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RoteiroRoteiro 6 – O esquecimento do passado:6 – O esquecimento do passado:
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Módulo VI: ReencarnaçãoMódulo VI: Reencarnação
 Explicar a relação de causa e efeito noExplicar a relação de causa e efeito no
processo reencarnatório;processo reencarnatório;
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 Relacionar a doutrina da reencarnaçãoRelacionar a doutrina da reencarnação
com a manifestação da justiça divina;com a manifestação da justiça divina;
 Esclarecer como atingir essas finalidades.Esclarecer como atingir essas finalidades.
Módulo VI -Módulo VI - Roteiro 1Roteiro 1
Fundamentos e finalidade da reencarnaçãoFundamentos e finalidade da reencarnação
Deus lhes impõe a encarnação com o
objetivo de fazê-los chegar à perfeição.
Para alguns é uma expiação, para outros é
uma missão. [...]
Qual o objetivo da encarnação dosQual o objetivo da encarnação dos
Espíritos?Espíritos?
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 132.
[...] A encarnação tem ainda outra
finalidade: a de pôr o Espírito em
condições de cumprir sua parte na obra
da Criação. [...]
“Todos são criados simples e ignorantes e
se instruem nas lutas e tribulações da vida
corporal. Deus, que é justo, não poderia
fazer felizes a uns, sem fadigas e sem
trabalho e, por conseguinte, sem mérito.”
Os Espíritos que, desde o princípio,Os Espíritos que, desde o princípio,
seguiram o caminho do bem, têmseguiram o caminho do bem, têm
necessidade de encarnação?necessidade de encarnação?
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 133.
“Chegam mais depressa ao fim. Além disso, as
dificuldades da vida são muitas vezes a
consequência da imperfeição do Espírito; quanto
menos imperfeições; menos tormentos. Aquele
que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro,
nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se
originam desses defeitos.”
Mas, então, de que serve aos EspíritosMas, então, de que serve aos Espíritos
terem seguido o caminho do bem, se istoterem seguido o caminho do bem, se isto
não os isenta das penas da vida corporal?não os isenta das penas da vida corporal?
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 133-a.
A lógica da Reencarnação...A lógica da Reencarnação...
 Se a existência corporal é única, então a alma de cada
criatura foi criada no nascimento, caso contrário a alma
já existia.
 Se ela existia, qual era a situação? Tinha ou não
consciência de si mesma? Sua individualidade era
progressiva ou estacionária? Qual a situação dela ao
tomar o corpo?
 Admitida a existência da alma; se não há reencarnação,
não há mais que uma existência corporal para cada
criatura.
 Admitindo que a alma foi criada com o corpo, ao nascer,
e que ela é a responsável pelas ações da criatura, então
como seriam explicadas as seguintes indagações:
Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do
Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188.
1-Por que a alma revela aptidões tão diversas e independentes
das idéias adquiridas pela educação?
2-De onde vem a aptidão extranormal de algumas crianças de
pouca idade para esta ou aquela ciência, enquanto outras
permanecem inferiores ou medíocres por toda a vida?
3-De onde vêm, para uns, as idéias inatas ou intuitivas, que não
existem para outros?
4-De onde vêm, para certas crianças, os impulsos precoces de
vícios ou virtudes, esses sentimentos inatos de dignidade ou de
baixeza que contrastam com o meio em que nasceram?
5-Por que algumas pessoas, independentemente da educação, são
mais adiantadas que outras?
6-Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma
criança qualquer e a educarmos enviando-a depois aos mais
renomados colégios, faremos dela um Laplace ou um Newton?
Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do
Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188.
A Lógica da Reencarnação ...A Lógica da Reencarnação ...
 Como explicar esses dilemas? Ou as almas são iguais ao
nascer, ou não são: quanto a isso não há dúvida. Se são
iguais, por que essas tamanhas diferenças de aptidões?
 Os materialistas dirão que dependem do organismo. Mas,
nesse caso, o [...] homem não seria mais que uma máquina,
joguete da matéria; não teria a responsabilidade dos seus
atos; tudo poderia ser atribuído às suas imperfeições
físicas.
 Deus, na sua justiça, não podia ter criado almas mais
perfeitas e outras menos perfeitas.
