SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Baixar para ler offline
ESTÉTICA DO PROJETO
BRUTALISMO
PROFª FABIANA PADILHA MONTANHEIRO
BRUTALISMO
A tendência surge pela primeira vez com o arquiteto franco-suíço Le Corbusier
(1887-1965), com uma acepção original associada à expressão francesa béton
brut (concreto aparente). São os projetos de Le Corbusier posteriores à Segunda
Guerra Mundial (1939-1945), tendo como marco inicial a Unidade de Habitação
de Marselha (1947-1952).
Unidade de Habitação de Marselha
(1947-1952)
Le Corbusier (1887-1965)
O segundo momento brutalista, denominado por "novo brutalismo", surgiu na
Inglaterra, nos anos 1950, com a produção da família Smithson para um
concurso de uma escola em Hunstanton-Norfolk, na qual foi empregada a
solução pela "honesta manifestação de estrutura de materiais”. No Brasil inicia –
se a Escola Paulista.
Smithdon High School, Hunstanton, Norfolk
(1949–1954)
Alison e Peter Smithson
DEFINIÇÃO: ESCOLA PAULISTA
Escola Paulista é o termo pelo qual uma parcela
importante da produção moderna da arquitetura
brasileira é comumente reconhecida pela historiografia,
mas não identifica toda a produção arquitetônica do
estado de São Paulo. Trata-se originalmente da
arquitetura produzida por um grupo radicado em São
Paulo, que, com a liderança de Vilanova Artigas, foi
realizada uma arquitetura marcada pela ênfase na
técnica construtiva, pela adoção do concreto armado
aparente e valorização da estrutura.
O que é, ou o que foi, a arquitetura da Escola
Paulista Brutalista?
Trata-se talvez, dentro do panorama recente de debates sobre a
arquitetura brasileira moderna e contemporânea, de um dos assuntos mais
ventilados e menos conhecidos, mais citados e menos bem estudados de
que se tem notícia. Trata-se, também, de um tema que deixou
subitamente, há cerca de uma década, de ser um assunto tabu,
problemático e enfaticamente negado por seus criadores, para ganhar
uma afirmação corriqueira, banalizada e vagamente inconsistente, mas
assumida também por uma nova geração de arquitetos que busca se
identificar com essa arquitetura; tendo essa reviravolta ocorrido sem que
nunca se tenha chegado a claramente definir ou corretamente estudar essa
arquitetura. Deve - se vagamente saber do que é que se trata quando se
faz referência à Escola Paulista Brutalista e, no entanto, não há quaisquer
estudos amplos e sistemáticos que a definam de maneira clara, tal situação
dando vazão a confusas, apressadas e levianas afirmações sobre o tema.
CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS BRUTALISTAS
“franca exposição dos materiais; vigas e
detalhes como brises em concreto
aparente, combinados com fechamentos
em concreto aparente ou com
fechamentos em tijolos deixados expostos;
mesma exposição de materiais nos
interiores; geralmente a secção do edifício
dita a sua aparência externa; em alguns
casos, uso de elementos pré-fabricados
em concreto para os fechamentos/
revestimentos; em outros, uso de lajes de
concreto em forma abóbada “catalã””.
(Reyner Banham)
A abóbada catalã ou arco catalão é um tipo de
arco de tijolo frequentemente usado
estruturalmente de forma a ficar quase plano.
BRUTALISMO BRASILEIRO
No Brasil iniciou nos anos 50, em obras no
Rio de Janeiro e São Paulo. E veio a se
destacar nos anos 60, não foi, como a
maioria dos movimentos, unido por ideais
comuns, mas mostrava em todas as
construções a radicalização de alguns
conceitos de moderno.
A ideia era que a “verdade estrutural” dos
edifícios não podia ser escondida.
Dentre as diversas obras e grandes arquitetos do brutalismo,
Edifício São Vito – início 1954, término entre 1955 e 1959.
A cidade de São Paulo já teve aquele que foi considerado o maior
cortiço vertical do Brasil: o edifício São Vito ou, mais conhecido como,
Treme-Treme. Foi projetado pelos arquitetos Kogan & Zarzur. Na
época da inauguração do edifício São Vito, foi considerado a solução
para o problema da moradia popular.
O prédio, com forte influência da escola de arquitetura de São Paulo, sempre se destacou
na paisagem da cidade. Quando inaugurado, contava com 25 pavimentos residenciais
totalizando mais de 600 quitinetes.
.
A estrutura do edifício era de concreto armado, com brises horizontais. Ele
possuía três elevadores originais do prédio e o último andar era uma área livre de
800 metros quadrados que chegou a ser usada para eventos em 1960.
Os corredores dos andares tinham cerca de oitenta centímetros de largura e as
escadas internas 1,20 metro. O prédio não recebeu reformas durante muito
tempo e, aos poucos, foi sofrendo irreversível processo de deterioração, acabando
por ficar ocupado apenas por famílias de baixa renda. Sua situação o
transformou em uma ilha urbana, cercado pelo alto tráfego de carros e elevado
índice de poluição sonora e do ar.
Foram por esses motivos, aliás, que surgiu o apelido de “Treme-Treme”: devido à
