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• Programador de computadores e pesquisador britânico, que cunhou o termo.
• O sentido de aplicar o design de interface num estilo de jogo para tornar transações eletrônicas
divertidas e rápidas.
• Seu interesse foi de aplicar gamification em dispositivos eletrônicos para construir hardwares e de
torná-los divertidos e efetivos em seu uso.
• Famosa game designer norte-americana e autora do livro A realidade em jogo: Por que os games
nos tornam melhores e como eles podem mudar o mundo.
• Ela apresentou o termo numa palestra no TED (Technology, Entertainment, Design), onde
questionava a possibilidade de utilizar o engajamento dos jogadores para a resolução de
problemas reais em outras áreas.
Homo Sapiens: Raciocínio
Homo Faber: Fabricação de coisas
Homo Ludens: O jogo/lúdico
Definição 1:
“ A gamification é o uso
de elementos e designs
dos jogos em contextos
que não são lúdicos”.
(WERBACH; HUNTER,
2012, p.26).
Definição 2:
“gamification é o
processo de manipular a
diversão para servir aos
objetivos do mundo real"
(WERBACH; HUNTER,
2012, p.6).
Definição 3:
“A gamificação é o uso
da mecânica baseada
em jogos, estética e
pensamento lúdico para
construir lealdade,
motivar ações, promover
aprendizagem e
solucionar problemas”
(KAPP, 2012, p.10).
Definição 4:
“A gamificação é a
aplicação de recursos
dos jogos (design,
dinâmica, elementos e
etc.) em contextos de
não-jogo para modificar
o comportamento dos
indivíduos através de
ações sobre sua
motivação” (TEIXES,
2014, p.23)
• Não se trata de atribuir classificações e pontos a qualquer modelo ou método,
para isso existe um termo chamado pointsification que não leva em conta as
dinâmicas e estéticas da gamification propriamente dita.
• Não se deve confundir a gamification com fazer qualquer coisa em um jogo.
• Não se trata apenas de jogar um jogo.
• Não deve-se confundir a gamification com a teoria dos jogos, que consiste num
amplo sistema de modelos matemáticos com fundamentos econômicos, sociais,
estatísticos e conflito entre seres racionais que são utilizados para tomada de
decisões.
• Objetivos: É o resultado que os jogadores querem obter para sua participação no jogo, concentra sua atenção e guia-
os ao longo dela, Sua realização ou não determinar o sucesso ou fracasso, respectivamente, de sua atividade lúdica
• Normas: Eles determinam as propostas que os jogadores têm para atingir o objetivo do jogo. Sua finalidade é
desenvolver as habilidades de pensamento criativo e estratégico.
• Feedback: informa aos jogadores quão perto ou quão longe eles estão de alcançar o objetivo. Este feedback pode ser
apresentado de diferentes maneiras (classificações, pontos, etc.). Ou, se o objetivo é único, os jogadores o entendem
(jogando xadrez, até que tenhamos matado o oponente que não vencemos).
• Participação Voluntária: Implica que os jogadores, em todos os momentos, aceitam jogar sabendo o objetivo, as
regras e o sistema de feedback estabelecidos. Esta participação voluntária garante que a experiência seja agradável e
desejada pelos jogadores
Reconhece outros elementos como como interatividade, gráficos, histórias, recompensas e
competição como importantes, porém sem eles ainda é possível se ter um jogo, eles não são
essenciais como os 4 mencionados.
• Gamification nas Empresas: A gamification nas empresas é a aplicação de recursos dos jogos
(desenho, dinâmicas e elementos) para modificar comportamentos dos clientes e colaboradores
por meio de ações sobre sua motivação, com a finalidade de conseguir criar valor em áreas como
comercial, recursos humanos, financeiro e entre outros
• Gamification em Recursos Humanos: Nesse setor, pode-se pensar a aplicação da gamification
para três importantes aspectos: Atração, gestão e retenção de talentos, consolidação da cultura
da empresa, Motivação para a formação e cumprimento da burocracia interna. Ex: Atração,
gestão e retenção de talentos, consolidação da cultura da empresa, motivação para a formação e
cumprimento da burocracia interna.
• Gamification na Comunicação e Marketing: Trata-se da arte de criar campanhas abrangentes
com objetivo de engajar usuários em experiências divertidas e únicas, desenhadas para um
produto, um serviço, uma plataforma ou marca Icone de redes sociais, celular, computador, algo
que remeta a comunicação. Ex: Vendas e Fidelização de clientes.
• Gamification em T&D: “Desenvolver habilidades humanas está na essência de qualquer jogo”
(PINHEIRO; ZAGGIA, 2017, p. 95). Muitas empresas percebendo isso passaram a investir na
gamification como uma forma de desenvolver seus colaboradores. Pode ser utilizada para
desenvolvimento de líderes, treinamento para um determinado setor da empresa, motivação,
autoavaliação e saúde do colaborador.
• Gamification na Educação: Trata-se da aplicação dos mecanismos dos jogos para modificar o
comportamento dos alunos para que o resultado ação educativa seja eficaz ao aluno. O sistema gamificado
na educação pode ajudar o aluno a romper barreiras de aprendizado como, dificuldade de concentração,
falta e motivação para aprender, influência de fatores emocionais, ambiente incomodo para o estudo, níveis
de conhecimentos prévios muito altos (TEIXES, 2014).
• Gamification na Saúde: É aplicação das ferramentas dos jogos para modificar comportamentos de pessoas
com a finalidade de seguir tratamentos, conhecer e sensibilizar sobre enfermidades e doenças Icone de algo
que remeta a saúde, uma seringa, uma enfermeira
• Gamification no Governo: Aplicação de recursos dos jogos em propostas, projetos e ações promovidas
pelas administrações públicas para modificar comportamentos dos cidadãos e dirigi-los ao cumprimento dos
seus objetivos. Se as iniciativas publicas contarem com o apoio dos cidadãos motivados, conseguirão a
maioria dos objetivos e com custos mais baixos do que em políticas e ações tradicionais (TEIXES, 2014).
