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ANIMAIS TRANSGÊNICOS E
CLONAGEM, IMPORTANCIA PARA A
PECUÁRIA
Curso de Biotecnologia
Atividade Da Met Ação Docente Exp pres
Aluno: Julio Cezar Busignani Turma XI
Profes. Dra. :Veronica Elisa Pimenta Vicentini
Que são OGMs?
Todos os organismos mudam com o tempo, isso é evolução. Mas cerca de 10.000
anos atrás, os humanos descobriram que poderiam acelerar e dirigir o processo da evolução
pela seleção organismos individuais que apresentaram características preferíveis e
cruzamentos, ou seletivamente reproduzindo uns com os outros.
Os cientistas agora estão transformando a técnicas de engenharia genética, que lhes permitam
acelerar o processo de evolução para criar mudanças precisas nos atributos físicos de
organismos para alcançar certos benefícios.
A tecnologia transgênica ocupa um papel de destaque nos avanços da
biotecnologia. Apossibilidade de manipulação genética in vitro de
organismos revolucionou o entendimento sobre processos biológicos e
moleculares, abrindo uma grande oportunidade de praticar a ciência de um
modo antes não imaginável. A adição ou a inativação de genes de interesse
em plantas ou em animais resulta em inúmeras aplicações na biomedicina,
na biologia molecular e na agropecuária. Via de regra, as aplicações, como
a produção de produtos farmacológicos, a produção de modelos para
estudos de doenças animais ou humanas, a melhoria de características de
produção animal, o estudo da regulação e expressão gênica, entre muitas
outras, são diretamente ou indiretamente relacionadas ao bem estar do
Homem.
(JAENISCH etal., 1988; HOUDEBINE et al., 2005).
INTRODUÇÃO
Este tipo de manipulação genética rápida começou em 1973, quando o primeiro
"OGM" um E. coli bactéria portador de um gene de outra espécie de bactéria que permitiu
tornar-se resistentes ao antibiótico tetraciclina.
Acontecimentos Históricos
Mais tarde, em 1982, Humulin uma forma de insulina humana produzida por bactérias
geneticamente modificadascfoi aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA.
Em 1992, o primeiro GM planta o tomate Flavr Savr, projetado para permanecer
firme, para permitir mais tempo de prateleira em estagio de amadurecimento por mais
tempo foi aprovado para produção comercial nos Estados Unidos.
Soja Roundup Ready da Monsanto, foi dado o sinal verde pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos em 1994, seguido em 1997 pela aprovação de resistente a
insetos(lagarta Helicoverpa Armigera) algodão Bt.
Em 2009, o FDA aprovou o primeiro animal GM, uma cabra que produz um agente
anticoagulante no seu leite que podem tratar as pessoas com doenças de coagulação.
Finalmente, a maçã Ártico, que é geneticamente modificada para resistir ao
escurecimento, foi aprovado pelo USDA em fevereiro de 2015 e pela FDA em Março de 2015.
Como são criados todos esses organismos ?
O método mais simples inclui o uso de enzimas naturais para cortar um gene
ou fragmento de ADN a partir de um organismo e inseri-lo em um outro organismo,
quer indiretamente, através de algum tipo de vector, tal como um vírus, ou
diretamente através de uma pistola de genes ou técnica de microinjeção, para
exemplo. Geralmente, o gene introduzido confere uma nova característica ao
organismo.
exemplo de primeira geração, os genes são cortados a partir de plantas ou animais que
têm uma característica desejada, e, em seguida, colados em plantas ou animais em
locais precisos para criar um efeito benéfico desejado.
Diversas variedades de culturas geneticamente
modificadas estão na fase final de testes incluem culturas que
são tolerantes ao sal, as culturas que produzem ácidos graxos
ômega3, canola que exige metade da quantidade de
fertilizante nitrogenado, abacaxi cor de rosa que contêm
licopeno contra o câncer, e trigo com potencial reduzido para
causar alergias. Os animais geneticamente modificados que
estão sendo investigados incluem salmão que crescer para o
tamanho do mercado mais rápido, galinhas que são resistentes
à gripe aviária, e os porcos que utilizam fósforo forma mais
eficiente e menos poluentes.
Além disso...
TRANSGENIA – A GENÉTICA QUE O HOMEM CRIOU
Belgian Blue
A Ciência dos OGM
Apenas 37 por cento do público americano acredita que os alimentos
geneticamente modificados são seguros para comer, enquanto que 88 por cento dos
cientistas acreditam que eles são seguros, de acordo com uma pesquisa realizada em 2014
pelo Pew Research Center.
