SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 58
Baixar para ler offline
A equipe de clínica médica recebeu um pedido de avaliação
de um paciente que está internado aos cuidados da equipe de
cirurgia geral. Trata-se de um paciente de 83 anos de idade,
analfabeto, que foi internado devido a quadro de dor
abdominal, sendo diagnosticado com apendicite aguda e
submetido à apendicectomia há quatro dias. Encontra-se na UTI
do hospital, acompanhado de sua filha, que está muito
preocupada com ele. O paciente era previamente ativo e lúcido.
Tem hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, doença renal
crônica estádio 3A, gota, insônia crônica e hipoacusia, com uso
de prótese auditiva. Apresenta, também, uma amputação do
4.o dedo da mão esquerda, resultante de um acidente sofrido
na fábrica de metalurgia em que trabalhava.
CASO CLÍNICO 1
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Faz uso de metformina, enalapril, sinvastatina, alopurinol e
alprazolam. No pós-operatório, tem evoluído com alguns
episódios de muita agitação, necessitando de contenção ao
leito, está muito confuso e não reconhece seus familiares. Ao
exame físico: agitado; gemente; desidratado; desorientado
em tempo e espaço; fala desconexa; BRNF 2T S/S;
PA de 130 x 70 mmHg; FC de 72 bpm; MV + bilat. S/RA;
FR de 18; abdome levemente distendido; RHA diminuídos;
FO em bom estado; membros inferiores sem edemas; sem
deficit motor ou sensitivo; e reflexos preservados, sem sinais
de rigidez de nuca.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 1
Dispositivos: SVD; SNE; acesso venoso central em jugular
esquerda. Controles: última evacuação há três dias; e
diurese 1.500 nas últimas 24 h. Últimos exames
laboratoriais: Hb 14; leucócitos 4 mil; plaquetas 220 mil;
Cr 0,9; ureia 32; Na 140; K 4,5; PCR 1; e urina 1 sem
alterações. RX de tórax sem alterações.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 1
Qual é o provável diagnóstico do paciente?
Delirium Hiperativo.
Questão 1
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Deverá ser realizado algum exame para a confirmação
diagnóstica? Qual?
Não, nenhum exame é necessário.
Questão 2
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Cite dois fatores pré-existentes no paciente que aumentam
o risco de ele desenvolver esse diagnóstico.
Questão 3
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Idade Avançada, Presbiacusia, Baixa Escolaridade, Uso de Benzodiazepinico
Cite dois fatores que podem ter contribuído para o quadro
clínico atual.
Apendicite ou infecção, Ambiente de UTI, Procedimento Cirúrgico, Ausência de Prótese Auditiva na internação, Uso de Sondas e outros dispositivos, Contenção Mecânica, possível
dor.
Questão 4
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 2
Um paciente de 67 anos de idade relata que, há um
mês, percebeu umas “ínguas” em região cervical, axilar e de
virilha. Inicialmente, não imaginou que fosse algo grave e
não procurou auxílio médico. Em seguida, começou a
evoluir com perda de peso, mas acreditou que fosse devido
à nova dieta que iniciara há algumas semanas. Há um dia,
passou a apresentar letargia e confusão mental e sua
esposa optou por levá-lo ao pronto-socorro.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 2
O plantonista que avaliou o quadro ficou muito preocupado
com o possível diagnóstico do paciente e optou pela
internação. Devido ao quadro neurológico, iniciou
hidratação vigorosa, furosemida e dexametasona. Nos dias
seguintes, o paciente evoluiu com melhora da letargia e
confusão mental. Após iniciar o tratamento, o médico
assistente voltou a ficar preocupado, pois disse que os
exames estavam muito alterados, principalmente os de
função renal, ácido úrico e potássio.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Qual é a provável patologia de base do paciente?
Linfoma não Hodgkin.
Questão 5
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
O paciente em questão tinha um sintoma marcador de mau
prognóstico. Sendo assim, cite outros dois sintomas que
também são marcadores de mau prognóstico.
Febre e Sudorese Noturna.
Questão 6
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Que provável complicação da doença de base levou o
paciente ao pronto-socorro?
Hipercalcemia da Malignidade.
Questão 7
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Qual é a provável complicação clínica desencadeada pelo
tratamento da doença de base?
Síndrome de Lise Tumoral.
Questão 8
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 3
Um paciente de 72 anos de idade foi encaminhado do
interior do estado para tratamento especializado. Tem história
de três meses com dor em hipocôndrio direito, associada a
náuseas e a vômitos. Na época, foi submetido à
ultrassonografia, que demonstrou uma colelitíase, sem fatores
de complicação. Devido à pandemia de covid-19, foi tratado
com analgésicos, evoluindo com melhora, porém, vinte dias
depois, teve quadro de febre, associado a escurecimento da
urina. Voltou ao hospital, onde suspeitaram de infecção
urinária, e foi medicado com ceftriaxona por dez dias.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 3
Com o desaparecimento da febre, continuou com o
tratamento clínico, porém com perda de peso, apatia e dor
em hipocôndrio direito. Nos últimos dias, teve piora do
quadro febril, com queda do nível sensorial e icterícia.
Realizou um leucograma com 36 mil, hemoglobina
de 9,2 mg/dl, bilirrubina de 2,4 mg/dl e creatinina de 2,2.
Realizou, também, a tomografia mostrada a seguir.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 3
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Quais são os principais diagnósticos?
Colecistite aguda, colangite, abscesso hepático (coledocolitíase e colelitiase também aceitáveis).
Questão 9
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Para cada um dos diagnósticos, qual será a opção
terapêutica de primeira escolha?
Abscesso hepático – drenagem percutânea, colangite (coledolitiase) colangiopancreatografia endoscópica e papilotomia e colecistite aguda – colecistectomia ou drenagem
percutânea.
