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CICLO DE CONHECIMENTO COMO
GERADOR DE VALOR: UMA
PROPOSTA INTEGRADORA
Disciplina: Gestão do Conhecimento
Docente: Rejane Sartori
Equipe: Laís, Luana, Michelle, Wainer, Willian.
Patrícia Dorow, Guillermo Calle, Gregório Rados (2015)
Revista Espacios. Vol. 36
1. INTRODUÇÃO
• Dinamismo econômico
• Eliminação de barreiras comunicacionais.
• Concorrência global – competitividade.
Globalização
Internet
Evolução das tecnologias da informação
Nesta sociedade do conhecimento, os bens e
serviços são valorados pelo conhecimento
embutido neles, sendo esse recurso que
determina a competitividade das organizações.
(DRUCKER, 1993; BORGES, 1995; FUKS, 2003; NORTH, 2010)
Bauman
Sociedade em rede (CASTELLS, M.)
CARACTERÍSTICAS DA GC
Competi
tividade
GC
Princípios, conceitos, processos, práticas e ferramentas.
Áreas de estudos multidisciplinares.
Centenas de definições. Dalkir
O QUE É O CICLO?
• Objeto de pesquisa abordado pela GC (na teoria e prática).
• Ponte entre os objetivos das organizações e os
resultados.
Objetivos
Ciclos
Resultados
CEN (2004) caracteriza o ciclo de GC
como o conjunto de atividades que
visam adquirir, armazenar, disseminar,
compartilhar e aplicar o conhecimento
de forma eficiente e alinhada com os
objetivos da organização.
2. GERAÇÕES DAGESTÃO DO CONHECIMENTO
• Globalização = novas oportunidades = concorrência aumenta.
• Anos 80 Conhecimento reconhecido como ativo
chave para competitividade.
• Anos 90 e 2000 GC como nova prática empresarial.
• Soluções tecnocentradas, no lugar de soluções
antropocêntricas = resultados pequenos, fracasso.
As empresas passam a implementar soluções de GC
baseadas em tecnologia.
2. GERAÇÕES DAGESTÃO DO CONHECIMENTO
• Duas gerações de aplicações:
Ênfase na
tecnologia.
Ênfase nas
pessoas.
Captura do
Conhecimento.
Organizações como
capazes de aprender.
(URIARTE, 2008)
2. GERAÇÕES DAGESTÃO DO CONHECIMENTO
Aprendizagem
Organizacional
Melhoria do
desempenho
Resultado
chave da
GC
(APO, 2010)
Melhor e mais dinâmica criação de
conhecimento, compartilhamento e
inovação.
3. O CICLO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
• A GC é caracterizada por um processo cíclico.
• Que visa adquirir, armazenar, disseminar, compartilhar e aplicar.
3. O CICLO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO
• Porém, cada autor traz um conjunto de nomenclaturas
diferenciadas para identificar as atividades que compõem
cada ciclo de GC.
• Para facilitar apresentamos o quadro com os autores e as
rescpectivas nomenclaturas.
3.1 O CICLO DE MEYER E ZACK (1996)
Refinamento
Armazenamento
ApresentaçãoDistribuição
Aquisição
de dados e
informações
3.1 O CICLO DE MEYER E ZACK (1996)
3.1 O CICLO DE MEYER E ZACK (1996)
• Ciclo de gestão do conhecimento de Meyer e Zack
(1996) é derivado do trabalho sobre a concepção e
desenvolvimento de produtos de informação. Esse ciclo
sugere que a investigação e o conhecimento sobre
design de produtos sejam transferidos para o domínio
intelectual e sirvam de base para um ciclo de gestão de
conhecimento.
• Consiste na criação de um produto de conhecimento de
alto valor agregado em cada etapa do processamento
de conhecimento. As lições aprendidas com o ciclo
físico de produtos podem ser aplicadas à gestão dos
ativos de conhecimento (DALKIR, 2011).
3.2 O CICLO DE BUKOWITZ E WILLIAMS (2002)
Para Bukowitz e Williams (2002), o ciclo de GC está
estruturado em dois tipos de processos simultâneos. O
primeiro é a utilização de conhecimento no dia- a dia para
responder ás demandas ou às oportunidades de mercado.