grande bagunça e problemas que ocorriam dentro do edifício. Além disso, por atrasos
no pagamento das contas, a Sabesp interrompeu o serviço de abastecimento de água
no edifício em 1973. E em 2002, apenas um dos três elevadores originais estava em
funcionamento, o que gerava filas de até meia hora para os moradores em horário de
pico.
Essa degradação foi acentuada pela divisão de diversas
quitinetes em duas, pela instalação de diversas “gambiarras” na
rede elétrica (80% dos pontos de ligação do prédio eram
clandestinos em 2002) e até pela suspensão da coleta de lixo, o
que levou muita gente a atirar sacos de lixo das janelas, além
de água suja e restos de comida.
INFELIZMENTE A OBRA FOI DEMOLIDA EM 2010.
CENÁRIO POLÍTICO
O Brasil na década de 1970 encontrava-se na
época do chamado "milagre econômico", na
qual o Governo Federal investia em obras
"faraônicas", que eram construídas através de
empréstimos internacionais, aumentando a
dívida externa brasileira, e optando por
construções monumentais em prol de
melhorias básicas para a população.
Estação Armênia, originalmente conhecida
como Estação Ponte Pequena é uma estação da
Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo. arquiteto
Marcelo Accioly Fragelly.
Edifício Penthouse – Morumbi – Favela
Paraisópolis.
Praça das Artes,
São Paulo
PAULO MENDES DA ROCHA
Paulo Archias Mendes da Rocha, nascido
em Vitória, ES em 25 de outubro de 1928,
costuma dizer que foi criado vendo a
engenhosidade do mundo. Em sua casa
sempre lhe dizia, que ele poderia fazer
um porto e até um navio. Seu avô era dos
serviços navais, seu pai engenheiro e
Mendes formou – se acreditando que o
homem poderia intervir na natureza de
forma criteriosa.
Formou – se pela Mackenzie de São Paulo, em
1954 e em 1960 a pedido de Artigas que
encabeçou a chamada Escola Paulista da
arquitetura brasileira. Ambos elevaram a
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (FAU-USP) com seus
pontos de vista sociais e humanistas, influenciando
gerações e gerações de arquitetos e artistas. Em
1969 os dois foram afastados de seus postos pela
ditadura militar, sendo reintegrados somente em
1980. Pouco depois Vilanova Artigas faleceu e
Mendes seguiu lecionando com o mesmo
entusiasmo até 1999 quando se aposentou.
Sua Arquitetura era “crua, limpa, clara e
socialmente responsável”, influenciada pelo
Brutalismo europeu, apresentava soluções
formais embora criticadas nas últimas décadas
por seu alto custo social e econômico. Suas obras
caracterizam – se por atitudes rígidas, certeira
sobre o território, ele acredita que o domínio do
terreno, seja através da mudança topográfica ou
do entorno, deve – se considerar como elementos
fundamentais para expressar o domínio da
integração homem e natureza.
A obra de Paulo Mendes da Rocha exibe a clara
intenção de superar a concepção naturalista, com
vistas a alcançar a dimensão absoluta de
expressão racional.
Ele também provou sua maestria na
restauração e renovação, reafirmando seu
entendimento e respeito pelo legado de seu
país e sua própria crença na relevância da
arquitetura de seu tempo. Mendes da
Rocha olha para a história como se ela se
relacionasse com o futuro. Ele tem se
dedicado a uma busca pela síntese do
design e forma, que é tão bonita quanto
sua perfeição técnica.
Teve a honra de receber o mais importante prêmio da arquitetura mundial,
o Prêmio Pritzker, o júri julgou que sua obra modifica a paisagem e o
espaço, procurando atender às necessidades sociais quanto estéticas do
homem. Um grande senso de responsabilidade para os usuários de seus
projetos e com a sociedade em geral.
Prêmio Pritzker, em 2006.
OBRAS
1958 – Vence o concurso para o Ginásio do Clube Atlético Paulistano
OBRAS
Croqui e planta baixa - Ginásio do Clube Atlético
Paulistano - 1958
OBRAS
Cortes - Ginásio do Clube Atlético Paulistano - 1958
1958 –Ginásio do Clube Atlético Paulistano
Atualmente –Ginásio do Clube Atlético Paulistano
OBRAS
Edifício Guaimbê – 1965
OBRAS
Corte e planta baixa - Edifício Guaimbê – 1965
OBRAS
CASA BUTANTÃ- RESIDÊNCIA DE PAULO MENDES DA ROCHA 1966
CASA BUTANTÃ- RESIDÊNCIA DE PAULO MENDES DA ROCHA 1966
CASA BUTANTÃ- RESIDÊNCIA DE PAULO MENDES DA ROCHA 1966
OBRAS
Estádio Serra Dourada em Goiânia – 1975
OBRAS
MuBE - Museu Brasileiro da Escultura – 1986
OBRAS
MuBE - Museu Brasileiro da Escultura – 1986
OBRAS
Croqui - MuBE - Museu Brasileiro da Escultura – 1986
OBRAS
Capela de São Pedro Apóstolo – 1987
(Campos do Jordão)
OBRAS
Capela de São Pedro Apóstolo – 1987
(Campos do Jordão)
OBRAS
Museu de Arte de Campinas – 1989
OBRAS
CASA GERASSI - 1990
‘
CASA GERASSI - 1990
CASA GERASSI - 1990
CASA GERASSI - 1990
CASA GERASSI - 1990
OBRAS
Croqui e vistas - CASA GERASSI - 1990
BRUTALISMO
DE PAULO MENDES DA ROCHA
ANDRÉ LUIZ MUNUEIRA PIRES ID – 306838
ELDA AMARAL MADURO DA SILVA ID – 306986
ÉLEN VANESSA DA SILVA ID – 306009
ROSILDA C. FOSCHI DE OLIVEIRA ID – 301113
Assista - https://vimeo.com/76133810

