O livro narra a história de Jorge, um menino que termina a escola primária na aldeia de Louredo e tem que se mudar com a família para S. Mamede de Infesta para o pai trabalhar numa fábrica. Conta as despedidas de amigos como o Adrianinho, que ficou na aldeia, e as dificuldades da nova vida numa barraca longe de casa.
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
A História de Jorge e sua mudança para S. Mamede de Infesta
1. Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães- Vidago
Ficha de leitura
Título: O Rapaz de Louredo Coleção: Livros de António Mota
Autor: António Mota
Editora: Gailivro Local e ano de edição: Vla Nova de Gaia, 2004
1. É um livro de…
Narrativa de vida
Breve resumo:
O Rapaz de Louredo é um livro escrito por António mota, o qual nos começa por contar
o último dia de aulas da escola primária de Louredo. O grande personagem desta história é o
Jorge, um aluno que finalizou a escola primária.
O seu colega de carteira, o Armindo não teve a mesma sorte, com catorze anos, ainda
não foi esse ano que passou para o ciclo seguinte. O Armindo era um rapaz com uma vida
complicada, trabalhava muito para ajudar os pais com os animais, ainda antes de ir para a
escola. Era muito bom no futebol, era o capitão da equipa. A Dona Eugénia era a professora e
também ela finalizava o seu tempo naquela escola, ia para mais perto de casa e do seu filho.
O Adrianinho, um velho que morava sozinho, nunca saia de casa porque não conseguia
andar e ocupava o tempo a fazer brinquedos com o material que os rapazes lhe levavam.
Também lhes contava histórias fantásticas onde os maus perdiam sempre. Deu ao Jorge Uma
fisga por ter passado de ano e incentivou-o a continuar a estudar.
O Jorge tinha uma cabra, a Badeja, prenha e no dia que ela pariu ficou aflito pois não
sabia o que fazer, não foi preciso fazer nada pois nasceram dois cabritinhos sem ser preciso
nenhuma ajuda.
Na aldeia, no cimo de Louredo, havia uma casa grande e bonita, era a casa do Doutor.
Só era usada uma vez por ano, no verão, pelo dono e pela sua família: a mulher e dois filhos.
O filho, o Alexandrinho, era amigo do Jorge, quando vinham de férias brincavam juntos e
trocavam experiencias vividas na aldeia e na cidade.
2. No verão o Jorge trabalhava com a mãe e com os irmãos no campo, apesar de não
gostarem, mas a mãe lembrava-os que também não gostava mas tinha de ser e com
promessas eles iam fazendo o trabalho.
Um dia chegou um circo à aldeia e nessa noite todas as pessoas foram ao circo, só não
foi o Adrianinho, apesar das tentativas do Jorge, por não poder sair de casa, mas com a
promessa do Jorge lhe contar no dia seguinte o que se tinha passado. No dia seguinte o Jorge
contou-lhe das luzes que o fascinaram, do equilibrista da contorcionista, dos palhaços e
finalmente do ilusionista. A banda tocou umas músicas e acabou o circo. No dia seguinte já
não havia circo, tinham partido.
Após várias promessas, um dia a mãe o Jorge e os irmãos foram visitar o avô Pedro que
mora em Matos, outra aldeia de onde se vê a serra do Marão. Foram a pé, quando chegaram
a mãe e a Fernanda (irmã do Jorge), limparam a casa enquanto os rapazes ouviam anedotas
do avô. Queriam que o avô fosse para Louredo, mas ele disse que não, a verdade é que na
pequena casa onde moravam não havia espaço, mas o Jorge sonhava que o pai havia de
ganhar muito dinheiro e fazer uma casa deles, grande e bonita.
Finalmente chegou o esperado dia da feira. A mãe tinha prometido à Fernanda uma
boneca com um vestido azul, como a da filha do Doutor e comprou-lhe uma só que mais
pequena. Também comprou presentes para os outros filhos, não era o que eles queriam mas
era o que podia ser.
Acabou o mês de julho e acabaram as brincadeiras do Jorge com o seu amigo o
Alexandrinho. Ele teve de regressar ao Porto mas deixou um presente ao seu amigo, um livro.
O Armindo, colega de carteira do Jorge, foi trabalhar para as obras no Barreiro. Tem
saudades de Louredo, mas precisava de ganhar dinheiro.
Os padrinhos e as duas primas chegaram de férias à aldeia. Faziam uma vida de lordes
enquanto o Jorge ouvia as lamentações do pai, que podia ter uma vida regalada como a do
irmão, se tivesse emigrado com ele. Certo dia o pai chegou radiante a casa, tinha arranjado
um trabalho numa fábrica. Era longe e, durante uns tempos, a mãe tinha de ficar com os filhos
em Louredo sozinha, mas o Jorge sonhava que era desta que o pai ia ganhar dinheiro para
fazer uma casa como a do padrinho. Ficaram sozinhos, mãe e filhos. Tinham de fazer as
colheitas, um porco morreu e havia todo o resto de trabalho do campo para fazer. O pai disse,
finalmente, que iam para junto dele. Tinha arrendado um terreno e ia fazer uma casa de
madeira, com melhores condições que aquela onde moravam.
A hora da despedida do Adrianinho foi complicada para os dois, o Jorge prometeu
escrever ao amigo. Depois de muitas aventuras para acamar toda a tralha, os animais e a
família na carrinha, seguiram viagem até S. Mamede de Infesta.
Como prometeu o Jorge escreveu ao Adrianinho. Contou-lhe que a mãe andava triste,
que a casa era uma barraca, maior que as outras, mas não era uma casa. Que era tudo muito
diferente da sua aldeia e nem a terra tinha a mesma cor da de Louredo. A escola era grande
mas ainda não tinha começado e pediu-lhe para lhe devolver a carta.
A minha opinião:
3. Gostei bastante do livro. Faz-nos reflectir sobre a sorte que temos em ter todos os privilégios
que a vida nos dá e que existem crianças que têm muito menos e são muito felizes com o
pouco que têm.
Aluno:Lara Inês Ribeiro Santos Turma:6ºE N.º: 7 Data:21 de março de 2022