SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
UM OLHAR SOBRE AS
CONCEPÇÕES
DE INFÂNCIA
Infância
Infante (origem latina) ausência de fala
“Por não falar, a infância não se fala e não
se falando, não ocupa a primeira pessoa
nos discursos que dela se ocupam. [...]
Por isso é sempre definida por fora”
(LAJOLO, 1997,P. 226).
INFÂNCIA : Categoria histórica que
possui
vários significados, os quais dependem
das relações sociais, econômicas,
políticas, históricas, culturais entre outras.
CRIANÇAS: Nas leis brasileiras são
consideradas crianças os indivíduos com
até 12 anos de idade incompletos.
SANTOS, 1996
Período do ciclo da vida que têm
dimensões biológicas e culturais.
Idade cronológica que não constitui
critério valido de manutenção física.
Vai do nascimento até a puberdade (0 a
12 anos, ECA).
SANTOS, 1996
Desenvolvimento biológico é universal,
mas o recorte desse continum obedece às
diferenças do ritmo fisiológico e varia de
indivíduo para indivíduo de acordo com o
sexo.
Mais apropriado “infâncias”
FARIAS, 2005
Infância como Categoria Social
Final do Século XVIII e começo do Século
XIX
Sociedade burguesa começa a perceber a
criança como ser coletivo.
“Ainda não se poderá falar em um
reconhecimento generalizado da sua
identidade e de sua importância, já que esse
processo de autonomização não ocorre da
mesma maneira em todos os Países [...]
(FARIAS, 2005, p. 56).
COLIN HEYWOOD (2004)
Ao estudar as mudanças nas concepções
de infância da Idade Média à época
Contemporânea ele o faz de uma
perspectiva multiculturalista
considerando as diferentes formas de
pensar essa etapa da vida.
Criança construto social
COLIN HEYWOOD (2004)
A criança se transforma com o passar
do tempo e, não menos importante, varia
entre grupos sociais e étnicos existente no
interior de uma mesma sociedade.
Obra: Uma História da Infância (2001).
PHILIPPE ARIÈS (1973)
Historiador francês, nasceu em 1914,
em Blois, na região central da França, e
viveu a maior parte de sua vida em Paris.
Morreu em 1984.
História Social da Criança e da Família -
este livro custou dez anos de pesquisas,
entre 1950 e 1960.
PHILIPPE ARIÈS (1973)
Suas pesquisas foram inspiradas nas
observações e nas“transformações
contemporâneas dos modelos familiares”.
Ariès (1994, p. 133).
Documentos iconográficos e na literatura.
Apresenta um quadro da criança/família
em lenta transformação.
PHILIPPE ARIÈS
Crianças são adultos em miniatura (roupas,
expressões faciais),
A arte medieval “desconhecia” a infância
O sentimento de infância surge entre os
séculos XIII e XVIII(temas religiosos). A
infância se introduz na iconografia medieval).
Século XIII não existem crianças
caracterizadas por expressão particular, e
sim homens de tamanho reduzido.
PHILIPPE ARIÈS
As crianças foram tratadas como adultos
em miniaturas: na sua maneira de vestir-
se, na participação ativa em reuniões,
festas e danças. Os adultos se
relacionavam com as crianças sem
considerar suas especificidades, falavam
vulgaridades, realizavam brincadeiras
grosseiras, todos os tipos de assuntos
eram discutidos.
Menino Jesus ou Nossa Senhora
Anjo
A criança morta
DA ICONOGRAFIA
RELIGIOSA DA
INFÂNCIA, SURGIU
UMA ICONOGRAFIA
LEIGA NOS SÉCULOS
XV E XVI
A criança se torna uma personagem mais
frequentes nas pinturas: crianças com
seus companheiros, com sua família...
Na vida cotidiana as crianças estavam
misturadas com os adultos, para o
trabalho, o passeio, o jogo.
Os pintores gostavam de representar a
criança por sua graça ou por seu pitoresco
e se compraziam em representar a
presença da criança dentro do grupo ou
da multidão.
Século XVI- retrato da criança morta
(aparece nas sepulturas de seus mestres).
Multiplicam os retratos de crianças vivas;
Nasce o sentimento da infância
Início do interesse pela criança
Retratos de crianças sozinhas e retrato de
crianças em família. Imagens em que as
crianças aparecem no centro
Registro da linguagem infantil.
A civilização medieval não percebia um
período transitório entre a infância e a
idade adulta. As crianças eram percebidas
como adultos em miniatura.
A infância era apenas uma fase sem
importância e não fazia sentido fixar
lembranças.
Ausência do sentimento de Infância na
Idade Média.
Tese da inexistência de uma consciência
da natureza particular da infância nas
sociedades medievais.
Olhando o mundo da infância medieval
com os olhos da contemporaneidade e
que não havia uma ausência do
sentimento da infância, mas uma
compreensão própria.
Existem muitas infâncias distintas entre si
por condição social, por idade, sexo, pelo
lugar onde a criança vive, pela cultura,
pela época, pelas relações com os
adultos.
Na roda da vida
Lá vai o menino
Trazendo contente
Um canto no peito
Na fronte uma estrela.
Um canto que faça o mundo mais manso,
Cantigas que tornem a vida mais limpa
Um canto que faça os homens mais
crianças.
TIAGO DE MELO
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança
e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
HEYWOOD, Colin. Uma História da
Infância: da Idade Média à Época
Contemporânea no Ocidente, trad. Roberto
Cataldo Costa. Porto Alegre: Artemed, 2004.
FARIAS, G; DERMATINI, Zelia de Brito
Fabri; PRADO, Patricia Dias (orgs) Por uma
cultura da infância : metodologia de
pesquisa com criança. Campinas São Paulo :
Autores Associados, 2005.
BRUEGEL, Pieter, o Velho. Jogos
Infantis. 1560. Óleo sobre madeira. 118
x 161 cm.
Kunsthistorisches Museum, Viena;
________. O Banquete de casamento
camponês. 1568. Óleo sobre madeira.
114 x
164 cm. Kunsthistorisches Museum,
Viena;

