2. CIPA – O Início
A CIPA, foi criada em 1944, no governo de Getúlio Vargas.
Tem como objetivo primordial:
“Prevenir os acidentes e as doenças do trabalho”.
A CIPA é composta de representantes do empregador e dos
empregados, titulares e suplentes, de acordo com as proporções
mínimas estabelecidas nos Quadros da NR–5, da portaria 3.214/78.
3. Existência Jurídica Assegurada
Art. 163 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT:
"Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de prevenção
de Acidentes (CIPA), de conformidade com as instruções expedidas
pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obras
nelas especificadas. "
4. Regulamentação M.T.E.
NR-05: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, da
Portaria 3.214/78 do M.T.E. com redação dada pela Portaria 08
de 23/09/1999.
5. Calendário Obrigatório
DIAS AÇÃO ITEM DA NR-05
60 Convocação da Eleição 5.38
55 Constituição da CE 5.39
45 Publicação e divulgação
do Edital
5.40 a
15 Inscrição de candidatos 5.40 b
30 Início da Eleição 5.40 e
00 Término do mandato -x-
7. Atribuições do CIPEIRO
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições
de trabalho visando a identificação de situações que venham a
trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
Realizar a cada reunião (mensal), avaliação do cumprimento das
metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de
risco que foram identificadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e
saúde no trabalho;
8. Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões
promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de
alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à
Segurança e Saúde dos trabalhadores;
Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a
paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco
grave e iminente à Segurança e Saúde dos trabalhadores;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO
(NR-7) e PPRA (NR-9) e de outros programas relacionados à
Segurança e Saúde no trabalho.
Atribuições do CIPEIRO
9. Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à Segurança e Saúde
no trabalho;
Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o
empregador da análise das causas das doenças e acidentes de
trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;
Atribuições do CIPEIRO
10. Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre
questões que tenham interferido na Segurança e Saúde dos
trabalhadores;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver,
a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho –
SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção da AIDS (e de combate ao
tabagismo).
Atribuições do CIPEIRO
11. Acidentes e Doenças do
Trabalho
Conceito de Acidente de Trabalho: É o que ocorre pelo "exercício
do trabalho a serviço da empresa", provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução
permanente ou temporária da capacidade do trabalho.
Lesão Corporal: qualquer dano anatômico, uma fratura, uma
lesão, perda total ou parcial de um membro.
Perturbação Funcional ou doença: prejuízo ao funcionamento de
qualquer órgão ou sentido, como pulmões, audição, visão e etc.
12. Conceito Prevencionista
Segundo os conceitos prevencionistas, acidentes que não causem
ferimentos nas pessoas também devem ser considerados e
analisados.
Definição prevencionista de acidente de trabalho: Toda a ocorrência
não programada,estranha ao andamento normal do trabalho,da qual
possa resultar danos físicos e/ou funcionais,ou morte do trabalhador
e/ou danos materiais e econômicos a empresa.
13. Doenças Profissionais
Doença Profissional: Desencadeada pelo exercício de
determinada atividade específica, assim, o saturnismo
(intoxicação em quem trabalha com chumbo) ou silicose
(pneumoconiose provocada por quem trabalha com sílica), são
doenças tipicamente profissionais.
Doença do Trabalho: É desencadeada em função de condições
peculiares do ambiente de trabalho, como a perda auditiva
induzida pelo ruído (PAIR) tendo em vista o serviço realizado em
local extremamente ruidoso.
14. Saúde e Higiene do Trabalho
O Conceito de saúde e higiene do trabalho envolvem os seguintes
termos:
Antecipação: Necessidade de identificar riscos antes que um
determinado processo industrial seja implementado ou modificado
ou que novos agentes sejam introduzidos no ambiente de trabalho.
Reconhecimento: Refere-se a toda análise e observação do
ambiente de trabalho com vistas a identificar riscos ambientais.
15. Eliminação de Riscos
Do ponto de vista da segurança, esta deve ser a atitude
prioritária diante do risco:
Substituição de uma matéria prima tóxica por outra inócua;
Alteração do processo produtivo;
Modificações nas edificações e maquinários;
Alterações no arranjo físico.
16. Neutralização do Risco
Na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação do
risco, busca-se a sua neutralização por três formas:
Proteção do risco. Ex: Grade para proteção de polias;
Isolamento do risco. Ex: Instalação de equipamento ruidoso fora
da área de trabalho;
Enclausura mento do risco. Ex: Isolamento térmico de um forno.
17. Sinalização do Risco
A sinalização do risco é o recurso que se usa quando não há
alternativas que se apliquem às duas medidas anteriores.
A sinalização deve ser usada como alerta de determinados
perigos e riscos ou em caráter temporário, enquanto tomam-se
medidas definitivas.
18. E.P.I. – Equipamentos de
Proteção Individual
Esgotadas as possibilidades de adoção de medidas de proteção
coletiva, ou como forma de complementação destas, a empresa
adotará medidas de proteção individual.
E.P.I: todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
19. E.P.I. – Equipamentos de
Proteção Individual
Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
20. Obrigações do Empregador
Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
Exigir seu uso;
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica e,
comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
21. Tipos de Riscos e Efeitos na
Saúde
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTES
RUÍDO
VIBRAÇÕES
RADIAÇÕES
FRIO
CALOR
PRESSÕES
UMIDADE
POEIRAS
FUMOS
NEBLINAS
GASES
VAPORES
MANIP. DE
PROD. QUÍM.
