isoladamente. É preciso juntar as partes ao todo e o todo às partes.
  • 31. A idéia da circularidade diz respeito ao caráter retroativo do sistema. Ao contrário da idéia linear de que toda causa tem um efeito, ela sugere uma causalidade circular, onde o próprio efeito volta sobre a causa. A terceira idéia é do looping auto-produtivo. Neste sistema, o produto é ele próprio o produtor. O efeito é ao mesmo tempo uma causa. CIRCULARIDADE
  • 32. Os indivíduos produzem a sociedade. Mas ela mesma, como sua linguagem e cultura retroage sobre os indivíduos transformando-os. Somos produtos e produtores ao mesmo tempo. A parte está dentro do todo, mas o todo está dentro das partes. CIRCULARIDADE
  • 33. O operador dialógico. Para compreendermos alguns fenômenos complexos é necessário juntar duas noções que a princípio são antagônicas, e que são, ao mesmo tempo, complementares. “Viver de morte. Morrer de vida.” Heráclito
  • 34. A introdução do conhecedor no conhecimento
  • 35. “O contrário da verdade não é um erro, mas uma verdade contrária”
  • 36. “Partindo de um método do conhecimento cheguei em um pensamento e, de certo modo, em uma filosofia. Filosofia que não significa somente o conhecimento isolado da ética e da ação, mas que se prolonga nos diversos campos da existência”. Edgar Morin.
  • 37. A bibiliografia de Edgar Morin reunida por um aluno da Universidade de Carabobo na Venezuela - Alejandro García Malpica– até Maio de 2004 – tem 163 páginas. Sua obra se espalha para todos os lados, entre todas as áreas do conhecimento. Morin é o que pensa. bibliografia