 Se as almas são desiguais, foi Deus quem as criou assim.
Então, por que essa superioridade inata, conferida a alguns?
Essa parcialidade estaria conforme à sua justiça e ao amor
que dedica por igual a todas as criaturas?
Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do
Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188.
A Lógica da Reencarnação ...A Lógica da Reencarnação ...
Pontos centrais do estudoPontos centrais do estudo
 Relação entre a doutrina da reencarnaçãoRelação entre a doutrina da reencarnação
e a manifestação da justiça divina;e a manifestação da justiça divina;
 Influência da relação de causa e efeitoInfluência da relação de causa e efeito
no processo reencarnatório;no processo reencarnatório;
 As finalidades gerais da reencarnação:As finalidades gerais da reencarnação:
reparação, aprendizagem e elevação.reparação, aprendizagem e elevação.
AtividadesAtividades
Em quatro gruposEm quatro grupos
Tarefas dos Grupos
1. Proceder, individualmente, a leitura silenciosa dos “Subsídios”,
itens 1 e 2, e da lista dos 10 itens apresentadas no “Anexo”,
acerca dos fundamentos e finalidades da reencarnação;
2. Por meio de consenso, cada grupo deve selecionar três itens
considerados como “finalidades da reencarnação” e um item
entendido como “fundamento da reencarnação”.
3. Enumerar os itens selecionados de 1 a 4, segundo a
importância atribuída a cada um deles (assim, o de no 1 tem
maior importância que o de no 4), justificando o ordenamento;
4. Discutir, em plenário, as conclusões do trabalho, assim como
as justificativas que serviram de base para a seleção e
enumeração dos itens.
Resultados doResultados do
estudo em grupoestudo em grupo
I:
“A obrigação que tem o Espírito
encarnado de prover ao alimento do
corpo, à sua segurança, ao seu bem-
estar, o força a empregar suas
faculdades em investigações, a
exercitá-las e desenvolvê-las. Útil,
portanto, ao seu adiantamento é a sua
união com a matéria.”
Allan Kardec: A gênese, cap. 11, item 24. [Aprendizagem]
FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
II: “Mediante as diversas existências
corpóreas é que os Espíritos se vão
expungindo, pouco a pouco, de suas
imperfeições. As provações da vida os
fazem adiantar-se, quando bem
suportadas. Como expiações, elas apagam
as faltas e purificam. São o remédio que
limpa as chagas e cura o doente.”
Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap. 5, item 10. [Reparação]
FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
III: Pelo “[...] trabalho inteligente que ele [o
Espírito] executa em seu proveito, sobre
a matéria do globo que lhe serve de
habitação. É assim que, progredindo,
colabora na obra do Criador, da qual se
torna fator consciente.”
Allan Kardec: A gênese, cap. 11, item 24. [Elevação]
FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
IV: Os Espíritos superiores esclarecem
que há expiação nas diversas
existências no plano material,
tendo em vista o “melhoramento
progressivo da humanidade. Sem
isto, onde a justiça?”
Allan Kardec: O livro dos Espíritos, questão 167. [Elevação]
FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
V: “Os Espíritos não ocupam perpetuamente
a mesma categoria. Todos se melhoram
passando pelos diferentes graus da
hierarquia espírita. [...] A vida material
é uma prova que lhes cumpre sofrer
repetidamente, até que hajam atingido a
absoluta perfeição moral.”
Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 24. [Elevação]
FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
VI:
“As diferentes existências corpóreas
do Espírito são sempre progressivas
e nunca regressivas [...]”
Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 25. [Diferenças]
FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃOFUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO
Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 27. [Reparação]
FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
VII: Os Espíritos Superiores ensinam ”não
haver faltas irremissíveis que a expiação
não possa apagar. Meio de consegui-lo
encontra o homem nas diferentes
existências que lhe permitem avançar,
conformemente aos seus desejos e
esforços, na senda do progresso, para a
perfeição, que é o seu destino final”
Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap.4, item 25. [Aprendizagem]
FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
VIII: A passagem dos Espíritos pela vida
corporal é necessária para que eles
possam cumprir, por meio de uma ação
material, a bem deles, visto que a
atividade que são obrigados a exercer
lhes auxilia o desenvolvimento da
inteligência”
Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap.5, item 6. [Lei de causa e efeito]
FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃOFUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO
IX:
Todavia, por virtude do axioma
segundo o qual todo efeito tem uma
causa, tais misérias são efeitos que
hão de ter uma causa e, desde que
se admita um Deus justo, essa causa
também há de ser justa”
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 171 - comentário. [Justiça Divina]
FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃOFUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO
X: “A doutrina da reencarnação, isto é, a que
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corresponde à idéia que formamos da justiça de
Deus para com os homens que se acham em
condição moral inferior; a única que pode
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pois que nos oferece os meios de resgatarmos os
nossos erros por novas provações.”
A reencarnação é um dos princípios filosóficosA reencarnação é um dos princípios filosóficos
e básicos da Doutrina Espírita:e básicos da Doutrina Espírita:
 Esclarece os porquês da existência humana;Esclarece os porquês da existência humana;
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 Explica a razão das desigualdades sociais;Explica a razão das desigualdades sociais;
 Demonstra como a justiça divina atua;Demonstra como a justiça divina atua;
ReencarnaçãoReencarnação
•Pluralidade das existênciasPluralidade das existências •Existências sucessivasExistências sucessivas •Palingênese
““(...) aquele que não nascer de novo não(...) aquele que não nascer de novo não
pode ver o Reino de Deus.”pode ver o Reino de Deus.”
(João, 3:3.)(João, 3:3.)
Como todos os Espíritos, sem exceção,
estão destinados à perfeição, Deus, na sua
Justiça Divina, lhes faculta os meios de
alcançá-la por intermédio das provações da
vida corporal em novas existências, dando-
lhe a oportunidade de realizar o que ainda
não puderam fazer ou concluir.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do
Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 171, p.155-156.
TORCHI, Cristiano. Espiritismo passo a passo com Kardec. Brasília: FEB, 2007., p.320.
Fundamento da ReencarnaçãoFundamento da Reencarnação
Justiça DivinaJustiça Divina
“Se admitimos a justiça de Deus, não
podemos deixar de admitir que esse efeito
tem uma causa; e se esta causa não se
encontra na vida presente, deve achar-se
antes desta, porque em todas as coisas a
causa deve preceder ao efeito; há, pois,
necessidade de a alma já ter vivido, para
que possa merecer uma expiação.”
KARDEC, Allan. O que é espiritismo. Cap. 3 – O homem durante a vida terrena, item 134.
Fundamento da ReencarnaçãoFundamento da Reencarnação
Lei de causa e efeitoLei de causa e efeito
Finalidades da reencarnaçãoFinalidades da reencarnação
 Fazer o Espírito progredir e evoluir até à
perfeição;
 Conceder ao Espírito a oportunidade de
expiar faltas cometidas em vidas passadas.
Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed.
Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 132, p.132.
 Dar condições ao Espírito de cumprir sua
parte na obra da Criação;
 Possibilitar ao Espírito realizar tarefas na
condição de missionários.
Como atingir essas finalidades?Como atingir essas finalidades?
 Realizando seu trabalho honestamente para,
assim, cumprir sua parte na obra da criação;
 Seguindo o caminho do bem para chegar mais
depressa ao fim a que se destina;
Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed.
Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 133, 133-a, p.134.
 Despojando-se dos vícios morais, [...], tais
como: inveja, ciúme, avareza, ambição,
vaidade, orgulho, entre outros, [...].
Consequências da ReencarnaçãoConsequências da Reencarnação
 Aperfeiçoamento moral;Aperfeiçoamento moral;
 Progressividade do Espírito;Progressividade do Espírito;
Fonte: AMORIM, Deolindo. Cadernos Doutrinários. Salvador: CIRCULUS, 2000. p. 34-35
 Compreensão da justiça divino, segundoCompreensão da justiça divino, segundo
a lei de causa e efeito.a lei de causa e efeito.
No campo individual:
 Fortalecimento da crença em Deus.Fortalecimento da crença em Deus.