O segundo, de mais longo prazo, se refere à combinação
do intelectual com as exigências estratégicas. Processo de
GC de Bukowitz e Williams é estruturado com dois "lados":
o "lado" tático e o "lado" estratégico.
3.2 O CICLO DE BUKOWITZ E WILLIAMS (2002)
A prática desse ciclo de GC tem comprovado que o compartilhamento
do conhecimento ocorre muito bem sem qualquer remuneração direta
(KIMIZ, 2005). Esse ciclo traz duas novas fases críticas: A implantação
do novo conhecimento entre os envolvidos, e um sistema de intranet
para disseminar o conteúdo na organização. . Esse ciclo de GC é mais
abrangente do que o ciclo de Meyer e Zack porque tem a noção do
conhecimento tácito, bem como a GC explícita foi incorporada (KIMIZ,
2005, p. 35).
3.2 O CICLO DE BUKOWITZ E WILLIAMS (2002)
3.3 O CICLO DE MCELROY
• Produção e integração do conhecimento, com ciclos de
feedback para a memória organizacional:
Produção do
conhecimento
Conhecimento
Organizacional
Integração do
conhecimento
Bases de conhecimento
organizacional
distribuída
Ambiente de
Processamento de
negócios
Fonte: Baseado em McElroy (2003).
Aprendizagem
CRENÇAS E REQUERIMENTOS
CRENÇAS E REQUERIMENTOS
3.3 O CICLO DE MCELROY
Produção do
conhecimento
Produção do conhecimento
• Ocorre: i) a aprendizagem individual e grupal; ii)
a formulação de requerimentos de
conhecimento; iii) aquisição de informação; iv)
requerimentos de conhecimento codificado; e v)
avaliação de conhecimentos requeridos.
3.3 O CICLO DE MCELROY
Produção do
conhecimento
• Processo de integração do conhecimento
• Organização introduz o novo conhecimento no seu ambiente
operativo e retira o conhecimento antigo que já não é
necessário (filtro);
• A integração do conhecimento se dá por meio de toda forma
de transmissão do conhecimento, do ensino; e do
compartilhamento do conhecimento, além de relações
sociais que permitem comunicar e garantir o entendimento
do novo conhecimento;
• Um dos pontos mais importantes do ciclo de McElroy é a
importância dada à avaliação do novo conhecimento
produzido, bem como o feedback entre atividades de Gestão
do Conhecimento.
3.4 O CICLO DE WIIG
Produção do
conhecimento
• O ciclo de Wiig (1993) apresenta ainda:
Além dessas três condições, o ciclo de Wiig possui quatro fases:
Trêscondiçõespara
organizaçõesconduzirem
comsucessoseus
negócios
Ela deve ter um negócio: produtos, serviços e
clientes;
Deve possuir recursos: pessoas, capital e
instalações; e
Ter a capacidade de agir.
Fonte: Baseado em Wiig (1993).
3.4 O CICLO DE WIIG
Produção do
conhecimento
• O ciclo de Wiig (1993) apresenta três condições para
organizações conduzirem com sucesso seus negócios:
1) Ela deve ter um negócio: produtos, serviços e clientes;
2) Deve possuir recursos: pessoas, capital e instalações; e
3) Ter a capacidade de agir.
Além dessas três condições, o ciclo de Wiig possui quatro
fases:
3.4 O CICLO DE WIIG – FASES DO CICLO
Produção do
conhecimento
Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4
Construção
• Criação
(obtenção)
• Análise
• Síntese ou
reconstrução
• Codificação/
Modelagem
• Organização
Armazenamento
• Retenção
• Acumulação
em repositórios
• Inserção nos
manuais
• Arquivamento
Compartilhar
(intercâmbio)
• Coordenação
• Reunião
• Acesso e
recuperação
Aplicação
• Executar
tarefas
• Pesquisar e
descrever
• Selecionar
• Observar e
analisar
• Resumir
Avaliar
Decidir
Implementar
Fonte: Baseado em Wiig (1993).