• Gamification na vida cotidiana: É o ato de atribuir elementos dos jogos para a sua vida, sendo o jogador da
sua própria história, atribuindo desafios, metas, sistemas de feedback e recompensas. “Seus objetivos
ficariam mais claros, assim como os caminhos a seguir, sua produtividade com certeza aumentaria e, como
bônus, tudo seria mais divertido” (PINHEIRO; ZAGGIA, 2107, p.108). Comece aplicando na sua vida pessoal
como, atividades físicas, alimentação, vida profissional e aplique também com família e amigos. Como
afirma Teixes (2014) serve para modificar comportamento dos indivíduos para que alcancem objetivos do
dia-a-dia para que estes não caiam na procrastinação, negligência e preguiça.
• Treinamentos
• Reuniões
• Comunicação Interna
• Planejamento Estratégico
• Eventos
• Gestão dos Relacionamentos
• Mensuração dos Resultados
• Trata-se do profissional responsável por propor e conduzir a gamification, ele não
é o único dono da verdade, pois na gamification todos somos aprendizes, porém
ele deve saber estimular e provocar reflexões dos jogadores/participantes, o que
as vezes também significa dar broncas, o envolvimento do focalizador ocorre do
inicio ao fim da gamification (PINHEIRO; ZAGGIA, 2017).
• Para início do projeto da gamification é necessário entender qual o
problema se está tentando resolver e o contexto onde está inserido.
Existem três aspectos fundamentais que devem ser levados em
consideração nesta etapa: cultura da empresa, objetivos do negócio
e entendimento do usuário.
Nesta etapa você pode utilizar: Entrevistas, Questionários, 5
porquês, observações, diários ou sondas culturais, jornada do
usuário, mapa mental, mapa de empatia, mapa de stakeholders.
• É fundamental compreender o grupo de pessoas que irá participar da
sua gamification, seu gênero, idade, geração, profissão, cultura, nível
social e habilidade, pois em uma mesma partida, você pode ter tanto
o CEO quanto um assistente administrativo da empresa, então,
precisa saber quem são os participantes para então trabalhar melhor
a abordagem.
Predadores ou Killers: são competitivos e motivados por derrotar seus adversários, possuem comportamento
agressivo, anseiam por serem os melhores, costuma provocar os adversários. Correspondem a menos de 1%
dos jogadores.
Conquistadores ou Achievers : Costumam apreciar a sensação constante de vitória, motivam-se ao realizar
todas as atividades propostas, realizando uma imersão no seu contexto, preferem se destacar dos seus
oponentes com lealdade e seus próprios méritos. Correspondem a 10% dos jogadores
Exploradores ou Explorers: Gostam de desvendar todas as possibilidades e questionamentos do jogo, são
curiosos e por isso dedicam-se a estudar para desvendarem habilidades que possam lhes ajudar a resolver
determinados desafios, para este perfil o mais importante é a trajetória e o aprendizado do que a conquista em
si. Correspondem a 10% dos jogadores.
Socializadores ou Socializers: Observam através dos jogos uma oportunidade de socialização, mais importante
do que atingir os objetivos é a oportunidade em criar vínculos sociais, preferem jogos cooperativos tratam-se
daqueles que vislumbram por intermédio do dos jogos uma oportunidade de interação social. Mais importante
do que atingir os objetivos propostos ou concluir as tarefas designadas, é a ocasião do jogo em si e seu
potencial de estimular vínculos sociais que os interessam. Os socializadores costumam preferir jogos
cooperativos. Que demandam trabalho conjunto e evidenciam personalidades colaborativas, com 80%
representam maior parte dos perfis dos jogadores.
• Nesta etapa deve se ter em mente quais são as suas expectativas com a
aplicação, quais são as expectativas de quem comprou o seu projeto e
principalmente as pessoas que vão gamificar, são pontos a serem levantados
junto ao cliente, seja qual for a área, para se compreender o que ele realmente
espera dessa experiência. Uma gamification bem-sucedida é o resultado da soma
daquilo que o cliente quer que seja feito com as ideias que apresentamos a eles,
tendo como base a cultura da empresa já analisada, pois é fundamental que o
processo de T&D esteja alinhado com as diretrizes corporativas e com o ambiente
no qual a empresa está inserida (PINHEIRO; ZAGGIA, 2017).
Perguntas a se fazer.
• 1 – Quais as expectativas (especificas e gerais ) com a aplicação do trabalho?
• 2 – Que conhecimentos devem ser adquiridos pelos participantes?
• 3 – Quais as habilidades dos participantes deverão ser estimuladas ou
aprimoradas?
• 4- Que atitudes devem ser trabalhadas, transformadas e modificadas?
• 5 – Qual é o atual comportamento indesejável dos participantes?
• 6- Por que as pessoas apresentam esse comportamento?
• 7- Que comportamento deve ser modificado?
• 8- Quem se beneficiará com essas mudanças?
• 9- O que é esperado ao termino do trabalho?
• Se caracteriza como sua razão de ser, o objetivo principal da iniciativa
de gamification, é muito importante que seja bem definida para que
haja significado para os jogadores e proporcione engajamento. As
missões que serão desenvolvidas deverão ser especificas,
mensuráveis, alancáveis, realistas e solucionáveis dentro do prazo.
Algumas perguntas podem ajudar na definição da missão: Qual é o
problema central a ser trabalhado? As pessoas devem sair da gamification
sabendo o que? Quais os objetivos gerais e específicos com a aplicação?
Qual o foco central do trabalho?
O próximo passo é desenvolver ideias para determinar o
formato do jogo:
• Analógicos: Caracterizados pela interação física e cognitiva, jogos de tabuleiro são um
exemplo.
• Digitais: Possuem interação virtual, como por exemplo videogames e simuladores.
• Pervasivos: São os jogos onde há ao menos um tipo de interação que transcorre do
virtual para o universo físico, um exemplo seria a utilização de realidade aumentada.