Consequências da ReencarnaçãoConsequências da Reencarnação
 Explicação das desigualdades sociais;Explicação das desigualdades sociais;
 Destruição dos preconceitos de corDestruição dos preconceitos de cor
ou de raça;ou de raça;
Fonte: AMORIM, Deolindo. Cadernos Doutrinários. Salvador: CIRCULUS, 2000. p. 34-35
 Desenvolvimento do espírito deDesenvolvimento do espírito de
fraternidade humana.fraternidade humana.
((Amai-vos uns aos outrosAmai-vos uns aos outros))
No campo social:
TestandoTestando
nossonosso
aprendizado!aprendizado!
Em relação à reencarnação e com fundamento na
Doutrina Espírita, podemos dizer que (Módulo VI,
Roteiro 1):
a)
A doutrina da reencarnação é
condizente com a idéia da justiça de
Deus para com os homens que se acham
em condição inferior.
b)
A idéia da reencarnação baseia-se no
mesmo princípio da ressurreição.
c)
A existência das desigualdades sociais
não pode ser explicada com base na
doutrina da reencarnação.
d)
São finalidades da reencarnação:
reparação de faltas cometidas,
aprendizagem e evolução.
VV
FF
FF
VV
Ainda em relação à reencarnação e com fundamento na
Doutrina Espírita, como podemos avaliar as seguintes
alternativas? (Módulo VI, Roteiro 1)
a)
Existem faltas irremissíveis que, mesmo
considerando as inúmeras existências, a
expiação não pode apagar.
b)
As diversas existências corpóreas permitem
aos espíritos apagar, pouco a pouco, suas
imperfeições, pois as provações da vida,
quando bem suportadas, os fazem adiantar-se.
c)
As diferentes existências corpóreas do
Espírito não são sempre progressivas, podem
ser regressivas.
d)
As desigualdades das aptidões e do
desenvolvimento intelectual e moral dos
homens têm uma explicação lógica na
VV
F
VV
F
Mensagem final...Mensagem final...
““Nascer, morrer, renascer aindaNascer, morrer, renascer ainda
e progredir sempre, tal é a lei.”e progredir sempre, tal é a lei.”
Frase esculpida no dólmen de Allan Kardec.
Expiação:
Pena que sofrem os Espíritos como punição pelas faltas
cometidas durante a vida corporal. Como sofrimento
moral, a expiação ocorre no estado de erraticidade; como
sofrimento físico, dá-se no estado corporal. As
vicissitudes e os tormentos da vida corporal são, ao
mesmo tempo, provas para o futuro e expiação do
passado.
KARDEC, Allan. Instrução prática sobre as manifestações espíritas. Tradução Evandro Noleto
Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p.31.
Reencarnação:
Volta do Espírito à vida corporal. A reencarnação pode
ocorrer imediatamente depois da morte, ou após um lapso
de tempo mais ou menos longo, durante o qual o Espírito
permanece errante. Pode ocorrer nesta Terra ou em outras
esferas, mas sempre num corpo humano, e jamais no de um
animal. A reencarnação é progressiva ou estacionária;
nunca retrograda. Em suas novas existências corporais o
Espírito, isto é, de senhor pode tornar-se servo, de
príncipe, artífice, de rico, miserável, mas progredindo
sempre em ciência e moralidade. Assim o celerado pode
tornar-se homem de bem, mas o homem de bem não pode
tornar-se celerado.
KARDEC, Allan. Instrução prática sobre as manifestações espíritas. Tradução Evandro Noleto Bezerra.
Rio de Janeiro: FEB, 2006. p.66.
O dogma da reencarnação:
“Quando se diz dogma em Espiritismo, o termo não tem a mesma
significação radical da Teologia. Nesta, dogma é a verdade
imposta a crença cega do adepto de uma religião. O dogma não
pode ser rejeitado. Tem de ser aceito, quer compatível com a
razão quer não. Já na Doutrina Espírita, o conceito é diferente.
Dogma para o espírita, é uma verdade primordial, aceita pela
razão como um princípio básico, do qual decorrem outros
princípios, ou corolários”.
É uma espécie de postulado.
