O documento descreve a história do design no Brasil desde 1816 até os dias atuais, destacando 3 pontos: 1) A introdução do estilo neoclássico por Grandjean de Montigny em 1816 e o início da arquitetura acadêmica; 2) A criação da ESDI em 1963 com foco no modelo da HfG-Ulm; 3) A proliferação de cursos de design nas décadas de 1970 e 1980 e o início de discussões sobre currículos.
14. Três designers do IAC Instituto de Arte Contemporânea (1950-51/1954) Concepção e projeto: Ana Lúcia Ribeiro Lupinacci A Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM , ao iniciar seus Cursos de Design, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, em 2003, resgata uma parte da memória do Design no Brasil com a exposição de três nomes significativos nesse cenário e ex-alunos do IAC que, coincidentemente, é também a origem daquela instituição.
15. São Paulo ...década 50 Industrialismo Internacionalização da cultura e das artes Racionalismo x experimentação O projeto pioneiro do IAC Instituto de Arte Contemporânea (1950 -51/1954)
30. anos...70 Centre National d’Art et de Culture Georges Pompidou, Paris 1971–1977, Renzo Piano/Richard Rogers E.Di Cavalcanti 1897-1976 Biene Maja 1976 Enterprise - Star Trek Seriado na TV desde 1966
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38. 2000... Sinalização urbana e Mobiliário urbano para calçadas, Manoel Coelho Quiosques e Banheiros subterrâneos para o Rio de Janeiro, Guto Índio da Costa
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40. Hoje,...o que é Design ? Quais as tendências do Design ? http://www.arcoweb.com.br/design/design40.asp Quais as premissas para entendimento do seu desenvolvimento histórico ? Para refletir ...
Notas do Editor
ANOTAÇÕES 01A LEITURAS RECOMENDADAS: 01ª DESIGN...CONCEITOS TEXTOS DE APOIO ESPM RJ Design Gráfico HISTÓRIA DO DESIGN - DSGS1A Prof. Valdir Soares DESIGN ...CONCEITOS O Design , ...sua prática nos últimos anos, passa a exigir que a qualificação profissional, antes com o foco no patamar estritamente operacional do projeto, desenvolva ações também no nível estratégico de uma organização. O " fazer " do Design para bens e serviços, de produtos à programação visual dos elementos constituintes da identidade visual de um empreendimento, do tratamento visual da informação dos serviços de uma empresa, produtos, impressos e imagens virtuais , segue como conteúdo do perfil profissional do Designer mas, outras exigências, vão sendo apontadas como: « ...elemento dinamizador para administradores; elemento diferenciador entre concorrentes; peça chave no incremento das vendas para o pessoal de marketing e parte fundamental do motor do avanço tecnológico... » (PUERTO, H.B. Design e Inovação Tecnológica , Salvador, IEL-Prog. Bahia Design, 1999.) ¨O " IDEO " um dos maiores escritórios de Design , no Estados Unidos, pesquisando sobre a busca de empresas que, mesmo possuindo seus setores de Design , buscavam externamente a contratação desses serviços apontou que: « ...condensamos as respostas em quatro razões principais: ...capacidade, ...velocidade, ...especializações fora de suas atividades principais. E a quarta era inovação. » ( KELLEY, T. A Arte da Inovação , São Paulo, Futura, 2001) ¨Para definir Design , o que é ...enfrenta-se dificuldades variadas e contraditórias. Contudo, o serviço que se espera que o Designer cumpra, na maioria das vezes, é mais objetivo exigindo competência profissional ( capacidade e a devida especialização ), tempos exíguos para apresentação e um diferencial das soluções ( velocidade e inovação ). Daí, um dos compromisso pedagógico com a formação dos futuros profissionais transita na esfera de discutir e procurar denominadores comuns, que forneçam a devida segurança de, no futuro, marcarem sua posição no mercado de trabalho, sem