3. “Restos das atividades humanas,
considerados pelos geradores como
inúteis, indesejáveis ou descartáveis,
podendo-se apresentar no estado
sólido, semissólido ou líquido, desde
que não seja passível de tratamento
convencional“. (ABNT)
Resíduos
Introdução à Gerência de
Resíduos
4. Manejo de Resíduos
Silva, A. C. N. et al. Critérios adotados para seleção de indicadores de
contaminação ambiental relacionados aos resíduos sólidos de serviços de
saúde: uma proposta de avaliação. Cad. Saúde Pública, v.18, n.5, p. 1401-
1409, 2002
Cussiol, N. A. M. Sistema de gerenciamento interno de resíduos sólidos de
serviços de saúde: estudo para o Centro Geral de Pediatria de Belo
Horizonte. UFMG. 135p. 2000.
Introdução à Gerência de
Resíduos
5. Manejo de Resíduos
GARCIA, L. P.; ZANETTI-RAMOS, B. G. Gerenciamento dos resíduos de
serviços de saúde: uma questão de biossegurança. Cad. Saúde Pública, v. 20,
n. 3, p. 744-752, 2004
ERDTMANN B. K. Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde:
biossegurança e o controle das infecções hospitalares. Texto Contexto
Enferm. v. 13, p. 86-93, 2004.
Introdução à Gerência de
Resíduos
6. Manejo de Resíduos
SILVA, I. N.; SOARES NETO, J. L. Avaliação do manejo interno dos resíduos sólidos de
serviço de saúde nas unidades de pronto atendimento de Palmas . Disponível em:
http://www.catolica-
to.edu.br/portal/portal/downloads/docs_gestaoambiental/projetos2009-2/4-
periodo/Avaliacao_do_manejo_interno_dos_residuos_solidos_de.pdfAcesso: 02/06/2016
Introdução à Gerência de
Resíduos
7. Geração Nacional de Resíduos sólidos
Recursos gastos
2013 2014
RSS
2013 2014
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.
Introdução à Gerência de
Resíduos
9. Destinação final dos RSS em 2014
Aterros, valas
sépticas e lixões
Tratamento
Introdução à Gerência de
Resíduos
10. Tratamento especial desde a origem até a destinação final
Responsabilidades e Resíduos dos serviços de Saúde
Ação conjunta de autoridades institucionais, municipais,
estaduais e federais
O gerenciamento é de responsabilidade de seus próprios
geradores, cabendo aos órgãos públicos a gestão,
regulamentação e fiscalização.
Introdução à Gerência de
Resíduos
11. Todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde
humana ou animal
Gerador(es)
Serviços de atendimento domiciliar;
Trabalhos de campo;
Laboratórios;
Depto de ensino e pesquisa na área de saúde, ...
Introdução à Gerência de
Resíduos
12. Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de
Saúde - PGRSS
“Documento, de elaboração obrigatória, que aponta e descreve
as ações relativas ao manejo dos resíduos, observadas suas
características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à
saúde pública e ao meio ambiente”.
Introdução à Gerência de
Resíduos
13. Requisitos importantes
Abranger todas as etapas de planejamento
RECURSOS
Físico
Materiais
Humano
Capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos
RSS.
Introdução à Gerência de
Resíduos
14. Gerenciamento de Resíduos dos serviços de Saúde
Conjunto de procedimentos de gestão, planejados e
implementados a partir de bases científicas e técnicas,
normativas e legais
Introdução à Gerência de
Resíduos
15. Gerenciamento de Resíduos dos serviços de Saúde
Objetivos:
Minimizar a produção de resíduos
Proporcionar encaminhamento seguro e eficiente
Proteção dos trabalhadores
Preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente.
16. Fase intra estabelecimento
Manejo dos RSS
ANVISA – RDC 306/04
SEGREGAÇÃO
Tratamento
Armazenamento
Acondicionamento
Identificação
COLETA INTERNA
Introdução à Gerência de
Resíduos
17. Manejo de RSS
Armazenamento
Tratamento
COLETA EXTERNA
DISPOSIÇÃO FINAL
Fase extra estabelecimento
CONAMA – Resolução 358/05
Introdução à Gerência de
Resíduos
18. Etapas do Manejo – Segregação
Separação dos resíduos no momento e local da sua geração
Características físicas, químicas, biológicas, estado físico e riscos
Introdução à Gerência de
Resíduos
19. Segregação – Classificação
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
Resíduos
Biológico
ou
Infectante
Químico Radioativo Comum Perfurocortante
Introdução à Gerência de
Resíduos
21. Etapas do Manejo – Acondicionamento
Ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e
ruptura.