NÁUFEL, José. Do ABC ao infinito. Vol. 1. Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita. Rio de Janeiro:
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ESDE Modulo VI Roteiro 1 Reencarnação

  • 1. Federação Espírita BrasileiraFederação Espírita Brasileira Estudo Sistematizado da Doutrina EspíritaEstudo Sistematizado da Doutrina Espírita Programa Fundamental – Tomo IPrograma Fundamental – Tomo I ReencarnaçãoReencarnação Possibilitar entendimento daPossibilitar entendimento da reencarnação sob a ótica dareencarnação sob a ótica da Doutrina Espírita.Doutrina Espírita. Objetivo Geral:Objetivo Geral: Módulo VI:Módulo VI:
  • 2. RoteiroRoteiro 1 –1 – Fundamentos e finalidade daFundamentos e finalidade da reencarnação;reencarnação; Módulo VI: ReencarnaçãoMódulo VI: Reencarnação RoteiroRoteiro 2 – Provas da reencarnação;2 – Provas da reencarnação; RoteiroRoteiro 3 –3 – Retorno à vida corporal: oRetorno à vida corporal: o planejamento reencarnatórioplanejamento reencarnatório;;
  • 3. RoteiroRoteiro 4 –4 – Retorno à vida corporal: união daRetorno à vida corporal: união da alma ao corpo;alma ao corpo; RoteiroRoteiro 5 – Retorno à vida corporal: a5 – Retorno à vida corporal: a infância;infância; RoteiroRoteiro 6 – O esquecimento do passado:6 – O esquecimento do passado: justificativas da sua necessidade.justificativas da sua necessidade. Módulo VI: ReencarnaçãoMódulo VI: Reencarnação
  • 4.  Explicar a relação de causa e efeito noExplicar a relação de causa e efeito no processo reencarnatório;processo reencarnatório; Objetivos Específicos:Objetivos Específicos:  Citar as finalidades da reencarnação;Citar as finalidades da reencarnação;  Relacionar a doutrina da reencarnaçãoRelacionar a doutrina da reencarnação com a manifestação da justiça divina;com a manifestação da justiça divina;  Esclarecer como atingir essas finalidades.Esclarecer como atingir essas finalidades. Módulo VI -Módulo VI - Roteiro 1Roteiro 1 Fundamentos e finalidade da reencarnaçãoFundamentos e finalidade da reencarnação
  • 5. Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição. Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão. [...] Qual o objetivo da encarnação dosQual o objetivo da encarnação dos Espíritos?Espíritos? KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 132. [...] A encarnação tem ainda outra finalidade: a de pôr o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação. [...]
  • 6. “Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não poderia fazer felizes a uns, sem fadigas e sem trabalho e, por conseguinte, sem mérito.” Os Espíritos que, desde o princípio,Os Espíritos que, desde o princípio, seguiram o caminho do bem, têmseguiram o caminho do bem, têm necessidade de encarnação?necessidade de encarnação? KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 133.
  • 7. “Chegam mais depressa ao fim. Além disso, as dificuldades da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito; quanto menos imperfeições; menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.” Mas, então, de que serve aos EspíritosMas, então, de que serve aos Espíritos terem seguido o caminho do bem, se istoterem seguido o caminho do bem, se isto não os isenta das penas da vida corporal?não os isenta das penas da vida corporal? KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Perg. 133-a.
  • 8. A lógica da Reencarnação...A lógica da Reencarnação...  Se a existência corporal é única, então a alma de cada criatura foi criada no nascimento, caso contrário a alma já existia.  Se ela existia, qual era a situação? Tinha ou não consciência de si mesma? Sua individualidade era progressiva ou estacionária? Qual a situação dela ao tomar o corpo?  Admitida a existência da alma; se não há reencarnação, não há mais que uma existência corporal para cada criatura.  Admitindo que a alma foi criada com o corpo, ao nascer, e que ela é a responsável pelas ações da criatura, então como seriam explicadas as seguintes indagações: Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188.
  • 9. 1-Por que a alma revela aptidões tão diversas e independentes das idéias adquiridas pela educação? 2-De onde vem a aptidão extranormal de algumas crianças de pouca idade para esta ou aquela ciência, enquanto outras permanecem inferiores ou medíocres por toda a vida? 3-De onde vêm, para uns, as idéias inatas ou intuitivas, que não existem para outros? 4-De onde vêm, para certas crianças, os impulsos precoces de vícios ou virtudes, esses sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza que contrastam com o meio em que nasceram? 5-Por que algumas pessoas, independentemente da educação, são mais adiantadas que outras? 6-Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança qualquer e a educarmos enviando-a depois aos mais renomados colégios, faremos dela um Laplace ou um Newton? Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188. A Lógica da Reencarnação ...A Lógica da Reencarnação ...