• Os jogos também possuem características de:
• Competitivos: Estimulam a competição e apenas um vence.
• Cooperativos: Estimula a cooperação e promove a ajuda entre os jogadores.
• Coopetitivos: É a soma de cooperativo+ Competitivo, reúne assim as melhores
características de cada um.
• Munidos da definição do problema, do contexto em que ele se
manifesta, do entendimento dos objetivos de negócio, das
peculiaridades dos jogadores e tendo a missão definida, o próximo
passo é desenvolver ideias para determinar o formato do jogo.
• Perguntas relevantes são: Qual história se quer contar com o jogo?
Qual será o tema do jogo? Qual será a estética do jogo?
• Nesta etapa define-se a estética, ou seja, a aparência e sensações, importantes para que
seja criada uma boa experiência durante a gamification e também como será
literalmente desenhada a gamification, considerando suas cores e layout.
• O visual deve respeitar a temática principal e os elementos secundários do game. é
importante levar em consideração a identidade visual da empresa e esta deve prevalecer
no projeto. Por isso, não dá para investir em um layout supermoderninho se a empresa
for conservadora, por exemplo. Ao pensar o layout selecione lgumas imagens que
representem a empresa para inspirar o projeto (PINHEIRO; ZAGGIA, 2017).
• Busque também outras fontes de informação e inspiração, como ícones da empresa. O
tabuleiro pode ser criado a partir de modelos comuns (desde trajetos com largada e
chegada a caminhos infinito, campos e outros espaços demarcados onde os jogadores se
encontram) como também com peças que vão surgindo a partir de cada ação. É
fundamental compreender os conhecimentos e valores dos clientes, funcionários e
usuários na hora de desenhar soluções, entenda qual o ponto de vista de cada grupo e
pensa em como atender suas necessidades de maneira criativa e inovadora
Não escolha o que você acha que ficará mais bonito. As cores
podem afetar tanto a emoção quanto a razão, dos jogadores,
deve-se ter atenção na hora de escolher, recomenda-se um estudo
das cores e da tipográfica (fontes) e da diagramação adequada,
aspectos que potencializam o layout.
• A mecânica é responsável por deixar claro ao jogador, os seus objetivos e o que
acontece após cada ação. Nesta etapa será pensada e definida a duração,
podendo ele terminar quando um jogador conquistar um objetivo, ou ter um
tempo delimitado de duração, ou ainda ser infinito. Nesta etapa você também
deve definir, qual será o funcionamento e a estrutura lógica gamification, os tipos
de provocações que irá despertar, como os jogadores vão interagir, qual a
estrutura física da sala em que será realizada a gamification, quais os recursos
materiais serão necessários. Defina também sistema de pontuação, quais serão
as recompensas, elas podem ser de Status, Acesso, Influência, Brindes e Giftings:
• Status: é o tipo mais explícito de atribuição de recompensas e pode ser encontrado na
forma de rankings dos melhores jogadores, distribuição de badges (espécie de
troféu/indicadores de realização de tarefas ou de expertise).
• Acesso: é um forte aliado na construção de sistemas de recompensas eficientes. Afinal,
promover ou não acesso a conteúdos estratégicos, informações privilegiadas, habilidades
específicas, entre outros, consiste em uma maneira bastante promissora de manter os
jogadores conectados com seus propósitos.
• Influência: concedida por meio de interferência direta ou indireta no jogo; a influência
direta é oferecida quando é desejável que o jogador se sinta de algum modo no controle
do jogo. Isso pode ocorrer por meio de acesso exclusivo ou possibilidade de intervenção
em determinada regra ou atividade.
• Brindes e Giftings: Os brindes traduzem-se como o método mais simples de recompensa
possível, na forma de benefícios, itens, dicas, vida extra etc. Já os giftings funcionam
como um modo de ampliação da interação social em um jogo, a partir da troca de
presentes entre jogadores e do consequente estabelecimento de comunidades mais
fortes e engajadas.
• As regras são importantes, pois elas irão mostrar ao jogador como ele
deve se comportar durante o jogo e como ele deve ser jogado. Uma
estratégia que pode ser utilizada é a de colocar dentro da
gamification regras que possam aflorar determinadas habilidades,
características e até mesmo defeitos com o objetivo de serem
analisados.
“Eu jogo do jeito que vivo e vivo do jeito que jogo” (Brotto, 1999, p.16).
• Trata-se do embasamento técnico e teórico da missão e dos objetivos da
gamification em questão, ou o recheio da gamification. Este conteúdo vai servir
ainda de base para as reflexões dos jogadores/participante.
• Defina nesta etapa, quais informações você vai abordar, qual relevância do
conteúdo para a missão do projeto, pontos essenciais para o desenvolvimento,
separa as informações em pilares se possível e identifique as principais
informações priorizando aquilo que você gostaria de comunicar em cada pilar.
Importante também é definir quais serão os meios de comunicação do seu
conteúdo/formato, eles podem ser: Textos, perguntas abertas, perguntas
fechadas, verdadeiro ou falso, cruzadinhas, parte para completar, caça palavras,
através da própria mecânica da gamification
Estrutura metodológica da gamification
• Abertura ou preparação: Recepciona-se os jogadores com um ambiente agradável e de acordo com a
temática e design proposto, deve-se realizar uma atividade inicial para “quebrar o gelo” sempre de acordo
como tema proposto pela gamification. Deve-se também explicar o conceito que será abordado
contextualizando sua temática.
• Gamifcation: É a hora de “se jogar”, neste momento explica-se as regras, mecânica do jogo, e a divisão dos
papeis para a gamification. Esse é o momento para que não se deixe nenhuma dúvida inicial, pois durante o
jogo as dúvidas são normais.
• Processamento do aprendizado: Nesta fase é o momento de assimilar o que foi jogado, uma vez finalizada a
gamification, os jogadores podem conversar sobre o aprendizado adquirido, além de fazer uma autoanálise.