3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK
Produção do
conhecimento
• Desenvolvido pela Comissão Europeia de Normalização
(CEN, 2004), possui o intuito de promover entendimento
comum sobre os conceitos de GC, apresentando um ciclo
composto por 5 atividades-chave:1) identificar; 2) criar; 3)
armazenar; 4) compartilhar; e 5) aplicar.
• Possui três elementos como os mais importantes na GC:
1. O foco do negócio (inovação);
2. Um ciclo de GC composto por 5 atividades utilizadas por
organizações europeias (identificar, criar, armazenar,
compartilhar e aplicar);
3. Competências individuais e competências
organizacionais.
3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK
Produção do
conhecimento
A criação do conhecimento é um processo
que pode acontecer em níveis individuais ou
de grupo, quase sempre por meio de
interação social.
A empresa deve “memorizar” esse
conhecimento e institucionalizá-lo nas
estruturas, processos e cultura da
organização, de maneira a reutilizá-lo.
O conhecimento da organização também é
compartilhado, sendo que compartilhar
conhecimento é transferi-lo para o lugar
certo, no tempo certo e com a qualidade
certa.
O conhecimento só gera valor quando é aplicado. Isso auxilia para a
identificação de lacunas, o que possibilita um novo ciclo de GC.
Fonte: Baseado em McElroy (2003).
3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK
Produção do
conhecimento
• O ciclo de GC apresentado pela Comissão Europeia de
Normalização é baseado em estudos empíricos e
análises de mais de 150 frameworks no mundo, sendo
que com isso foi possível identificar as seguintes áreas
como as mais importantes a serem atendidas pela GC:
- Descrever sobre como o conhecimento é utilizado;
- Sensibilizar sobre as atividades de gestão necessárias;
- Reduzir complexidade; e
- Desenhar uma solução de GC.
3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK
Produção do
conhecimento
• As atividades para identificar, criar, armazenar,
compartilhar e aplicar precisam estar alinhadas
e integradas com os processos organizacionais
e com as tarefas diárias da organização.
3.6 O CICLO DE LIYANAGE
• Transferência de Conhecimento
1. Valor do conhecimento.
2. Adquirir o Conhecimento Como Capacidade .
3. Transformar o conhecimento para que possa
ser útil ao receptor.
4. Associar o conhecimento de acordo com as
necessidades da organização (utilidade).
5. Aplicação do conhecimento útil.
3.7 THE ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION
KM FRAMEWORK (APO)
Identificação de Competências e capacidades que
devem ser desenvolvidas:
• Composto por quatro aceleradores:
• Pessoas.
• Processos.
• Tecnologia.
• Liderança.
3.7 THE ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION
KM FRAMEWORK (APO)
• Cinco processos de Conhecimento
• Identificar.
• Criar.
• Armazenar.
• Compartilhar.
• Aplicar.
• Na ótica da APO os resultados de uma GC bem
sucedida podem ser de dois tipos:
1. Resultado de Negócios
2. Resultados de Inovação e Aprendizagem
3.7 THE ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION
KM FRAMEWORK (APO)
4. RESULTADOS
4. RESULTADOS
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O ciclo de GC tem caráter dinâmico;
• As Lições Aprendidas são fator chave para o dinamismo da
GC na organização;
• A escolha das práticas é fundamental, pois ligam as
atividades de GC com os processos do negócio;
• Há necessidade de criar um contexto organizacional
propício à GC;
• Há necessidade de sintonia entre os valores e cultura da
organização;
• Dentre as competências individuais e organizacionais, há
destaque para os comportamentos e métodos de trabalho;
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
*Recomendação para novos estudos:
Necessidade de estudos empíricos para
verificar a forma na qual o ciclo de GC
proposto e seus atributos chaves (geração
de valor, dinamismo, melhoria contínua)
acontecem na prática do contexto
brasileiro.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
THE END!
CICLO DE CONHECIMENTO COMO
GERADOR DE VALOR: UMA
PROPOSTA INTEGRADORA
• Disciplina: Gestão do Conhecimento
• Docente: Rejane Sartori
• Equipe: Laís, Luana, Michelle, Wainer, Willian.