VÍRUS
BACTÉRIAS
FUNGOS
PARASITAS
BACILOS
ESF. FÍSICO INT.
LEV. e TRANSP.
MANUAL de CARGAS
CONTR. RÍGIDO
de PRODUTIVIDADE
TRAB. EM TURNOS
E NOTURNOS
MONOTONIA E
REPETIVIDADE
JORN. PROLONG.
ARRANJOS
INADEQUADOS
MAQ. E EQUIP.
S/ PROTEÇÃO
ILUM. INADEQ.
ELETRICIDADE
INCÊNDIOS
ANIMAIS
PEÇONHENTOS
22. Som e Ruído
Som: Definido como qualquer
vibração ou conjunto de
vibração ou ondas mecânicas
que podem ser ouvidas.
Ruído: É o som capaz de nos
causar uma sensação
indesejável e desagradável.
23. Tipos de Ruído
Ruído contínuo: Com oscilações de pressão sonora desprezíveis
em um determinado período de tempo de observação
Ex.: Transformador, turbina, gerador.
Ruído intermitente: Cujo nível de pressão sonora cai
bruscamente várias vezes ao nível do ambiente (variações
maiores que 3 dB), desde que o tempo de ocorrência seja
superior a um (1) segundo.
Ruído de impacto: Aquele que consiste em um ou mais picos de
energia acústica, de duração menor que um segundo, a
intervalos de ocorrência superiores a um (1) segundo.
24. Nível de Pressão Sonora
(NPS) Nível de Pressão
Sonora - diferença instantânea
entre a pressão do ambiente
na presença do som e a
pressão deste ambiente
(medida no mesmo ponto) na
ausência do som.
NPS = Ptotal - Patm. (N/m²)
Pressão Sonora de Referência
(Po) = 2 x10 −5 N/m²
25. Nível de Pressão Sonora em
dB
140 dB 110 dB 80 dB 50 dB 30 dB
Decolagem
de Jatos
Tráfego
pesado
Escritório Sala de
estar
Natureza
Máquinas
pesadas
Tráfego de
Veículos
Conversas
27. Efeito nocivo ao Ouvido
O som após atravessar um
complicado sistema, ou caminho,
atinge os centros nervosos cerebrais,
onde pode causar trauma auditivo,
dependendo do tipo de fonte
perturbadora e sua exposição se
curta ou demorada.
O mais comum, é a degeneração das
células ciliadas, principalmente das
ciliadas externas, que são as
estruturas mais vulneráveis do órgão
de Corti.
28. Efeitos do ruído no ser humano
Interferência nas comunicações;
Ocorrência de acidentes;
Dilatação da pupila, diminuição na percepção das cores e da
visão noturna;
Aumento da produção de hormônios da tireóide;
Modificação de ritmo do batimento cardíaco;
Modificação de ritmo respiratório;
Alterações mentais: perda de memória irritabilidade, dificuldades
de coordenar idéias, dores de cabeça e fadiga;
Modificação do calibre de vasos sanguíneos.
29. Atuação e Controle
Emissão: Nos sólidos (vibrações de estruturas), o ruído pode ser
controlado através da diminuição destes movimentos, como
isolamento, amortecimento, etc. Em líquidos o controle é realizado
com a diminuição das turbulências e a redução de velocidade de
fluxo.
Transmissão: É uma das maneiras mais corretas de se fazer o
controle acústico de sistemas implantados. Pode ser feito através de
portas divisórias, enclausuramentos, isolamentos, amortecimento de
vibrações, silenciadores, absorvedores, controle ativo e outros.
Recepção: No receptor, pode-se usar diversos tipos de protetores
auriculares, fazer exames médicos e audiométricos, limitar o tempo
de exposição, entre outros.
30. NOME DO
FUNCIONÁRIO
CARGO SETOR BAD N º
INTENSIDADE
LAVG dB (A)
LIMITE DE
TOLERÂNCIA
DA
NR-15 EM dB
(A)
xxxxxx Operador
Linha 2 –
Encartuchamento
396 80,2 85
Exemplo de Tabela de
Dosimetrias
32. Vibrações
Vibração é qualquer movimento que o corpo executa em torno
de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal
ou irregular, quando não segue nenhum padrão específico.
A vibração pode afetar todo o corpo ou apenas parte dele, como as
mãos e os braços. Ocorre quando há vibração dos pés (posição em
pé) ou do assento (posição sentada). As localizadas ficam restritas e
partes do corpo (mãos, braços).
As vibrações são transmitidas para o corpo ou parte dele em
freqüências específicas. As ampliações ocorrem quando as partes do
corpo passam a vibrar na mesma freqüência, daí dizemos que entrou
em ressonância.
33. Os efeitos das vibrações podem ter graves conseqüências sobre o
corpo humano e seus órgãos. As vibrações danosas ao organismo
estão nas freqüências de 1 a 80 Hz, provocando lesões nos
ossos, juntas e tendões.
As freqüências intermediárias, de 30 a 200 Hz, são capazes de
provocar doenças cardiovasculares, mesmo a curta duração e, nas
freqüências altas, acima de 300 Hz, os sintomas são de dores
agudas e distúrbios. Alguns desses sintomas são
reversíveis, podendo ser reduzido após um longo período de
descanso.
