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Necessidade do trabaLho
Justificar a necessidade do trabalho para o ser humano. Explicar como solucionar
o problema da miséria social.
A necessidade do trabalho é lei da Natureza?
O trabalho é lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma
necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais,
porque lhe aumenta as necessidades e os gozos. Alian Kardec:
O livro dos espíritos, questão 674,
O trabalho se impõe ao ser humano como uma necessidade porque é um [...j
meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem
permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu
alimento, sua segurança e seu bem—estar dependem do seu trabalho e da sua
atividade. Ao extremamente fraco do corpo outorgou Deus a inteligência, em
compensação. Mas é sempre um trabalho. Alian Kardec:
O livro dos espíritos, questão 676.
z O trabalho do homem [...] visa duplo fim: a conservação do cor— po e o
desenvolvimento da faculdade de pensar, o que também é
uma necessidade e o eleva acima de si mesmo [...].AlIan Kardec:
O livro dos espíritos, questão 677.
r Não basta se diga ao homem que lhe corre o dever de trabalhar. É preciso que
aquele que tem de prover à sua existência por meio do trabalho encontre em que
se ocupar, o que nem sempre acon— tece. Quando se generaliza, a suspensão do
trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a miséria. Alian Kardec: O
livro dos espíritos, questão 685 — comentário.
t. Liberdade, igualdade, fraternidade. Estas três palavras constituem, por si sós,
o programa de toda uma ordem social que realizaria o mais absoluto progresso
da Humanidade, se os princípios que elas exprimem pudessem receber integral
apliça ção [...],Allan Kardec, Obras póstumas. Primeira parte, item: Liberdade,
Igualdade, Fraternidade.
Programa Fundamentar MóduLo XII Roteiro 3
Introdução
Pedir à turma que explique o significado dos seguintes versos
do Espírito Casimiro Cunha, psicografados por Francisco
Cândido Xavier, encontrados no livro Cartas do Evangelho:
Não olvides que o trabalho
É fonte de paz e luz.
Jamais esqueças, meu filho,
Que teu modelo é Jesus.
Desenvolvimento:
Dividir a turma em três grupos, orientando-os na realização das seguintes atividades:
a) Grupo 1: leitura dos subsídios — da página inicial até a continuação 1, finalizando
na referência 5; troca de idéias sobre o assunto, e resumo escrito do texto estudado.
b)Grupo 2: leitura dos subsídios — da continuação 1, a partir do primeiro parágrafo, até a
continuação 2, finalizando na referência 6; troca de idéias sobre o assunto, e resumo
escrito do texto estudado,
e) Grupo 3: leitura dos subsídios — continuação 2, a partir do segundo parágrafo; troca
de idéias sobre o assunto, e resumo escrito do texto estudado.
Observação: Cada grupo deve indicar um participante para resumir as conclusões, e um
relator para apresentá-las em plenário.
Ouvir os relatos dos grupos, destacando os pontos mais importantes.
Conclusão:
Fazer a integração do estudo, destacando a importância do trabalho (veja O Livro dos
Espíritos, questões 676, 677 e 685).
Atividade extraclasse para a próxima reunião de estudo:
it Solicitar aos participantes leitura e resumo escrito do texto O
78 valor do trabalho, de autoria do Espírito Humberto de Campos,
Programa Eundamenta MóduIo XII • Roteiro 3
em anexo. Enfatizar que o resumo deve conter as principais idéias desenvolvidas
pelo autor.
Avaliação
O estudo será considerado satisfatório se:
os relatos das conclusões do trabalho em grupo indicarem que houve
entendimento do assunto.
Técnica(s): interpretação de poesia; trabalho em pequenos grupos.
Recurso(s): versos; subsídios deste roteiro; O Livro dos Espíritos.
bS1 O trabalho ...j é lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio
progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa,
ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades
imediatas na comunidade social onde vive. Desde as imperiosas necessidades de
comer e beber, defender-se dos excessos climatéricos até os processos de
garantia e preservação da espécie, pela reprodução, o homem vê-se coagido à
obediência à lei do trabalho.9 Sendo assim, o trabalho se impõe ao ser
humano como uma necessidade porque é um [...] meio de aperfeiçoamento da
sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância,
quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem-
estar dependem do seu trabalho e da sua atividade. Ao extremamente fraco de
corpo outorgou Deus a inteligência, em compensação. Mas é sempre um
trabalho.2
O trabalho, entendido como lei da Natureza, ..,1 é das maiores bênçãos de
Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se
reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.’2 É
o guia na descoberta de nossas possi bilidades divinas, no processo evolutivo do
aperfeiçoamento universal. Nele [...] a alma edifica a própria casa, cria valores
para a ascensão sublime.”