Patrícia Dorow, Guillermo Calle, Gregório Rados (2015)
Revista Espacios. Vol. 36

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  • 1. CICLO DE CONHECIMENTO COMO GERADOR DE VALOR: UMA PROPOSTA INTEGRADORA Disciplina: Gestão do Conhecimento Docente: Rejane Sartori Equipe: Laís, Luana, Michelle, Wainer, Willian. Patrícia Dorow, Guillermo Calle, Gregório Rados (2015) Revista Espacios. Vol. 36
  • 2. 1. INTRODUÇÃO • Dinamismo econômico • Eliminação de barreiras comunicacionais. • Concorrência global – competitividade. Globalização Internet Evolução das tecnologias da informação Nesta sociedade do conhecimento, os bens e serviços são valorados pelo conhecimento embutido neles, sendo esse recurso que determina a competitividade das organizações. (DRUCKER, 1993; BORGES, 1995; FUKS, 2003; NORTH, 2010) Bauman Sociedade em rede (CASTELLS, M.)
  • 3. CARACTERÍSTICAS DA GC Competi tividade GC Princípios, conceitos, processos, práticas e ferramentas. Áreas de estudos multidisciplinares. Centenas de definições. Dalkir
  • 4. O QUE É O CICLO? • Objeto de pesquisa abordado pela GC (na teoria e prática). • Ponte entre os objetivos das organizações e os resultados. Objetivos Ciclos Resultados CEN (2004) caracteriza o ciclo de GC como o conjunto de atividades que visam adquirir, armazenar, disseminar, compartilhar e aplicar o conhecimento de forma eficiente e alinhada com os objetivos da organização.
  • 5. 2. GERAÇÕES DAGESTÃO DO CONHECIMENTO • Globalização = novas oportunidades = concorrência aumenta. • Anos 80 Conhecimento reconhecido como ativo chave para competitividade. • Anos 90 e 2000 GC como nova prática empresarial. • Soluções tecnocentradas, no lugar de soluções antropocêntricas = resultados pequenos, fracasso. As empresas passam a implementar soluções de GC baseadas em tecnologia.
  • 6. 2. GERAÇÕES DAGESTÃO DO CONHECIMENTO • Duas gerações de aplicações: Ênfase na tecnologia. Ênfase nas pessoas. Captura do Conhecimento. Organizações como capazes de aprender. (URIARTE, 2008)
  • 7. 2. GERAÇÕES DAGESTÃO DO CONHECIMENTO Aprendizagem Organizacional Melhoria do desempenho Resultado chave da GC (APO, 2010) Melhor e mais dinâmica criação de conhecimento, compartilhamento e inovação.
  • 8. 3. O CICLO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO • A GC é caracterizada por um processo cíclico. • Que visa adquirir, armazenar, disseminar, compartilhar e aplicar.
  • 9. 3. O CICLO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO • Porém, cada autor traz um conjunto de nomenclaturas diferenciadas para identificar as atividades que compõem cada ciclo de GC. • Para facilitar apresentamos o quadro com os autores e as rescpectivas nomenclaturas.
  • 10.
  • 11. 3.1 O CICLO DE MEYER E ZACK (1996) Refinamento Armazenamento ApresentaçãoDistribuição Aquisição de dados e informações
  • 12. 3.1 O CICLO DE MEYER E ZACK (1996)
  • 13. 3.1 O CICLO DE MEYER E ZACK (1996) • Ciclo de gestão do conhecimento de Meyer e Zack (1996) é derivado do trabalho sobre a concepção e desenvolvimento de produtos de informação. Esse ciclo sugere que a investigação e o conhecimento sobre design de produtos sejam transferidos para o domínio intelectual e sirvam de base para um ciclo de gestão de conhecimento. • Consiste na criação de um produto de conhecimento de alto valor agregado em cada etapa do processamento de conhecimento. As lições aprendidas com o ciclo físico de produtos podem ser aplicadas à gestão dos ativos de conhecimento (DALKIR, 2011).