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Frank Lloyd Wright
Frank Lloyd WrightFrank Lloyd Wright
Frank Lloyd WrightBruno Lima
 
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos. Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos. Matheus Garcia
 
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1  aula 1 - principios arquitetura modernaThau arq 1  aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura modernaCristiane Kröhling Bernardi
 
Paulo Mendes da Rocha - Apresentação
Paulo Mendes da Rocha -  ApresentaçãoPaulo Mendes da Rocha -  Apresentação
Paulo Mendes da Rocha - ApresentaçãoJanaína Bandeira
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaViviane Marques
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2denise lugli
 
Le Corbusier
Le CorbusierLe Corbusier
Le Corbusierhcaslides
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1denise lugli
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade Janaína Bandeira
 
Rem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genéricaRem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genéricaMarcia Rodrigues
 
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno Resumo
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno ResumoTrabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno Resumo
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno ResumoBruno Gustavo Braz
 

Mais procurados (20)

Frank Lloyd Wright
Frank Lloyd WrightFrank Lloyd Wright
Frank Lloyd Wright
 
Arquitetura brutalismo
Arquitetura brutalismoArquitetura brutalismo
Arquitetura brutalismo
 
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos. Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
 
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1  aula 1 - principios arquitetura modernaThau arq 1  aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
 