Vibrações
35. A Norma Regulamentadora 15 (Atividades e Operações Insalubres)
determina que sejam utilizados os limites impostos pelas normas
ISO 2631 e ISO/DIS 5349. No entanto tais normas não são claras
quanto a esses índices.
Vibrações Limite
Nível de Ação Limite de Exposição
Mãos e braços 2,5 m/s2 5,0 m/s2
Corpo Inteiro 0,5 m/s2 1,15 m/s2
36. Radiação
Radiação é a propagação da energia por meio de partículas ou
ondas. Todos os corpos emitem radiação, basta estarem a uma
determinada temperatura. Elas podem ser identificadas (pelos
seus efeitos) como:
Radiação ionizante - capaz de ionizar moléculas. São as
chamadas partículas radioativas (alfa, beta, gama);
Radiação não ionizante - incapaz de ionizar moléculas.São
ondas do tipo infravermelho,ultravioleta,laser e as micro ondas.
37. Calor
Se aplica a exposição ocupacional ao calor em ambientes internos
ou externos, com ou sem carga solar direta, em quaisquer
situações de trabalho.
38. Calor – Efeitos no corpo
humano
Vaso dilatação periférica – permite maior troca de calor entre o
organismo e o ambiente;
Ativação das glândulas sudoríparas – mudança do suor do estado
líquido para vapor;
Exaustão do calor – dilatação dos vasos sangüíneos em resposta
ao calor;
Desidratação – redução do volume de sangue;
Câimbras de calor – espasmo muscular por motivo de perda de
água e sais minerais.
39. Calor – Limite de Tolerância
A Legislação Brasileira, por meio da Portaria nº 3.214 de 8/6/1978, NR
15 do Ministério do Trabalho, estabelece que a exposição ao calor deve
ser avaliada pelo Índice de Bulbo Úmido termômetro de globo (IBUTG).
Ambientes internos ou externos sem carga solar
IBUTG= 0,7tbn+0,3tg
Ambientes externos com carga solar
IBUTG= 0,7tbn+0,1tbs+0,2tg
Onde
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tg = temperatura de globo
Tbs = temperatura de bulbo seco
40. Avaliação de Calor
Equipamento utilizado para avaliação de calor onde observa-
se os três termômetros mencionados anteriormente.
41. Avaliação de Calor
Avaliação de calor na saída de forno
siderúrgico
Avaliação de calor – trefilamento de barras
metálicas
42. Calor – Medidas de controle
Insuflação de ar fresco no local em que permanece o trabalhador;
Maior circulação do ar;
Exaustão dos vapores de água;
Utilização de barreiras refletoras;
Automatização do processo.
43. Ar condicionado nos escritórios
Condições ambientais estabelecidas pela NBR 6401.
Parâmetros NBR 6401:
Temperatura de bulbo seco;
Umidade Relativa do ar;
Movimentação do ar;
Grau de pureza;
Nível de ruído admissível;
Porcentagem ou volume de renovação de ar.
44. Condições de conforto
LOCAL RECOMENDAV
EL
MÁXIMA
ESCRITÓRIOS
23 à 25ºC
40 à 60 % URA
26,5ºC
65 % URA
Verão
Inverno
LOCAL FAIXA
ESCRITÓRIOS 20 à 22ºC
35 à 65 % URA
45. Velocidade Máxima do ar em
escritórios
Ministério do Trabalho: 0,75 m/s
Ministério da Saúde: 0,025 à 0,25 m/s
46. Frio
Diversas atividades laborais expõem os trabalhadores aos danos
causados pelo frio.
Destaque para atividades realizadas em câmaras frigoríficas,
trabalhos de embalagem de carnes e demais alimentos, operação
portuária, nas quais se manuseiam as cargas congeladas e outros.
Efeitos sobre o corpo:
Ulcerações: ocorrem quando a temperatura do tecido cai abaixo
do ponto de congelamento e resulta em danos ao tecido.
47. Frio
Frostbite corresponde a lesões que atingem predominantemente
as extremidades,devido à intensa vaso constrição periférica e à
deposição de micro cristais nos tecidos quando a região exposta
entra em contato com temperaturas abaixo de -2°C.
Pé de imersão ocorre em trabalhadores com os pés expostos à
água fria ou ambientes úmidos, sem a proteção adequada, por
longos períodos.
Enregelamento de membros é uma lesão comum causada pela
exposição ao frio intenso ou contato com objetos extremamente
frios. Ocorre quando a temperatura do tecido cai abaixo de 0°C.
48. Frio
Hipotermia: No frio intenso sem a proteção adequada, o corpo é
incapaz de compensar a perda de calor, e sua temperatura interna
diminui. A sensação de frio, seguida de dor nas partes. Quando a
temperatura do corpo atinge 27°C, o trabalhador entra em coma. A
atividade do coração pára ao redor de 20°C e, a cerebral, a 17°C.
Faixa de temperatura de
bulbo seco ( C) ao frio
Máxima exposição diária permissível para
pessoas adequadamente vestidas para exposição
ao frio.
+15,0 a -17,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e
40 minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40
minutos
alternados com minutos de repouso e recuperação
térmica fora do ambiente de trabalho.
-18,0 a -33,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas,
alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para
recuperação térmica fora do ambiente frio.
49. Frio
Baixas temperaturas podem provocar:
Feridas;
Rachaduras e necrose da pele;
Enregelamento (ficar congelado);
Agravamento de doenças reumáticas;
Predisposição para acidentes;
Predisposição para doenças respiratórias.