Questão 10
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Caso haja risco de resistência bacteriana, qual será o
principal mecanismo?
Uso prévio de antibiótico.
Questão 11
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Qual é a bactéria mais provavelmente envolvida na
resistência desse caso?
Enterobactéria com ESBL.
Questão 12
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 4
Um paciente de 46 anos de idade, com quadro de
dispepsia, sem outros sinais de alarme, realizou uma
endoscopia (mostrada a seguir), que demonstrou uma lesão
gástrica, sem evidência de lesão na mucosa. Foi indicada uma
videolaparoscopia, com o achado cirúrgico mostrado a seguir.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Aspecto da endoscopia Achado da laparoscopia
Qual é o principal diagnóstico?
Tumor estromal gástrico – GIST.
Questão 13
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Como é possível a confirmação anatomopatológica?
imunohistoquímico CD19 – CKit positivo.
Questão 14
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Qual será o tratamento cirúrgico?
Ressecção do tumor com margem 1 cm ou mínima.
Questão 15
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Se indicada, que terapia medicamentosa poderá ser
utilizada?
Terapia alvo (imatimibe ou semelhante).
Questão 16
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 5
Um pré-escolar de três anos de idade, com febre acima
de 39 ⁰C há 25 dias, exantema róseo macular em tronco,
axilas, joelhos, tornozelo direito e punhos, ao exame físico,
apresentava-se descorado, sem alterações à semiologia
cardiovascular e pulmonar, com fígado palpável a 6 cm do
RCD e baço percutível, além de artrite em joelhos, tornozelo
direito e punhos, com limitação funcional. A investigação
diagnóstica mostrou: hemoglobina 8,5 g/dL; hematócrito
26%; leucócitos 18.000/mm3, sendo 3% de bastonetes, 65%
de neutrófilos, 25% de linfócitos, 6% de monócitos e 1% de
eosinófilos; e plaquetas 650.000/mm3.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 5
PCR 12 mg/L (valor de referência < 1 mg/L),
VHS 120 mm/1.a hora, FAN (anticorpos antinucleares)
negativo, fator reumatoide negativo, sorologia para
citomegalovírus com IgG positivo e IgM negativo, sorologias
para mononucleose e parvovírus negativas. Mielograma
normal. O ecocardiograma realizado evidenciou pericardite
leve.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Qual é a principal hipótese diagnóstica?
Artrite idiopática juvenil.
Questão 17
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Que critérios clínicos devem ter sido utilizados para se
firmar o diagnóstico?
Febre há 25 dias, exantema, palidez, hepatomegalia, artrite em joelhos, tornozelos e punho.
Questão 18
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Que critérios laboratoriais foram utilizados para se firmar
o diagnóstico?
Questão 19
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Anemia, leucocitose com neutrofilia, plaquetose, elevação do VHS, da proteína C-reativa, anticorpos antinucleares (FAN) negativo e o fator reumatóide negativo.
Que importante complicação da doença o mielograma
normal afastaria?
Síndrome da Ativação Macrofágica ou Hemafagocitose.
Questão 20
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 6
Um paciente de seis anos de idade foi levado ao
pronto-socorro de pediatria com quadro de fezes líquidas há
três dias, sendo cerca de oito evacuações líquidas por dia,
sem produtos patológicos ou sangue. Sua mãe refere que,
hoje, teve seis episódios de vômito, febre de 38 ⁰C e não
conseguiu se alimentar ou ingerir líquidos. A mãe nega
doenças pré-existentes, nega viagens recentes ou
internações anteriores e afirma que a vacinação está em dia
e que faz acompanhamento pediátrico regular.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 6
Ao exame físico, na entrada: irritado; descorado ++/4+;
febril (37,9 ⁰C); taquipneia leve; mucosas secas; olhos
fundos; sinal da prega desaparecendo lentamente; ausculta
cardíaca e respiratória sem alterações; abdome com RHA
aumentados, sem visceromegalias, indolor à palpação;
pulsos periféricos diminuídos; e enchimento capilar de cerca
de 6 s.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Quais são os agentes virais mais comuns na etiologia das
diarreias agudas no nosso meio?
Rotavírus, coronavírus, adenovírus, norovírus.
Questão 21
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Sabe-se que o percentual de perda de peso é considerado
como o melhor indicador da desidratação. Sendo assim,
como se classifica a desidratação em relação a esse
percentual?
Considera-se que perda de peso de até 5% represente a desidratação leve; entre 5% e 10% a desidratação é moderada; e perda de mais de 10% traduz desidratação grave.
Questão 22
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Essa classificação proporciona uma estimativa do volume
necessário para a correção do deficit corporal de fluido em
consequência da doença diarreica. Quais são esses valores?
Perda de 5%, ou seja, 50 mL/Kg; de 5 a 10%, ou seja, 50 a 100 mL/Kg; mais do que 10%, ou seja, mais de 100 mL/Kg.
Questão 23
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Onde e como seria realizada a hidratação do paciente na
fase rápida do plano C do Ministério da Saúde?
Ambiente hospitalar, FASE RÁPIDA (EXPANSÃO) – MAIORES DE 5 ANOS
1º Soro Fisiológico a 0,9% 30mL/kg 30 minutos
2º Ringer Lactato 70mL/kg 2 horas e 30 minutos
Questão 24
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 7
Uma paciente de 28 anos de idade procurou o
pronto-atendimento de ginecologia, referindo forte dor em
baixo ventre há três dias, sangramento genital irregular,
febre de 39 graus, náuseas e cefaleia. Ao exame
ginecológico, constatou-se dor importante à palpação em
hipogástrio, depressão brusca positiva, dor à mobilização do
colo uterino e dor em fundos de sacos vaginais. Foi feito o
diagnóstico clínico de doença inflamatória pélvica
aguda (DIPA) e solicitou-se hemograma e ultrassonografia
transvaginal.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Cite três fatores de risco para o desenvolvimento da DIPA.