Os Espíritos Orientadores nos esclarecem que o trabalho do
homem [...] visa duplo fim: a conservação do corpo e o desenvolvi- 79
Programa FundamentaL • Móduo XII • Roteiro 3
mento da faculdade de pensar, o que também é uma necessidade e o eleva acima de si
mesmo.3 O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob
três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material,
propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo
mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que
participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-
se rio conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral,
lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por
sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.’°
Devemos considerar, porém, que não [...] basta se diga ao homem que lhe corre o
dever de trabalhar. É preciso que aquele que tem de prover à sua existência por meio
do trabalho encontre em que se ocupar, o que nem sempre acontece. Quando se
generaliza, a suspensão do trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a
miséria.4 Refletindo a respeito desse assunto, entendemos que os conflitos sociais
representam uma das principais causas de sofrimento do mundo contemporâneo.
Na verdade, é [...] bem sabido que a maior parte das misérias da vida tem origem no
egoísmo dos homens. Desde que cada um pensa em si antes de pensar nos outros e
cogita antes de tudo de satisfazer aos seus desejos, cada um naturalmente cuida de
proporcionar a si mesmo essa satisfação, a todo custo, e sacrifica sem escrúpulo os
interesses alheios, assim nas mais insignificantes coisas, como nas maiores, tanto de
ordem moral, quanto de ordem material. Daí todos os antagonismos sociais, todas as
lutas, todos os conflitos e todas as misérias, visto que cada um só trata de despojar o
seu próximo.5
• Os conflitos sociais não resolvidos, ou incorretamente administrados, p0-
• dem gerar uma situação de pobreza generalizada, e todas as suas conseqüências
• calamitosas. Os espiritas, sabemos que as desigualdades sociais existentes no
Planeta estão vinculadas a dois pontos fundamentais: a manifestação da lei de
causa e efeito e a visão materialista da vida,
• No primeiro caso, a pobreza e riqueza devem ser entendidas como ins trumento
de melhoria espiritual, pois a [...] pobreza é, para os que a sofrem, a prova da
paciência e da resignação; a riqueza é, para outros, a prova da caridade e da
abnegação.’ A visão materialista da vida, alimentada pelo orgulho e egoísmo>
estimula a permissibilidade moral, causa do relaxamento dos usos e costumes
sociais. As pessoas tornam-se indolentes e omissas, nada fazendo para impedir
ou minimizar o estado de sofrimento material e moral reinante ao seu derredor.
As desigualdades humanas trazem implicações de ordem econômico-social, em
geral decorrentes da má distribuição de rendas, permitindo-se que uma minoria
Programa FundamentaL • MóduLo XII Roteiro 3
humana viva em abundância, e uma maioria sofra os rigores da pobreza e da
miséria. Uma sociedade estabelecida sob essas bases está marcada pelos
contrastes sociais, estimuladores do desemprego, da violência e da miséria.
A ciência econômica procura remédio para isso no equilíbrio entre a produção e o
consumo. Mas, esse equilíbrio, dado seja possível estabelecer-se, sofrerá sempre
intermitências, durante as quais não deixa o trabalhador de ter que viver. Há um
elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência econômica
não passa de simples teoria. Esse elemento é a educação, não a educação intelectual,
mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim
à que consiste na arte deformar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a
educação é o conjunto de hábitos adquiridos. Considerando-se a aluvião de indivíduos
que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e
entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as conseqüências desastrosas
que daí decorrem? Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o
homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para
com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão
atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis.
A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida
pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da
segurança de todos.4
Não podem os homens ser felizes, se não viverem em paz, isto é, se não os animar um
sentimento de benevolência, de indulgência e de condescendência recíprocas; numa
palavra: enquanto procurarem esmagar-se uns aos outros. A caridade e a fraternidade
resumem todas as condições e todos os deveres sociais; uma e outra, porém,
pressupõem a abnegação. Ora, a abnegação é incompatível com o egoísmo e o
orgulho; logo, com esses vícios, não é possível a verdadeira fraternidade, nem, por
conseguinte, igualdade, nem liberdade, dado que o egoísta e o orgulhoso querem tudo
para si.