50. Pressões Anormais
Baixas pressões: Grandes altitudes.
Altas pressões: Com mais de uma ATM (tubulações de ar
comprimido, caixões pneumáticos, compartimentos estanques).
51. Umidade
As atividades ou operações executadas em ambientes alagados ou
encharcados, com umidade excessiva podem causar danos a saúde.
Conseqüências:
Doenças do aparelho respiratório;
Quedas;
Doenças de pele.
52. Umidade
Medidas Gerais de Controle: modificações nos processos de
trabalho, instalação de ralos e etc. , para melhor escoamento da
água, instalação de estrados de madeira.
Medidas de proteção individual: Utilização de botas, luvas e
aventais de borracha ou PVC.
53. Agentes Químicos
Qualquer elemento ou composto químico,isolado ou em mistura,
que seja produzido, utilizado ou liberado em conseqüência de uma
atividade laboral,inclusive sob a forma de resíduos.
Aerodispersóides:
Névoas - Aerossóis líquidos formados por desagregação
mecânica de líquidos. Ex. pinturas spray, névoas de H2SO4 no
carregamento de baterias.
Neblinas - Aerossóis líquidos formados por condensação de
vapores em temperaturas normais. Ex. neblina de gasolina.
54. Agentes Químicos
Poeiras - Aerossóis sólidos formados por desagregação
mecânica de sólidos. Ex.
minérios, madeiras, cereais, amianto, granito, etc.
Fumos - Aerossóis sólidos formados por condensação de sólidos
envolvendo processo de oxidação. Tamanho 0,01 à 0,3 microns.
Ex. PbO, FE2O3, CdO.
Gases e Vapores:
Para fins de saúde ocupacional, gases e vapores em nada
diferem e caracterizam o estado físico normal de certas
substâncias a 25º C e 760 mm Hg de pressão. Ex.: Vapores de
amônia, de álcool etílico e gases como monóxido e dióxido de
carbono.
55. Agentes Químicos – Fatores à
considerar
Qualquer avaliação de exposição a agentes químicos deve
necessariamente considerar os seguintes fatores:
Toxidade / Composição Química;
Concentração;
Via de penetração (Vias de entrada);
Tempo de exposição;
Sensibilidade individual ao agente.
56. Exemplo de composição e
toxidade
Poeiras:
Inertes (carbonato cálcio,amido);
Fibriogênicas (Sílicas e abestos);
Sensibilizantes (Madeiras, cromatos, resinas, fibras, minerais )
Tóxicas (poeiras de metais como chumbo, cádmio, manganês,
cromo e etc. ).
57. Exemplo de composição e
toxidade
Gases e vapores:
Irritantes (Amoníaco, cloro e ácido sulfúrico);
Asfixiantes (Monóxido de carbono, hidrogênio, acetileno );
Narcóticos ou Neurotóxicos (Éter etílico e acetona);
58. Cuidados
Fábricas antigas podem possuir materiais como
telhas, pisos, revestimentos térmicos de tubulações e fornos com
substâncias anteriormente citadas:
Amianto (Telhas, pisos paviflex, revestimentos térmicos de fornos
e muflas);
Chumbo (Tubulações e estruturas metálicas antigas podem
possuir pinturas com cromatos de chumbo na composição).
60. Limites de Tolerância
7.000.000 de substâncias químicas no mundo;
65.000 podem ser usadas industrialmente;
1.000 possuem limite de tolerância no mundo;
690 possuem limite de tolerância ICGIH;
136 possuem limite de tolerância no Brasil.
62. Rota de entrada do Agenda
Biológica
Inalação;
Ingestão;
Penetração através da pele;
Contato com mucosas dos olhos, nariz e boca;
Promovendo o contato direto ou indireto com sangue ou fluídos;
Ingestão, associadas a maus hábitos, tal como alimentar-se ou
fumar no posto de trabalho.
65. Contenção dos Riscos
Contenção Primária:
É a proteção dos trabalhadores, conseguida através das boas
práticas e do uso dos EPI’s.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s:
Luvas (de látex, de borracha e outras);
Máscaras;
Óculos de Proteção;
Jalecos;
Aventais Impermeáveis;
Botas de Segurança e outros.
66. Função da coluna vertebral
A coluna protege a porção ramificada do sistema nervoso central
(medula), órgãos e vísceras vitais;
Suporte ao corpo, sem esforço,para manter equilíbrio;
Viabilidade e manutenção da postura ereta do tronco;
Possibilita agilidade e movimento dos membros superiores e
inferiores.
67. Patologias
Movimentos errados alteram o eixo da coluna, diminuindo os
espaços entre as vértebras causando até hérnia de disco, que é a
compressão destes discos (geléia expandida).
Devido a má postura o indivíduo pode desenvolver alterações
posturais para toda a vida.
77. Acidentes
Risco - é a probabilidade ou chance de ocorrência do acidente,
ou seja, de certa forma,pode ser quantificado (pequeno,
moderado, grande);
Perigo - é uma condição ou um conjunto de condições ou
circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para a
ocorrência do acidente.
Arranjo físico deficiente: É resultante de prédios com área
insuficiente; localização imprópria de máquinas ou equipamentos;
falta de ordem, arrumação e limpeza,ferramentas mal estocadas
e desorganizadas, sinalização incorreta ou deficiente e etc.
78. Riscos de acidentes
Máquinas e Equipamentos sem proteção: Máquinas obsoletas ou
com defeitos; ausência de proteção em partes
cortantes, girantes, quentes e etc.