Paulo Mendes da Rocha - Apresentação
Paulo Mendes da Rocha -  ApresentaçãoPaulo Mendes da Rocha -  Apresentação
Paulo Mendes da Rocha - Apresentação
 
Urbanismo Progressista
Urbanismo Progressista Urbanismo Progressista
Urbanismo Progressista
 
Aula 4 reform urbanas barcelona
Aula 4   reform urbanas barcelonaAula 4   reform urbanas barcelona
Aula 4 reform urbanas barcelona
 
Arts and Crafts
Arts and CraftsArts and Crafts
Arts and Crafts
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura moderna
 
Deutscher Werkbund
Deutscher WerkbundDeutscher Werkbund
Deutscher Werkbund
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
 
Le Corbusier
Le CorbusierLe Corbusier
Le Corbusier
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
 
Independencia de atenas
Independencia de atenas Independencia de atenas
Independencia de atenas
 
Rem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genéricaRem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genérica
 
Bauhaus
BauhausBauhaus
Bauhaus
 
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno Resumo
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno ResumoTrabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno Resumo
Trabalho Final de Graduação - Arquitetura Modular - Caderno Resumo
 
Estudo de Caso Museu Bilbao
Estudo de Caso Museu BilbaoEstudo de Caso Museu Bilbao
Estudo de Caso Museu Bilbao
 
Le corbusier (1887-1965)
Le corbusier (1887-1965)Le corbusier (1887-1965)
Le corbusier (1887-1965)
 

Destaque

Paulo Mendez Da Rocha
Paulo Mendez Da RochaPaulo Mendez Da Rocha
Paulo Mendez Da RochaAnnie Fisher
 
Analisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tm
Analisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tmAnalisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tm
Analisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tmarq_d_d
 
Conceptos claves elementos
Conceptos claves elementosConceptos claves elementos
Conceptos claves elementosPATRICIA MONTIEL
 
Definição de marketing e suas implicações
Definição de marketing e suas implicaçõesDefinição de marketing e suas implicações
Definição de marketing e suas implicaçõesLucas Vinícius
 
Situación casa PMR - Butanta, Brasil.
Situación casa PMR - Butanta, Brasil.Situación casa PMR - Butanta, Brasil.
Situación casa PMR - Butanta, Brasil.carina258
 
Analisis 5 funcion -espacio
Analisis  5 funcion -espacioAnalisis  5 funcion -espacio
Analisis 5 funcion -espaciocannibalism
 
Paulo Mendes da Rocha - casa Leme
Paulo Mendes da Rocha - casa LemePaulo Mendes da Rocha - casa Leme
Paulo Mendes da Rocha - casa Lememeni77
 
História das Catedrais
História das CatedraisHistória das Catedrais
História das CatedraisBiaEsteves
 
Expo eero saarinen
Expo eero saarinenExpo eero saarinen
Expo eero saarinenAdan Murillo
 
Apresentação
 Apresentação Apresentação
Apresentaçãoxavelhinha
 
Criterios paralelismo e_perpendicularidade_9_a
Criterios paralelismo e_perpendicularidade_9_aCriterios paralelismo e_perpendicularidade_9_a
Criterios paralelismo e_perpendicularidade_9_acelestinacoelho
 
Architecture Brazil by Bosia, Mantovani, Squeri
Architecture Brazil by Bosia, Mantovani, SqueriArchitecture Brazil by Bosia, Mantovani, Squeri
Architecture Brazil by Bosia, Mantovani, Squerivsideris
 

Destaque (20)

Paulo Mendez Da Rocha
Paulo Mendez Da RochaPaulo Mendez Da Rocha
Paulo Mendez Da Rocha
 
Paulo mendes da rocha
Paulo mendes da rochaPaulo mendes da rocha
Paulo mendes da rocha
 
Análisis
AnálisisAnálisis
Análisis
 
Brutalismo
BrutalismoBrutalismo
Brutalismo
 
Arquitectos latinoamericanos
Arquitectos latinoamericanosArquitectos latinoamericanos
Arquitectos latinoamericanos
 
Analisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tm
Analisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tmAnalisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tm
Analisis museo de arte de sao paulo lina bo bardi - tm
 
Conceptos claves elementos
Conceptos claves elementosConceptos claves elementos
Conceptos claves elementos
 
Waters Presentation 2
Waters Presentation 2Waters Presentation 2
Waters Presentation 2
 
Definição de marketing e suas implicações
Definição de marketing e suas implicaçõesDefinição de marketing e suas implicações
Definição de marketing e suas implicações
 
Situación casa PMR - Butanta, Brasil.
Situación casa PMR - Butanta, Brasil.Situación casa PMR - Butanta, Brasil.
Situación casa PMR - Butanta, Brasil.
 
