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EBOOK
PROF
MARCOS MENDES
O PROFESSOR
O2.
“ENSINAR NÃO É TRANSFERIR
CONHECIMENTO, MAS CRIAR AS
POSSIBILIDADES PARA SUA
PRÓPRIA PRODUÇÃO OU A SUA
CONSTRUÇÃO”.
PAULO FREIRE
O ADVENTO DA ERA DA INFORMAÇÃO DESENCADEOU A CRIAÇÃO DE NOVAS
TECNOLOGIAS NO ÂMBITO DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO.
De acordo com Morgado (2001), estas tecnologias permitem que mais pessoas acessem mais
informações, e, a partir das mudanças que ocorrem dentro de si, formulem conteúdos que
representam o seu conhecimento.
Esta profusão do conhecimento interfere também nos processos de ensino e aprendizagem,
ao considerar que, aquele que aprende, não aprende somente em sala de aula, mas em todos
os processos de comunicação que participa.
Esta autonomia em obter conhecimentos é um fator facilitador quando o foco é o estudo em
cursos à distância, em que, segundo a mesma autora, “a ação do professor ocorre num
contexto de ausência física, e adquire especial relevância para a criação de um sentimento de
comunidade”.
Uma tal educação, que integre o computador na sua estrutura de ensino ou em

cenários virtuais, vê o seu sucesso depender não só da inovação no campo

tecnológico, mas sobretudo dos factores de natureza pedagógica e organizacional
(MORGADO, 2001)
Esta integração assinalada pela Professora Lina Morgado (2001), faz parte do contexto da
Educação à Distância, que atualmente possui metodologias próprias para que se realize o
fazer pedagógico, mesmo com professor e alunos separados fisicamente.
Na maior parte do curso, a atuação do professor é através de Ambientes Virtuais de
Aprendizagem, local em que ocorrem os processos pedagógicos.
De acordo com Moore e Kearsley (2008), “alunos de um determinado país podem aprender
com professores e colegas de outras nações”, uma vez que, para Morgado (2001) “para
trabalharem em colaboração, os indivíduos não têm de estar todos no mesmo lugar ao mesmo
tempo”.
2
Estamos habituados a ter no professor
a “fonte da informação”, mas esse
quadro, hoje, tende a se modificar
enormemente.
Marcos Mendes
Com a mesma opinião, Peters (2009), explica que
Os alunos a distância estão em condição de trocar opiniões, discutir
problemas e participar de discussões científicas, tutoriais e sessões
de aconselhamento. Da mesma forma, podem até fazer provas orais
e bater papo com colegas ou com pessoas interessadas nas
matérias a serem aprendidas em outros países.
Outro ponto a ser destacado através de Moore e Kearsley (2008), é
a não-possibilidade de visualizar as reações dos alunos diante dos
diversos momentos do curso.
Neste aspecto, os autores apontam que uma das diferenças mais
latentes no fazer docente em cursos à distância é o fato de que os
professores
Não sabem como os alunos reagem ao que foi redigido, gravado ou
transmitido, a menos que optem por informar por meio de algum
mecanismo de feedback. Somente por este motivo, a educação à
distância permanece um desafio para os instrutores inexperientes
até que aprendam como prever as reações dos alunos aos
diferentes eventos e como lidar com elas.

(MOORE & KEARSLEY, 2008).
3
Em contextos educacionais, o
professor é (e sempre será) a
mola mestra na construção/
reconstrução do processo
educacional escolar.
Cox, 2003
No contexto da Educação à Distância, a
atuação do professor ainda é um
desafio, como citado anteriormente, e
isso acontece porque nesta modalidade
de ensino, o fazer docente é conduzido
por meio da tecnologia, e não há,
necessariamente, a ministração de
aulas no período todo do curso, e sim
um cronograma de estudos, pesquisas e
leituras a serem feitas, sob a orientação
do professor-tutor, que pode ainda fazer
uso de vídeos-aula e diversas
especificidades pedagógicas da
Educação à Distância, tais como Web
2.0. (MORGADO, 2001).
Em contextos educacionais, o professor
é (e sempre será) a mola mestra na
construção/reconstrução do processo
educacional escolar, “pois é fomentador
natural da mudança na prática
educacional, em virtude de seu papel
como mediador” na formação do homem
(Cox, 2003).
Em tempos de uso crescente da
Educação à Distância, este professor
precisa reorganizar sua postura frente às
novas possibilidades pedagógicas
inauguradas pela Educação à Distância.
O professor que atua em cursos à
distância atua de forma diferenciada,
pois seu aluno é diferente, e assim, a
intervenção do professor sai da esfera
de provedor da informação e passa a
ser a de mediador da informação.
Ele deve ser:

a) estimulador da descoberta;

b) orientador dos passos a serem
seguidos;

c) colaborador na dinâmica da
aprendizagem;

d) avaliador da aprendizagem. 

(Cox, 2003; Maia, 2007; Moran, 2000)
Estamos habituados a ter no professor a
“fonte da informação”, mas esse quadro,
hoje, tende a se modificar enormemente.
4
Isso não significa que o professor perdeu
seu lugar, ao contrário, está deixando de ser
o “detentor” do conhecimento para ser o
“ m e d i a d o r ” d e u m c o n h e c i m e n t o
culturalmente construído e compartilhado.
É ele quem orienta as investigações dos
alunos, incentiva o prazer pelo saber,
observa e aproveita o modo como cada
aluno constrói seu próprio conhecimento.
(FREIRE, Paulo. 1998)
Como se estivesse descrevendo o
professor que atua em cursos à
distância, esta mudança citada por Freire
(1998) representa uma evolução natural
face à evolução da sociedade humana,
que, em virtude do volume de informações e
a facilidade de acessá-la, o indivíduo passa
a ter uma opinião mais sólida, baseada nos
muitos conhecimentos que acaba por
construir no seu cotidiano.
A variedade de jornais e revistas criadas
para atender nichos específicos, a redução
dos preços e o aumento dos títulos lançados
em livros, a fácil disseminação de vídeos on-
line, representam parte deste universo de
informações que supre os saberes do aluno
habituado à internet.
Este é um dos motivos que levam o
professor a entrar no cenário do aluno.
Na condição de professor, sensibiliza o
aluno, esclarece a importância do aprender
a conhecer.
Na condição de parceiro, caminha junto
com aluno em direção à descoberta,
incentiva o aluno a aprender a fazer,
interpreta, compreende. (Cox, 2003).
De acordo com Moore e Kearsley (2008),
Maia (2007) e Corrêa (2007), alunos virtuais
ensejam uma conduta autônoma, e
precisam ser acompanhados por um
professor diferenciado, que entenda esta
nova concepção no seu fazer pedagógico.
Uma das descrições deste professor é
encontrada em Paulo Freire (1996), como
um sujeito orientador, consciente de que
“ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para sua
própria produção ou a sua construção”.
O perfil do professor de alunos à distância
d e v e e s t a r e m c o n s t a n t e s ( r e )
aprendizados e (re) descobertas, de forma
que o docente possa ratificar o que ainda
está em voga, e retificar o que lhe impede
de levar seu aluno ao aprendizado.
5
“o professor:
. orienta as investigações dos alunos;
. incentiva o prazer pelo saber;
. observa e aproveita o modo como cada
aluno constrói seu próprio conhecimento”.
PAULO FREIRE
6
Freire (1996), faz uso de uma metáfora para ilustrar este pensamento:
A prática de velejar coloca a necessidade de saberes fundantes
como o domínio do barco, das partes que o compõem e da
função de cada uma delas, como o conhecimento dos vento, sua
força, de sua direção, os ventos e as velas,
a posição das velas, o papel do motor e da
combinação entre motor e velas. Na pratica,
de se velejar se confirmam, se modificam e
se ampliam esses saberes.
Nesta metáfora, o barco é o aluno, e o motor é
representado pela motivação e saberes já
adquiridos, que movem o barco na ausência
do vento.
As velas, infladas por ventos vindos de várias
direções, são os novos saberes, inflados por
conhecimentos advindos de várias fontes
(aulas, livros, gráficos, vídeos, jornais, sítios,
emails, etc.).
Os ventos, sempre em diferentes intensidades,
são os professores, que orientam o aluno a
pesquisar, a descobrir e a compartilhar.
Tal qual o barco, se o vento for fraco, e não soprar novos ventos, o
motor terá que ser utilizado.
Da mesma forma, por ser uma analogia, se o professor parar de
incentivar o aluno a conhecer, a fazer e a descobrir, o aluno terá que
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Ensinar não é transferir conhecimento