A partir daí deve ser traçado os planos de ação.
• Fechamento: O final da gamification tem de ser “para cima”, positivo, porém o perfil da empresa e a
proposta do gamification vão influenciar essa etapa. Por exemplo, se o tema for estresse, o ideal é uma
mensagem tranquilizadora, porém, de modo geral, recomenda-se que as emoções falem mais alto neste
momento.
Recepção
• Como será a recepção, luzes sim, vídeos e etc?
• A atividade quebra gelo está alinhada com a temática da gamification?
• Como será realizada a explicação do conceito do tema a ser abordado no gamification? Pode-se trazer bases conceituais e
dados estatísticos por exemplo.
Aplicação
• Qual a forma que serão realizadas as explicações das regras?
• De que forma os grupos serão divididos?
• O grupo está confortável par começar?
Processamento (Assimilação do aprendizado)
• Qual tipo de processamento é o mais indicado?
• Quais perguntas serão norteadoras para definição de metas e compromissos?
• Como a faze de processamento será encerrada?
Fechamento
• Qual tipo de fechamento é mais indicado?
• Ele está de acordo com a temática?
• Está de acordo com as gerações e idades presentes dos participantes?
• Ele passará o recado que os jogadores irão levar?
• A experiência da gamification é diretamente influenciada pelo ambiente onde ela
acontece. A iluminação, o som, cheiro do espaço, portanto, fazem parte do
chamado círculo mágico por Huizinga (2000), ele sugere que nesse mundo
imaginário e temporário, as regras do jogo são entendidas como uma descrição
correta e adequada da realidade, que deve ser aceita voluntariamente, por todos
os jogadores.
• Assim, no círculo mágico, as coisas ganham uma nova dimensão e um novo
significado. Ao final da gamification, nossa percepção sobre o tema ali exposto
será alterada pelas experiências recém-vivenciadas nessa imersão. De acordo
com o autor passa-se a enxergar, então, novas maneiras de compreender e
solucionar os problemas ou temas propostos na gamification (PINHEIRO, 2017).
Circulo Mágico de Johan Huizinga adaptado
por Mastrocola.
Essa esta inicia até mesmo durante a gamification com o gerenciamento dos
jogadores, com olhar atento do focalizador sobre quantas casas faltam para
acabar? Onde os jogadores estão tendo dificuldades.
Pré e Pós
• Avalie quantos e quais indicadores qualitativos e/ou quantitativos serão
utilizados, quais os níveis estes indicadores serão monitorados, deve-se definir
também quais os tipos de avaliações deverão ser feitas: reação, aprendizagem,
comportamento e resultados.
Durante
• Observe o número de casas restantes para terminar, pontos de dificuldade e
possíveis melhorias durante e depois da gamification.
• Através desta etapa ser possível aprender mais sobre o jogo que está sendo
desenvolvido com simulação de conceitos e ações junto com os futuros
jogadores, o que contribuirá para o aperfeiçoamento da proposta.
• Prototipar irá reduzir as incertezas do projeto aproximando de um
resultado mais assertivo, servirá também para avaliar todos os pontos
definidos até agora, como conceito engajamento, mecânica, estética,
história, além de servir para recebimento de feedback dos participantes
sobre o que pode ser melhorado. O público que participará do teste deve
ser o mais próximo possível do que participará da gamification final.
Defina se sua gamification está pronta para ser testada, quais os
materiais necessários para confecção, o número de pessoas que irá
participar, o público do teste deverá ser similar ao da aplicação final.
• Após o teste e as correções necessárias serem sanadas aplica-se a
versão final do jogo com os participantes, após o jogo ser implantado
recomenda-se a realização da mensuração e avaliação que pode ser
feita através de um relatório descritivo analítico para validar as ações,
a motivação e o engajamento dos jogadores e medir os resultados
obtidos.
Briefing Geral
• 1 – Definição do Focalizador
• 2 - Conhecer o problema, contexto e jogadores
• 3 – Expectativas com a aplicação (Objetivos).
• 4 – Missão
• 5 – Formato (Analógico, Digital ou Pervasivo), (Tema e História)
• 6 – Design (estética, aparência e sensações)
• 7 – Mecânica (Mecânica, duração, estrutura, provocações, interações,
estrutura física, recursos, sistema de pontos e recompensa).
• 8 - Regras
• Objetivos: É o resultado que os jogadores querem obter para sua participação no jogo, concentra sua atenção e guia-
os ao longo dela, Sua realização ou não determinar o sucesso ou fracasso, respectivamente, de sua atividade lúdica
• Normas: Eles determinam as propostas que os jogadores têm para atingir o objetivo do jogo. Sua finalidade é
desenvolver as habilidades de pensamento criativo e estratégico.
• Feedback: informa aos jogadores quão perto ou quão longe eles estão de alcançar o objetivo. Este feedback pode ser
apresentado de diferentes maneiras (classificações, pontos, etc.). Ou, se o objetivo é único, os jogadores o entendem
(jogando xadrez, até que tenhamos matado o oponente que não vencemos).
• Participação Voluntária: Implica que os jogadores, em todos os momentos, aceitam jogar sabendo o objetivo, as
regras e o sistema de feedback estabelecidos. Esta participação voluntária garante que a experiência seja agradável e
desejada pelos jogadores
Reconhece outros elementos como como interatividade, gráficos, histórias, recompensas e
competição como importantes, porém sem eles ainda é possível se ter um jogo, eles não são
essenciais como os 4 mencionados.
Desafios:
Desafio 1:
Desenvolver um jogo analógico que tenha como objetivo ensinar a utilizar de
forma profissional as seguintes redes sociais: Instagram, Facebook,
WhatsApp e Linkedin .
O público possui idade entre 23 e 40 anos e trabalha em uma empresa do
setor de educação.
Desafio 2:
Desenvolver um jogo analógico que tenha como objetivo motivar e melhorar
o relacionamento interpessoal entre os membros da empresa.