Analisis 5 funcion -espacio
Analisis  5 funcion -espacioAnalisis  5 funcion -espacio
Analisis 5 funcion -espacio
 
Paulo Mendes da Rocha - casa Leme
Paulo Mendes da Rocha - casa LemePaulo Mendes da Rocha - casa Leme
Paulo Mendes da Rocha - casa Leme
 
História das Catedrais
História das CatedraisHistória das Catedrais
História das Catedrais
 
Paulo mendes da rocha
Paulo mendes da rochaPaulo mendes da rocha
Paulo mendes da rocha
 
Expo eero saarinen
Expo eero saarinenExpo eero saarinen
Expo eero saarinen
 
Apresentação
 Apresentação Apresentação
Apresentação
 
Museo británico
Museo británicoMuseo británico
Museo británico
 
Criterios paralelismo e_perpendicularidade_9_a
Criterios paralelismo e_perpendicularidade_9_aCriterios paralelismo e_perpendicularidade_9_a
Criterios paralelismo e_perpendicularidade_9_a
 
Casa emmons analisis
Casa emmons analisisCasa emmons analisis
Casa emmons analisis
 
Architecture Brazil by Bosia, Mantovani, Squeri
Architecture Brazil by Bosia, Mantovani, SqueriArchitecture Brazil by Bosia, Mantovani, Squeri
Architecture Brazil by Bosia, Mantovani, Squeri
 

Semelhante a Brutalismo de Paulo Mendes da Rocha

01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de Brasília01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de BrasíliaARQ210AN
 
História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10Valdir Soares
 
Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...
Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...
Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...Emerson Macêdo
 
07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de Berlim07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de BerlimARQ210AN
 
Resenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves BruandResenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves BruandIZIS PAIXÃO
 
4 portugal global maio2012_michel toussaint
4 portugal global maio2012_michel toussaint4 portugal global maio2012_michel toussaint
4 portugal global maio2012_michel toussaintmiguelpmelo
 
Resenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria GamboaResenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria GamboaIZIS PAIXÃO
 
Apresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy Ohtake
Apresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy OhtakeApresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy Ohtake
Apresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy OhtakeLarZenArt Arquitetura
 
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de AzevedoResenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de AzevedoIZIS PAIXÃO
 
O funcionalismo na arquitectura
O funcionalismo na arquitecturaO funcionalismo na arquitectura
O funcionalismo na arquitecturacatarinaferrao
 
Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)
Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)
Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)Caio Talarico
 
Resumo texto (ainda moderno) 2
Resumo  texto (ainda moderno) 2Resumo  texto (ainda moderno) 2
Resumo texto (ainda moderno) 2Iala Almeida
 

Semelhante a Brutalismo de Paulo Mendes da Rocha (20)

01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de Brasília01:. Plano Piloto de Brasília
01:. Plano Piloto de Brasília
 
História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10
 
Arquitetura
ArquiteturaArquitetura
Arquitetura
 
Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...
Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...
Carvalho, juliano; freire, adriana. augusto reynaldo, arquitetura residencial...
 
07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de Berlim07:. Reconstrução de Berlim
07:. Reconstrução de Berlim
 
Arquitetura Eclética
Arquitetura EcléticaArquitetura Eclética
Arquitetura Eclética
 
Resenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves BruandResenha: Escola Carioca - Yves Bruand
Resenha: Escola Carioca - Yves Bruand
 
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SPProjeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
 
47480616
4748061647480616
47480616
 
4 portugal global maio2012_michel toussaint
4 portugal global maio2012_michel toussaint4 portugal global maio2012_michel toussaint
4 portugal global maio2012_michel toussaint
 