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Concepção de infância ao longo da história
Concepção de infância ao longo da históriaConcepção de infância ao longo da história
Concepção de infância ao longo da históriaLílian Reis
 
As concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógica
As concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógicaAs concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógica
As concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógicaMarilia Pires
 
A vida das crianças de elite durante o Império
A vida das crianças de elite durante o ImpérioA vida das crianças de elite durante o Império
A vida das crianças de elite durante o ImpérioAdrielison Ramos
 
Historia da criança no brasil
Historia da criança no brasilHistoria da criança no brasil
Historia da criança no brasilbrenda Cruz Souza
 
PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...
PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...
PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...Simone Wanderley Lustosa Landen
 
A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...
A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...
A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...SimoneHelenDrumond
 
Concepção de criança e infância
Concepção de criança e infânciaConcepção de criança e infância
Concepção de criança e infânciaAna Rufino
 
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educação
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoPNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educação
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoElieneDias
 
Concepção de infancia
Concepção de infanciaConcepção de infancia
Concepção de infanciaFatinha Bretas
 
Texto encontro 2
Texto encontro 2 Texto encontro 2
Texto encontro 2 30071968
 
A infância e sua singularidade aline
A infância e sua singularidade   alineA infância e sua singularidade   aline
A infância e sua singularidade alineSamanta Vanessa
 
TEXTO NORTEADOR 1º ENCONTRO
TEXTO NORTEADOR 1º ENCONTROTEXTO NORTEADOR 1º ENCONTRO
TEXTO NORTEADOR 1º ENCONTRO30071968
 
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLiaHistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLiaSILVANA Fernandes
 

Mais procurados (20)

A criança e a infância
A criança e a infância A criança e a infância
A criança e a infância
 
Alfabetização
AlfabetizaçãoAlfabetização
Alfabetização
 
Concepção de infância ao longo da história
Concepção de infância ao longo da históriaConcepção de infância ao longo da história
Concepção de infância ao longo da história
 
As concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógica
As concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógicaAs concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógica
As concepções de criança e infância como norteadores de uma prática pedagógica
 
A vida das crianças de elite durante o Império
A vida das crianças de elite durante o ImpérioA vida das crianças de elite durante o Império
A vida das crianças de elite durante o Império
 
Historia da criança no brasil
Historia da criança no brasilHistoria da criança no brasil
Historia da criança no brasil
 
PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...
PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...
PHILIPPE ARIÈS UM HISTORIADOR MARGINAL (Autor: Marcos Silva - Departamento de...
 