A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser
compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
Introdução à Gerência de
Resíduos
22. Acondicionamento - Recomendações
Os resíduos não devem ultrapassar 2/3 da capacidade do
volume dos recipientes
Perfuro cortantes devem ser acondicionados separadamente, no
local de geração, imediatamente após o uso, em recipientes rígidos
Acondicionamento inadequado compromete a segurança,
encarece o processo e aumenta risco de acidentes de trabalho
Introdução à Gerência de
Resíduos
23. Etapas do Manejo – Identificação
Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações
ao correto manejo dos RSS
Introdução à Gerência de
Resíduos
24. Segregação, Acondicionamento e Identificação
A B C D E
Infectantes
(Sondas, curativos,
placas de cultivo )
Químicos
(Ácido sulfúrico,
formaldeído)
Radioativos
(Medicina Nuclear,
radioterapia)
Comuns
(Papel toalha,
embalagens)
Perfuro cortantes
(Agulhas, lâminas de
bisturi)
Devem ser
descartados em
lixeiras revestidas
com sacos brancos
Devem ser
descartados em
recipientes
específicos
Devem ser
descartados em
caixas blindadas
Devem ser
descartados em
lixeiras revestidas
com sacos “pretos”
Devem ser
descartados em
coletor específico
25. Etapas do Manejo – Coleta e Transporte interno:
Traslado dos resíduos dos
pontos de geração até local
destinado ao armazenamento
temporário ou armazenamento
externo com a finalidade de
apresentação para a coleta.
Fonte: http://www.resol.com.br/cartilha9/coleta.php
Introdução à Gerência de
Resíduos
26. Transporte interno - Recomendações:
Atender ao roteiro previamente definido
Horários não coincidentes com a distribuição de roupas,
alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo
de pessoas ou de atividades, sempre que factível
Separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em
recipientes específicos a cada grupo de resíduos
Introdução à Gerência de
Resíduos
27. Transporte interno - Recomendações:
Os profissionais que transportam
o material devem fazer uso de
EPIs.
Introdução à Gerência de
Resíduos
28. Etapas do Manejo – Armazenamento temporário:
Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração
Agilizar a coleta dentro do estabelecimento
Otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à disponibilização para coleta externa
Introdução à Gerência de
Resíduos
29. Armazenamento temporário:
Não poderá ser feito com
disposição direta dos sacos sobre
o piso; é obrigatória a
conservação dos sacos em
recipientes de acondicionamento
Fonte: Silva, M. C. A. Segregação de
resíduos de serviços de saúde: manual
do enfermeiro. Volta Redonda: FOA,
2011. 63 p.
Introdução à Gerência de
Resíduos
30. Armazenamento temporário:
Sala para guarda de recipientes de
transporte interno
Fonte: Web-Resol __ Manual de Gestão Integral.html
Introdução à Gerência de
Resíduos
Piso e paredes lisas e laváveis,
Piso resistente ao tráfego dos
recipientes coletores
Iluminação artificial
Área suficiente para armazenar, no
mínimo, dois recipientes coletores
31. Etapas do Manejo – Armazenamento externo:
Acondicionamento em local de realização da coleta externa
Ambiente exclusivo
Recipientes coletores adequados
Acesso facilitado para ao
veículos coletores
Introdução à Gerência de
Resíduos
32. Armazenamento externo – Recomendações:
Ambientes separados para
atender o armazenamento de
recipientes de resíduos do
grupo A juntamente com o
grupo E, além de um ambiente
para o grupo D.
Introdução à Gerência de
Resíduos
33. Armazenamento externo – Recomendações:
Acessível;
Exclusivo;
Seguro;
Higiene e saneamento;
Simbologia de identificação.
Introdução à Gerência de
Resíduos
34. Armazenamento externo – Recomendações:
Acessível;
Exclusivo;
Seguro;
Higiene e saneamento;
Simbologia de identificação.