Eles serão sempre os vermes roedores de todas as instituições progressistas; enquanto
dominarem, ruirão aos seus golpes os mais generosos sistemas sociais, os mais
sabiamente combinados. É belo, sem dúvida, proclamar-se o reinado dafraternidade,
mas, para que fazê-lo, se uma causa destrutiva existe? É edificar em terreno movediço;
o mesmo fora decretar a saúde numa região malsã. Em tal região, para que os homens
passem bem, não bastará se mandem médicos, pois que estes morrerão como os outros;
insta destruir as causas da insalubridade Para que os homens vivam na Terra como
irmãos, não basta se lhes dêem lições de moral; importa destruir as
causas de antagonismo, atacar a raiz do mal: o orgulho e o egoísmo.6 81
Programa FundamentaL Módul.o XII Roteiro 3
O Espiritismo nos apresenta uma solução para o problema da miséria social,
expressa nas seguintes palavras de Alian Kardec: Liberdade, igualdade,
fraternidade. Estas três palavras constituem, por si sós, o programa de toda uma ordem
social que realizaria o mais absoluto progresso da Humanidade, se os princípios que
elas exprimem pudessem receber integral aplicação [...].A fraternidade, na rigorosa
acepção do termo, resume os deveres dos homens, uns para com os outros. Significa:
devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É, por excelência, a
caridade evangélica e a aplicação da máxima: Proceder para com os outros, como
quereríamos que os outros procedessem para conosco. O oposto do egoísmo [..].
Considerada do ponto de vista da sua importância para a realização da felicidade
social, a fraternidade está na primeira linha: é a base. Sem ela, não poderiam existir a
igualdade, nem a liberdade séria. A igualdade decorre da fraternidade e a liberdade é
conseqüência das duas outras. Com efeito, suponhamos uma sociedade de homens
bastante desinteressados, bastante bons e benévolos para viverem fraternalmente [...].
Num povo de irmãos, a igualdade será conseqüência de seus sentimentos, da
• maneira de procederem, e se estabelecerá pela força mesma das coisas. Qual, porém,
o inimigo da igualdade? O orgulho, que faz queira o homem ter em toda parte a pri •
mazia e o domínio [..]. A liberdade [...] éfilha da fraternidade e da igualdade [..]. Os
homens que vivam como irmãos, com direitos iguais, animados do sentimento de
benevolência recíproca, praticarão entre si ajustiça, não procurarão causar danos
• • uns aos outros e nada, por conseguinte, terão que temer uns dos outros. A liberdade
• nenhum perigo oferecerá, porque ninguém pensará abusar dela em prejuízo de seus
• semelhantes.
• Esses [...j três princípios são [...] solidários entre si e se prestam mútuo apoio; sem a
reunião deles o edifício social não estaria completo. O da fraternidade não
• pode ser praticado em toda a pureza, com exclusão dos dois outros, porquanto, sem
• a igualdade e a liberdade, não há verdadeira fraternidade. A liberdade sem a fra
ternidade é rédea solta a todas as más paixões, que desde então ficam sem freio; com
a fraternidade, o homem nenhum mau uso faz da sua liberdade: é a ordem; sem a
fraternidade, usa da liberdade para dar curso a todas as suas torpezas: é a anarquia,
a licença. Por isso é que as nações mais livres se vêem obrigadas a criar restrições à
liberdade. A igualdade, sem afraternidade, conduz aos mesmos resultados, visto que
• a igualdade reclama a liberdade; sob o pretexto de igualdade, o pequeno rebaixa o
• grande, para lhe tomar o lugar, e se torna tirano por sua vez; tudo se reduz a um
• deslocamento de despotismo.8
82
Programa FundamentaL Módu’o XII Rot&ro 3
R€frih a 1. KARDEC, Alian. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Guilion
Ribeiro. 126. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
Cap, 16, item 8, p. 293.
2. _______. O livro dos espíritos. Tradução de Guilion Ribeiro. 89. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
Questão 676, p. 368-369.
3. ______. Questão 677, p. 369.
4. ______. Questão 685, p, 371.
5. ______. Obras póstumas. Tradução de Guilion Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Primeira Parte, item: O egoísmo
e o orgulho, p. 248.
6. _______. p. 250-251.
7. _______. Item: Liberdade, igualdade, fraternidade, p. 260-262.
8. ______. p. 263.
9. FRANCO, Divaldo Pereira. Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 6. ed. Rio
de Janeiro: FEB, 1995. Cap.
11 (Trabalho), p. 91.