Atualmente, o animal mais estudado em pesquisas de xenotransplante é o
suíno doméstico, os motivos dessa escolha se devem: 1) seus órgãos possuem tamanho,
fisiologia e anatomia similar aos de humanos; 2) os suínos crescem rapidamente,
atingindo sua maturidade em um curto espaço de tempo; 3) são altamente prolíficos; 4)
podem ser mantidos em ambientes assépticos a um custo relativamente baixo; 5)
técnicas de transgênese para alterar a imunogenicidade de suínos estão estabelecidas.
XENOTRANSPLANTES
Xenotransplantes utilizando células transgênicas de bovino foram
utilizadas com sucesso para amenizar sintomas do mal de Parkinson em modelos
experimentais como camundongos (ZAWADA et al., 1998)
Avanços também foram obtidos com células transgênicas de suínos para
regenerar lesões da medula em camundongos (IMAIZUMI et al., 2000).
Com os recentes e promissores avanços das pesquisas sobre células-tronco
(para uma revisão recente sobre o assunto consultar (WOBUS e BOHELER, 2005)), o uso
dessa tecnologia em terapias regenerativas vem ganhando muita atenção da
comunidade científica e da população em geral, sendo que seu sucesso e aceitação
poderão diminuir o interesse em relação às pesquisas com xenotransplantes.
Os maiores obstáculos imunológicos para prática de xenotransplante
encontram-se na rejeição hiper-aguda (“hyperacute rejection response” - HAR) que
acontece dentro de segundos ou minutos, na rejeição vascular aguda (“acute vascular
rejection” - AVR) que ocorre dentro de dias e na rejeição celular que se manifesta após
semanas (AUCHINCLOSS e SACHS JUNIOR, 1998).
Uma das tentativas de evitar a resposta humoral que ativa a cascata do complemento
que é ativada pelo complexo anticorpo-antígeno, levando a HAR e AVR, é a produção
de suínos transgênicos que expressam proteínas humanas inibidoras da cascata do
complemento como os fatores hCD59
Outra estratégia promissora para se evitar a HAR é a remoção de estruturas
antigênicas presentes nas superfícies dos órgãos a serem transplantados, uma das
principais estruturas são os epítopos contendo o glicídio 1,3--galactose (ausente em
humanos). Com o objetivo de remover tais estruturas foram gerados, por
recombinação homóloga, suínos transgênicos desprovidos dos dois alelos
responsáveis pela expressão da enzima 1,3--galactosiltransferase, responsável pela
adição da 1,3--galactose às cadeias de polissacarídeos antigênicos
Tais animais servem como um valioso modelo experimental de estudo sobre os
sintomas e causas de doenças observadas em humanos, como por exemplo, no estudo
do câncer (MARX, 2003).
Animais transgênicos como modelo para estudo de doenças humanas
Existem na espécie humana cerca de 35.000 genes que formam a base de toda
informação que permite a formação e manutenção do nosso organismo (LANDER et al.
2001). Até o presente momento já foram caracterizadas cerca de 6.000 doenças
humanas fundamentadas na herança genética mendeliana
Muitas dessas doenças são decorrentes de mutações gênicas já caracterizadas e
passíveis de serem reproduzidas em camundongos através da deleção dos genes
correspondentes por recombinação homóloga (“Knock-out”).
Produção de Biofármacos e Bioprodutos
empresas de biotecnologia, cujo principal foco é a produção de animais
transgênicos que proporcione a síntese de biofármacos com alto valor agregado, surgiram na
última década, entre elas podemos citar:
A produção de biofármacos pode ser direcionada via promotores tecido-
específicos para vários fluidos biológicos como urina, plasma sanguíneo e fluido
seminal (DYCK et al., 2003). Entretanto, devido ao seu alto volume de produção, o
leite é o meio de produção preferencialmente utilizado pelos trabalhos realizados com
animais transgênicos. Ao direcionar a síntese do biofármaco para as células da
glândula mamária é possível obter > 2g de produto por litro de leite (VAN BERKEL et
al., 2002; VELANDER et al., 1992).
Baseado nesse pressuposto, no volume médio diário de produção de leite e
numa estimativa de eficiência de purificação da proteína de interesse, pode-se inferir
que seriam necessárias 5.400 vacas para produzir os 10.000 kg de albumina sérica
humana (demanda mundial atual), ou 4.500 ovelhas para produzir 5.000 kg de -
antitripsina, 100 cabras para produzir 100 kg de anticorpos monoclonais, 75 cabras para
produzir 75 kg de anti-trombina III e dois suínos para produzir 2 kg de fator de
coagulação IX humano (RUDOLPH, 1999). Portanto um número relativamente
pequeno de animais poderia suprir toda uma demanda mundial de
biomoléculas, que devido a sua alta complexidade, não podem ser sintetizadas
por bioreatores baseados em bactérias ou leveduras.