  • 14. 3.2 O CICLO DE BUKOWITZ E WILLIAMS (2002) Para Bukowitz e Williams (2002), o ciclo de GC está estruturado em dois tipos de processos simultâneos. O primeiro é a utilização de conhecimento no dia- a dia para responder ás demandas ou às oportunidades de mercado. O segundo, de mais longo prazo, se refere à combinação do intelectual com as exigências estratégicas. Processo de GC de Bukowitz e Williams é estruturado com dois "lados": o "lado" tático e o "lado" estratégico.
  • 15. 3.2 O CICLO DE BUKOWITZ E WILLIAMS (2002)
  • 16. A prática desse ciclo de GC tem comprovado que o compartilhamento do conhecimento ocorre muito bem sem qualquer remuneração direta (KIMIZ, 2005). Esse ciclo traz duas novas fases críticas: A implantação do novo conhecimento entre os envolvidos, e um sistema de intranet para disseminar o conteúdo na organização. . Esse ciclo de GC é mais abrangente do que o ciclo de Meyer e Zack porque tem a noção do conhecimento tácito, bem como a GC explícita foi incorporada (KIMIZ, 2005, p. 35). 3.2 O CICLO DE BUKOWITZ E WILLIAMS (2002)
  • 17. 3.3 O CICLO DE MCELROY • Produção e integração do conhecimento, com ciclos de feedback para a memória organizacional: Produção do conhecimento Conhecimento Organizacional Integração do conhecimento Bases de conhecimento organizacional distribuída Ambiente de Processamento de negócios Fonte: Baseado em McElroy (2003). Aprendizagem CRENÇAS E REQUERIMENTOS CRENÇAS E REQUERIMENTOS
  • 18. 3.3 O CICLO DE MCELROY Produção do conhecimento Produção do conhecimento • Ocorre: i) a aprendizagem individual e grupal; ii) a formulação de requerimentos de conhecimento; iii) aquisição de informação; iv) requerimentos de conhecimento codificado; e v) avaliação de conhecimentos requeridos.
  • 19. 3.3 O CICLO DE MCELROY Produção do conhecimento • Processo de integração do conhecimento • Organização introduz o novo conhecimento no seu ambiente operativo e retira o conhecimento antigo que já não é necessário (filtro); • A integração do conhecimento se dá por meio de toda forma de transmissão do conhecimento, do ensino; e do compartilhamento do conhecimento, além de relações sociais que permitem comunicar e garantir o entendimento do novo conhecimento; • Um dos pontos mais importantes do ciclo de McElroy é a importância dada à avaliação do novo conhecimento produzido, bem como o feedback entre atividades de Gestão do Conhecimento.
  • 20. 3.4 O CICLO DE WIIG Produção do conhecimento • O ciclo de Wiig (1993) apresenta ainda: Além dessas três condições, o ciclo de Wiig possui quatro fases: Trêscondiçõespara organizaçõesconduzirem comsucessoseus negócios Ela deve ter um negócio: produtos, serviços e clientes; Deve possuir recursos: pessoas, capital e instalações; e Ter a capacidade de agir. Fonte: Baseado em Wiig (1993).
  • 21. 3.4 O CICLO DE WIIG Produção do conhecimento • O ciclo de Wiig (1993) apresenta três condições para organizações conduzirem com sucesso seus negócios: 1) Ela deve ter um negócio: produtos, serviços e clientes; 2) Deve possuir recursos: pessoas, capital e instalações; e 3) Ter a capacidade de agir. Além dessas três condições, o ciclo de Wiig possui quatro fases:
  • 22. 3.4 O CICLO DE WIIG – FASES DO CICLO Produção do conhecimento Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Construção • Criação (obtenção) • Análise • Síntese ou reconstrução • Codificação/ Modelagem • Organização Armazenamento • Retenção • Acumulação em repositórios • Inserção nos manuais • Arquivamento Compartilhar (intercâmbio) • Coordenação • Reunião • Acesso e recuperação Aplicação • Executar tarefas • Pesquisar e descrever • Selecionar • Observar e analisar • Resumir Avaliar Decidir Implementar Fonte: Baseado em Wiig (1993).
