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HISTÓRIA DO PENSAMENTOGEOGRÁFICO E EPISTEMOLOGIA EMGEOGRAFIA - Paulo R. Teixeira de Godoy (org.) Capítulo IV - A GEOGRAFIA ESCOLAR NO BRASIL DE 1549 ATÉ A DÉCADA DE 1960 Thiago Tavares de Souza* João Pedro Pezzato** Grupo: Anderson Araujo, Italo Zioto, José Evelin,  Luiz Silveira, Marcus Vinícius, Paulo Vitor.
Introdução É fato que atualmente no Brasil é necessário o  desenvolvimento do campo de pesquisa a respeito do ensino de geografia para que justamente seja ampliada a discussão dos fenômenos relativos à geografia escolar.
A constituição do currículo: considerando ahistória das disciplinas escolares As finalidades da educação escolar não estão forçosamente inscritas nos textos, mas, de certa forma, colocadas em posição antagônica entre o lado da lei, da prescrição institucional, e o das práticas concretas, desenvolvidas no cotidiano. A escola por sua vez é detentora da liberdade de manobra para definir sua pedagogia e seu conteúdo. Os conteúdos de ensino não são apenas expressão das ciências de referência, como muitas vezes o senso comum e a própria escola pregam, mas que esses foram historicamente criados pela própria escola, “na escola e para a escola.” (Ibidem, p.181). Internamente cada escola desenvolve uma combinação de currículo formal e informal.
O currículo oculto e informal, ou seja, o currículo real, compreende um complexo de práticas e símbolos criados pela escola, como a determinação dos arranjos de espaço físico definidos em seu interior, na instituição de rituais e normas de conduta adotados em cada estabelecimento. O currículo escrito, como denomina Goodson (1991), é o testemunho visível dos fundamentos racionais selecionados pela retórica que é legitimada pela escolarização. Ele expõe as intenções básicas da escolarização materializada pelas estruturas institucionais. Nesse contexto, investigar a relação existente entre os fatores internos e externos na determinação do funcionamento da escola brasileira constitui amplo campo a ser explorado pelas pesquisas.
Uma periodização possível: trajetória da geografia escolar no Brasil
De 1549 a 1920: iniciativas antes da produçãouniversitária no Brasil Sob a direção do padre Manuel da Nóbrega (Saviani, 2008), foi elaborado um plano que traçava as linhas gerais da educação na colônia: “Levando em conta as peculiaridades da colônia, o plano de instrução formulado pelo padre começava na escola de ler e escrever com a aprendizagem do português e da doutrina católica e [aulas de música]”. Após esses estudos elementares que correspondiam ao nível primário, o plano previa uma bifurcação em nível secundário: a maioria dos alunos era encaminhada para o aprendizado de ofícios mecânicos ou agrícolas; e uma parte menor era selecionada para estudos latinos [para poderem completar sua formação na Europa] (ibidem).
Nesse período, as contribuições de ordem geográfica vinham dos trabalhos dos cronistas coloniais que produziam vários ensaios literários sobre temas diversos, e onde alguns tratavam de temas ligados à geografia, outros eram cientistas que faziam expedições pelo país e traziam descrições sobre diversos aspectos dos lugares visitados. Até então, esses conhecimentos chegavam  aos colégios apenas de forma esparsa como parte dos estudos de literatura.  Mas em 28 de junho de 1759,  através do Alvará Régio, o Marquês de Pombal suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias ao expulsar os jesuítas da colônia e, ao mesmo tempo, criava as aulas régias ou avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica,que deveriam suprir as disciplinas antes oferecidas nos extintos colégios jesuítas. Essas reformas prevaleceram no país até 1808, quando começou a ser divulgado o método do “ensino mútuo”, que se tornou oficial em 1827, e consistia em regras rígidas e na utilização dos alunos mais adiantados como monitores para os demais, todos supervisionados pelo professor (Saviani, 2008).
    Mas é somente em 1817, é que se publica pela Imprensa Régia uma das primeiras obras de grande influência para os professores de geografia, a Corografia Brasílica, de autoria do padre Manuel Aires de Casal.
Em 1832, a geografia passa a compor o currículo no sistema escolar brasileiro. Foi introduzida, como disciplina secundária, mas autônoma, pela reforma do Plano de estudos da Companhia de Jesus Devemos apontar que, nesse mesmo início do século, na Alemanha, a geografia começou a ser organizada cientificamente, em especial por Humboldt e Ritter, que definiram princípios de pesquisa e análise baseados no positivismo das ciências naturais, estabelecendo o primeiro grande paradigma da ciência geográfica. Mas somente em 1837, com a criação do Imperial Colégio de Pedro II, a geografia adquiria no currículo escolar oficial brasileiro o estatuto de disciplina autônoma. No final do século XIX e início do XX, surgem ensaios que, de certa forma, anteciparam a formação da geografia sistematizada, entre eles: Os sertões, de Euclides da Cunha, e Caminhos antigos e povoamento do Brasil, de Capistrano de Abreu (Andrade, 1987). E mais tarde também Delgado de Carvalho que, com suas obras mais gerais, como Le Brésil Meridional e Geografia Física do Brasil, pode ser considerado um marco do desenvolvimento geográfico brasileiro.