O público possui idade entre 18 e 50 anos e entre eles estão o Presidente da
empresa e estagiários.
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Workshop Gamification

  • 1.
  • 2.
  • 3. • Programador de computadores e pesquisador britânico, que cunhou o termo. • O sentido de aplicar o design de interface num estilo de jogo para tornar transações eletrônicas divertidas e rápidas. • Seu interesse foi de aplicar gamification em dispositivos eletrônicos para construir hardwares e de torná-los divertidos e efetivos em seu uso.
  • 4. • Famosa game designer norte-americana e autora do livro A realidade em jogo: Por que os games nos tornam melhores e como eles podem mudar o mundo. • Ela apresentou o termo numa palestra no TED (Technology, Entertainment, Design), onde questionava a possibilidade de utilizar o engajamento dos jogadores para a resolução de problemas reais em outras áreas.
  • 5. Homo Sapiens: Raciocínio Homo Faber: Fabricação de coisas Homo Ludens: O jogo/lúdico
  • 6. Definição 1: “ A gamification é o uso de elementos e designs dos jogos em contextos que não são lúdicos”. (WERBACH; HUNTER, 2012, p.26). Definição 2: “gamification é o processo de manipular a diversão para servir aos objetivos do mundo real" (WERBACH; HUNTER, 2012, p.6). Definição 3: “A gamificação é o uso da mecânica baseada em jogos, estética e pensamento lúdico para construir lealdade, motivar ações, promover aprendizagem e solucionar problemas” (KAPP, 2012, p.10). Definição 4: “A gamificação é a aplicação de recursos dos jogos (design, dinâmica, elementos e etc.) em contextos de não-jogo para modificar o comportamento dos indivíduos através de ações sobre sua motivação” (TEIXES, 2014, p.23)
  • 7. • Não se trata de atribuir classificações e pontos a qualquer modelo ou método, para isso existe um termo chamado pointsification que não leva em conta as dinâmicas e estéticas da gamification propriamente dita. • Não se deve confundir a gamification com fazer qualquer coisa em um jogo. • Não se trata apenas de jogar um jogo. • Não deve-se confundir a gamification com a teoria dos jogos, que consiste num amplo sistema de modelos matemáticos com fundamentos econômicos, sociais, estatísticos e conflito entre seres racionais que são utilizados para tomada de decisões.
  • 8.
  • 9. • Objetivos: É o resultado que os jogadores querem obter para sua participação no jogo, concentra sua atenção e guia- os ao longo dela, Sua realização ou não determinar o sucesso ou fracasso, respectivamente, de sua atividade lúdica • Normas: Eles determinam as propostas que os jogadores têm para atingir o objetivo do jogo. Sua finalidade é desenvolver as habilidades de pensamento criativo e estratégico. • Feedback: informa aos jogadores quão perto ou quão longe eles estão de alcançar o objetivo. Este feedback pode ser apresentado de diferentes maneiras (classificações, pontos, etc.). Ou, se o objetivo é único, os jogadores o entendem (jogando xadrez, até que tenhamos matado o oponente que não vencemos). • Participação Voluntária: Implica que os jogadores, em todos os momentos, aceitam jogar sabendo o objetivo, as regras e o sistema de feedback estabelecidos. Esta participação voluntária garante que a experiência seja agradável e desejada pelos jogadores Reconhece outros elementos como como interatividade, gráficos, histórias, recompensas e competição como importantes, porém sem eles ainda é possível se ter um jogo, eles não são essenciais como os 4 mencionados.
  • 10. • Gamification nas Empresas: A gamification nas empresas é a aplicação de recursos dos jogos (desenho, dinâmicas e elementos) para modificar comportamentos dos clientes e colaboradores por meio de ações sobre sua motivação, com a finalidade de conseguir criar valor em áreas como comercial, recursos humanos, financeiro e entre outros • Gamification em Recursos Humanos: Nesse setor, pode-se pensar a aplicação da gamification para três importantes aspectos: Atração, gestão e retenção de talentos, consolidação da cultura da empresa, Motivação para a formação e cumprimento da burocracia interna. Ex: Atração, gestão e retenção de talentos, consolidação da cultura da empresa, motivação para a formação e cumprimento da burocracia interna. • Gamification na Comunicação e Marketing: Trata-se da arte de criar campanhas abrangentes com objetivo de engajar usuários em experiências divertidas e únicas, desenhadas para um produto, um serviço, uma plataforma ou marca Icone de redes sociais, celular, computador, algo que remeta a comunicação. Ex: Vendas e Fidelização de clientes. • Gamification em T&D: “Desenvolver habilidades humanas está na essência de qualquer jogo” (PINHEIRO; ZAGGIA, 2017, p. 95). Muitas empresas percebendo isso passaram a investir na gamification como uma forma de desenvolver seus colaboradores. Pode ser utilizada para desenvolvimento de líderes, treinamento para um determinado setor da empresa, motivação, autoavaliação e saúde do colaborador.
  • 11. • Gamification na Educação: Trata-se da aplicação dos mecanismos dos jogos para modificar o comportamento dos alunos para que o resultado ação educativa seja eficaz ao aluno. O sistema gamificado na educação pode ajudar o aluno a romper barreiras de aprendizado como, dificuldade de concentração, falta e motivação para aprender, influência de fatores emocionais, ambiente incomodo para o estudo, níveis de conhecimentos prévios muito altos (TEIXES, 2014). • Gamification na Saúde: É aplicação das ferramentas dos jogos para modificar comportamentos de pessoas com a finalidade de seguir tratamentos, conhecer e sensibilizar sobre enfermidades e doenças Icone de algo que remeta a saúde, uma seringa, uma enfermeira • Gamification no Governo: Aplicação de recursos dos jogos em propostas, projetos e ações promovidas pelas administrações públicas para modificar comportamentos dos cidadãos e dirigi-los ao cumprimento dos seus objetivos. Se as iniciativas publicas contarem com o apoio dos cidadãos motivados, conseguirão a maioria dos objetivos e com custos mais baixos do que em políticas e ações tradicionais (TEIXES, 2014). • Gamification na vida cotidiana: É o ato de atribuir elementos dos jogos para a sua vida, sendo o jogador da sua própria história, atribuindo desafios, metas, sistemas de feedback e recompensas. “Seus objetivos ficariam mais claros, assim como os caminhos a seguir, sua produtividade com certeza aumentaria e, como bônus, tudo seria mais divertido” (PINHEIRO; ZAGGIA, 2107, p.108). Comece aplicando na sua vida pessoal como, atividades físicas, alimentação, vida profissional e aplique também com família e amigos. Como afirma Teixes (2014) serve para modificar comportamento dos indivíduos para que alcancem objetivos do dia-a-dia para que estes não caiam na procrastinação, negligência e preguiça.