10. PERALVA, Martins. Estudando o evangelho. 7. ed, Rio de Janeiro: FEB, 1996. Cap. 3
(Renovação), p. 32-3 3.
11. XAVIER, Francisco Cândido. Reportagens de além-túmulo. Pelo Espírito Humberto de
Campos. 5. cd. Rio de Janeiro: FEB,
1974. Cap. 20 (O valor do trabalho), p. 144.
12. _______. Voltei, Pelo Espírito Jacob. 23. cd. Rio de Janeiro: FEB,
2003. Cap. 20 (Retorno à tarefa), p. 189.
83

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NECESSIDADE DO TRABALHO_TEXTO DA APOSTILA_CORRIGIR.doc

  • 1. Necessidade do trabaLho Justificar a necessidade do trabalho para o ser humano. Explicar como solucionar o problema da miséria social. A necessidade do trabalho é lei da Natureza? O trabalho é lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos. Alian Kardec: O livro dos espíritos, questão 674, O trabalho se impõe ao ser humano como uma necessidade porque é um [...j meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem—estar dependem do seu trabalho e da sua atividade. Ao extremamente fraco do corpo outorgou Deus a inteligência, em compensação. Mas é sempre um trabalho. Alian Kardec: O livro dos espíritos, questão 676. z O trabalho do homem [...] visa duplo fim: a conservação do cor— po e o desenvolvimento da faculdade de pensar, o que também é uma necessidade e o eleva acima de si mesmo [...].AlIan Kardec: O livro dos espíritos, questão 677. r Não basta se diga ao homem que lhe corre o dever de trabalhar. É preciso que aquele que tem de prover à sua existência por meio do trabalho encontre em que se ocupar, o que nem sempre acon— tece. Quando se generaliza, a suspensão do trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a miséria. Alian Kardec: O livro dos espíritos, questão 685 — comentário. t. Liberdade, igualdade, fraternidade. Estas três palavras constituem, por si sós, o programa de toda uma ordem social que realizaria o mais absoluto progresso da Humanidade, se os princípios que elas exprimem pudessem receber integral apliça ção [...],Allan Kardec, Obras póstumas. Primeira parte, item: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Programa Fundamentar MóduLo XII Roteiro 3 Introdução Pedir à turma que explique o significado dos seguintes versos do Espírito Casimiro Cunha, psicografados por Francisco Cândido Xavier, encontrados no livro Cartas do Evangelho: Não olvides que o trabalho É fonte de paz e luz. Jamais esqueças, meu filho, Que teu modelo é Jesus. Desenvolvimento: Dividir a turma em três grupos, orientando-os na realização das seguintes atividades: a) Grupo 1: leitura dos subsídios — da página inicial até a continuação 1, finalizando na referência 5; troca de idéias sobre o assunto, e resumo escrito do texto estudado. b)Grupo 2: leitura dos subsídios — da continuação 1, a partir do primeiro parágrafo, até a continuação 2, finalizando na referência 6; troca de idéias sobre o assunto, e resumo escrito do texto estudado,
  • 2. e) Grupo 3: leitura dos subsídios — continuação 2, a partir do segundo parágrafo; troca de idéias sobre o assunto, e resumo escrito do texto estudado. Observação: Cada grupo deve indicar um participante para resumir as conclusões, e um relator para apresentá-las em plenário. Ouvir os relatos dos grupos, destacando os pontos mais importantes. Conclusão: Fazer a integração do estudo, destacando a importância do trabalho (veja O Livro dos Espíritos, questões 676, 677 e 685). Atividade extraclasse para a próxima reunião de estudo: it Solicitar aos participantes leitura e resumo escrito do texto O 78 valor do trabalho, de autoria do Espírito Humberto de Campos, Programa Eundamenta MóduIo XII • Roteiro 3 em anexo. Enfatizar que o resumo deve conter as principais idéias desenvolvidas pelo autor. Avaliação O estudo será considerado satisfatório se: os relatos das conclusões do trabalho em grupo indicarem que houve entendimento do assunto. Técnica(s): interpretação de poesia; trabalho em pequenos grupos. Recurso(s): versos; subsídios deste roteiro; O Livro dos Espíritos. bS1 O trabalho ...j é lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. Desde as imperiosas necessidades de comer e beber, defender-se dos excessos climatéricos até os processos de garantia e preservação da espécie, pela reprodução, o homem vê-se coagido à obediência à lei do trabalho.9 Sendo assim, o trabalho se impõe ao ser humano como uma necessidade porque é um [...] meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem- estar dependem do seu trabalho e da sua atividade. Ao extremamente fraco de corpo outorgou Deus a inteligência, em compensação. Mas é sempre um trabalho.2 O trabalho, entendido como lei da Natureza, ..,1 é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.’2 É o guia na descoberta de nossas possi bilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. Nele [...] a alma edifica a própria casa, cria valores para a ascensão sublime.” Os Espíritos Orientadores nos esclarecem que o trabalho do homem [...] visa duplo fim: a conservação do corpo e o desenvolvi- 79 Programa FundamentaL • Móduo XII • Roteiro 3 mento da faculdade de pensar, o que também é uma necessidade e o eleva acima de si mesmo.3 O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob
  • 3. três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa- se rio conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.’° Devemos considerar, porém, que não [...] basta se diga ao homem que lhe corre o dever de trabalhar. É preciso que aquele que tem de prover à sua existência por meio do trabalho encontre em que se ocupar, o que nem sempre acontece. Quando se generaliza, a suspensão do trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a miséria.4 Refletindo a respeito desse assunto, entendemos que os conflitos sociais representam uma das principais causas de sofrimento do mundo contemporâneo. Na verdade, é [...] bem sabido que a maior parte das misérias da vida tem origem no egoísmo dos homens. Desde que cada um pensa em si antes de pensar nos outros e cogita antes de tudo de satisfazer aos seus desejos, cada um naturalmente cuida de proporcionar a si mesmo essa satisfação, a todo custo, e sacrifica sem escrúpulo os interesses alheios, assim nas mais insignificantes coisas, como nas maiores, tanto de ordem moral, quanto de ordem material. Daí todos os antagonismos sociais, todas as lutas, todos os conflitos e todas as misérias, visto que cada um só trata de despojar o seu próximo.5 • Os conflitos sociais não resolvidos, ou incorretamente administrados, p0- • dem gerar uma situação de pobreza generalizada, e todas as suas conseqüências • calamitosas. Os espiritas, sabemos que as desigualdades sociais existentes no Planeta estão vinculadas a dois pontos fundamentais: a manifestação da lei de causa e efeito e a visão materialista da vida, • No primeiro caso, a pobreza e riqueza devem ser entendidas como ins trumento de melhoria espiritual, pois a [...] pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação; a riqueza é, para outros, a prova da caridade e da abnegação.’ A visão materialista da vida, alimentada pelo orgulho e egoísmo> estimula a permissibilidade moral, causa do relaxamento dos usos e costumes sociais. As pessoas tornam-se indolentes e omissas, nada fazendo para impedir ou minimizar o estado de sofrimento material e moral reinante ao seu derredor. As desigualdades humanas trazem implicações de ordem econômico-social, em geral decorrentes da má distribuição de rendas, permitindo-se que uma minoria Programa FundamentaL • MóduLo XII Roteiro 3 humana viva em abundância, e uma maioria sofra os rigores da pobreza e da miséria. Uma sociedade estabelecida sob essas bases está marcada pelos contrastes sociais, estimuladores do desemprego, da violência e da miséria. A ciência econômica procura remédio para isso no equilíbrio entre a produção e o consumo. Mas, esse equilíbrio, dado seja possível estabelecer-se, sofrerá sempre intermitências, durante as quais não deixa o trabalhador de ter que viver. Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência econômica não passa de simples teoria. Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte deformar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto de hábitos adquiridos. Considerando-se a aluvião de indivíduos
  • 4. que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as conseqüências desastrosas que daí decorrem? Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos.4 Não podem os homens ser felizes, se não viverem em paz, isto é, se não os animar um sentimento de benevolência, de indulgência e de condescendência recíprocas; numa palavra: enquanto procurarem esmagar-se uns aos outros. A caridade e a fraternidade resumem todas as condições e todos os deveres sociais; uma e outra, porém, pressupõem a abnegação. Ora, a abnegação é incompatível com o egoísmo e o orgulho; logo, com esses vícios, não é possível a verdadeira fraternidade, nem, por conseguinte, igualdade, nem liberdade, dado que o egoísta e o orgulhoso querem tudo para si. Eles serão sempre os vermes roedores de todas as instituições progressistas; enquanto dominarem, ruirão aos seus golpes os mais generosos sistemas sociais, os mais sabiamente