Luis Barragan
Luis BarraganLuis Barragan
Luis Barragan
 
O que é arquitetura
  O que é arquitetura  O que é arquitetura
O que é arquitetura
 
Resenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria GamboaResenha: Vila Operaria Gamboa
Resenha: Vila Operaria Gamboa
 
Apresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy Ohtake
Apresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy OhtakeApresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy Ohtake
Apresentação Obra do Arquiteto paulistano Ruy Ohtake
 
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de AzevedoResenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
Resenha: Secretaria da Agricultura, Ramos de Azevedo
 
Antiga cadeia e forum de Batatais - Edifício em Estilo Eclético
Antiga cadeia e forum de Batatais - Edifício em Estilo EcléticoAntiga cadeia e forum de Batatais - Edifício em Estilo Eclético
Antiga cadeia e forum de Batatais - Edifício em Estilo Eclético
 
O funcionalismo na arquitectura
O funcionalismo na arquitecturaO funcionalismo na arquitectura
O funcionalismo na arquitectura
 
Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)
Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)
Capítulo 6 - Arquitetura e Sociedade (A Cidade e o Arquiteto)
 
Resumo texto (ainda moderno) 2
Resumo  texto (ainda moderno) 2Resumo  texto (ainda moderno) 2
Resumo texto (ainda moderno) 2
 
As Residências em Belém do Colonial ao Neocolonial: o Estudo de suas Represe...
As Residências em Belém do Colonial ao Neocolonial: o Estudo de  suas Represe...As Residências em Belém do Colonial ao Neocolonial: o Estudo de  suas Represe...
As Residências em Belém do Colonial ao Neocolonial: o Estudo de suas Represe...
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 