  • 12. • Treinamentos • Reuniões • Comunicação Interna • Planejamento Estratégico • Eventos • Gestão dos Relacionamentos • Mensuração dos Resultados
  • 13.
  • 14.
  • 15. • Trata-se do profissional responsável por propor e conduzir a gamification, ele não é o único dono da verdade, pois na gamification todos somos aprendizes, porém ele deve saber estimular e provocar reflexões dos jogadores/participantes, o que as vezes também significa dar broncas, o envolvimento do focalizador ocorre do inicio ao fim da gamification (PINHEIRO; ZAGGIA, 2017).
  • 16.
  • 17. • Para início do projeto da gamification é necessário entender qual o problema se está tentando resolver e o contexto onde está inserido. Existem três aspectos fundamentais que devem ser levados em consideração nesta etapa: cultura da empresa, objetivos do negócio e entendimento do usuário. Nesta etapa você pode utilizar: Entrevistas, Questionários, 5 porquês, observações, diários ou sondas culturais, jornada do usuário, mapa mental, mapa de empatia, mapa de stakeholders.
  • 18. • É fundamental compreender o grupo de pessoas que irá participar da sua gamification, seu gênero, idade, geração, profissão, cultura, nível social e habilidade, pois em uma mesma partida, você pode ter tanto o CEO quanto um assistente administrativo da empresa, então, precisa saber quem são os participantes para então trabalhar melhor a abordagem.
  • 19.
  • 20. Predadores ou Killers: são competitivos e motivados por derrotar seus adversários, possuem comportamento agressivo, anseiam por serem os melhores, costuma provocar os adversários. Correspondem a menos de 1% dos jogadores. Conquistadores ou Achievers : Costumam apreciar a sensação constante de vitória, motivam-se ao realizar todas as atividades propostas, realizando uma imersão no seu contexto, preferem se destacar dos seus oponentes com lealdade e seus próprios méritos. Correspondem a 10% dos jogadores Exploradores ou Explorers: Gostam de desvendar todas as possibilidades e questionamentos do jogo, são curiosos e por isso dedicam-se a estudar para desvendarem habilidades que possam lhes ajudar a resolver determinados desafios, para este perfil o mais importante é a trajetória e o aprendizado do que a conquista em si. Correspondem a 10% dos jogadores. Socializadores ou Socializers: Observam através dos jogos uma oportunidade de socialização, mais importante do que atingir os objetivos é a oportunidade em criar vínculos sociais, preferem jogos cooperativos tratam-se daqueles que vislumbram por intermédio do dos jogos uma oportunidade de interação social. Mais importante do que atingir os objetivos propostos ou concluir as tarefas designadas, é a ocasião do jogo em si e seu potencial de estimular vínculos sociais que os interessam. Os socializadores costumam preferir jogos cooperativos. Que demandam trabalho conjunto e evidenciam personalidades colaborativas, com 80% representam maior parte dos perfis dos jogadores.
  • 21.
  • 22. • Nesta etapa deve se ter em mente quais são as suas expectativas com a aplicação, quais são as expectativas de quem comprou o seu projeto e principalmente as pessoas que vão gamificar, são pontos a serem levantados junto ao cliente, seja qual for a área, para se compreender o que ele realmente espera dessa experiência. Uma gamification bem-sucedida é o resultado da soma daquilo que o cliente quer que seja feito com as ideias que apresentamos a eles, tendo como base a cultura da empresa já analisada, pois é fundamental que o processo de T&D esteja alinhado com as diretrizes corporativas e com o ambiente no qual a empresa está inserida (PINHEIRO; ZAGGIA, 2017).
  • 23. Perguntas a se fazer. • 1 – Quais as expectativas (especificas e gerais ) com a aplicação do trabalho? • 2 – Que conhecimentos devem ser adquiridos pelos participantes? • 3 – Quais as habilidades dos participantes deverão ser estimuladas ou aprimoradas? • 4- Que atitudes devem ser trabalhadas, transformadas e modificadas? • 5 – Qual é o atual comportamento indesejável dos participantes? • 6- Por que as pessoas apresentam esse comportamento? • 7- Que comportamento deve ser modificado? • 8- Quem se beneficiará com essas mudanças? • 9- O que é esperado ao termino do trabalho?
  • 24.
  • 25. • Se caracteriza como sua razão de ser, o objetivo principal da iniciativa de gamification, é muito importante que seja bem definida para que haja significado para os jogadores e proporcione engajamento. As missões que serão desenvolvidas deverão ser especificas, mensuráveis, alancáveis, realistas e solucionáveis dentro do prazo. Algumas perguntas podem ajudar na definição da missão: Qual é o problema central a ser trabalhado? As pessoas devem sair da gamification sabendo o que? Quais os objetivos gerais e específicos com a aplicação? Qual o foco central do trabalho?
  • 26.
