3. Era Luqiqaman Tink’u
O valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
Jaxy Ovoguaçu, Lua Cheia, 090323
4. BIBLIOTECA NACIONAL
Ministério da Cultura
PATUÁ DA MÃE D’UMBIGO SIMBOL. DA MÃE D’ÁGUA
Certificado de Registro ou Averbação
N- Registro: 103.273 Livro : 149 Folha :375
Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1995 – Brasil
Patuá da Mãe d’Umbigo
Renascimentos e Nascimentos em Casa
Trabalho apresentado na 1a Mostra nacional de práticas em psicologia:
“Psicologia e compromisso social”
1a Concurso de palavras e imagens -2000 N- 000029 Ofício Nº- 950-00/DIR-CFP
São Paulo, de 5 a 7 de outubro de 2000
5. Chegamos ao mundo nos braços da pélvis-ventral e do WAYRA, AR LIVRE,
sob as possibilidades de desenvolvimento do AJAYO, da energia vital ...
6. Os corações dos passarinhos e das Olhos d’Água (pessoas paisagens) não são joelhos e
suas tradições não se dobram perante os tiranos, acadêmicos, religiosos, reis e rainhas,
políticos partidários de turno, estes os tratam com desdém, com ódio absoluto.
7. Y’ry Ory, Olhos d’Água, Prenhas Nuas dos
Rios Fluentes Amazônicos
A melodia dos rios que tanto devemos ouvir, olhar e cantar na língua
corajosa, da Y’RY OTY, Mãe do Rio, oriunda das grandes florestas Amazônicas
Deste modo, ressurgiu o avesso da ciência cientifica, a ciência étnica, dos povos
originários, o outro lado da lógica da razão, da abstração, da cultura patriarcal, do compadrio
capitalista, frio, calculista, salvadora, reparadora, religiosa, castradora, angustiante, salvadora e
reparadora da medicina cosmopolita civilizada: a tradição dos opostos complementares, a arte
da supra natureza das pessoas paisagem – as iniciações da menina-mulher, a Olho d’Água e a
Mãe do Fogo (jaguaratê), a Mãe d’Umbigo Raizeira e a Mãe d’Água.
Ainda que tivéssemos conhecimento de sua existência, não a reconhecíamos como parte da
grande ciência étnica da medicina tradicional da supra natureza amazônica.
8. Concepções e Práticas da Olho d’Água, da
Mãe d’Umbigo Raizeira e da Mãe d’Água
As velhas verdades e as práticas médicas tradicionais, as emanações da transcendência
energética das pessoas paisagens andinos e amazônicas do continente Aby-Yala ou Aywa-Yala,
Terra sem Males (hoje, América Latina), não podem ser mais ignoradas, discriminadas e
penalizadas. As tradições milenares tem como concepções mais importantes o potencial
energético e a sua transcendência; e como valores práticos e traços latentes apresentam a
coragem, seu esforço, a ferocidade, a força, a agressividade e a solidariedade (comportamento
da jaguaratê e do jaguar). O estético e o belo para os povos originários.
2. A reconstituição e a reinserção do fluxo sensível sustentável (as águas do rio é utilizada para
banhar a criança e a mama’e) milenares da Terra sem Males nos permitirá a integração das
medicinas oficiais com as práticas médicas tradicionais e as emanações energéticas,
contribuindo com os programas de prevenção e de tratamento.
9. 4. As etnias originárias apresentam um alto grau de desenvolvimento da transcendência energética e
das emanações mentais. Se o passado dessas tradições que permanecem injustamente banidas e
desprezadas dentro de seu próprio cosmos fosse reconstituído, se as práticas energéticas e as
políticas psicossociais dos povos tradicionais fossem reconhecidas, mostrariam de forma inequívoca
seu valor da ciência étnica, à verdade prática tradicional e, sem dúvida, muitas linguagens e técnicas
da medicina energética transcendental seriam redescobertas.
5. No Kollasuyo, hoje, Estado Plurinacional da Bolívia, o país da medicina intuitiva e das Ciências
Naturais, encontra-se a essência energética dessas tradições. As diferenças germinações aí
encontradas nas diferentes etnias serviram como preciosa fonte de enriquecimento da herança
andina, como dos Aymaras, Qhechuas, Chipayas, Guaranis, Kollawayos, Kallawayas, outros.
6. Identicamente, no lado oriental da Terra sem Males, na região do PINDO RENTÃ, chamado de
Pau-Brasil na época da colonização (hoje, Brasil) encontramos germinações autóctones como as das
Guaranis Anhangatus, Guaranis Kayowas, Guaranis Mbya, Tupys, Xavantes, Karajás, Yanomanis,
Kraôs, Kayapós, Bororôs, Kaapores, Chiriguanos, Kamayuras, etc, que desenvolveram práticas
médicas transcendentais e várias técnicas tradicionais orais que sobrevivem até hoje. Como as
Olhos d’Água, as Mães d’Umbigo Raizeiras e as Mães d’Água.
10. MARA WATA
A Ciência Étnica e a Medicina
Tradicional do Kollasuyo
O solstício de inverno 2023
associado ao ventre feminino
21 de Junho, Ano Novo Andino e
Amazônico -ano 5533.
Jallallay, jallallay, pela nossa vida.
Kollasuyo, Bolívia
Nascemos Phawary, livres, para alçar
voo, e Phawantaj, livres queremos
continuar ...