Mais de 7 bilhões de pessoas vivem na Terra, e 870 milhões deles sofrem de
desnutrição crônica, de acordo com a organização para a Alimentação e Agricultura das Nações
Unidas. Em 2050, a população mundial vai estar perto de 10 bilhões de dólares, e o mundo
terá de produzir 70 por cento mais alimentos para manter se com esse crescimento.
A promessa de OGM inclui o fornecimento de mais alimentos, ainda mais nutritivos
alimentos para uma população crescente. OGM também pode trazer a segurança financeira
aos agricultores. Por exemplo, a adoção da tecnologia OGM aumentou o rendimento das
colheitas em 22 por cento e de agricultores lucros em 68 por cento .
A crescente competição e complexa regulamentação do mercado de
biofármacos, juntamente com os recentes avanços nas técnicas de obtenção de animais
transgênicos, permitindo uma significativa redução nos custos de produção, deram nos
últimos anos um novo fôlego ao interesse por pesquisas com animais transgênicos
visando aumento da produção
Incremento de características de produção
Outros constituintes do leite são alvos interessantes para serem
alterados geneticamente. Cerca de 70% da população mundial, principalmente os
indivíduos de origem asiática, possui deficiência da enzima lactase responsável
pela digestão da lactose (principal açúcar do leite), o que limita o potencial de
consumo de leite.
A obtenção de um animal transgênico capaz de transmitir o transgene a
seus descendentes, que expresse corretamente a molécula de interesse numa
concentração (> 1 mg/ml) compatível para que o investimento de tempo e dinheiro
seja comercialmente viável (WALL et al., 1997), é um grande desafio que demanda
muito conhecimento, tempo e trabalho.
Entretanto, após se atingir esse valoroso objetivo ainda há outro desafio
tão grande quanto à própria produção da proteína recombinante, que é o processo
de purificação dessa proteína que se encontra diluída dentre centenas de outras
proteínas componentes do leite.
biofármaco no mercado americano e, atualmente, tal processo leva em
média 15 anos, entre o início das pesquisas e a comercialização do produto final
(MILLER, 2002)..
O aumento na produção de leite também é uma meta a ser alcançada,
devido à intensa pressão seletiva para se obter menor período de lactação e melhor
desfrute da leitegada por matriz/ano. As matrizes passaram a apresentar uma menor
capacidade de nutrir seus leitões devido ao curto período de lactação, o que provoca
um efeito indesejado no que se refere ao ganho de peso da leitegada refletido, não
apenas na fase inicial, mas que persiste durante toda a fase de crescimento até o
abate (WHEELER, 2003).
A “humanização” do leite de animais como bovinos e caprinos pode
trazer inúmeros benefícios à saúde humana como, por exemplo, a expressão da
lactoferrina humana no leite. A lactoferrina possui propriedades antibacterianas,
antifúngicas e antivirais (HASEGAWA et al., 1994; NIBBERING et al., 2001;
SOUKKA et al., 1992)
Outro grande mercado para aplicação da transgenia em animais
de produção é o da resistência a doenças. A mastite é uma inflamação da
glândula mamária de vacas em lactação causada principalmente por cinco
espécies de bactérias: Staphylococcus aureus, Streptococcus uberis,
Streptococcus dysgalactiae, Streptococcus galactiae e Escherichia coli.
Entretanto a Staphylococcus aureus é a responsável pela maioria dos casos
além de ser a de mais difícil controle devido a sua resistência a vários
antibióticos (KERR e WELLNITZ, 2003).
O aumento no rendimento de carcaça e produção de carne também é um foco da
transgenia em animais de produção. Um exemplo pioneiro foi a produção de camundongos que
expressavam o gene do hormônio do crescimento humano e apresentavam um aumento
dramático na taxa de desenvolvimento e tamanho corporal (PALMITER et al., 1982)
A miostatina é um inibidor do crescimento muscular em mamíferos e sua ausência
provoca hiperplasia e hipertrofia da musculatura esquelética. Camundongos transgênicos em
que o gene da miostatina foi removido, também apresentaram o mesmo fenótipo de
musculatura dupla observado em bovinos (MCPHERRON et al., 1997), apresentando um
crescimento muscular duas a três vezes maior do que camundongos normais. Esse trabalho abre
a perspectiva de se obter por transgenia outros animais com esse fenótipo, já que o gene da
miostatina apresenta-se conservado entre todos os mamíferos.