  • 27. O próximo passo é desenvolver ideias para determinar o formato do jogo: • Analógicos: Caracterizados pela interação física e cognitiva, jogos de tabuleiro são um exemplo. • Digitais: Possuem interação virtual, como por exemplo videogames e simuladores. • Pervasivos: São os jogos onde há ao menos um tipo de interação que transcorre do virtual para o universo físico, um exemplo seria a utilização de realidade aumentada. • Os jogos também possuem características de: • Competitivos: Estimulam a competição e apenas um vence. • Cooperativos: Estimula a cooperação e promove a ajuda entre os jogadores. • Coopetitivos: É a soma de cooperativo+ Competitivo, reúne assim as melhores características de cada um.
  • 28. • Munidos da definição do problema, do contexto em que ele se manifesta, do entendimento dos objetivos de negócio, das peculiaridades dos jogadores e tendo a missão definida, o próximo passo é desenvolver ideias para determinar o formato do jogo. • Perguntas relevantes são: Qual história se quer contar com o jogo? Qual será o tema do jogo? Qual será a estética do jogo?
  • 29.
  • 30. • Nesta etapa define-se a estética, ou seja, a aparência e sensações, importantes para que seja criada uma boa experiência durante a gamification e também como será literalmente desenhada a gamification, considerando suas cores e layout. • O visual deve respeitar a temática principal e os elementos secundários do game. é importante levar em consideração a identidade visual da empresa e esta deve prevalecer no projeto. Por isso, não dá para investir em um layout supermoderninho se a empresa for conservadora, por exemplo. Ao pensar o layout selecione lgumas imagens que representem a empresa para inspirar o projeto (PINHEIRO; ZAGGIA, 2017). • Busque também outras fontes de informação e inspiração, como ícones da empresa. O tabuleiro pode ser criado a partir de modelos comuns (desde trajetos com largada e chegada a caminhos infinito, campos e outros espaços demarcados onde os jogadores se encontram) como também com peças que vão surgindo a partir de cada ação. É fundamental compreender os conhecimentos e valores dos clientes, funcionários e usuários na hora de desenhar soluções, entenda qual o ponto de vista de cada grupo e pensa em como atender suas necessidades de maneira criativa e inovadora Não escolha o que você acha que ficará mais bonito. As cores podem afetar tanto a emoção quanto a razão, dos jogadores, deve-se ter atenção na hora de escolher, recomenda-se um estudo das cores e da tipográfica (fontes) e da diagramação adequada, aspectos que potencializam o layout.
  • 31.
  • 32. • A mecânica é responsável por deixar claro ao jogador, os seus objetivos e o que acontece após cada ação. Nesta etapa será pensada e definida a duração, podendo ele terminar quando um jogador conquistar um objetivo, ou ter um tempo delimitado de duração, ou ainda ser infinito. Nesta etapa você também deve definir, qual será o funcionamento e a estrutura lógica gamification, os tipos de provocações que irá despertar, como os jogadores vão interagir, qual a estrutura física da sala em que será realizada a gamification, quais os recursos materiais serão necessários. Defina também sistema de pontuação, quais serão as recompensas, elas podem ser de Status, Acesso, Influência, Brindes e Giftings:
  • 33. • Status: é o tipo mais explícito de atribuição de recompensas e pode ser encontrado na forma de rankings dos melhores jogadores, distribuição de badges (espécie de troféu/indicadores de realização de tarefas ou de expertise). • Acesso: é um forte aliado na construção de sistemas de recompensas eficientes. Afinal, promover ou não acesso a conteúdos estratégicos, informações privilegiadas, habilidades específicas, entre outros, consiste em uma maneira bastante promissora de manter os jogadores conectados com seus propósitos. • Influência: concedida por meio de interferência direta ou indireta no jogo; a influência direta é oferecida quando é desejável que o jogador se sinta de algum modo no controle do jogo. Isso pode ocorrer por meio de acesso exclusivo ou possibilidade de intervenção em determinada regra ou atividade. • Brindes e Giftings: Os brindes traduzem-se como o método mais simples de recompensa possível, na forma de benefícios, itens, dicas, vida extra etc. Já os giftings funcionam como um modo de ampliação da interação social em um jogo, a partir da troca de presentes entre jogadores e do consequente estabelecimento de comunidades mais fortes e engajadas.
  • 34.
  • 35. • As regras são importantes, pois elas irão mostrar ao jogador como ele deve se comportar durante o jogo e como ele deve ser jogado. Uma estratégia que pode ser utilizada é a de colocar dentro da gamification regras que possam aflorar determinadas habilidades, características e até mesmo defeitos com o objetivo de serem analisados. “Eu jogo do jeito que vivo e vivo do jeito que jogo” (Brotto, 1999, p.16).
  • 36.
  • 37. • Trata-se do embasamento técnico e teórico da missão e dos objetivos da gamification em questão, ou o recheio da gamification. Este conteúdo vai servir ainda de base para as reflexões dos jogadores/participante. • Defina nesta etapa, quais informações você vai abordar, qual relevância do conteúdo para a missão do projeto, pontos essenciais para o desenvolvimento, separa as informações em pilares se possível e identifique as principais informações priorizando aquilo que você gostaria de comunicar em cada pilar. Importante também é definir quais serão os meios de comunicação do seu conteúdo/formato, eles podem ser: Textos, perguntas abertas, perguntas fechadas, verdadeiro ou falso, cruzadinhas, parte para completar, caça palavras, através da própria mecânica da gamification
  • 38.
  • 40. • Abertura ou preparação: Recepciona-se os jogadores com um ambiente agradável e de acordo com a temática e design proposto, deve-se realizar uma atividade inicial para “quebrar o gelo” sempre de acordo como tema proposto pela gamification. Deve-se também explicar o conceito que será abordado contextualizando sua temática. • Gamifcation: É a hora de “se jogar”, neste momento explica-se as regras, mecânica do jogo, e a divisão dos papeis para a gamification. Esse é o momento para que não se deixe nenhuma dúvida inicial, pois durante o jogo as dúvidas são normais. • Processamento do aprendizado: Nesta fase é o momento de assimilar o que foi jogado, uma vez finalizada a gamification, os jogadores podem conversar sobre o aprendizado adquirido, além de fazer uma autoanálise. A partir daí deve ser traçado os planos de ação. • Fechamento: O final da gamification tem de ser “para cima”, positivo, porém o perfil da empresa e a proposta do gamification vão influenciar essa etapa. Por exemplo, se o tema for estresse, o ideal é uma mensagem tranquilizadora, porém, de modo geral, recomenda-se que as emoções falem mais alto neste momento.