A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...
A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...
A construção historico social da infancia e as politicas públicas da ed infan...
 
Concepção de criança e infância
Concepção de criança e infânciaConcepção de criança e infância
Concepção de criança e infância
 
Sociologia da infância
Sociologia da infânciaSociologia da infância
Sociologia da infância
 
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educação
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoPNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educação
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educação
 
Concepção de infancia
Concepção de infanciaConcepção de infancia
Concepção de infancia
 
ApresentaçOa Da Infancia
ApresentaçOa Da InfanciaApresentaçOa Da Infancia
ApresentaçOa Da Infancia
 
Texto encontro 2
Texto encontro 2 Texto encontro 2
Texto encontro 2
 
A infância e sua singularidade aline
A infância e sua singularidade   alineA infância e sua singularidade   aline
A infância e sua singularidade aline
 
Sociologia generico
Sociologia genericoSociologia generico
Sociologia generico
 
TEXTO NORTEADOR 1º ENCONTRO
TEXTO NORTEADOR 1º ENCONTROTEXTO NORTEADOR 1º ENCONTRO
TEXTO NORTEADOR 1º ENCONTRO
 
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLiaHistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
HistóRia Social Da CriançA E Da FamíLia
 
4
44
4
 
Texto 3
Texto 3Texto 3
Texto 3
 

Semelhante a 1 concepcoes de-infancia

Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...Renata Cunha
 
A construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no OcidenteA construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no OcidenteProama Projeto Amamentar
 
sociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhh
sociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhhsociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhh
sociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhhRicardoGabriel55
 
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_416594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4Katia Cristina Brito
 
Os Desenhos Das Crianças
Os Desenhos Das CriançasOs Desenhos Das Crianças
Os Desenhos Das CriançasPaulo Fochi
 
Cecília meireles ppt história da educação
Cecília meireles ppt história da educaçãoCecília meireles ppt história da educação
Cecília meireles ppt história da educaçãoPriscila Aristimunha
 
Culturabrasileiraeidentidade
CulturabrasileiraeidentidadeCulturabrasileiraeidentidade
CulturabrasileiraeidentidadeDayse Lucide
 
A infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptx
A infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptxA infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptx
A infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptxIvoneVeloso4
 
4º encontro pnaic vânia 2015
4º encontro pnaic  vânia 20154º encontro pnaic  vânia 2015
4º encontro pnaic vânia 2015Wanya Castro
 

Semelhante a 1 concepcoes de-infancia (20)

Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...
 
Hist edu ceciliameireles (1)
Hist edu ceciliameireles (1)Hist edu ceciliameireles (1)
Hist edu ceciliameireles (1)
 
Ariér
AriérAriér
Ariér
 
A construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no OcidenteA construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no Ocidente
 
Estela alessandra muzzi
Estela alessandra muzziEstela alessandra muzzi
Estela alessandra muzzi
 
Literatura infantil
Literatura infantilLiteratura infantil
Literatura infantil
 
sociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhh
sociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhhsociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhh
sociologia-da-infancia-iv.pptjjjjjjjjjjhhhh
 
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_416594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
 
Os Desenhos Das Crianças
Os Desenhos Das CriançasOs Desenhos Das Crianças
Os Desenhos Das Crianças
 
Adolescência
AdolescênciaAdolescência
Adolescência
 
Literatura infantil
Literatura infantilLiteratura infantil
Literatura infantil
 
Gt1 racismo e_infância
Gt1 racismo e_infânciaGt1 racismo e_infância
Gt1 racismo e_infância
 
Cecília meireles ppt história da educação
Cecília meireles ppt história da educaçãoCecília meireles ppt história da educação
Cecília meireles ppt história da educação
 
Index
IndexIndex
Index
 
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventudeNegações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
 
Culturabrasileiraeidentidade
CulturabrasileiraeidentidadeCulturabrasileiraeidentidade
Culturabrasileiraeidentidade
 