Nos anos 70, um cientista chamado John Gurdon clonou girinos com sucesso.
Ele transplantou o núcleo de uma célula especializada de um sapo em um ovo não
fertilizado de outro sapo no qual o núcleo foi destruído por luz ultravioleta. O ovo com o
núcleo transplantado se desenvolveu em um girino que era geneticamente idêntico ao
segundo sapo.
Clonagem é o processo de criar um organismo geneticamente idêntico por meios
assexuados.
Dolly foi criada por investigadores do Instituto Roslin,
na Escócia, onde viveu toda a sua vida. Os créditos pela
clonagem foram dados a Ian Wilmut, mas este admitiu, em
2006, que Keith Campbell seria na verdade o maior
responsável pela clonagem
(5 de Julho de 1996 — 14 de Fevereiro de 2003)
Os cientistas já experimentaram com a
clonagem animal, mas nunca foram capazes de
estimular uma célula especializada (diferenciada)
para produzir diretamente um novo organismo. Em
vez disso, eles transplantam a informação genética
de uma célula especializada em uma célula de
óvulo não fertilizado cuja informação genética foi
destruída ou removida fisicamente.
A primeira transferência de DNA exógeno (transgene) para um mamífero, com
posterior transmissão do transgene para a geração seguinte foi obtida através da infecção de
embriões de camundongo com o retrovírus transmissor da leucemia (JAENISCH et al.,1975).
Retrovírus são vírus que possuem RNA como material genético e ao infectarem
células de mamíferos têm seu material genético convertido em DNA e integrado no genoma da
célula hospedeira. Os retrovírus são uma eficiente forma de transferência de material
genético, sendo usados para infectar embriões bovinos através de sua injeção no espaço
perivitelínico entre a zona pelúcida e a membrana do ovócito posteriormente fecundado in
vitro (CHAN et al., 1998).
A transgenia em mamíferos feita por meio da fecundação de ovócitos de coelho com
esperma incubado com DNA exógeno remonta o início da década de 70 (BRACKETT et al.,
1971). Entretanto o organismo gerado era um mosaico incapaz de transmitir o transgene à sua
prole.
METODOLOGIAS
Maior desvantagem da transgenia mediada por esperma incubado com DNA reside
no fato da baixa taxa de incorporação do DNA exógeno ao genoma hospedeiro. Para se
aumentar a eficiência é possível submeter os espermatozóides a eletroporação, porém este
tratamento altera a maquinaria celular e compromete a fecundação propriamente dita.
Uma variante da técnica de transferência de DNA por meio de esperma, é a geração
de células tronco germinativas masculinas transformadas de maneira estável com DNA e
transplantadas para as gônadas masculinas de camundongo (NAGANO et al., 2001).
Posteriormente, essa técnica foi reproduzida em suínos e caprinos (HONARAMOOZ
et al., 2002; HONARAMOOZ et al., 2003) gerando animais capazes de produzir esperma
contendo o transgene. Com essa técnica é possível gerar linhagens de animais que possuam
uma proporção em torno de 5% de espermatozóides transgênicos de maneira constitutiva
(NAGANO et al., 2001).
Outro método de introdução de genes exógenos em animais é a injeção pronuclear,
que envolve a introdução direta do DNA exógeno em um dos pró-núcleos formados na etapa
inicial da fecundação do ovócito. O embrião injetado permanece em cultivo in vitro até ser
transferido para receptoras sincronizadas. Essa técnica foi desenvolvida primeiramente em
camundongos (GORDON e RUDDLE, 1981; PALMITER et al., 1982). A injeção pronuclear foi
posteriormente responsável pela primeira tentativa bem sucedida de transgenia em animais
de produção como coelhos, ovelhas e suínos contendo o gene do hormônio do crescimento
humano (HAMMER et al., 1985).
Recentemente o sucesso da primeira transferência nuclear (TN) a
partir de células somáticas de ovelha gerou a Dolly, o primeiro animal
clonado a partir de células adultas diferenciadas da glândula mamária
(WILMUT et al., 1997).