  • 10.  Como explicar esses dilemas? Ou as almas são iguais ao nascer, ou não são: quanto a isso não há dúvida. Se são iguais, por que essas tamanhas diferenças de aptidões?  Os materialistas dirão que dependem do organismo. Mas, nesse caso, o [...] homem não seria mais que uma máquina, joguete da matéria; não teria a responsabilidade dos seus atos; tudo poderia ser atribuído às suas imperfeições físicas.  Deus, na sua justiça, não podia ter criado almas mais perfeitas e outras menos perfeitas.  Se as almas são desiguais, foi Deus quem as criou assim. Então, por que essa superioridade inata, conferida a alguns? Essa parcialidade estaria conforme à sua justiça e ao amor que dedica por igual a todas as criaturas? Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 222 (cap. V), p.177-188. A Lógica da Reencarnação ...A Lógica da Reencarnação ...
  • 11. Pontos centrais do estudoPontos centrais do estudo  Relação entre a doutrina da reencarnaçãoRelação entre a doutrina da reencarnação e a manifestação da justiça divina;e a manifestação da justiça divina;  Influência da relação de causa e efeitoInfluência da relação de causa e efeito no processo reencarnatório;no processo reencarnatório;  As finalidades gerais da reencarnação:As finalidades gerais da reencarnação: reparação, aprendizagem e elevação.reparação, aprendizagem e elevação.
  • 13. Tarefas dos Grupos 1. Proceder, individualmente, a leitura silenciosa dos “Subsídios”, itens 1 e 2, e da lista dos 10 itens apresentadas no “Anexo”, acerca dos fundamentos e finalidades da reencarnação; 2. Por meio de consenso, cada grupo deve selecionar três itens considerados como “finalidades da reencarnação” e um item entendido como “fundamento da reencarnação”. 3. Enumerar os itens selecionados de 1 a 4, segundo a importância atribuída a cada um deles (assim, o de no 1 tem maior importância que o de no 4), justificando o ordenamento; 4. Discutir, em plenário, as conclusões do trabalho, assim como as justificativas que serviram de base para a seleção e enumeração dos itens.
  • 14. Resultados doResultados do estudo em grupoestudo em grupo
  • 15. I: “A obrigação que tem o Espírito encarnado de prover ao alimento do corpo, à sua segurança, ao seu bem- estar, o força a empregar suas faculdades em investigações, a exercitá-las e desenvolvê-las. Útil, portanto, ao seu adiantamento é a sua união com a matéria.” Allan Kardec: A gênese, cap. 11, item 24. [Aprendizagem] FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
  • 16. II: “Mediante as diversas existências corpóreas é que os Espíritos se vão expungindo, pouco a pouco, de suas imperfeições. As provações da vida os fazem adiantar-se, quando bem suportadas. Como expiações, elas apagam as faltas e purificam. São o remédio que limpa as chagas e cura o doente.” Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap. 5, item 10. [Reparação] FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
  • 17. III: Pelo “[...] trabalho inteligente que ele [o Espírito] executa em seu proveito, sobre a matéria do globo que lhe serve de habitação. É assim que, progredindo, colabora na obra do Criador, da qual se torna fator consciente.” Allan Kardec: A gênese, cap. 11, item 24. [Elevação] FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
  • 18. IV: Os Espíritos superiores esclarecem que há expiação nas diversas existências no plano material, tendo em vista o “melhoramento progressivo da humanidade. Sem isto, onde a justiça?” Allan Kardec: O livro dos Espíritos, questão 167. [Elevação] FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
  • 19. V: “Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. [...] A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.” Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 24. [Elevação] FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO
  • 20. VI: “As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca regressivas [...]” Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 25. [Diferenças] FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃOFUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO
  • 21. Allan Kardec: O livro dos Espíritos, introdução 6, p. 27. [Reparação] FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO VII: Os Espíritos Superiores ensinam ”não haver faltas irremissíveis que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final”
  • 22. Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap.4, item 25. [Aprendizagem] FINALIDADE DA REENCARNAÇÃOFINALIDADE DA REENCARNAÇÃO VIII: A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência”
  • 23. Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo, cap.5, item 6. [Lei de causa e efeito] FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃOFUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO IX: Todavia, por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa”
  • 24. Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 171 - comentário. [Justiça Divina] FUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃOFUNDAMENTO DA REENCARNAÇÃO X: “A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações.”