Grafismo indígena
Grafismo indígenaGrafismo indígena
Grafismo indígena
 
A infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptx
A infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptxA infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptx
A infancia desvalida sepa2017 Ivone Veloso.pptx
 
4º encontro pnaic vânia 2015
4º encontro pnaic  vânia 20154º encontro pnaic  vânia 2015
4º encontro pnaic vânia 2015
 
A criança e o brincar
A criança e o brincarA criança e o brincar
A criança e o brincar
 

Mais de Lucas Cechinel

9o ano -_semana_15_e_16
9o ano -_semana_15_e_169o ano -_semana_15_e_16
9o ano -_semana_15_e_16Lucas Cechinel
 
7o ano -_semana_15_e_16
7o ano -_semana_15_e_167o ano -_semana_15_e_16
7o ano -_semana_15_e_16Lucas Cechinel
 
8o ano -_semana_15_e_16
8o ano -_semana_15_e_168o ano -_semana_15_e_16
8o ano -_semana_15_e_16Lucas Cechinel
 
1o ano -_semana_15_e_16
1o ano -_semana_15_e_161o ano -_semana_15_e_16
1o ano -_semana_15_e_16Lucas Cechinel
 
Livro 7º ano - Semana 13 e 14
Livro 7º ano - Semana 13 e 14Livro 7º ano - Semana 13 e 14
Livro 7º ano - Semana 13 e 14Lucas Cechinel
 
Livro 9º ano - Semana 13 e 14
Livro 9º ano - Semana 13 e 14Livro 9º ano - Semana 13 e 14
Livro 9º ano - Semana 13 e 14Lucas Cechinel
 
Livro 8º ano - Semana 13 e 14
Livro 8º ano - Semana 13 e 14Livro 8º ano - Semana 13 e 14
Livro 8º ano - Semana 13 e 14Lucas Cechinel
 
Livro 1º ano - Semana 13 e 14
Livro 1º ano - Semana 13 e 14Livro 1º ano - Semana 13 e 14
Livro 1º ano - Semana 13 e 14Lucas Cechinel
 
Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10
Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10
Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10Lucas Cechinel
 
Livro - nono ano/semana 9 e 10
Livro - nono ano/semana 9 e 10Livro - nono ano/semana 9 e 10
Livro - nono ano/semana 9 e 10Lucas Cechinel
 
Livro - oitavo ano/semana 9 e 10
Livro - oitavo ano/semana 9 e 10Livro - oitavo ano/semana 9 e 10
Livro - oitavo ano/semana 9 e 10Lucas Cechinel
 
Livro - primeiro ano/semana 9 e 10
Livro - primeiro ano/semana 9 e 10Livro - primeiro ano/semana 9 e 10
Livro - primeiro ano/semana 9 e 10Lucas Cechinel
 
Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8
Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8 Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8
Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8 Lucas Cechinel
 
Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8
Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8 Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8
Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8 Lucas Cechinel
 
Livro - Nono ano/semana 7 e 8
Livro - Nono ano/semana 7 e 8 Livro - Nono ano/semana 7 e 8
Livro - Nono ano/semana 7 e 8 Lucas Cechinel
 
Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8
Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8 Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8
Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8 Lucas Cechinel
 
Livro - Nono ano/semana 5 e 6
Livro - Nono ano/semana 5 e 6Livro - Nono ano/semana 5 e 6
Livro - Nono ano/semana 5 e 6Lucas Cechinel
 
Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6
Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6
Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6Lucas Cechinel
 
Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6
Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6
Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6Lucas Cechinel
 
Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6
Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6
Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6Lucas Cechinel
 

Mais de Lucas Cechinel (20)

9o ano -_semana_15_e_16
9o ano -_semana_15_e_169o ano -_semana_15_e_16
9o ano -_semana_15_e_16
 
7o ano -_semana_15_e_16
7o ano -_semana_15_e_167o ano -_semana_15_e_16
7o ano -_semana_15_e_16
 
8o ano -_semana_15_e_16
8o ano -_semana_15_e_168o ano -_semana_15_e_16
8o ano -_semana_15_e_16
 