  • 2. O PROFESSOR O2. “ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO, MAS CRIAR AS POSSIBILIDADES PARA SUA PRÓPRIA PRODUÇÃO OU A SUA CONSTRUÇÃO”. PAULO FREIRE
  • 3. O ADVENTO DA ERA DA INFORMAÇÃO DESENCADEOU A CRIAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ÂMBITO DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO. De acordo com Morgado (2001), estas tecnologias permitem que mais pessoas acessem mais informações, e, a partir das mudanças que ocorrem dentro de si, formulem conteúdos que representam o seu conhecimento. Esta profusão do conhecimento interfere também nos processos de ensino e aprendizagem, ao considerar que, aquele que aprende, não aprende somente em sala de aula, mas em todos os processos de comunicação que participa. Esta autonomia em obter conhecimentos é um fator facilitador quando o foco é o estudo em cursos à distância, em que, segundo a mesma autora, “a ação do professor ocorre num contexto de ausência física, e adquire especial relevância para a criação de um sentimento de comunidade”. Uma tal educação, que integre o computador na sua estrutura de ensino ou em
 cenários virtuais, vê o seu sucesso depender não só da inovação no campo
 tecnológico, mas sobretudo dos factores de natureza pedagógica e organizacional (MORGADO, 2001) Esta integração assinalada pela Professora Lina Morgado (2001), faz parte do contexto da Educação à Distância, que atualmente possui metodologias próprias para que se realize o fazer pedagógico, mesmo com professor e alunos separados fisicamente. Na maior parte do curso, a atuação do professor é através de Ambientes Virtuais de Aprendizagem, local em que ocorrem os processos pedagógicos. De acordo com Moore e Kearsley (2008), “alunos de um determinado país podem aprender com professores e colegas de outras nações”, uma vez que, para Morgado (2001) “para trabalharem em colaboração, os indivíduos não têm de estar todos no mesmo lugar ao mesmo tempo”. 2 Estamos habituados a ter no professor a “fonte da informação”, mas esse quadro, hoje, tende a se modificar enormemente. Marcos Mendes
  • 4. Com a mesma opinião, Peters (2009), explica que Os alunos a distância estão em condição de trocar opiniões, discutir problemas e participar de discussões científicas, tutoriais e sessões de aconselhamento. Da mesma forma, podem até fazer provas orais e bater papo com colegas ou com pessoas interessadas nas matérias a serem aprendidas em outros países. Outro ponto a ser destacado através de Moore e Kearsley (2008), é a não-possibilidade de visualizar as reações dos alunos diante dos diversos momentos do curso. Neste aspecto, os autores apontam que uma das diferenças mais latentes no fazer docente em cursos à distância é o fato de que os professores Não sabem como os alunos reagem ao que foi redigido, gravado ou transmitido, a menos que optem por informar por meio de algum mecanismo de feedback. Somente por este motivo, a educação à distância permanece um desafio para os instrutores inexperientes até que aprendam como prever as reações dos alunos aos diferentes eventos e como lidar com elas.
 (MOORE & KEARSLEY, 2008). 3 Em contextos educacionais, o professor é (e sempre será) a mola mestra na construção/ reconstrução do processo educacional escolar. Cox, 2003
  • 5. No contexto da Educação à Distância, a atuação do professor ainda é um desafio, como citado anteriormente, e isso acontece porque nesta modalidade de ensino, o fazer docente é conduzido por meio da tecnologia, e não há, necessariamente, a ministração de aulas no período todo do curso, e sim um cronograma de estudos, pesquisas e leituras a serem feitas, sob a orientação do professor-tutor, que pode ainda fazer uso de vídeos-aula e diversas especificidades pedagógicas da Educação à Distância, tais como Web 2.0. (MORGADO, 2001). Em contextos educacionais, o professor é (e sempre será) a mola mestra na construção/reconstrução do processo educacional escolar, “pois é fomentador natural da mudança na prática educacional, em virtude de seu papel como mediador” na formação do homem (Cox, 2003). Em tempos de uso crescente da Educação à Distância, este professor precisa reorganizar sua postura frente às novas possibilidades pedagógicas inauguradas pela Educação à Distância. O professor que atua em cursos à distância atua de forma diferenciada, pois seu aluno é diferente, e assim, a intervenção do professor sai da esfera de provedor da informação e passa a ser a de mediador da informação. Ele deve ser:
 a) estimulador da descoberta;
 b) orientador dos passos a serem seguidos;
 c) colaborador na dinâmica da aprendizagem;
 d) avaliador da aprendizagem. 
 (Cox, 2003; Maia, 2007; Moran, 2000) Estamos habituados a ter no professor a “fonte da informação”, mas esse quadro, hoje, tende a se modificar enormemente. 4
  • 6. Isso não significa que o professor perdeu seu lugar, ao contrário, está deixando de ser o “detentor” do conhecimento para ser o “ m e d i a d o r ” d e u m c o n h e c i m e n t o culturalmente construído e compartilhado. É ele quem orienta as investigações dos alunos, incentiva o prazer pelo saber, observa e aproveita o modo como cada aluno constrói seu próprio conhecimento. (FREIRE, Paulo. 1998) Como se estivesse descrevendo o professor que atua em cursos à distância, esta mudança citada por Freire (1998) representa uma evolução natural face à evolução da sociedade humana, que, em virtude do volume de informações e a facilidade de acessá-la, o indivíduo passa a ter uma opinião mais sólida, baseada nos muitos conhecimentos que acaba por construir no seu cotidiano. A variedade de jornais e revistas criadas para atender nichos específicos, a redução dos preços e o aumento dos títulos lançados em livros, a fácil disseminação de vídeos on- line, representam parte deste universo de informações que supre os saberes do aluno habituado à internet. Este é um dos motivos que levam o professor a entrar no cenário do aluno. Na condição de professor, sensibiliza o aluno, esclarece a importância do aprender a conhecer. Na condição de parceiro, caminha junto com aluno em direção à descoberta, incentiva o aluno a aprender a fazer, interpreta, compreende. (Cox, 2003). De acordo com Moore e Kearsley (2008), Maia (2007) e Corrêa (2007), alunos virtuais ensejam uma conduta autônoma, e precisam ser acompanhados por um professor diferenciado, que entenda esta nova concepção no seu fazer pedagógico. Uma das descrições deste professor é encontrada em Paulo Freire (1996), como um sujeito orientador, consciente de que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção”. O perfil do professor de alunos à distância d e v e e s t a r e m c o n s t a n t e s ( r e ) aprendizados e (re) descobertas, de forma que o docente possa ratificar o que ainda está em voga, e retificar o que lhe impede de levar seu aluno ao aprendizado. 5
  • 7. “o professor: . orienta as investigações dos alunos; . incentiva o prazer pelo saber; . observa e aproveita o modo como cada aluno constrói seu próprio conhecimento”. PAULO FREIRE 6
  • 8. Freire (1996), faz uso de uma metáfora para ilustrar este pensamento: A prática de velejar coloca a necessidade de saberes fundantes como o domínio do barco, das partes que o compõem e da função de cada uma delas, como o conhecimento dos vento, sua força, de sua direção, os ventos e as velas, a posição das velas, o papel do motor e da combinação entre motor e velas. Na pratica, de se velejar se confirmam, se modificam e se ampliam esses saberes. Nesta metáfora, o barco é o aluno, e o motor é representado pela motivação e saberes já adquiridos, que movem o barco na ausência do vento. As velas, infladas por ventos vindos de várias direções, são os novos saberes, inflados por conhecimentos advindos de várias fontes (aulas, livros, gráficos, vídeos, jornais, sítios, emails, etc.). Os ventos, sempre em diferentes intensidades, são os professores, que orientam o aluno a pesquisar, a descobrir e a compartilhar. Tal qual o barco, se o vento for fraco, e não soprar novos ventos, o motor terá que ser utilizado. Da mesma forma, por ser uma analogia, se o professor parar de incentivar o aluno a conhecer, a fazer e a descobrir, o aluno terá que utilizar seus próprios conhecimentos, reduzindo o universo de saberes a serem construídos. 7