2. O livro conta a história de Fernanda, que nasceu e mora em Porto Alegre. Ela
estava muito triste porque sua melhor amiga, Bibi, havia se mudado para outro
bairro. De férias e sem ter com que brincar, ela passava as tardes sozinha,
pulando corda, na frente da sua própria casa.
Um dia, enquanto brincava, chegou um caminhão e descarregou uma mudança
na casa que era da sua melhor amiga, e Beto, um menino de dez anos que veio de
Minas Gerais, era o novo morador.
No começo, Fernanda não gostou do menino e fez de tudo para se afastar
dele, afinal de contas, “guri é guri”, como ela mesma dizia. Mas depois, ela
percebeu que Beto era muito sozinho, porque seus pais estavam sempre se
mudando de cidade e ele não conseguia ter um melhor amigo. Beto estava tão
triste que não queria nem ir à escola.
Preocupada com a tristeza de Beto, Fernanda propôs um passeio pelos pontos
turísticos de Porto Alegre, “com direito a piquenique”.
3. Gabi, irmã mais velha de Fernanda, é quem iria levá-los para esta aventura na
capital gaúcha.
O passeio começou pela manhã na Casa de Cultura Mário Quintana, passou
pela Praça da Alfândega, MARGS, Mercado Público, Prefeitura Municipal, Praça
da Matriz, Catedral Metropolitana, Brique da Redenção, Laçador, Aeroporto e,
no final da tarde, Gasômetro e seu belo pôr-do-sol. Mas era época de
Campeonato Gaúcho, e o Grêmio e o Internacional iriam jogar naquela noite.
Fernanda, que nunca havia ido a um jogo, delirou ao ouvir os gritos da torcida em
pleno estádio...
Beto e Fê tornaram-se amigos e descobriram que não havia no mundo outro
nome que combinasse tão bem com a cidade e com as pessoas que nela viviam
como PORTO ALEGRE.