Essa técnica consiste na remoção micro-cirúrgica do DNA
(enucleação) do ovócito maturado que se encontra na fase MII da meiose,
produzindo o citoplasto (doador do citoplasma). Em seguida uma célula
doadora de núcleo, que a princípio pode ser qualquer célula de um
indivíduo, é colocada no espaço perivitelínico (espaço formado entre a zona
pelúcida e a membrana citoplasmática) do citoplasto e submetido a pulsos
elétricos que promoverão a fusão da célula doadora do material genético
com o citoplasto. Após a fusão, o citoplasto reconstruído é ativado
quimicamente ou fisicamente para que se inicie o processo de
desenvolvimento embrionário. Se a reconstrução e reprogramação do núcleo
doado (que é feita pelo citoplasto) forem bem sucedidas, um embrião será
produzido in vitro e posteriormente transferido para uma fêmea receptora
(CAMPBELL et al., 1996; WILMUT et al., 1997). conhecido como clonagem
Laboratórios produtores de Clones
Brasil
A “briga” é grande
Referências
https://www.ufrgs.br/bioetica/animtran.htm
http://www.the-scientist.com/?articles.view/articleNo/40081/title/Designer-Livestock/
O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela
escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
Título: A pedra
Nome do autor: Antonio Pereira Apon
A DIFERENÇA NÃO ESTAVA NA PEDRA, MAS SIM NO TIPO DE VISÃO DE CADA PESSOA
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Animais tramsgênicos e clonagem, importancia para a

  • 1. ANIMAIS TRANSGÊNICOS E CLONAGEM, IMPORTANCIA PARA A PECUÁRIA Curso de Biotecnologia Atividade Da Met Ação Docente Exp pres Aluno: Julio Cezar Busignani Turma XI Profes. Dra. :Veronica Elisa Pimenta Vicentini
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  • 3. Que são OGMs? Todos os organismos mudam com o tempo, isso é evolução. Mas cerca de 10.000 anos atrás, os humanos descobriram que poderiam acelerar e dirigir o processo da evolução pela seleção organismos individuais que apresentaram características preferíveis e cruzamentos, ou seletivamente reproduzindo uns com os outros. Os cientistas agora estão transformando a técnicas de engenharia genética, que lhes permitam acelerar o processo de evolução para criar mudanças precisas nos atributos físicos de organismos para alcançar certos benefícios.
  • 4. A tecnologia transgênica ocupa um papel de destaque nos avanços da biotecnologia. Apossibilidade de manipulação genética in vitro de organismos revolucionou o entendimento sobre processos biológicos e moleculares, abrindo uma grande oportunidade de praticar a ciência de um modo antes não imaginável. A adição ou a inativação de genes de interesse em plantas ou em animais resulta em inúmeras aplicações na biomedicina, na biologia molecular e na agropecuária. Via de regra, as aplicações, como a produção de produtos farmacológicos, a produção de modelos para estudos de doenças animais ou humanas, a melhoria de características de produção animal, o estudo da regulação e expressão gênica, entre muitas outras, são diretamente ou indiretamente relacionadas ao bem estar do Homem. (JAENISCH etal., 1988; HOUDEBINE et al., 2005). INTRODUÇÃO
  • 5. Este tipo de manipulação genética rápida começou em 1973, quando o primeiro "OGM" um E. coli bactéria portador de um gene de outra espécie de bactéria que permitiu tornar-se resistentes ao antibiótico tetraciclina. Acontecimentos Históricos Mais tarde, em 1982, Humulin uma forma de insulina humana produzida por bactérias geneticamente modificadascfoi aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA. Em 1992, o primeiro GM planta o tomate Flavr Savr, projetado para permanecer firme, para permitir mais tempo de prateleira em estagio de amadurecimento por mais tempo foi aprovado para produção comercial nos Estados Unidos. Soja Roundup Ready da Monsanto, foi dado o sinal verde pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em 1994, seguido em 1997 pela aprovação de resistente a insetos(lagarta Helicoverpa Armigera) algodão Bt. Em 2009, o FDA aprovou o primeiro animal GM, uma cabra que produz um agente anticoagulante no seu leite que podem tratar as pessoas com doenças de coagulação. Finalmente, a maçã Ártico, que é geneticamente modificada para resistir ao escurecimento, foi aprovado pelo USDA em fevereiro de 2015 e pela FDA em Março de 2015.
  • 6. Como são criados todos esses organismos ? O método mais simples inclui o uso de enzimas naturais para cortar um gene ou fragmento de ADN a partir de um organismo e inseri-lo em um outro organismo, quer indiretamente, através de algum tipo de vector, tal como um vírus, ou diretamente através de uma pistola de genes ou técnica de microinjeção, para exemplo. Geralmente, o gene introduzido confere uma nova característica ao organismo. exemplo de primeira geração, os genes são cortados a partir de plantas ou animais que têm uma característica desejada, e, em seguida, colados em plantas ou animais em locais precisos para criar um efeito benéfico desejado.