1o ano -_semana_15_e_16
1o ano -_semana_15_e_161o ano -_semana_15_e_16
1o ano -_semana_15_e_16
 
Livro 7º ano - Semana 13 e 14
Livro 7º ano - Semana 13 e 14Livro 7º ano - Semana 13 e 14
Livro 7º ano - Semana 13 e 14
 
Livro 9º ano - Semana 13 e 14
Livro 9º ano - Semana 13 e 14Livro 9º ano - Semana 13 e 14
Livro 9º ano - Semana 13 e 14
 
Livro 8º ano - Semana 13 e 14
Livro 8º ano - Semana 13 e 14Livro 8º ano - Semana 13 e 14
Livro 8º ano - Semana 13 e 14
 
Livro 1º ano - Semana 13 e 14
Livro 1º ano - Semana 13 e 14Livro 1º ano - Semana 13 e 14
Livro 1º ano - Semana 13 e 14
 
Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10
Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10
Livro - Sétimo ano/semana 9 e 10
 
Livro - nono ano/semana 9 e 10
Livro - nono ano/semana 9 e 10Livro - nono ano/semana 9 e 10
Livro - nono ano/semana 9 e 10
 
Livro - oitavo ano/semana 9 e 10
Livro - oitavo ano/semana 9 e 10Livro - oitavo ano/semana 9 e 10
Livro - oitavo ano/semana 9 e 10
 
Livro - primeiro ano/semana 9 e 10
Livro - primeiro ano/semana 9 e 10Livro - primeiro ano/semana 9 e 10
Livro - primeiro ano/semana 9 e 10
 
Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8
Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8 Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8
Livro - Primeiro ano/semana 7 e 8
 
Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8
Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8 Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8
Livro - Sétimo ano/semana 7 e 8
 
Livro - Nono ano/semana 7 e 8
Livro - Nono ano/semana 7 e 8 Livro - Nono ano/semana 7 e 8
Livro - Nono ano/semana 7 e 8
 
Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8
Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8 Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8
Livro - Oitavo ano/semana 7 e 8
 
Livro - Nono ano/semana 5 e 6
Livro - Nono ano/semana 5 e 6Livro - Nono ano/semana 5 e 6
Livro - Nono ano/semana 5 e 6
 
Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6
Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6
Livro - Oitavo ano/semana 5 e 6
 
Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6
Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6
Livro - Primeiro ano/semana 5 e 6
 
Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6
Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6
Livro - Sétimo ano/semana 5 e 6
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 