combinados. É belo, sem dúvida, proclamar-se o reinado dafraternidade, mas, para que fazê-lo, se uma causa destrutiva existe? É edificar em terreno movediço; o mesmo fora decretar a saúde numa região malsã. Em tal região, para que os homens passem bem, não bastará se mandem médicos, pois que estes morrerão como os outros; insta destruir as causas da insalubridade Para que os homens vivam na Terra como irmãos, não basta se lhes dêem lições de moral; importa destruir as causas de antagonismo, atacar a raiz do mal: o orgulho e o egoísmo.6 81 Programa FundamentaL Módul.o XII Roteiro 3 O Espiritismo nos apresenta uma solução para o problema da miséria social, expressa nas seguintes palavras de Alian Kardec: Liberdade, igualdade, fraternidade. Estas três palavras constituem, por si sós, o programa de toda uma ordem social que realizaria o mais absoluto progresso da Humanidade, se os princípios que elas exprimem pudessem receber integral aplicação [...].A fraternidade, na rigorosa acepção do termo, resume os deveres dos homens, uns para com os outros. Significa: devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É, por excelência, a caridade evangélica e a aplicação da máxima: Proceder para com os outros, como quereríamos que os outros procedessem para conosco. O oposto do egoísmo [..]. Considerada do ponto de vista da sua importância para a realização da felicidade social, a fraternidade está na primeira linha: é a base. Sem ela, não poderiam existir a igualdade, nem a liberdade séria. A igualdade decorre da fraternidade e a liberdade é conseqüência das duas outras. Com efeito, suponhamos uma sociedade de homens bastante desinteressados, bastante bons e benévolos para viverem fraternalmente [...]. Num povo de irmãos, a igualdade será conseqüência de seus sentimentos, da • maneira de procederem, e se estabelecerá pela força mesma das coisas. Qual, porém, o inimigo da igualdade? O orgulho, que faz queira o homem ter em toda parte a pri • mazia e o domínio [..]. A liberdade [...] éfilha da fraternidade e da igualdade [..]. Os homens que vivam como irmãos, com direitos iguais, animados do sentimento de benevolência recíproca, praticarão entre si ajustiça, não procurarão causar danos • • uns aos outros e nada, por conseguinte, terão que temer uns dos outros. A liberdade • nenhum perigo oferecerá, porque ninguém pensará abusar dela em prejuízo de seus
  • 5. • semelhantes. • Esses [...j três princípios são [...] solidários entre si e se prestam mútuo apoio; sem a reunião deles o edifício social não estaria completo. O da fraternidade não • pode ser praticado em toda a pureza, com exclusão dos dois outros, porquanto, sem • a igualdade e a liberdade, não há verdadeira fraternidade. A liberdade sem a fra ternidade é rédea solta a todas as más paixões, que desde então ficam sem freio; com a fraternidade, o homem nenhum mau uso faz da sua liberdade: é a ordem; sem a fraternidade, usa da liberdade para dar curso a todas as suas torpezas: é a anarquia, a licença. Por isso é que as nações mais livres se vêem obrigadas a criar restrições à liberdade. A igualdade, sem afraternidade, conduz aos mesmos resultados, visto que • a igualdade reclama a liberdade; sob o pretexto de igualdade, o pequeno rebaixa o • grande, para lhe tomar o lugar, e se torna tirano por sua vez; tudo se reduz a um • deslocamento de despotismo.8 82 Programa FundamentaL Módu’o XII Rot&ro 3 R€frih a 1. KARDEC, Alian. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Guilion Ribeiro. 126. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap, 16, item 8, p. 293. 2. _______. O livro dos espíritos. Tradução de Guilion Ribeiro. 89. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Questão 676, p. 368-369. 3. ______. Questão 677, p. 369. 4. ______. Questão 685, p, 371. 5. ______. Obras póstumas. Tradução de Guilion Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira Parte, item: O egoísmo e o orgulho, p. 248. 6. _______. p. 250-251. 7. _______. Item: Liberdade, igualdade, fraternidade, p. 260-262. 8. ______. p. 263. 9. FRANCO, Divaldo Pereira. Estudos espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995. Cap. 11 (Trabalho), p. 91. 10. PERALVA, Martins. Estudando o evangelho. 7. ed, Rio de Janeiro: FEB, 1996. Cap. 3 (Renovação), p. 32-3 3. 11. XAVIER, Francisco Cândido. Reportagens de além-túmulo. Pelo Espírito Humberto de Campos. 5. cd. Rio de Janeiro: FEB, 1974. Cap. 20 (O valor do trabalho), p. 144. 12. _______. Voltei, Pelo Espírito Jacob. 23. cd. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Cap. 20 (Retorno à tarefa), p. 189. 83