  • 23. 3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK Produção do conhecimento • Desenvolvido pela Comissão Europeia de Normalização (CEN, 2004), possui o intuito de promover entendimento comum sobre os conceitos de GC, apresentando um ciclo composto por 5 atividades-chave:1) identificar; 2) criar; 3) armazenar; 4) compartilhar; e 5) aplicar. • Possui três elementos como os mais importantes na GC: 1. O foco do negócio (inovação); 2. Um ciclo de GC composto por 5 atividades utilizadas por organizações europeias (identificar, criar, armazenar, compartilhar e aplicar); 3. Competências individuais e competências organizacionais.
  • 24. 3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK Produção do conhecimento A criação do conhecimento é um processo que pode acontecer em níveis individuais ou de grupo, quase sempre por meio de interação social. A empresa deve “memorizar” esse conhecimento e institucionalizá-lo nas estruturas, processos e cultura da organização, de maneira a reutilizá-lo. O conhecimento da organização também é compartilhado, sendo que compartilhar conhecimento é transferi-lo para o lugar certo, no tempo certo e com a qualidade certa. O conhecimento só gera valor quando é aplicado. Isso auxilia para a identificação de lacunas, o que possibilita um novo ciclo de GC. Fonte: Baseado em McElroy (2003).
  • 25. 3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK Produção do conhecimento • O ciclo de GC apresentado pela Comissão Europeia de Normalização é baseado em estudos empíricos e análises de mais de 150 frameworks no mundo, sendo que com isso foi possível identificar as seguintes áreas como as mais importantes a serem atendidas pela GC: - Descrever sobre como o conhecimento é utilizado; - Sensibilizar sobre as atividades de gestão necessárias; - Reduzir complexidade; e - Desenhar uma solução de GC.
  • 26. 3.5 THE EUROPEAN KM FRAMEWORK Produção do conhecimento • As atividades para identificar, criar, armazenar, compartilhar e aplicar precisam estar alinhadas e integradas com os processos organizacionais e com as tarefas diárias da organização.
  • 27. 3.6 O CICLO DE LIYANAGE • Transferência de Conhecimento 1. Valor do conhecimento. 2. Adquirir o Conhecimento Como Capacidade . 3. Transformar o conhecimento para que possa ser útil ao receptor. 4. Associar o conhecimento de acordo com as necessidades da organização (utilidade). 5. Aplicação do conhecimento útil.
  • 28. 3.7 THE ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION KM FRAMEWORK (APO) Identificação de Competências e capacidades que devem ser desenvolvidas: • Composto por quatro aceleradores: • Pessoas. • Processos. • Tecnologia. • Liderança.
  • 29. 3.7 THE ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION KM FRAMEWORK (APO) • Cinco processos de Conhecimento • Identificar. • Criar. • Armazenar. • Compartilhar. • Aplicar.
  • 30. • Na ótica da APO os resultados de uma GC bem sucedida podem ser de dois tipos: 1. Resultado de Negócios 2. Resultados de Inovação e Aprendizagem 3.7 THE ASIAN PRODUCTIVITY ORGANIZATION KM FRAMEWORK (APO)
  • 33.
  • 35. • O ciclo de GC tem caráter dinâmico; • As Lições Aprendidas são fator chave para o dinamismo da GC na organização; • A escolha das práticas é fundamental, pois ligam as atividades de GC com os processos do negócio; • Há necessidade de criar um contexto organizacional propício à GC; • Há necessidade de sintonia entre os valores e cultura da organização; • Dentre as competências individuais e organizacionais, há destaque para os comportamentos e métodos de trabalho; 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 36. *Recomendação para novos estudos: Necessidade de estudos empíricos para verificar a forma na qual o ciclo de GC proposto e seus atributos chaves (geração de valor, dinamismo, melhoria contínua) acontecem na prática do contexto brasileiro. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 37. THE END! CICLO DE CONHECIMENTO COMO GERADOR DE VALOR: UMA PROPOSTA INTEGRADORA • Disciplina: Gestão do Conhecimento • Docente: Rejane Sartori • Equipe: Laís, Luana, Michelle, Wainer, Willian. Patrícia Dorow, Guillermo Calle, Gregório Rados (2015) Revista Espacios. Vol. 36