Idade abaixo de 25 anos, baixo nível socioeconômico, múltiplos parceiros sexuais.
Questão 25
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Cite os dois agentes etiológicos mais prevalentes na DIPA.
Clamídia e Gonococo.
Questão 26
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Caso seja indicada uma cirurgia para a paciente, a
videolaparoscopia estará contraindicada? Se sim, explique
por quê.
Não está contraindicada.
Questão 27
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
É necessário o tratamento do parceiro sexual da paciente?
Por quê?
Sim, pois a DIPA pode ser decorrente de uma DST.
Questão 28
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 8
Uma paciente de 25 anos de idade, primigesta, com
idade gestacional de 38 semanas e três dias, deu entrada no
pronto-atendimento da seção de obstetrícia do Hospital do
Servidor Público Estadual (HSPE), em início de trabalho de
parto. Hipertensa, em uso de alfa-metildopa (2 g/dia) e de
besilato de anlodipino (20 mg/dia), foi internada duas vezes
durante a gestação, para controle de níveis pressóricos. Foi
submetida a parto cesáreo por apresentação fetal
anômala (córmica) e, durante a cirurgia, foram necessárias
várias manobras para a extração fetal.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 8
Resultou em recém-nascido com índice de Apgar 3 e 7, que
pesou 3.900 kg. A dequitação manual foi completa, mas,
apesar de várias medidas realizadas, a paciente evoluiu com
taquicardia, hipotensão, hipotonia uterina e sangramento
pela histerorrafia.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Na abordagem medicamentosa da hipotonia uterina dessa
paciente, que droga uterotônica deve ser evitada? Por quê?
Deve ser evitado o uso de uterotônicos derivados do ergot (metilergonovina ou metilergometrina; Ergotrate®, Methergin®, Ergometrin®) pois a paciente é hipertensa.
Questão 29
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Que droga antifibrinolítica, não uterotônica, poderá ser
indicada como coadjuvante no tratamento medicamentoso
desse caso? Em que momento deverá ser administrada?
Ácido tranexâmico (Transamin®, Hemoblock®). Deve ser administrada precocemente, em concomitância com as drogas uterotônicas, em até 3 horas do parto.
Questão 30
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
No tratamento cirúrgico desse caso, a ligadura de quais
artérias requer abordagem do espaço retroperitoneal? De
onde essas artérias derivam?
Ligaduras das artérias ilíacas internas (hipogástricas) que derivam das artérias ilíacas comuns (direita e esquerda).
Questão 31
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Diante de um agravamento do quadro, qual o último
recurso cirúrgico a ser indicado? Por que sua realização não
deve ser postergada?
Histerctomia subtotal ou total. O procedimento, se necessário, não deve ser postergado devido ao risco de coagulopatia, CIVD (coagulação intravascular disseminada), choque e
óbito.
Questão 32
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 9
João Ferreira, de 55 anos de idade, procurou um médico
de família para exames de rotina. Assintomático, tem
história familiar de câncer de pulmão, é tabagista (vinte
maços-ano), atualmente com dez cigarros/dia. Seus últimos
exames de rotina foram realizados há três anos, sem
alterações. Não faz uso regular de medicações e nega
cirurgias ou internações hospitalares. Ao exame físico,
apresenta PA de 145 x 90 mmHg e IMC de 32, sem outras
alterações.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Cite, de acordo com o Ministério da Saúde, os exames de
rastreio que deverão, necessariamente, ser pedidos para
esse paciente.
Perfil lipídico
Perfil glicêmico
Pesquisa de sangue oculto nas fezes
Controle de PA domiciliar ou no serviço de saúde.
Questão 33
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Cite três medicações comprovadamente úteis para a
cessação do tabagismo.
Vareneclina, reposição de nicotina (adesivo, goma, bala), bupropiona.
Questão 34
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Deve-se, nesse caso, fazer exame de rastreio para câncer de
pulmão? Responda apenas sim ou não.
Não.
Questão 35
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Qual é a conduta indicada em relação à PA de
145 x 90 mmHg?
Controle de PA domiciliar ou no serviço de saúde.
Questão 36
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Alice Maria, de sessenta anos de idade, com história de
obesidade (IMC 33) e refluxo gastroesofágico de longa data, foi à
consulta para realizar exames de rotina (últimos há quatro anos,
sem alterações) e para levar o resultado de uma endoscopia
digestiva alta (EDA) solicitada há alguns meses em outro serviço.
Segue com queixa de tosse seca persistente, dor retroesternal sem
irradiação e pirose, com piora à noite, há quase um ano. Já fez uso
de diversos medicamentos (sal de frutas, hidróxido de alumínio,
omeprazol) de forma irregular, apenas para alívio dos sintomas (de
três a cinco dias). Ao exame físico: PA de 120 x 80 mmHg; e abdome
com dor à palpação em epigástrio, sem massas ou visceromegalias e
sem outras alterações. EDA – hérnia hiatal pequena, esofagite
grau 1, gastrite antral leve, pesquisa de H. pylori positiva.
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
CASO CLÍNICO 10
Cite, de acordo com o Ministério da Saúde, os exames de
rastreio que, necessariamente, deverão ser pedidos para
essa paciente.
Perfil lipídico
Perfil glicêmico
Pesquisa de sangue oculto nas fezes
Papanicolau (colpocitologia oncótica)
Mamografia
Questão 37
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Quais são as medidas não farmacológicas para os sintomas
gástricos?
Orientações dietéticas / Perda de peso.
Questão 38
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Deve-se, nesse momento, tentar a erradicação da H. Pylori?
Responda apenas sim ou não.
Não.
Questão 39
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO
Cite outra medida farmacológica.
Bloqueador da bomba de prótons por 1-2 meses.
Questão 40
01
–
ÁREAS
BÁSICAS
E
ACESSO
DIRETO