  • 25.
  • 26. A reencarnação é um dos princípios filosóficosA reencarnação é um dos princípios filosóficos e básicos da Doutrina Espírita:e básicos da Doutrina Espírita:  Esclarece os porquês da existência humana;Esclarece os porquês da existência humana;  Revela a natureza do destino humano;Revela a natureza do destino humano;  Explica a razão das desigualdades sociais;Explica a razão das desigualdades sociais;  Demonstra como a justiça divina atua;Demonstra como a justiça divina atua; ReencarnaçãoReencarnação •Pluralidade das existênciasPluralidade das existências •Existências sucessivasExistências sucessivas •Palingênese ““(...) aquele que não nascer de novo não(...) aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”pode ver o Reino de Deus.” (João, 3:3.)(João, 3:3.)
  • 27. Como todos os Espíritos, sem exceção, estão destinados à perfeição, Deus, na sua Justiça Divina, lhes faculta os meios de alcançá-la por intermédio das provações da vida corporal em novas existências, dando- lhe a oportunidade de realizar o que ainda não puderam fazer ou concluir. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 171, p.155-156. TORCHI, Cristiano. Espiritismo passo a passo com Kardec. Brasília: FEB, 2007., p.320. Fundamento da ReencarnaçãoFundamento da Reencarnação Justiça DivinaJustiça Divina
  • 28. “Se admitimos a justiça de Deus, não podemos deixar de admitir que esse efeito tem uma causa; e se esta causa não se encontra na vida presente, deve achar-se antes desta, porque em todas as coisas a causa deve preceder ao efeito; há, pois, necessidade de a alma já ter vivido, para que possa merecer uma expiação.” KARDEC, Allan. O que é espiritismo. Cap. 3 – O homem durante a vida terrena, item 134. Fundamento da ReencarnaçãoFundamento da Reencarnação Lei de causa e efeitoLei de causa e efeito
  • 29. Finalidades da reencarnaçãoFinalidades da reencarnação  Fazer o Espírito progredir e evoluir até à perfeição;  Conceder ao Espírito a oportunidade de expiar faltas cometidas em vidas passadas. Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 132, p.132.  Dar condições ao Espírito de cumprir sua parte na obra da Criação;  Possibilitar ao Espírito realizar tarefas na condição de missionários.
  • 30. Como atingir essas finalidades?Como atingir essas finalidades?  Realizando seu trabalho honestamente para, assim, cumprir sua parte na obra da criação;  Seguindo o caminho do bem para chegar mais depressa ao fim a que se destina; Fonte: KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1.ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília: FEB, 2006. Questão 133, 133-a, p.134.  Despojando-se dos vícios morais, [...], tais como: inveja, ciúme, avareza, ambição, vaidade, orgulho, entre outros, [...].
  • 31. Consequências da ReencarnaçãoConsequências da Reencarnação  Aperfeiçoamento moral;Aperfeiçoamento moral;  Progressividade do Espírito;Progressividade do Espírito; Fonte: AMORIM, Deolindo. Cadernos Doutrinários. Salvador: CIRCULUS, 2000. p. 34-35  Compreensão da justiça divino, segundoCompreensão da justiça divino, segundo a lei de causa e efeito.a lei de causa e efeito. No campo individual:  Fortalecimento da crença em Deus.Fortalecimento da crença em Deus.