Brutalismo de Paulo Mendes da Rocha

  • 1. ESTÉTICA DO PROJETO BRUTALISMO PROFª FABIANA PADILHA MONTANHEIRO
  • 3. A tendência surge pela primeira vez com o arquiteto franco-suíço Le Corbusier (1887-1965), com uma acepção original associada à expressão francesa béton brut (concreto aparente). São os projetos de Le Corbusier posteriores à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tendo como marco inicial a Unidade de Habitação de Marselha (1947-1952). Unidade de Habitação de Marselha (1947-1952) Le Corbusier (1887-1965)
  • 4. O segundo momento brutalista, denominado por "novo brutalismo", surgiu na Inglaterra, nos anos 1950, com a produção da família Smithson para um concurso de uma escola em Hunstanton-Norfolk, na qual foi empregada a solução pela "honesta manifestação de estrutura de materiais”. No Brasil inicia – se a Escola Paulista. Smithdon High School, Hunstanton, Norfolk (1949–1954) Alison e Peter Smithson
  • 5. DEFINIÇÃO: ESCOLA PAULISTA Escola Paulista é o termo pelo qual uma parcela importante da produção moderna da arquitetura brasileira é comumente reconhecida pela historiografia, mas não identifica toda a produção arquitetônica do estado de São Paulo. Trata-se originalmente da arquitetura produzida por um grupo radicado em São Paulo, que, com a liderança de Vilanova Artigas, foi realizada uma arquitetura marcada pela ênfase na técnica construtiva, pela adoção do concreto armado aparente e valorização da estrutura.
  • 6. O que é, ou o que foi, a arquitetura da Escola Paulista Brutalista? Trata-se talvez, dentro do panorama recente de debates sobre a arquitetura brasileira moderna e contemporânea, de um dos assuntos mais ventilados e menos conhecidos, mais citados e menos bem estudados de que se tem notícia. Trata-se, também, de um tema que deixou subitamente, há cerca de uma década, de ser um assunto tabu, problemático e enfaticamente negado por seus criadores, para ganhar uma afirmação corriqueira, banalizada e vagamente inconsistente, mas assumida também por uma nova geração de arquitetos que busca se identificar com essa arquitetura; tendo essa reviravolta ocorrido sem que nunca se tenha chegado a claramente definir ou corretamente estudar essa arquitetura. Deve - se vagamente saber do que é que se trata quando se faz referência à Escola Paulista Brutalista e, no entanto, não há quaisquer estudos amplos e sistemáticos que a definam de maneira clara, tal situação dando vazão a confusas, apressadas e levianas afirmações sobre o tema.
  • 7. CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS BRUTALISTAS “franca exposição dos materiais; vigas e detalhes como brises em concreto aparente, combinados com fechamentos em concreto aparente ou com fechamentos em tijolos deixados expostos; mesma exposição de materiais nos interiores; geralmente a secção do edifício dita a sua aparência externa; em alguns casos, uso de elementos pré-fabricados em concreto para os fechamentos/ revestimentos; em outros, uso de lajes de concreto em forma abóbada “catalã””. (Reyner Banham) A abóbada catalã ou arco catalão é um tipo de arco de tijolo frequentemente usado estruturalmente de forma a ficar quase plano.
  • 8. BRUTALISMO BRASILEIRO No Brasil iniciou nos anos 50, em obras no Rio de Janeiro e São Paulo. E veio a se destacar nos anos 60, não foi, como a maioria dos movimentos, unido por ideais comuns, mas mostrava em todas as construções a radicalização de alguns conceitos de moderno. A ideia era que a “verdade estrutural” dos edifícios não podia ser escondida.
  • 9. Dentre as diversas obras e grandes arquitetos do brutalismo, Edifício São Vito – início 1954, término entre 1955 e 1959. A cidade de São Paulo já teve aquele que foi considerado o maior cortiço vertical do Brasil: o edifício São Vito ou, mais conhecido como, Treme-Treme. Foi projetado pelos arquitetos Kogan & Zarzur. Na época da inauguração do edifício São Vito, foi considerado a solução para o problema da moradia popular.
  • 10. O prédio, com forte influência da escola de arquitetura de São Paulo, sempre se destacou na paisagem da cidade. Quando inaugurado, contava com 25 pavimentos residenciais totalizando mais de 600 quitinetes. . A estrutura do edifício era de concreto armado, com brises horizontais. Ele possuía três elevadores originais do prédio e o último andar era uma área livre de 800 metros quadrados que chegou a ser usada para eventos em 1960.
  • 11. Os corredores dos andares tinham cerca de oitenta centímetros de largura e as escadas internas 1,20 metro. O prédio não recebeu reformas durante muito tempo e, aos poucos, foi sofrendo irreversível processo de deterioração, acabando por ficar ocupado apenas por famílias de baixa renda. Sua situação o transformou em uma ilha urbana, cercado pelo alto tráfego de carros e elevado índice de poluição sonora e do ar. Foram por esses motivos, aliás, que surgiu o apelido de “Treme-Treme”: devido à grande bagunça e problemas que ocorriam dentro do edifício. Além disso, por atrasos no pagamento das contas, a Sabesp interrompeu o serviço de abastecimento de água no edifício em 1973. E em 2002, apenas um dos três elevadores originais estava em funcionamento, o que gerava filas de até meia hora para os moradores em horário de pico.