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Diagnóstico de Delirium em Paciente Idoso

apendicite-aguda-aula-unic-uma tentativa
apendicite-aguda-aula-unic-uma tentativaapendicite-aguda-aula-unic-uma tentativa
apendicite-aguda-aula-unic-uma tentativaDanielle619759
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASOCUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASOJonathan Sampaio
 
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11   erro médicoPucpr aspecLeg -Aula 11   erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médicoalcindoneto
 
QUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdf
QUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdfQUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdf
QUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdflohanaVidaurres
 
SLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptx
SLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptxSLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptx
SLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptxFbioMaklouf
 
Infecção urinária.pptx
Infecção urinária.pptxInfecção urinária.pptx
Infecção urinária.pptxlioMiltonPires1
 
Introdução à Coagulação
Introdução à CoagulaçãoIntrodução à Coagulação
Introdução à CoagulaçãoGeydson Cruz
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaTHIALYMARIASILVADACU
 
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdfPancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdfEmanuelJulioMiguel
 
UFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfUFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfBrian Tc
 
Abdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGicoAbdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGicochirlei ferreira
 
Varicocele e Infertilidade
Varicocele e InfertilidadeVaricocele e Infertilidade
Varicocele e InfertilidadeSandro Esteves
 
Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julhojaninemagalhaes
 
Monitoria de Gastro da T9 preparativos para prova
Monitoria de Gastro da T9 preparativos para provaMonitoria de Gastro da T9 preparativos para prova
Monitoria de Gastro da T9 preparativos para provaBrunoHenriqueWailand1
 
Avaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxAvaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxraylandias
 
Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017
Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017
Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017NatassiaSantos1
 

Semelhante a Diagnóstico de Delirium em Paciente Idoso (20)