levarem questões dúbias para as negociações, provavelmente preexistentes, no repertório dos clientes. « ..Design ? É...design ! » ( STRUNCK, G., Viver de Design , Rio, 2AB,1999) ¨« ..Designer gráfico é um termo relativamente novo para designar um profissional. Usava-se artista gráfico até alguém falar que o trabalho de desenhar logotipos, cartazes, folhetos, embalagens, livros é design e que design não é arte. Daí, designer gráfico. ...afinal quais os limites do design gráfico ? » ( OHTAKE, R. O que é ser designer gráfico hoje ? in: Revista ADG - Revista da Assoc. dos Designers GráficosBrasil, São Paulo, n º 27, Fevereiro, 2003, p. 78-79 . ver também: ESCOREL, A. L. O Efeito Multiplicador do Design , São Paulo, Ed.SENAC, 2000 ).¨ « ...Num mercado globalizado, são fatores decisivos para o sucesso de uma empresa a credibilidade de sua imagem e a qualidade de seus produtos e serviços que ela oferece ...nos últimos anos os investimentos voltados para a área de design deixaram de ser uma questão de estética e se tornaram uma questão estratégica para sobrevivência das organizações....Entende-se por design a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais dos produtos, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários. » ( CNI - Bahiana,C., A Importância do Design para sua Empresa , Brasília -DF, 1998. Ver também: BAXTER, M. Projeto de Produto , São Paulo, Ed.E.Blucher, 1998 e LOBACH, B. Design Industrial , São Paulo, Ed.E.Blucher, 2000, do qual, parte do texto foi aqui anexado.) ¨O Desenho industrial Design , em seus dois grandes blocos de habilitação Programação Visual Design Gráfico e o Projeto de Produto Design Industrial , vão encontrar posicionamentos conceituais sobre o que é Design na literatura que, hoje, vai do campo da Arte ao das Engenharias, passando pela Comunicação, Antropologia, Economia, Sociologia e Direito, cada qual emprestando suas reflexões de forma positiva, ou não, à aqueles que estarão no " front ", disputando seu espaço no mercado de trabalho.¨ « ...A Ciência do Designer encontra-se definida em função produtiva, tecnológica como no caso do tecnólogo. Mas, a Tecnologia do Designer encontra-se definida em função estética, o que faz que essa ação estética seja também tecnológico-científica. A Ciência, a Tecnologia e a Arte integradas unitária, orgânica e sinergeticamente no ato produtor do Design, permitem denominar este com o neologismo: O PROJETAR ou ATO ´POIETICO`. Querer fazer do Design uma atividade exclusivamente tecnológica ou artística é não compreender seu sentido. O Design é um ato distinto, próprio, integrado, científico-tecnológico-estético: Uma tecnologia-estética-opera-cional ou uma operação-estético-tecnológica ´sui generis`. » ( apud. PUERTO, 1999 DUSSEL, E. La Filosofia de la Producción , México, UNAM, 1984 ato poiético , do gr. Poiesis é a atividade produtiva fabricativa, que é dirigida ao trabalho da natureza, como produção dos homens livres, dos artesãos ou dos escravos; relacionada à arte, à semiótica e ao Design .). Os textos, em anexo, vão nos remeter à algumas reflexões como - Por que? e Para que ? - estudar a História do Design bem como, o que é produzir e como organizar o conhecimento acumulado, no sentido de estimular e subsidiar a práxis do Design. DENIS, Rafael C. UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO DESIGN . São Paulo, E Blücher, 2000 / História e design, p. 12 a 15 / A natureza do design, p. 16 – 18 SOUZA, Pedro Luiz Pereira de. NOTAS PARA UMA HISTÓRIA DO DESIGN . Rio de Janeiro, 2AB, 1998 / Introdução, p. 09 a 12 HÜHNE, L. M.(org.) METODOLOGIA CIENTÍFICA – Cadernos de Textos e Técnicas . Rio de Janeiro, Agir, 6a. ed. 1995 / Apresentação, p. 11 e 12 / O Ato de Estudar, p. 13 – 20 / A Organização do Trabalho Acadêmico p. 21, 44 - 54, 64 e 65.