De 1920 a 1960: a formação do espaçouniversitário e a Escola Nova As décadas de 1920-1930 foram marcadas por revoluções tanto na recém chegada ciência geográfica, como com a fundação da Faculdade de Filosofia, revoluções estas que atingiram  também o ensino de geografia nas escolas, com as obras de Delgado de Carvalho e o currículo elaborado pelo Colégio Pedro II no Rio de Janeiro. Surge então o chamado Movimento Escola Nova que segue uma tendência dos seguidores de John Dewey, que foca no aluno o processo de aprendizagem e afirma que a escola é um reflexo da sociedade em que ela se insere. Segundo Saviani (2008, p.99), esse movimento trouxe para a escola as seguintes diretrizes: “abandono do autoritarismo, em favor da liberdade; a afirmação da autoridade interna sobre a externa; a afirmação de uma nova finalidade da escola, traduzida no objetivo de preparar o indivíduo para dirigir a si mesmo numa sociedade mutável”.
Mesmo assim, conforme nos informa Pedroso (1966), prevalecia nas escolas, e em particular nas aulas de geografia, o excesso de informações e memorização, seja sobre os aspectos físicos ou humanos do Brasil e do mundo, como exemplo citamos os exames de Madureza (que existiram até 1926), para os quais os aluno deveriam decorar informações enciclopédicas, como os nomes de todas as serras de vários Estados do país. No contexto nacional, tal movimento foi acompanhado pelo governo federal com a fundação em 1920 da Universidade do Brasil (RJ) e em 1934 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também se tornaram grandes centros de produção de conhecimento. Em 1932, começa a implementação da Reforma Francisco de Campos que, baseada no modelo alemão, dividiu o ensino secundário em dois ciclos: o ginasial, de cinco anos, e o complementar, de dois anos. Com um novo currículo, a geografia aparece em todas as séries do ginásio.
No âmbito da geografia acadêmica, criou-se o primeiro curso superior de geografia. Para tal iniciativa foi necessária a vinda de professores estrangeiros, notadamente franceses, que trouxeram para o país uma ciência geográfica bastante influenciada pela Escola Francesa, baseada em Vidal de La Blache.
De 1960 a 2011: da LDB e a revolução quantitativa ao pluralismo epistemológico Fica para uma próxima.

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Rodrigoao

  • 1. HISTÓRIA DO PENSAMENTOGEOGRÁFICO E EPISTEMOLOGIA EMGEOGRAFIA - Paulo R. Teixeira de Godoy (org.) Capítulo IV - A GEOGRAFIA ESCOLAR NO BRASIL DE 1549 ATÉ A DÉCADA DE 1960 Thiago Tavares de Souza* João Pedro Pezzato** Grupo: Anderson Araujo, Italo Zioto, José Evelin, Luiz Silveira, Marcus Vinícius, Paulo Vitor.
  • 2. Introdução É fato que atualmente no Brasil é necessário o desenvolvimento do campo de pesquisa a respeito do ensino de geografia para que justamente seja ampliada a discussão dos fenômenos relativos à geografia escolar.
  • 3. A constituição do currículo: considerando ahistória das disciplinas escolares As finalidades da educação escolar não estão forçosamente inscritas nos textos, mas, de certa forma, colocadas em posição antagônica entre o lado da lei, da prescrição institucional, e o das práticas concretas, desenvolvidas no cotidiano. A escola por sua vez é detentora da liberdade de manobra para definir sua pedagogia e seu conteúdo. Os conteúdos de ensino não são apenas expressão das ciências de referência, como muitas vezes o senso comum e a própria escola pregam, mas que esses foram historicamente criados pela própria escola, “na escola e para a escola.” (Ibidem, p.181). Internamente cada escola desenvolve uma combinação de currículo formal e informal.
  • 4. O currículo oculto e informal, ou seja, o currículo real, compreende um complexo de práticas e símbolos criados pela escola, como a determinação dos arranjos de espaço físico definidos em seu interior, na instituição de rituais e normas de conduta adotados em cada estabelecimento. O currículo escrito, como denomina Goodson (1991), é o testemunho visível dos fundamentos racionais selecionados pela retórica que é legitimada pela escolarização. Ele expõe as intenções básicas da escolarização materializada pelas estruturas institucionais. Nesse contexto, investigar a relação existente entre os fatores internos e externos na determinação do funcionamento da escola brasileira constitui amplo campo a ser explorado pelas pesquisas.
  • 5. Uma periodização possível: trajetória da geografia escolar no Brasil
  • 6. De 1549 a 1920: iniciativas antes da produçãouniversitária no Brasil Sob a direção do padre Manuel da Nóbrega (Saviani, 2008), foi elaborado um plano que traçava as linhas gerais da educação na colônia: “Levando em conta as peculiaridades da colônia, o plano de instrução formulado pelo padre começava na escola de ler e escrever com a aprendizagem do português e da doutrina católica e [aulas de música]”. Após esses estudos elementares que correspondiam ao nível primário, o plano previa uma bifurcação em nível secundário: a maioria dos alunos era encaminhada para o aprendizado de ofícios mecânicos ou agrícolas; e uma parte menor era selecionada para estudos latinos [para poderem completar sua formação na Europa] (ibidem).