7 abdomen agudo
7 abdomen agudo7 abdomen agudo
7 abdomen agudo
 
apendicite-aguda-aula-unic-uma tentativa
apendicite-aguda-aula-unic-uma tentativaapendicite-aguda-aula-unic-uma tentativa
apendicite-aguda-aula-unic-uma tentativa
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASOCUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
 
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11   erro médicoPucpr aspecLeg -Aula 11   erro médico
Pucpr aspecLeg -Aula 11 erro médico
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
QUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdf
QUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdfQUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdf
QUADRIX_011_IAMSPE-RM-2022_Prova_Pratica_MEDICINA PALIATIVA.pdf
 
V33n5a12
V33n5a12V33n5a12
V33n5a12
 
SLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptx
SLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptxSLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptx
SLIDE - FRATURA TÍBIA.pptx.pptx
 
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Hospital da Criança de Brasília José AlencarHospital da Criança de Brasília José Alencar
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
 
Infecção urinária.pptx
Infecção urinária.pptxInfecção urinária.pptx
Infecção urinária.pptx
 
Introdução à Coagulação
Introdução à CoagulaçãoIntrodução à Coagulação
Introdução à Coagulação
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
 
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdfPancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
 
UFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfUFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdf
 
Abdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGicoAbdomen Agudo GinecolóGico
Abdomen Agudo GinecolóGico
 
Varicocele e Infertilidade
Varicocele e InfertilidadeVaricocele e Infertilidade
Varicocele e Infertilidade
 
Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julho
 
Monitoria de Gastro da T9 preparativos para prova
Monitoria de Gastro da T9 preparativos para provaMonitoria de Gastro da T9 preparativos para prova
Monitoria de Gastro da T9 preparativos para prova
 
Avaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxAvaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptx
 
Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017
Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017
Prova Comentada USP- SP R3 CM 2017
 