  • 7. Diversas variedades de culturas geneticamente modificadas estão na fase final de testes incluem culturas que são tolerantes ao sal, as culturas que produzem ácidos graxos ômega3, canola que exige metade da quantidade de fertilizante nitrogenado, abacaxi cor de rosa que contêm licopeno contra o câncer, e trigo com potencial reduzido para causar alergias. Os animais geneticamente modificados que estão sendo investigados incluem salmão que crescer para o tamanho do mercado mais rápido, galinhas que são resistentes à gripe aviária, e os porcos que utilizam fósforo forma mais eficiente e menos poluentes. Além disso...
  • 8. TRANSGENIA – A GENÉTICA QUE O HOMEM CRIOU Belgian Blue
  • 9. A Ciência dos OGM Apenas 37 por cento do público americano acredita que os alimentos geneticamente modificados são seguros para comer, enquanto que 88 por cento dos cientistas acreditam que eles são seguros, de acordo com uma pesquisa realizada em 2014 pelo Pew Research Center.
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  • 12. Atualmente, o animal mais estudado em pesquisas de xenotransplante é o suíno doméstico, os motivos dessa escolha se devem: 1) seus órgãos possuem tamanho, fisiologia e anatomia similar aos de humanos; 2) os suínos crescem rapidamente, atingindo sua maturidade em um curto espaço de tempo; 3) são altamente prolíficos; 4) podem ser mantidos em ambientes assépticos a um custo relativamente baixo; 5) técnicas de transgênese para alterar a imunogenicidade de suínos estão estabelecidas. XENOTRANSPLANTES
  • 13. Xenotransplantes utilizando células transgênicas de bovino foram utilizadas com sucesso para amenizar sintomas do mal de Parkinson em modelos experimentais como camundongos (ZAWADA et al., 1998) Avanços também foram obtidos com células transgênicas de suínos para regenerar lesões da medula em camundongos (IMAIZUMI et al., 2000). Com os recentes e promissores avanços das pesquisas sobre células-tronco (para uma revisão recente sobre o assunto consultar (WOBUS e BOHELER, 2005)), o uso dessa tecnologia em terapias regenerativas vem ganhando muita atenção da comunidade científica e da população em geral, sendo que seu sucesso e aceitação poderão diminuir o interesse em relação às pesquisas com xenotransplantes.
  • 14. Os maiores obstáculos imunológicos para prática de xenotransplante encontram-se na rejeição hiper-aguda (“hyperacute rejection response” - HAR) que acontece dentro de segundos ou minutos, na rejeição vascular aguda (“acute vascular rejection” - AVR) que ocorre dentro de dias e na rejeição celular que se manifesta após semanas (AUCHINCLOSS e SACHS JUNIOR, 1998). Uma das tentativas de evitar a resposta humoral que ativa a cascata do complemento que é ativada pelo complexo anticorpo-antígeno, levando a HAR e AVR, é a produção de suínos transgênicos que expressam proteínas humanas inibidoras da cascata do complemento como os fatores hCD59 Outra estratégia promissora para se evitar a HAR é a remoção de estruturas antigênicas presentes nas superfícies dos órgãos a serem transplantados, uma das principais estruturas são os epítopos contendo o glicídio 1,3--galactose (ausente em humanos). Com o objetivo de remover tais estruturas foram gerados, por recombinação homóloga, suínos transgênicos desprovidos dos dois alelos responsáveis pela expressão da enzima 1,3--galactosiltransferase, responsável pela adição da 1,3--galactose às cadeias de polissacarídeos antigênicos Tais animais servem como um valioso modelo experimental de estudo sobre os sintomas e causas de doenças observadas em humanos, como por exemplo, no estudo do câncer (MARX, 2003).
  • 15. Animais transgênicos como modelo para estudo de doenças humanas Existem na espécie humana cerca de 35.000 genes que formam a base de toda informação que permite a formação e manutenção do nosso organismo (LANDER et al. 2001). Até o presente momento já foram caracterizadas cerca de 6.000 doenças humanas fundamentadas na herança genética mendeliana Muitas dessas doenças são decorrentes de mutações gênicas já caracterizadas e passíveis de serem reproduzidas em camundongos através da deleção dos genes correspondentes por recombinação homóloga (“Knock-out”).