Ferramentas inadequadas ou defeituosas: Ferramentas usadas
de forma inadequada ou sem instruções claras sobre seu uso
correto; falta de fornecimento de ferramentas, falta de
manutenção.
Eletricidade: Instalação elétrica imprópria, com defeito ou fiações
expostas, ausência de aterramento adequado e suficiente, falta
de manutenção como um todo.
79. Riscos de acidentes
Incêndio e explosão: Armazenamento inadequado, condições
inadequadas de armazenamento, manuseio e transporte,
sinalização inadequada ou inexistente.
80. Mapa de Riscos
Consiste na representação gráfica dos riscos à saúde
identificados pela CIPA, em cada um dos diversos locais de
trabalho de uma empresa.
Objetivos do Mapa de Riscos:
Reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação de Segurança e Saúde no trabalho na
empresa.
81. Como elaborar o Mapa de
Riscos
É elaborado pelos membros da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, após ouvir os trabalhadores de todos os setores
produtivos da empresa, com assessoria do SESMT - Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, quando este existir.
82. Elaboração do Mapa de Riscos
Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
Identificar os riscos existentes no local analisado;
Identificar as medidas PREVENTIVAS existentes e sua eficácia;
Identificar os indicadores de saúde (queixas mais freqüentes,
acidentes de trabalho, doenças profissionais, etc.);
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.
83. Representação gráfica do Mapa
de Riscos
Os riscos serão representados por círculos de tamanhos e cores
diferentes que devem ser apostos sobre a planta (layout) do local
analisado.
O tamanho do círculo indicará se o risco é grande, médio ou
pequeno (quanto maior for o círculo, maior o risco).
84. Mapa de Riscos
Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor
diferente, conforme segue:
RISCOS FÍSICOS: VERDE;
RISCOS QUÍMICOS: VERMELHO;
RISCOS BIOLÓGICOS: MARROM;
RISCOS ERGONÔMICOS: AMARELO;
RISCOS DE ACIDENTES/MECÂNICOS: AZUL.
85. Exemplos
1) Num dado almoxarifado foi detectada a existência de
muita poeira:
Risco grande (muita poeira) / Cor Vermelha (risco
químico)
2) Em uma área de escritório foram encontradas algumas
cadeiras fixas, utilizadas para operação do micro-
computador: 5
Risco médio (cadeiras fixas) / Cor Amarela (risco
ergonômico)
3) Na copa foi encontrado trabalhos com óleo quente:
Risco pequeno (queimadura) / Cor Azul (risco de
acidente/mecânico)
86. Mapa de Riscos
MAPA DE RISCO GESTÃO 2010 / 2011
DADOS DA EMPRESAGRADAÇÃO DE RISCOS
Risco Pequeno
Risco Médio
Risco Grande
DEFINIÇÃO DOS RISCOS
Ruído; vibrações; radiações não ionizantes;frio; calor; pressões anormais; umidade.
Poeiras; fumos; neblinas; gases; vapores; substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
Vírus; bactérias; fungos; parasitas; bacilos.
Esforço físico intenso; levantamento e transporte manual de peso; controle rígido de produtividade; imposição de ritmos excessivos; trabalho em
turno e noturno; jornadas de trabalho prolongadas; monotonia e repetitividade; outras situaçõescausadoras de estresse físicoe/ou psíquico.
Arranjo físicoinadequado; máquinase equipamentossem proteção; iluminaçãoinadequada; Eletricidade; probabilidade de incêndio ou
explosão; armazenamentoinadequado; animaispeçonhentos; outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de
acidentes.
O número de colaboradores esta indicado na
legenda ao lado e identifica o tipo de exposição e a
grandeza do risco.
Empresa - XXXXXXXXX. - Unidade XXXXXX
Endereço: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Atividade - XXXXXX
CNPJ XXXXXXXX/XXXX-XX
Grau de risco - 03
Armazém (130) , Sala de Baterias (3) , Manutenção de
máquinas (3) , Manutenção Geral (3)
87. Acidentes e Incidentes
1 lesão grave ou fatal: Inclui lesões sérias e incapacitantes;
10 lesões menores: Qualquer lesão relatada que não for séria;
30 acidentes com danos à propriedade: Todos os tipos;
600 incidentes sem lesão ou dano visível: Quase acidentes.
88. Modelo causal de perdas
Falta de controle: É acima de tudo uma questão organizacional nas
empresas. Uma administração adequada deve utilizar-se sempre de
planejamento, organização,direção e controle de perdas (acidentes).
89. Modelo causal de perdas
Causas Básicas (Causas Raízes);
Fatores pessoais: Falta de capacidade
física,conhecimento, habilidade, motivação e etc.;
Fatores de trabalho: Liderança ou supervisão
inadequada, manutenção inadequada, padrões de trabalho
inadequados, uso e mau trato de equipamentos e etc.;
Atos e condições abaixo do padrão;
"Atos abaixo do padrão esperado": São ações do
trabalhador, conscientes ou inconscientes, que podem levá-lo a
sofrer uma lesão pessoal causada por uma exposição a um
determinado risco.
90. Modelo causal de perdas
"Condições abaixo do padrão esperado": São condições do
ambiente de trabalho, que podem dar causa a ocorrência de
acidentes.;
Atos e condições abaixo do padrão;
"Atos abaixo do padrão esperado": São ações do trabalhador,
conscientes ou inconscientes, que podem levá-lo a sofrer uma
lesão pessoal causada por uma exposição a um determinado
risco;
"Condições abaixo do padrão esperado": São condições do
ambiente de trabalho, que podem dar causa a ocorrência de
acidentes.