Diagnóstico de Delirium em Paciente Idoso

  • 1. A equipe de clínica médica recebeu um pedido de avaliação de um paciente que está internado aos cuidados da equipe de cirurgia geral. Trata-se de um paciente de 83 anos de idade, analfabeto, que foi internado devido a quadro de dor abdominal, sendo diagnosticado com apendicite aguda e submetido à apendicectomia há quatro dias. Encontra-se na UTI do hospital, acompanhado de sua filha, que está muito preocupada com ele. O paciente era previamente ativo e lúcido. Tem hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, doença renal crônica estádio 3A, gota, insônia crônica e hipoacusia, com uso de prótese auditiva. Apresenta, também, uma amputação do 4.o dedo da mão esquerda, resultante de um acidente sofrido na fábrica de metalurgia em que trabalhava. CASO CLÍNICO 1 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 2. Faz uso de metformina, enalapril, sinvastatina, alopurinol e alprazolam. No pós-operatório, tem evoluído com alguns episódios de muita agitação, necessitando de contenção ao leito, está muito confuso e não reconhece seus familiares. Ao exame físico: agitado; gemente; desidratado; desorientado em tempo e espaço; fala desconexa; BRNF 2T S/S; PA de 130 x 70 mmHg; FC de 72 bpm; MV + bilat. S/RA; FR de 18; abdome levemente distendido; RHA diminuídos; FO em bom estado; membros inferiores sem edemas; sem deficit motor ou sensitivo; e reflexos preservados, sem sinais de rigidez de nuca. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO CASO CLÍNICO 1
  • 3. Dispositivos: SVD; SNE; acesso venoso central em jugular esquerda. Controles: última evacuação há três dias; e diurese 1.500 nas últimas 24 h. Últimos exames laboratoriais: Hb 14; leucócitos 4 mil; plaquetas 220 mil; Cr 0,9; ureia 32; Na 140; K 4,5; PCR 1; e urina 1 sem alterações. RX de tórax sem alterações. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO CASO CLÍNICO 1
  • 4. Qual é o provável diagnóstico do paciente? Delirium Hiperativo. Questão 1 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 5. Deverá ser realizado algum exame para a confirmação diagnóstica? Qual? Não, nenhum exame é necessário. Questão 2 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 6. Cite dois fatores pré-existentes no paciente que aumentam o risco de ele desenvolver esse diagnóstico. Questão 3 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO Idade Avançada, Presbiacusia, Baixa Escolaridade, Uso de Benzodiazepinico
  • 7. Cite dois fatores que podem ter contribuído para o quadro clínico atual. Apendicite ou infecção, Ambiente de UTI, Procedimento Cirúrgico, Ausência de Prótese Auditiva na internação, Uso de Sondas e outros dispositivos, Contenção Mecânica, possível dor. Questão 4 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 8. CASO CLÍNICO 2 Um paciente de 67 anos de idade relata que, há um mês, percebeu umas “ínguas” em região cervical, axilar e de virilha. Inicialmente, não imaginou que fosse algo grave e não procurou auxílio médico. Em seguida, começou a evoluir com perda de peso, mas acreditou que fosse devido à nova dieta que iniciara há algumas semanas. Há um dia, passou a apresentar letargia e confusão mental e sua esposa optou por levá-lo ao pronto-socorro. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 9. CASO CLÍNICO 2 O plantonista que avaliou o quadro ficou muito preocupado com o possível diagnóstico do paciente e optou pela internação. Devido ao quadro neurológico, iniciou hidratação vigorosa, furosemida e dexametasona. Nos dias seguintes, o paciente evoluiu com melhora da letargia e confusão mental. Após iniciar o tratamento, o médico assistente voltou a ficar preocupado, pois disse que os exames estavam muito alterados, principalmente os de função renal, ácido úrico e potássio. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 10. Qual é a provável patologia de base do paciente? Linfoma não Hodgkin. Questão 5 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 11. O paciente em questão tinha um sintoma marcador de mau prognóstico. Sendo assim, cite outros dois sintomas que também são marcadores de mau prognóstico. Febre e Sudorese Noturna. Questão 6 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 12. Que provável complicação da doença de base levou o paciente ao pronto-socorro? Hipercalcemia da Malignidade. Questão 7 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 13. Qual é a provável complicação clínica desencadeada pelo tratamento da doença de base? Síndrome de Lise Tumoral. Questão 8 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 14. CASO CLÍNICO 3 Um paciente de 72 anos de idade foi encaminhado do interior do estado para tratamento especializado. Tem história de três meses com dor em hipocôndrio direito, associada a náuseas e a vômitos. Na época, foi submetido à ultrassonografia, que demonstrou uma colelitíase, sem fatores de complicação. Devido à pandemia de covid-19, foi tratado com analgésicos, evoluindo com melhora, porém, vinte dias depois, teve quadro de febre, associado a escurecimento da urina. Voltou ao hospital, onde suspeitaram de infecção urinária, e foi medicado com ceftriaxona por dez dias. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 15. CASO CLÍNICO 3 Com o desaparecimento da febre, continuou com o tratamento clínico, porém com perda de peso, apatia e dor em hipocôndrio direito. Nos últimos dias, teve piora do quadro febril, com queda do nível sensorial e icterícia. Realizou um leucograma com 36 mil, hemoglobina de 9,2 mg/dl, bilirrubina de 2,4 mg/dl e creatinina de 2,2. Realizou, também, a tomografia mostrada a seguir. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 17. Quais são os principais diagnósticos? Colecistite aguda, colangite, abscesso hepático (coledocolitíase e colelitiase também aceitáveis). Questão 9 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 18. Para cada um dos diagnósticos, qual será a opção terapêutica de primeira escolha? Abscesso hepático – drenagem percutânea, colangite (coledolitiase) colangiopancreatografia endoscópica e papilotomia e colecistite aguda – colecistectomia ou drenagem percutânea. Questão 10 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 19. Caso haja risco de resistência bacteriana, qual será o principal mecanismo? Uso prévio de antibiótico. Questão 11 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 20. Qual é a bactéria mais provavelmente envolvida na resistência desse caso? Enterobactéria com ESBL. Questão 12 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 21. CASO CLÍNICO 4 Um paciente de 46 anos de idade, com quadro de dispepsia, sem outros sinais de alarme, realizou uma endoscopia (mostrada a seguir), que demonstrou uma lesão gástrica, sem evidência de lesão na mucosa. Foi indicada uma videolaparoscopia, com o achado cirúrgico mostrado a seguir. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO Aspecto da endoscopia Achado da laparoscopia