  • 12. Essa degradação foi acentuada pela divisão de diversas quitinetes em duas, pela instalação de diversas “gambiarras” na rede elétrica (80% dos pontos de ligação do prédio eram clandestinos em 2002) e até pela suspensão da coleta de lixo, o que levou muita gente a atirar sacos de lixo das janelas, além de água suja e restos de comida.
  • 13. INFELIZMENTE A OBRA FOI DEMOLIDA EM 2010.
  • 14. CENÁRIO POLÍTICO O Brasil na década de 1970 encontrava-se na época do chamado "milagre econômico", na qual o Governo Federal investia em obras "faraônicas", que eram construídas através de empréstimos internacionais, aumentando a dívida externa brasileira, e optando por construções monumentais em prol de melhorias básicas para a população.
  • 15. Estação Armênia, originalmente conhecida como Estação Ponte Pequena é uma estação da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo. arquiteto Marcelo Accioly Fragelly. Edifício Penthouse – Morumbi – Favela Paraisópolis. Praça das Artes, São Paulo
  • 17. Paulo Archias Mendes da Rocha, nascido em Vitória, ES em 25 de outubro de 1928, costuma dizer que foi criado vendo a engenhosidade do mundo. Em sua casa sempre lhe dizia, que ele poderia fazer um porto e até um navio. Seu avô era dos serviços navais, seu pai engenheiro e Mendes formou – se acreditando que o homem poderia intervir na natureza de forma criteriosa.
  • 18. Formou – se pela Mackenzie de São Paulo, em 1954 e em 1960 a pedido de Artigas que encabeçou a chamada Escola Paulista da arquitetura brasileira. Ambos elevaram a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) com seus pontos de vista sociais e humanistas, influenciando gerações e gerações de arquitetos e artistas. Em 1969 os dois foram afastados de seus postos pela ditadura militar, sendo reintegrados somente em 1980. Pouco depois Vilanova Artigas faleceu e Mendes seguiu lecionando com o mesmo entusiasmo até 1999 quando se aposentou.
  • 19. Sua Arquitetura era “crua, limpa, clara e socialmente responsável”, influenciada pelo Brutalismo europeu, apresentava soluções formais embora criticadas nas últimas décadas por seu alto custo social e econômico. Suas obras caracterizam – se por atitudes rígidas, certeira sobre o território, ele acredita que o domínio do terreno, seja através da mudança topográfica ou do entorno, deve – se considerar como elementos fundamentais para expressar o domínio da integração homem e natureza.
  • 20. A obra de Paulo Mendes da Rocha exibe a clara intenção de superar a concepção naturalista, com vistas a alcançar a dimensão absoluta de expressão racional.
  • 21. Ele também provou sua maestria na restauração e renovação, reafirmando seu entendimento e respeito pelo legado de seu país e sua própria crença na relevância da arquitetura de seu tempo. Mendes da Rocha olha para a história como se ela se relacionasse com o futuro. Ele tem se dedicado a uma busca pela síntese do design e forma, que é tão bonita quanto sua perfeição técnica.
  • 22. Teve a honra de receber o mais importante prêmio da arquitetura mundial, o Prêmio Pritzker, o júri julgou que sua obra modifica a paisagem e o espaço, procurando atender às necessidades sociais quanto estéticas do homem. Um grande senso de responsabilidade para os usuários de seus projetos e com a sociedade em geral. Prêmio Pritzker, em 2006.
  • 23.
  • 24. OBRAS 1958 – Vence o concurso para o Ginásio do Clube Atlético Paulistano
  • 25. OBRAS Croqui e planta baixa - Ginásio do Clube Atlético Paulistano - 1958
  • 26. OBRAS Cortes - Ginásio do Clube Atlético Paulistano - 1958
  • 27. 1958 –Ginásio do Clube Atlético Paulistano
  • 28. Atualmente –Ginásio do Clube Atlético Paulistano
  • 30. OBRAS Corte e planta baixa - Edifício Guaimbê – 1965
  • 31. OBRAS CASA BUTANTÃ- RESIDÊNCIA DE PAULO MENDES DA ROCHA 1966
  • 32. CASA BUTANTÃ- RESIDÊNCIA DE PAULO MENDES DA ROCHA 1966
  • 33. CASA BUTANTÃ- RESIDÊNCIA DE PAULO MENDES DA ROCHA 1966
  • 34. OBRAS Estádio Serra Dourada em Goiânia – 1975
  • 35. OBRAS MuBE - Museu Brasileiro da Escultura – 1986
  • 36. OBRAS MuBE - Museu Brasileiro da Escultura – 1986
  • 37. OBRAS Croqui - MuBE - Museu Brasileiro da Escultura – 1986
  • 38. OBRAS Capela de São Pedro Apóstolo – 1987 (Campos do Jordão)
  • 39. OBRAS Capela de São Pedro Apóstolo – 1987 (Campos do Jordão)
  • 40. OBRAS Museu de Arte de Campinas – 1989
  • 46. OBRAS Croqui e vistas - CASA GERASSI - 1990
  • 47.
  • 48. BRUTALISMO DE PAULO MENDES DA ROCHA ANDRÉ LUIZ MUNUEIRA PIRES ID – 306838 ELDA AMARAL MADURO DA SILVA ID – 306986 ÉLEN VANESSA DA SILVA ID – 306009 ROSILDA C. FOSCHI DE OLIVEIRA ID – 301113 Assista - https://vimeo.com/76133810