  • 32. Consequências da ReencarnaçãoConsequências da Reencarnação  Explicação das desigualdades sociais;Explicação das desigualdades sociais;  Destruição dos preconceitos de corDestruição dos preconceitos de cor ou de raça;ou de raça; Fonte: AMORIM, Deolindo. Cadernos Doutrinários. Salvador: CIRCULUS, 2000. p. 34-35  Desenvolvimento do espírito deDesenvolvimento do espírito de fraternidade humana.fraternidade humana. ((Amai-vos uns aos outrosAmai-vos uns aos outros)) No campo social:
  • 34. Em relação à reencarnação e com fundamento na Doutrina Espírita, podemos dizer que (Módulo VI, Roteiro 1): a) A doutrina da reencarnação é condizente com a idéia da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição inferior. b) A idéia da reencarnação baseia-se no mesmo princípio da ressurreição. c) A existência das desigualdades sociais não pode ser explicada com base na doutrina da reencarnação. d) São finalidades da reencarnação: reparação de faltas cometidas, aprendizagem e evolução. VV FF FF VV
  • 35. Ainda em relação à reencarnação e com fundamento na Doutrina Espírita, como podemos avaliar as seguintes alternativas? (Módulo VI, Roteiro 1) a) Existem faltas irremissíveis que, mesmo considerando as inúmeras existências, a expiação não pode apagar. b) As diversas existências corpóreas permitem aos espíritos apagar, pouco a pouco, suas imperfeições, pois as provações da vida, quando bem suportadas, os fazem adiantar-se. c) As diferentes existências corpóreas do Espírito não são sempre progressivas, podem ser regressivas. d) As desigualdades das aptidões e do desenvolvimento intelectual e moral dos homens têm uma explicação lógica na VV F VV F
  • 36. Mensagem final...Mensagem final... ““Nascer, morrer, renascer aindaNascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”e progredir sempre, tal é a lei.” Frase esculpida no dólmen de Allan Kardec.
  • 37.
  • 38. Expiação: Pena que sofrem os Espíritos como punição pelas faltas cometidas durante a vida corporal. Como sofrimento moral, a expiação ocorre no estado de erraticidade; como sofrimento físico, dá-se no estado corporal. As vicissitudes e os tormentos da vida corporal são, ao mesmo tempo, provas para o futuro e expiação do passado. KARDEC, Allan. Instrução prática sobre as manifestações espíritas. Tradução Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p.31.
  • 39. Reencarnação: Volta do Espírito à vida corporal. A reencarnação pode ocorrer imediatamente depois da morte, ou após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual o Espírito permanece errante. Pode ocorrer nesta Terra ou em outras esferas, mas sempre num corpo humano, e jamais no de um animal. A reencarnação é progressiva ou estacionária; nunca retrograda. Em suas novas existências corporais o Espírito, isto é, de senhor pode tornar-se servo, de príncipe, artífice, de rico, miserável, mas progredindo sempre em ciência e moralidade. Assim o celerado pode tornar-se homem de bem, mas o homem de bem não pode tornar-se celerado. KARDEC, Allan. Instrução prática sobre as manifestações espíritas. Tradução Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p.66.
  • 40. O dogma da reencarnação: “Quando se diz dogma em Espiritismo, o termo não tem a mesma significação radical da Teologia. Nesta, dogma é a verdade imposta a crença cega do adepto de uma religião. O dogma não pode ser rejeitado. Tem de ser aceito, quer compatível com a razão quer não. Já na Doutrina Espírita, o conceito é diferente. Dogma para o espírita, é uma verdade primordial, aceita pela razão como um princípio básico, do qual decorrem outros princípios, ou corolários”. É uma espécie de postulado. NÁUFEL, José. Do ABC ao infinito. Vol. 1. Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita. Rio de Janeiro: FEB, p.194.

Notas do Editor

  1. Assim, Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.
  2. Palingênese -do gr. Palin - nova + genesis - geração. Doutrina grega correspondente à reencarnação, ou seja, o retorno à vida. Respondendo a Nicodemos, disse Jesus: Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não nascer de novo, não poderá ver o reino de Deus. 4. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer já estando velho? Pode tornar ao ventrede sua mãe para nascer segunda vez? 5. Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se um  homem não renascer da água e do Espírito, não poderá entrar no reino de Deus. O que é nascido da   carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te admires de que eu te tenha dito: é    necessário que torneis a nascer. (Ver o parágrafo "Ressurreição da carne", questão n° 1010 de O Livro dos Espíritos.)