  • 16. Produção de Biofármacos e Bioprodutos empresas de biotecnologia, cujo principal foco é a produção de animais transgênicos que proporcione a síntese de biofármacos com alto valor agregado, surgiram na última década, entre elas podemos citar:
  • 17. A produção de biofármacos pode ser direcionada via promotores tecido- específicos para vários fluidos biológicos como urina, plasma sanguíneo e fluido seminal (DYCK et al., 2003). Entretanto, devido ao seu alto volume de produção, o leite é o meio de produção preferencialmente utilizado pelos trabalhos realizados com animais transgênicos. Ao direcionar a síntese do biofármaco para as células da glândula mamária é possível obter > 2g de produto por litro de leite (VAN BERKEL et al., 2002; VELANDER et al., 1992). Baseado nesse pressuposto, no volume médio diário de produção de leite e numa estimativa de eficiência de purificação da proteína de interesse, pode-se inferir que seriam necessárias 5.400 vacas para produzir os 10.000 kg de albumina sérica humana (demanda mundial atual), ou 4.500 ovelhas para produzir 5.000 kg de - antitripsina, 100 cabras para produzir 100 kg de anticorpos monoclonais, 75 cabras para produzir 75 kg de anti-trombina III e dois suínos para produzir 2 kg de fator de coagulação IX humano (RUDOLPH, 1999). Portanto um número relativamente pequeno de animais poderia suprir toda uma demanda mundial de biomoléculas, que devido a sua alta complexidade, não podem ser sintetizadas por bioreatores baseados em bactérias ou leveduras.
  • 18. Mais de 7 bilhões de pessoas vivem na Terra, e 870 milhões deles sofrem de desnutrição crônica, de acordo com a organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas. Em 2050, a população mundial vai estar perto de 10 bilhões de dólares, e o mundo terá de produzir 70 por cento mais alimentos para manter se com esse crescimento.
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  • 21. A promessa de OGM inclui o fornecimento de mais alimentos, ainda mais nutritivos alimentos para uma população crescente. OGM também pode trazer a segurança financeira aos agricultores. Por exemplo, a adoção da tecnologia OGM aumentou o rendimento das colheitas em 22 por cento e de agricultores lucros em 68 por cento . A crescente competição e complexa regulamentação do mercado de biofármacos, juntamente com os recentes avanços nas técnicas de obtenção de animais transgênicos, permitindo uma significativa redução nos custos de produção, deram nos últimos anos um novo fôlego ao interesse por pesquisas com animais transgênicos visando aumento da produção Incremento de características de produção Outros constituintes do leite são alvos interessantes para serem alterados geneticamente. Cerca de 70% da população mundial, principalmente os indivíduos de origem asiática, possui deficiência da enzima lactase responsável pela digestão da lactose (principal açúcar do leite), o que limita o potencial de consumo de leite.
  • 22. A obtenção de um animal transgênico capaz de transmitir o transgene a seus descendentes, que expresse corretamente a molécula de interesse numa concentração (> 1 mg/ml) compatível para que o investimento de tempo e dinheiro seja comercialmente viável (WALL et al., 1997), é um grande desafio que demanda muito conhecimento, tempo e trabalho. Entretanto, após se atingir esse valoroso objetivo ainda há outro desafio tão grande quanto à própria produção da proteína recombinante, que é o processo de purificação dessa proteína que se encontra diluída dentre centenas de outras proteínas componentes do leite. biofármaco no mercado americano e, atualmente, tal processo leva em média 15 anos, entre o início das pesquisas e a comercialização do produto final (MILLER, 2002)..
  • 23. O aumento na produção de leite também é uma meta a ser alcançada, devido à intensa pressão seletiva para se obter menor período de lactação e melhor desfrute da leitegada por matriz/ano. As matrizes passaram a apresentar uma menor capacidade de nutrir seus leitões devido ao curto período de lactação, o que provoca um efeito indesejado no que se refere ao ganho de peso da leitegada refletido, não apenas na fase inicial, mas que persiste durante toda a fase de crescimento até o abate (WHEELER, 2003).
  • 24. A “humanização” do leite de animais como bovinos e caprinos pode trazer inúmeros benefícios à saúde humana como, por exemplo, a expressão da lactoferrina humana no leite. A lactoferrina possui propriedades antibacterianas, antifúngicas e antivirais (HASEGAWA et al., 1994; NIBBERING et al., 2001; SOUKKA et al., 1992)
  • 25. Outro grande mercado para aplicação da transgenia em animais de produção é o da resistência a doenças. A mastite é uma inflamação da glândula mamária de vacas em lactação causada principalmente por cinco espécies de bactérias: Staphylococcus aureus, Streptococcus uberis, Streptococcus dysgalactiae, Streptococcus galactiae e Escherichia coli. Entretanto a Staphylococcus aureus é a responsável pela maioria dos casos além de ser a de mais difícil controle devido a sua resistência a vários antibióticos (KERR e WELLNITZ, 2003).