  • 22. Qual é o principal diagnóstico? Tumor estromal gástrico – GIST. Questão 13 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 23. Como é possível a confirmação anatomopatológica? imunohistoquímico CD19 – CKit positivo. Questão 14 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 24. Qual será o tratamento cirúrgico? Ressecção do tumor com margem 1 cm ou mínima. Questão 15 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 25. Se indicada, que terapia medicamentosa poderá ser utilizada? Terapia alvo (imatimibe ou semelhante). Questão 16 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 26. CASO CLÍNICO 5 Um pré-escolar de três anos de idade, com febre acima de 39 ⁰C há 25 dias, exantema róseo macular em tronco, axilas, joelhos, tornozelo direito e punhos, ao exame físico, apresentava-se descorado, sem alterações à semiologia cardiovascular e pulmonar, com fígado palpável a 6 cm do RCD e baço percutível, além de artrite em joelhos, tornozelo direito e punhos, com limitação funcional. A investigação diagnóstica mostrou: hemoglobina 8,5 g/dL; hematócrito 26%; leucócitos 18.000/mm3, sendo 3% de bastonetes, 65% de neutrófilos, 25% de linfócitos, 6% de monócitos e 1% de eosinófilos; e plaquetas 650.000/mm3. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 27. CASO CLÍNICO 5 PCR 12 mg/L (valor de referência < 1 mg/L), VHS 120 mm/1.a hora, FAN (anticorpos antinucleares) negativo, fator reumatoide negativo, sorologia para citomegalovírus com IgG positivo e IgM negativo, sorologias para mononucleose e parvovírus negativas. Mielograma normal. O ecocardiograma realizado evidenciou pericardite leve. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 28. Qual é a principal hipótese diagnóstica? Artrite idiopática juvenil. Questão 17 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 29. Que critérios clínicos devem ter sido utilizados para se firmar o diagnóstico? Febre há 25 dias, exantema, palidez, hepatomegalia, artrite em joelhos, tornozelos e punho. Questão 18 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 30. Que critérios laboratoriais foram utilizados para se firmar o diagnóstico? Questão 19 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO Anemia, leucocitose com neutrofilia, plaquetose, elevação do VHS, da proteína C-reativa, anticorpos antinucleares (FAN) negativo e o fator reumatóide negativo.
  • 31. Que importante complicação da doença o mielograma normal afastaria? Síndrome da Ativação Macrofágica ou Hemafagocitose. Questão 20 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 32. CASO CLÍNICO 6 Um paciente de seis anos de idade foi levado ao pronto-socorro de pediatria com quadro de fezes líquidas há três dias, sendo cerca de oito evacuações líquidas por dia, sem produtos patológicos ou sangue. Sua mãe refere que, hoje, teve seis episódios de vômito, febre de 38 ⁰C e não conseguiu se alimentar ou ingerir líquidos. A mãe nega doenças pré-existentes, nega viagens recentes ou internações anteriores e afirma que a vacinação está em dia e que faz acompanhamento pediátrico regular. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 33. CASO CLÍNICO 6 Ao exame físico, na entrada: irritado; descorado ++/4+; febril (37,9 ⁰C); taquipneia leve; mucosas secas; olhos fundos; sinal da prega desaparecendo lentamente; ausculta cardíaca e respiratória sem alterações; abdome com RHA aumentados, sem visceromegalias, indolor à palpação; pulsos periféricos diminuídos; e enchimento capilar de cerca de 6 s. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 34. Quais são os agentes virais mais comuns na etiologia das diarreias agudas no nosso meio? Rotavírus, coronavírus, adenovírus, norovírus. Questão 21 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 35. Sabe-se que o percentual de perda de peso é considerado como o melhor indicador da desidratação. Sendo assim, como se classifica a desidratação em relação a esse percentual? Considera-se que perda de peso de até 5% represente a desidratação leve; entre 5% e 10% a desidratação é moderada; e perda de mais de 10% traduz desidratação grave. Questão 22 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 36. Essa classificação proporciona uma estimativa do volume necessário para a correção do deficit corporal de fluido em consequência da doença diarreica. Quais são esses valores? Perda de 5%, ou seja, 50 mL/Kg; de 5 a 10%, ou seja, 50 a 100 mL/Kg; mais do que 10%, ou seja, mais de 100 mL/Kg. Questão 23 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 37. Onde e como seria realizada a hidratação do paciente na fase rápida do plano C do Ministério da Saúde? Ambiente hospitalar, FASE RÁPIDA (EXPANSÃO) – MAIORES DE 5 ANOS 1º Soro Fisiológico a 0,9% 30mL/kg 30 minutos 2º Ringer Lactato 70mL/kg 2 horas e 30 minutos Questão 24 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 38. CASO CLÍNICO 7 Uma paciente de 28 anos de idade procurou o pronto-atendimento de ginecologia, referindo forte dor em baixo ventre há três dias, sangramento genital irregular, febre de 39 graus, náuseas e cefaleia. Ao exame ginecológico, constatou-se dor importante à palpação em hipogástrio, depressão brusca positiva, dor à mobilização do colo uterino e dor em fundos de sacos vaginais. Foi feito o diagnóstico clínico de doença inflamatória pélvica aguda (DIPA) e solicitou-se hemograma e ultrassonografia transvaginal. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 39. Cite três fatores de risco para o desenvolvimento da DIPA. Idade abaixo de 25 anos, baixo nível socioeconômico, múltiplos parceiros sexuais. Questão 25 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 40. Cite os dois agentes etiológicos mais prevalentes na DIPA. Clamídia e Gonococo. Questão 26 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 41. Caso seja indicada uma cirurgia para a paciente, a videolaparoscopia estará contraindicada? Se sim, explique por quê. Não está contraindicada. Questão 27 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 42. É necessário o tratamento do parceiro sexual da paciente? Por quê? Sim, pois a DIPA pode ser decorrente de uma DST. Questão 28 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 43. CASO CLÍNICO 8 Uma paciente de 25 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 38 semanas e três dias, deu entrada no pronto-atendimento da seção de obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), em início de trabalho de parto. Hipertensa, em uso de alfa-metildopa (2 g/dia) e de besilato de anlodipino (20 mg/dia), foi internada duas vezes durante a gestação, para controle de níveis pressóricos. Foi submetida a parto cesáreo por apresentação fetal anômala (córmica) e, durante a cirurgia, foram necessárias várias manobras para a extração fetal. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 44. CASO CLÍNICO 8 Resultou em recém-nascido com índice de Apgar 3 e 7, que pesou 3.900 kg. A dequitação manual foi completa, mas, apesar de várias medidas realizadas, a paciente evoluiu com taquicardia, hipotensão, hipotonia uterina e sangramento pela histerorrafia. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 45. Na abordagem medicamentosa da hipotonia uterina dessa paciente, que droga uterotônica deve ser evitada? Por quê? Deve ser evitado o uso de uterotônicos derivados do ergot (metilergonovina ou metilergometrina; Ergotrate®, Methergin®, Ergometrin®) pois a paciente é hipertensa. Questão 29 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 46. Que droga antifibrinolítica, não uterotônica, poderá ser indicada como coadjuvante no tratamento medicamentoso desse caso? Em que momento deverá ser administrada? Ácido tranexâmico (Transamin®, Hemoblock®). Deve ser administrada precocemente, em concomitância com as drogas uterotônicas, em até 3 horas do parto. Questão 30 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 47. No tratamento cirúrgico desse caso, a ligadura de quais artérias requer abordagem do espaço retroperitoneal? De onde essas artérias derivam? Ligaduras das artérias ilíacas internas (hipogástricas) que derivam das artérias ilíacas comuns (direita e esquerda). Questão 31 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 48. Diante de um agravamento do quadro, qual o último recurso cirúrgico a ser indicado? Por que sua realização não deve ser postergada? Histerctomia subtotal ou total. O procedimento, se necessário, não deve ser postergado devido ao risco de coagulopatia, CIVD (coagulação intravascular disseminada), choque e óbito. Questão 32 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 49. CASO CLÍNICO 9 João Ferreira, de 55 anos de idade, procurou um médico de família para exames de rotina. Assintomático, tem história familiar de câncer de pulmão, é tabagista (vinte maços-ano), atualmente com dez cigarros/dia. Seus últimos exames de rotina foram realizados há três anos, sem alterações. Não faz uso regular de medicações e nega cirurgias ou internações hospitalares. Ao exame físico, apresenta PA de 145 x 90 mmHg e IMC de 32, sem outras alterações. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 50. Cite, de acordo com o Ministério da Saúde, os exames de rastreio que deverão, necessariamente, ser pedidos para esse paciente. Perfil lipídico Perfil glicêmico Pesquisa de sangue oculto nas fezes Controle de PA domiciliar ou no serviço de saúde. Questão 33 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 51. Cite três medicações comprovadamente úteis para a cessação do tabagismo. Vareneclina, reposição de nicotina (adesivo, goma, bala), bupropiona. Questão 34 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 52. Deve-se, nesse caso, fazer exame de rastreio para câncer de pulmão? Responda apenas sim ou não. Não. Questão 35 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 53. Qual é a conduta indicada em relação à PA de 145 x 90 mmHg? Controle de PA domiciliar ou no serviço de saúde. Questão 36 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 54. Alice Maria, de sessenta anos de idade, com história de obesidade (IMC 33) e refluxo gastroesofágico de longa data, foi à consulta para realizar exames de rotina (últimos há quatro anos, sem alterações) e para levar o resultado de uma endoscopia digestiva alta (EDA) solicitada há alguns meses em outro serviço. Segue com queixa de tosse seca persistente, dor retroesternal sem irradiação e pirose, com piora à noite, há quase um ano. Já fez uso de diversos medicamentos (sal de frutas, hidróxido de alumínio, omeprazol) de forma irregular, apenas para alívio dos sintomas (de três a cinco dias). Ao exame físico: PA de 120 x 80 mmHg; e abdome com dor à palpação em epigástrio, sem massas ou visceromegalias e sem outras alterações. EDA – hérnia hiatal pequena, esofagite grau 1, gastrite antral leve, pesquisa de H. pylori positiva. 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO CASO CLÍNICO 10
  • 55. Cite, de acordo com o Ministério da Saúde, os exames de rastreio que, necessariamente, deverão ser pedidos para essa paciente. Perfil lipídico Perfil glicêmico Pesquisa de sangue oculto nas fezes Papanicolau (colpocitologia oncótica) Mamografia Questão 37 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 56. Quais são as medidas não farmacológicas para os sintomas gástricos? Orientações dietéticas / Perda de peso. Questão 38 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 57. Deve-se, nesse momento, tentar a erradicação da H. Pylori? Responda apenas sim ou não. Não. Questão 39 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO
  • 58. Cite outra medida farmacológica. Bloqueador da bomba de prótons por 1-2 meses. Questão 40 01 – ÁREAS BÁSICAS E ACESSO DIRETO