91. Modelo causal de perdas
Acidentes e incidentes: Os incidentes e acidentes são eventos
que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam
causar uma lesão ou dano.Quando se permite que tenham
condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam
as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.Essas condições
são causas potenciais de acidentes, que provocam os contatos e
trocas de energia que causam danos às pessoas, à propriedade,
ao processo e ao meio ambiente.
Tipos de transferência de energia:
Golpeado contra (correndo em direção a ou tropeçando em);
Golpeado por (atingido por objeto em movimento);
92. Modelo causal de perdas
Queda para um nível inferior;
Queda no mesmo nível (deslizar e cair, inclinar-se);
Apanhado por (pontos agudos ou cortantes);
Apanhado em (agarrado, pendurado);
Apanhado entre (esmagado ou amputado);
Contato com (eletricidade, calor, frio, substâncias químicas,
ruídos);
Sobre-tensão/ sobre-esforço/ sobrecarga.
93. Modelo causal de perdas
As perdas são os resultados de um acidente e geram vários
danos:
As pessoas, à propriedade, aos produtos, ao meio ambiente e
aos serviços. O tipo e o grau dessas perdas dependerá da
gravidade de seus efeitos, que podem ser insignificantes ou
catastróficos. Dependerá também das circunstâncias casuais e
das ações realizadas para minimizar tais perdas.
94. Investigação de Acidentes
Investigar um acidente é fazer a sua análise, após a sua ocorrência,
com o objetivo de descobrir as causas e tomar providências
corretivas para evitar a repetição de casos semelhantes.
Para se realizar uma investigação do acidente, devem-se analisar os
seguintes fatores:
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como "Diagrama de Causa
e Efeito" ou "Espinha-de-peixe", é uma ferramenta gráfica que permite
estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema
ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade
dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite
de resposta de forma gráfica e sintética (melhor visualização).
95. As causas
O efeito (acidente) é registrado na cabeça do peixe e as causas,
uma em cada espinha.
Em geral, quando se trata de acidentes, investigamos quatro
causas: o ambiente de trabalho, os agentes materiais, as
características pessoais e a organização do trabalho.
Causas:
Agentes materiais: ferramentas, instalações, máquinas, objetos,
substâncias perigosas, etc.
Ambiente de trabalho: Iluminação, ruído, radiações, ordenação,
limpeza, etc.
96. As causas
Características pessoais: conhecimentos, atitudes, habilidades, etc.
Organização: formação, sistemas de comunicação, métodos e
procedimentos, etc.
SISTEMA DE
COMUNICAÇÕES
MÉTODOS E
PROCEDIMENTOS
FORMAÇÃO
APTIDÃO
ATITUDESHABILIDADES
SUBSTÂNCIAS
PERIGOSAS
OBJETOS
FERRAMENTAS
AGENTES
MATERIAIS
AMBIENTE DE
TRABALHO
CARACTERÍSTICAS
PESSOAIS
ORGANIZAÇÃO
RISCO DE
ACIEDENTE
INSTALAÇÕES
MÁQUINAS
ORDENAÇÃO
RUÍDO
ILUMINAÇÃO
LIMPEZA
CONHECIMENTOS
DIAGRAMA E SEUS FATORES
97. Vantagens do Método
Apresenta todas as variáveis que podem reproduzir um
acidente, explorando ao máximo essas variáveis.
Leva todos os envolvidos no processo a se comprometerem com
os resultados.
Organiza as idéias geradas em um brainstorming, técnica usada
para motivar a participação de todos os envolvidos no processo.
98. Desvantagens do Método
Precisa de uma estrutura organizacional favorável para ser
aplicado com sucesso, pois se trata de uma metodologia diferente
da tradicional.
Deve ser utilizado de preferência por pessoas com vivencia em
PDCA – sigla indicativa de ações traduzidas por quatro palavras
inglesas: plan (planejar), do (fazer), check (verificar, checar), e
action (atuar corretivamente).
Não analisa a gravidade do evento.
99. Elaboração do diagrama
Dar liberdade de expressão, incentivando as pessoas para que
exponham suas idéias;
Vale “pegar carona” na idéia de um colega;
Evitar fazer críticas a tópicos listados pelos colegas. Além de
desmotivar, essa atitude inibe a participação daqueles que ainda
não se manifestara;
Apresentar fatos reais e idéias que possam viabilizar uma ação
corretiva;
Buscar medidas de controle duradouras, a partir da interpretação
do Diagrama.
100. Elaboração do diagrama
1º passo – Fazer o levantamento dos fatos, imediatamente após a
ocorrência do acidente/incidente.
2º passo – Organizar os fatos de acordo com as “espinhas” do
Diagrama.
3º passo – Em uma cartolina, um quadro magnético ou um quadro
de giz, traçar uma linha horizontal, simulando o formato de um
peixe e colocando o acidente/incidente na região da cabeça.
4º passo – Registrar nas espinhas do peixe os quatro fatores ou
os seis “m” que determinaram o acidente.
101. Elaboração do diagrama
5º passo – Inserir em cada espinha a contribuição pessoal do
investigador para o esclarecimento do acidente/incidente
(transferência do 2º passo).