Ventilação
Extintor
Piso convergente para canaleta
EPIs EPCs
Introdução à Gerência de
Resíduos
35. Manejo de RSS
Armazenamento
Tratamento
COLETA EXTERNA
DISPOSIÇÃO FINAL
Fase extra estabelecimento
CONAMA – Resolução 358/05
Introdução à Gerência de
Resíduos
36. Etapas do Manejo – Coleta e transporte externos:
Remoção dos RSS do abrigo externo até a
unidade de tratamento ou disposição final
Técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento e a
integridade de trabalhadores, população e
meio ambiente
Regulamentações do órgão de limpeza
urbana
Introdução à Gerência de
Resíduos
37. Coleta e transporte externos:
Grupo D Grupo A e E Grupo B e E
Introdução à Gerência de
Resíduos
38. Coleta e transporte externo:
Grupo C - Radioativos
Lei 10.308/2001
Responsabilidade legal exclusiva
da CNEN
Recolher e armazenar de forma segura os rejeitos radioativos,
em todo o território nacional.
http://www.cnen.gov.br/armazenamento-de-rejeitos-radiotivos
Introdução à Gerência de
Resíduos
39. Etapas do Manejo – Tratamento:
Aplicação de método, técnica ou processo que
modifique as características dos riscos inerentes aos
resíduos
Reduzir ou eliminar riscos
Contaminação
Acidentes ocupacionais
Dano ao meio ambiente
Introdução à Gerência de
Resíduos
40. Tratamento:
Resíduos infectantes e químicos
Estabelecimento gerador
Extra estabelecimento
Introdução à Gerência de
Resíduos
41. Tratamento:
Estabelecimento gerador – Pequenos volumes
Autoclavação: Reduz carga microbiana de culturas e estoques
de microrganismos
Laboratório dispensado de licenciamento ambiental
Garantia da eficácia dos equipamentos
Controles químico e biológico periódicos devidamente registrados
Introdução à Gerência de
Resíduos
42. Tratamento:
In loco ou externo – Grandes volumes
Observar as condições de segurança para o transporte
Sistemas para tratamento licenciados
Fiscalização e controle pelos órgãos de vigilância
sanitária e de meio ambiente
Introdução à Gerência de
Resíduos
43. Tratamento:
Autoclavação – Vantagens:
Custo operacional relativamente baixo;
Não emite efluentes gasosos;
Efluente líquido é estéril;
Manutenção fácil e barata
Introdução à Gerência de
Resíduos
Fonte: http://www2.fm.usp.br/gdc/docs/cep_5_grss_2_cartilha.pdf
44. Tratamento:
Autoclavação – Desvantagens:
Não há garantia de que o vapor
d’água atinja todos os pontos da massa
de resíduos;
Não reduz o volume dos resíduos;
Processo em batelada – não é contínuo
Introdução à Gerência de
Resíduos
Fonte: http://www.setme.com.br/autoclaves_rss.php
45. Tratamento:
Incineração – Vantagens:
Garantia de eficiência do processo quando em perfeitas
condições de funcionamento;
Redução substancial do volume a ser disposto , cerca de 95%.
Introdução à Gerência de
Resíduos
46. Tratamento:
Incineração – Desvantagens:
Custo operacional e de manutenção elevado;
Difícil manutenção – exige limpeza constante no sistema de
alimentação de combustível;
Elevado risco de contaminação do ar, com geração de dioxinas a
partir da queima de materiais clorados existentes nos sacos de PVC
e desinfetantes.
Introdução à Gerência de
Resíduos
47. Disposição final:
Disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais
previamente preparados para recebê-los.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Introdução à Gerência de
Resíduos
48. Disposição final:
Aterro sanitário:
Disposição de resíduos sólidos no solo de forma
segura e controlada, garantindo a preservação
ambiental e a saúde pública.
Sistema fundamentado em critérios de engenharia e
normas operacionais específicas
Introdução à Gerência de
Resíduos
49. Disposição final – Aterro Sanitário:
http://www.azevedosette.com.br/ppp/atuacao/exibir/novo_aterro_sanitario_de_belo_horizonte_mg/7
Introdução à Gerência de
Resíduos
50. Introdução à Gerência de
Resíduos Disposição Final
Aterro sanitário:
Evitar proliferação de moscas;
Evita aparecimento de roedores, moscas e baratas;
Espalhamento de papéis, rejeitos, pelos arredores;
Poluição das águas superficiais e subterrâneas.
51. Por que se preocupar
com resíduos?
Introdução à Gerência de
Resíduos
53. Introdução à Gerência de Resíduos de Serviços da Saúde
“Todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes
e futuras gerações.”
da Constituição Federal