  • 7. Nesse período, as contribuições de ordem geográfica vinham dos trabalhos dos cronistas coloniais que produziam vários ensaios literários sobre temas diversos, e onde alguns tratavam de temas ligados à geografia, outros eram cientistas que faziam expedições pelo país e traziam descrições sobre diversos aspectos dos lugares visitados. Até então, esses conhecimentos chegavam aos colégios apenas de forma esparsa como parte dos estudos de literatura. Mas em 28 de junho de 1759, através do Alvará Régio, o Marquês de Pombal suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias ao expulsar os jesuítas da colônia e, ao mesmo tempo, criava as aulas régias ou avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica,que deveriam suprir as disciplinas antes oferecidas nos extintos colégios jesuítas. Essas reformas prevaleceram no país até 1808, quando começou a ser divulgado o método do “ensino mútuo”, que se tornou oficial em 1827, e consistia em regras rígidas e na utilização dos alunos mais adiantados como monitores para os demais, todos supervisionados pelo professor (Saviani, 2008).
  • 8. Mas é somente em 1817, é que se publica pela Imprensa Régia uma das primeiras obras de grande influência para os professores de geografia, a Corografia Brasílica, de autoria do padre Manuel Aires de Casal.
  • 9. Em 1832, a geografia passa a compor o currículo no sistema escolar brasileiro. Foi introduzida, como disciplina secundária, mas autônoma, pela reforma do Plano de estudos da Companhia de Jesus Devemos apontar que, nesse mesmo início do século, na Alemanha, a geografia começou a ser organizada cientificamente, em especial por Humboldt e Ritter, que definiram princípios de pesquisa e análise baseados no positivismo das ciências naturais, estabelecendo o primeiro grande paradigma da ciência geográfica. Mas somente em 1837, com a criação do Imperial Colégio de Pedro II, a geografia adquiria no currículo escolar oficial brasileiro o estatuto de disciplina autônoma. No final do século XIX e início do XX, surgem ensaios que, de certa forma, anteciparam a formação da geografia sistematizada, entre eles: Os sertões, de Euclides da Cunha, e Caminhos antigos e povoamento do Brasil, de Capistrano de Abreu (Andrade, 1987). E mais tarde também Delgado de Carvalho que, com suas obras mais gerais, como Le Brésil Meridional e Geografia Física do Brasil, pode ser considerado um marco do desenvolvimento geográfico brasileiro.
  • 10. De 1920 a 1960: a formação do espaçouniversitário e a Escola Nova As décadas de 1920-1930 foram marcadas por revoluções tanto na recém chegada ciência geográfica, como com a fundação da Faculdade de Filosofia, revoluções estas que atingiram também o ensino de geografia nas escolas, com as obras de Delgado de Carvalho e o currículo elaborado pelo Colégio Pedro II no Rio de Janeiro. Surge então o chamado Movimento Escola Nova que segue uma tendência dos seguidores de John Dewey, que foca no aluno o processo de aprendizagem e afirma que a escola é um reflexo da sociedade em que ela se insere. Segundo Saviani (2008, p.99), esse movimento trouxe para a escola as seguintes diretrizes: “abandono do autoritarismo, em favor da liberdade; a afirmação da autoridade interna sobre a externa; a afirmação de uma nova finalidade da escola, traduzida no objetivo de preparar o indivíduo para dirigir a si mesmo numa sociedade mutável”.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Mesmo assim, conforme nos informa Pedroso (1966), prevalecia nas escolas, e em particular nas aulas de geografia, o excesso de informações e memorização, seja sobre os aspectos físicos ou humanos do Brasil e do mundo, como exemplo citamos os exames de Madureza (que existiram até 1926), para os quais os aluno deveriam decorar informações enciclopédicas, como os nomes de todas as serras de vários Estados do país. No contexto nacional, tal movimento foi acompanhado pelo governo federal com a fundação em 1920 da Universidade do Brasil (RJ) e em 1934 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também se tornaram grandes centros de produção de conhecimento. Em 1932, começa a implementação da Reforma Francisco de Campos que, baseada no modelo alemão, dividiu o ensino secundário em dois ciclos: o ginasial, de cinco anos, e o complementar, de dois anos. Com um novo currículo, a geografia aparece em todas as séries do ginásio.
  • 14. No âmbito da geografia acadêmica, criou-se o primeiro curso superior de geografia. Para tal iniciativa foi necessária a vinda de professores estrangeiros, notadamente franceses, que trouxeram para o país uma ciência geográfica bastante influenciada pela Escola Francesa, baseada em Vidal de La Blache.
  • 15. De 1960 a 2011: da LDB e a revolução quantitativa ao pluralismo epistemológico Fica para uma próxima.