6º passo – Finalizar o diagrama, depois que todos os envolvidos
tiverem concordado com a representação gráfica ou inserido o
que ainda estava faltando.
7º passo – Colocar o Diagrama num local visível (já definido
previamente) para anexar contribuições voluntárias.
8º passo – Deixar ao lado do Diagrama etiquetas auto adesivas e
canetas, para que o funcionário registre sua contribuição
voluntária na espinha de peixe correspondente.
102. Elaboração do diagrama
9º passo – Após um tempo preestabelecido, fazer o
levantamento das contribuições num brainstorming, o que
possibilitará ao comitê de investigação formular ações corretivas
para enfrentar o problema.
10º passo – Implementar uma Verificação de Follow Up
(verificação), com periodicidade definida, para que os membros
da CIPA possam acompanhar a implementação e a manutenção
das medidas de controle.
103. Exemplo de investigação
Análise método do diagrama
Declaração do acidente:
O supervisor dos serviços de pintura escalou um pintor recém
contratado e com pouca experiência para pintar uma sala de
treinamento recém construída. Todas as atividades desenvolvidas por
este profissional haviam sido até então na oficina de pintura, local
bem ventilado. Depois de conduzir o pintor até a sala, o supervisor
limitou-se a dizer-lhe que usasse respirador semi-facial, com filtro
químico para vapores orgânicos. Como as janelas da sala estavam
fechadas, depois de algumas horas, a concentração de contaminante
químico no ambiente havia aumentado bastante.
104. Exemplo de investigação
Análise método do diagrama
Entretido na tarefa e querendo concluir logo o serviço, o pintor não
percebeu que o respirador não estava dando selagem,
principalmente pela barba rala. Intoxicado, começou a passar mal e
foi socorrido pelo supervisor, que fez uma verificação no local.
105. Análise do acidente
Espinha Tópicos Ações corretivas
Ambiente
de
trabalho
Local sem ventilação
Concentração elevada de
contaminante químico
Afixar normas de
procedimento para ventilar o
local
Alertar para a importância de
estar
atento aos odores exalados no
ambiente.
Exposição direta a agente
químico
Estabelecer pausas
programadas durante a
execução da atividade.
Agentes
Materiais
Uso de tintas e solventes Orientar sobre a necessidade
de se manterem latas de tinta
e solvente fechadas, bem
como do uso de luvas de
proteção. Alertar sobre os
riscos resultantes da não
adoção dessas medidas.
106. Análise do acidente
Características
pessoais
Uso inadequado do
respirador
Ansiedade (acabar logo o
serviço)
Desconhecimento do risco
Realizar um programa de
treinamento para pintores
sobre o uso adequado de
EPIs.
Estabelecer um tempo
estimado para a execução do
serviço.
Pôr em prática um de
conscientização sobre os
riscos da exposição a
solvente e tintas.
Organização Comunicação inadequada
Falta de treinamento
Promover cursos de
reciclagem para o supervisor
da área.
Ausência de normas e
procedimento no trabalho
Reforçar a importância da
adoção de práticas seguras.
Estabelecer normas para as
tarefas desenvolvidas no
setor, incluindo tópicos sobre
medidas de segurança.
107. Erros comuns
Procurar "culpados", como se isso fosse solução;
Não levantar dados suficientes para embasar a interpretação dos
fatos. Nesse caso, nenhuma metodologia vai levar a um denominador
comum;
Pouca participação dos membros da CIPA nas investigações;
Ausência de CIPEIROS nas comissões de investigação de acidentes;
Tratar todo acidente como "novo”; às vezes, ele pode ser um “velho
conhecido”, apenas maquiado;
Não manter registro das investigações de acidentes;
Não acompanhar a efetivação e a manutenção das medidas de
controle sugeridas para evitar a reincidência dos mesmos tipos
acidente.
108. Inspeções de segurança ou
rotina
Inspeção de segurança: É a vistoria que se faz nos locais de
trabalho, a fim de se descobrir riscos de incidentes.
Inspeção de rotina: São inspeções normalmente efetuadas pelos
membros da CIPA e que visam, acima de tudo, observar riscos
como: defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, pisos, má
arrumação de matérias-primas, instalações elétricas inadequadas
ou defeituosas, atitudes abaixo do padrão esperado de
funcionários, etc.
109. Inspeção de segurança
Inspeções periódicas: São inspeções que se fazem em intervalos
regulares, principalmente para descobrir riscos já previstos, que
podem caracterizar-se por desgastes, solicitações mecanicas e
outros defeitos ou falhas a que estão sujeitos móveis, máquinas,
etc.
Inspeções especiais: São inspeções geralmente realizadas por
especialistas em Segurança do Trabalho, utilizando-se
equipamentos especiais para monitoramento de agentes físicos
e/ou químicos (Ex.: decibelímetro, termômetro, dosímetro, etc.).
114. AIDS e Tabagismo
Uma das atividades da CIPA também é participar, anualmente, em
conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS e
de Combate ao tabagismo.
115. AIDS
A AIDS (Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida) É
causada pelo HIV, vírus que
ataca as células de defesa do
nosso corpo. Com o sistema
imunológico comprometido, o
organismo fica mais vulnerável a
diversas doenças, um simples
resfriado ou infecções mais
graves como tuberculose e
câncer. O próprio tratamento
dessas doenças, chamadas
oportunistas, fica prejudicado.