1 concepcoes de-infancia

  • 1. UM OLHAR SOBRE AS CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA
  • 2.
  • 3. Infância Infante (origem latina) ausência de fala “Por não falar, a infância não se fala e não se falando, não ocupa a primeira pessoa nos discursos que dela se ocupam. [...] Por isso é sempre definida por fora” (LAJOLO, 1997,P. 226).
  • 4. INFÂNCIA : Categoria histórica que possui vários significados, os quais dependem das relações sociais, econômicas, políticas, históricas, culturais entre outras. CRIANÇAS: Nas leis brasileiras são consideradas crianças os indivíduos com até 12 anos de idade incompletos.
  • 5. SANTOS, 1996 Período do ciclo da vida que têm dimensões biológicas e culturais. Idade cronológica que não constitui critério valido de manutenção física. Vai do nascimento até a puberdade (0 a 12 anos, ECA).
  • 6. SANTOS, 1996 Desenvolvimento biológico é universal, mas o recorte desse continum obedece às diferenças do ritmo fisiológico e varia de indivíduo para indivíduo de acordo com o sexo. Mais apropriado “infâncias”
  • 7. FARIAS, 2005 Infância como Categoria Social Final do Século XVIII e começo do Século XIX Sociedade burguesa começa a perceber a criança como ser coletivo. “Ainda não se poderá falar em um reconhecimento generalizado da sua identidade e de sua importância, já que esse processo de autonomização não ocorre da mesma maneira em todos os Países [...] (FARIAS, 2005, p. 56).
  • 8. COLIN HEYWOOD (2004) Ao estudar as mudanças nas concepções de infância da Idade Média à época Contemporânea ele o faz de uma perspectiva multiculturalista considerando as diferentes formas de pensar essa etapa da vida. Criança construto social
  • 9. COLIN HEYWOOD (2004) A criança se transforma com o passar do tempo e, não menos importante, varia entre grupos sociais e étnicos existente no interior de uma mesma sociedade. Obra: Uma História da Infância (2001).
  • 10. PHILIPPE ARIÈS (1973) Historiador francês, nasceu em 1914, em Blois, na região central da França, e viveu a maior parte de sua vida em Paris. Morreu em 1984. História Social da Criança e da Família - este livro custou dez anos de pesquisas, entre 1950 e 1960.
  • 11. PHILIPPE ARIÈS (1973) Suas pesquisas foram inspiradas nas observações e nas“transformações contemporâneas dos modelos familiares”. Ariès (1994, p. 133). Documentos iconográficos e na literatura. Apresenta um quadro da criança/família em lenta transformação.
  • 12. PHILIPPE ARIÈS Crianças são adultos em miniatura (roupas, expressões faciais), A arte medieval “desconhecia” a infância O sentimento de infância surge entre os séculos XIII e XVIII(temas religiosos). A infância se introduz na iconografia medieval). Século XIII não existem crianças caracterizadas por expressão particular, e sim homens de tamanho reduzido.
  • 13. PHILIPPE ARIÈS As crianças foram tratadas como adultos em miniaturas: na sua maneira de vestir- se, na participação ativa em reuniões, festas e danças. Os adultos se relacionavam com as crianças sem considerar suas especificidades, falavam vulgaridades, realizavam brincadeiras grosseiras, todos os tipos de assuntos eram discutidos.
  • 14. Menino Jesus ou Nossa Senhora Anjo A criança morta
  • 15. DA ICONOGRAFIA RELIGIOSA DA INFÂNCIA, SURGIU UMA ICONOGRAFIA LEIGA NOS SÉCULOS XV E XVI
  • 16. A criança se torna uma personagem mais frequentes nas pinturas: crianças com seus companheiros, com sua família... Na vida cotidiana as crianças estavam misturadas com os adultos, para o trabalho, o passeio, o jogo.
  • 17. Os pintores gostavam de representar a criança por sua graça ou por seu pitoresco e se compraziam em representar a presença da criança dentro do grupo ou da multidão. Século XVI- retrato da criança morta (aparece nas sepulturas de seus mestres).
  • 18. Multiplicam os retratos de crianças vivas; Nasce o sentimento da infância Início do interesse pela criança Retratos de crianças sozinhas e retrato de crianças em família. Imagens em que as crianças aparecem no centro Registro da linguagem infantil.
  • 19. A civilização medieval não percebia um período transitório entre a infância e a idade adulta. As crianças eram percebidas como adultos em miniatura. A infância era apenas uma fase sem importância e não fazia sentido fixar lembranças. Ausência do sentimento de Infância na Idade Média.
  • 20. Tese da inexistência de uma consciência da natureza particular da infância nas sociedades medievais. Olhando o mundo da infância medieval com os olhos da contemporaneidade e que não havia uma ausência do sentimento da infância, mas uma compreensão própria.
  • 21. Existem muitas infâncias distintas entre si por condição social, por idade, sexo, pelo lugar onde a criança vive, pela cultura, pela época, pelas relações com os adultos.
  • 22. Na roda da vida Lá vai o menino Trazendo contente Um canto no peito Na fronte uma estrela. Um canto que faça o mundo mais manso, Cantigas que tornem a vida mais limpa Um canto que faça os homens mais crianças. TIAGO DE MELO
  • 23. ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1981. HEYWOOD, Colin. Uma História da Infância: da Idade Média à Época Contemporânea no Ocidente, trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artemed, 2004. FARIAS, G; DERMATINI, Zelia de Brito Fabri; PRADO, Patricia Dias (orgs) Por uma cultura da infância : metodologia de pesquisa com criança. Campinas São Paulo : Autores Associados, 2005.
  • 24. BRUEGEL, Pieter, o Velho. Jogos Infantis. 1560. Óleo sobre madeira. 118 x 161 cm. Kunsthistorisches Museum, Viena; ________. O Banquete de casamento camponês. 1568. Óleo sobre madeira. 114 x 164 cm. Kunsthistorisches Museum, Viena;