  • 41. Recepção • Como será a recepção, luzes sim, vídeos e etc? • A atividade quebra gelo está alinhada com a temática da gamification? • Como será realizada a explicação do conceito do tema a ser abordado no gamification? Pode-se trazer bases conceituais e dados estatísticos por exemplo. Aplicação • Qual a forma que serão realizadas as explicações das regras? • De que forma os grupos serão divididos? • O grupo está confortável par começar? Processamento (Assimilação do aprendizado) • Qual tipo de processamento é o mais indicado? • Quais perguntas serão norteadoras para definição de metas e compromissos? • Como a faze de processamento será encerrada? Fechamento • Qual tipo de fechamento é mais indicado? • Ele está de acordo com a temática? • Está de acordo com as gerações e idades presentes dos participantes? • Ele passará o recado que os jogadores irão levar?
  • 42. • A experiência da gamification é diretamente influenciada pelo ambiente onde ela acontece. A iluminação, o som, cheiro do espaço, portanto, fazem parte do chamado círculo mágico por Huizinga (2000), ele sugere que nesse mundo imaginário e temporário, as regras do jogo são entendidas como uma descrição correta e adequada da realidade, que deve ser aceita voluntariamente, por todos os jogadores. • Assim, no círculo mágico, as coisas ganham uma nova dimensão e um novo significado. Ao final da gamification, nossa percepção sobre o tema ali exposto será alterada pelas experiências recém-vivenciadas nessa imersão. De acordo com o autor passa-se a enxergar, então, novas maneiras de compreender e solucionar os problemas ou temas propostos na gamification (PINHEIRO, 2017).
  • 43. Circulo Mágico de Johan Huizinga adaptado por Mastrocola.
  • 44.
  • 45. Essa esta inicia até mesmo durante a gamification com o gerenciamento dos jogadores, com olhar atento do focalizador sobre quantas casas faltam para acabar? Onde os jogadores estão tendo dificuldades. Pré e Pós • Avalie quantos e quais indicadores qualitativos e/ou quantitativos serão utilizados, quais os níveis estes indicadores serão monitorados, deve-se definir também quais os tipos de avaliações deverão ser feitas: reação, aprendizagem, comportamento e resultados. Durante • Observe o número de casas restantes para terminar, pontos de dificuldade e possíveis melhorias durante e depois da gamification.
  • 46.
  • 47. • Através desta etapa ser possível aprender mais sobre o jogo que está sendo desenvolvido com simulação de conceitos e ações junto com os futuros jogadores, o que contribuirá para o aperfeiçoamento da proposta. • Prototipar irá reduzir as incertezas do projeto aproximando de um resultado mais assertivo, servirá também para avaliar todos os pontos definidos até agora, como conceito engajamento, mecânica, estética, história, além de servir para recebimento de feedback dos participantes sobre o que pode ser melhorado. O público que participará do teste deve ser o mais próximo possível do que participará da gamification final. Defina se sua gamification está pronta para ser testada, quais os materiais necessários para confecção, o número de pessoas que irá participar, o público do teste deverá ser similar ao da aplicação final.
  • 48.
  • 49. • Após o teste e as correções necessárias serem sanadas aplica-se a versão final do jogo com os participantes, após o jogo ser implantado recomenda-se a realização da mensuração e avaliação que pode ser feita através de um relatório descritivo analítico para validar as ações, a motivação e o engajamento dos jogadores e medir os resultados obtidos.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Briefing Geral • 1 – Definição do Focalizador • 2 - Conhecer o problema, contexto e jogadores • 3 – Expectativas com a aplicação (Objetivos). • 4 – Missão • 5 – Formato (Analógico, Digital ou Pervasivo), (Tema e História) • 6 – Design (estética, aparência e sensações) • 7 – Mecânica (Mecânica, duração, estrutura, provocações, interações, estrutura física, recursos, sistema de pontos e recompensa). • 8 - Regras
  • 53. • Objetivos: É o resultado que os jogadores querem obter para sua participação no jogo, concentra sua atenção e guia- os ao longo dela, Sua realização ou não determinar o sucesso ou fracasso, respectivamente, de sua atividade lúdica • Normas: Eles determinam as propostas que os jogadores têm para atingir o objetivo do jogo. Sua finalidade é desenvolver as habilidades de pensamento criativo e estratégico. • Feedback: informa aos jogadores quão perto ou quão longe eles estão de alcançar o objetivo. Este feedback pode ser apresentado de diferentes maneiras (classificações, pontos, etc.). Ou, se o objetivo é único, os jogadores o entendem (jogando xadrez, até que tenhamos matado o oponente que não vencemos). • Participação Voluntária: Implica que os jogadores, em todos os momentos, aceitam jogar sabendo o objetivo, as regras e o sistema de feedback estabelecidos. Esta participação voluntária garante que a experiência seja agradável e desejada pelos jogadores Reconhece outros elementos como como interatividade, gráficos, histórias, recompensas e competição como importantes, porém sem eles ainda é possível se ter um jogo, eles não são essenciais como os 4 mencionados.
  • 54. Desafios: Desafio 1: Desenvolver um jogo analógico que tenha como objetivo ensinar a utilizar de forma profissional as seguintes redes sociais: Instagram, Facebook, WhatsApp e Linkedin . O público possui idade entre 23 e 40 anos e trabalha em uma empresa do setor de educação. Desafio 2: Desenvolver um jogo analógico que tenha como objetivo motivar e melhorar o relacionamento interpessoal entre os membros da empresa. O público possui idade entre 18 e 50 anos e entre eles estão o Presidente da empresa e estagiários.