116. Sistema Imunológico
Este vírus penetra no corpo por vias bem definidas e ataca as
células importantes que fazem parte da defesa de nosso
organismo;
Estas células do nosso sistema imunológico são o nosso
“exercito particular” composto por milhões de células de defesa
de diferentes tipos que nos protegem de várias infecções que
poderiam causar doenças;
Enquanto nosso organismo fica susceptível a doenças
infecciosas.
117. Transmissão
Assim se pega:
Relação sexual sem camisinha;
Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa;
Transfusão de sangue contaminado;
Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez,
o parto e a amamentação;
Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados;
O vírus do HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen,
secreção vaginal e pelo leite materno.
119. Assim não se pega
Assim não se pega:
Relação sexual, desde que se use corretamente a camisinha;
Beijo no rosto ou na boca;
Suor e lágrima;
Picada de inseto;
Aperto de mão ou abraço;
Talheres / copos;
Assento de ônibus;
120. Assim não se pega
Piscina, banheiros, pelo ar;
Doação de sangue;
Sabonete / toalha / lençóis.
121. Tabagismo
Doenças associadas ao uso dos
derivados do tabaco:
Muitos estudos desenvolvidos até
o momento evidenciam sempre o
mesmo: o consumo de derivados
do tabaco causa quase 50
doenças diferentes, principalmente
as doenças cardiovasculares
(infarto, angina) o câncer e as
doenças respiratórias obstrutivas
crônicas (enfisema e bronquite).
122. Tabagismo
O tabagismo ainda pode causar:
Impotência sexual no homem;
Complicações na gravidez;
Aneurismas arteriais;
Úlcera do aparelho digestivo;
Infecções respiratórias;
Trombose vascular;
Câncer.
123. Atribuições da CIPA
Atender as Normas Regulamentares do Trabalho, aprovada pela
lei 6.514 e regulamentada pela Portaria 3.214;
Realização de inspeções periódicas;
Formação de equipe especializada em CIPA,
Primeiros Socorros e Brigadas de Incêndio;
Comprometimento dos funcionários em cumprir os estatutos da
empresa e ordem de serviços;
Treinamento contínuo de funcionários;
Monitoramento constante dos processos;
Impedir execução de tarefas com riscos;
124. Atribuições da CIPA
Impedir execução de tarefas com riscos;
Comunicar ao superior imediato por escrito sobre o risco grave e
eminente;
Fazer constar nas atas da CIPA, precauções e providências que
devam ser tomadas.
125. Perguntas Freqüentes
O membro eleito pode ser reeleito?
R: Sim, é permitida uma reeleição, ou seja, se o empregado for eleito para o
mandato de 2012 e reeleito para o ano 2013, ele será legalmente impedido de
candidatar-se em 2014, porém não há nenhum impedimento para candidatar-se em
2015.
Os membros indicados podem integrar a CIPA por gestões sucessivas?
R: Sim, pode haver indicação sucessiva tanto para titulares como para suplentes.
O membro eleito, titular ou suplente, pode ser dispensado pelo empregador de forma
arbitrária ou sem justa causa?
R: Não. Os referidos membros gozam de estabilidade desde o registro da sua
candidatura até um ano após seus mandatos. Há o enunciado 339 do TST que
orienta o julgamento dois juízes nesses casos.
126. Perguntas Freqüentes
O secretário e seu substituto devem necessariamente estar entre os membros da
CIPA?
R: Não. A norma diz apenas que devem ser escolhidos em comum acordo com os
membros da CIPA. No caso de não pertencerem, deve haver a concordância do
empregador.
Em que caso específico o membro titular pode perder seu mandato?
R: O membro titular perderá seu mandato, sendo substituído pelo suplente, quando
faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
No caso do afastamento definitivo do presidente?
R: O empregador indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre
os membros.
127. Perguntas Freqüentes
No caso de afastamento definitivo do vice-presidente ?
R: Os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto,
entre seus titulares, em dois dias úteis.
Posso pedir meu desligamento da CIPA à qualquer tempo, independentemente de ter
sido eleito ou indicado ?
R: Sim. Encaminhe seu pedido ao presidente da comissão com suas fundamentações.
Seu pedido será registrado em ata e a renuncia comunicada ao sindicato da categoria,
assumindo seu lugar o suplente subseqüente por ordem de votação.
Quem estiver afastado do trabalho, por doença ou acidente, poderá se candidatar?
R: Não. O contrato de trabalho nesse período permanece suspenso, enquanto durar o
recebimento do auxílio doença da Previdência Social.
128. Perguntas Freqüentes
Quem deve constituir a Comissão Eleitoral – CE, que será responsável pelo
acompanhamento e organização do processo eleitoral ? Há prazo para isso?
R: O Presidente e o Vice Presidente da CIPA é que devem constituir, entre seus
membros, a CE. O prazo é de 55 dias antes do término do mandato em curso.
Quais as atribuições da C.E ?
R: Ela é a responsável por todo o processo eleitoral, deve acompanhar as
inscrições, divulgar os inscritos, rubricar as cédulas, acompanhar a votação, efetivar a
apuração e declarar os eleitos, os titulares e os suplentes.
O que deve ser feito se a participação na eleição for inferior a 50% dos
empregado?
R: Não haverá apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra
votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
129. Rua Nestor Pestana, 30 - 8º andar – 01303-010 – São Paulo – SP – Brasil
Tels.: (55-11) 3138-1111/ 3138-1114 / 3138-1119
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Agradece a sua participação.