  • 26. O aumento no rendimento de carcaça e produção de carne também é um foco da transgenia em animais de produção. Um exemplo pioneiro foi a produção de camundongos que expressavam o gene do hormônio do crescimento humano e apresentavam um aumento dramático na taxa de desenvolvimento e tamanho corporal (PALMITER et al., 1982) A miostatina é um inibidor do crescimento muscular em mamíferos e sua ausência provoca hiperplasia e hipertrofia da musculatura esquelética. Camundongos transgênicos em que o gene da miostatina foi removido, também apresentaram o mesmo fenótipo de musculatura dupla observado em bovinos (MCPHERRON et al., 1997), apresentando um crescimento muscular duas a três vezes maior do que camundongos normais. Esse trabalho abre a perspectiva de se obter por transgenia outros animais com esse fenótipo, já que o gene da miostatina apresenta-se conservado entre todos os mamíferos.
  • 27. Nos anos 70, um cientista chamado John Gurdon clonou girinos com sucesso. Ele transplantou o núcleo de uma célula especializada de um sapo em um ovo não fertilizado de outro sapo no qual o núcleo foi destruído por luz ultravioleta. O ovo com o núcleo transplantado se desenvolveu em um girino que era geneticamente idêntico ao segundo sapo. Clonagem é o processo de criar um organismo geneticamente idêntico por meios assexuados.
  • 28. Dolly foi criada por investigadores do Instituto Roslin, na Escócia, onde viveu toda a sua vida. Os créditos pela clonagem foram dados a Ian Wilmut, mas este admitiu, em 2006, que Keith Campbell seria na verdade o maior responsável pela clonagem (5 de Julho de 1996 — 14 de Fevereiro de 2003)
  • 29. Os cientistas já experimentaram com a clonagem animal, mas nunca foram capazes de estimular uma célula especializada (diferenciada) para produzir diretamente um novo organismo. Em vez disso, eles transplantam a informação genética de uma célula especializada em uma célula de óvulo não fertilizado cuja informação genética foi destruída ou removida fisicamente.
  • 30. A primeira transferência de DNA exógeno (transgene) para um mamífero, com posterior transmissão do transgene para a geração seguinte foi obtida através da infecção de embriões de camundongo com o retrovírus transmissor da leucemia (JAENISCH et al.,1975). Retrovírus são vírus que possuem RNA como material genético e ao infectarem células de mamíferos têm seu material genético convertido em DNA e integrado no genoma da célula hospedeira. Os retrovírus são uma eficiente forma de transferência de material genético, sendo usados para infectar embriões bovinos através de sua injeção no espaço perivitelínico entre a zona pelúcida e a membrana do ovócito posteriormente fecundado in vitro (CHAN et al., 1998). A transgenia em mamíferos feita por meio da fecundação de ovócitos de coelho com esperma incubado com DNA exógeno remonta o início da década de 70 (BRACKETT et al., 1971). Entretanto o organismo gerado era um mosaico incapaz de transmitir o transgene à sua prole. METODOLOGIAS
  • 31. Maior desvantagem da transgenia mediada por esperma incubado com DNA reside no fato da baixa taxa de incorporação do DNA exógeno ao genoma hospedeiro. Para se aumentar a eficiência é possível submeter os espermatozóides a eletroporação, porém este tratamento altera a maquinaria celular e compromete a fecundação propriamente dita. Uma variante da técnica de transferência de DNA por meio de esperma, é a geração de células tronco germinativas masculinas transformadas de maneira estável com DNA e transplantadas para as gônadas masculinas de camundongo (NAGANO et al., 2001). Posteriormente, essa técnica foi reproduzida em suínos e caprinos (HONARAMOOZ et al., 2002; HONARAMOOZ et al., 2003) gerando animais capazes de produzir esperma contendo o transgene. Com essa técnica é possível gerar linhagens de animais que possuam uma proporção em torno de 5% de espermatozóides transgênicos de maneira constitutiva (NAGANO et al., 2001). Outro método de introdução de genes exógenos em animais é a injeção pronuclear, que envolve a introdução direta do DNA exógeno em um dos pró-núcleos formados na etapa inicial da fecundação do ovócito. O embrião injetado permanece em cultivo in vitro até ser transferido para receptoras sincronizadas. Essa técnica foi desenvolvida primeiramente em camundongos (GORDON e RUDDLE, 1981; PALMITER et al., 1982). A injeção pronuclear foi posteriormente responsável pela primeira tentativa bem sucedida de transgenia em animais de produção como coelhos, ovelhas e suínos contendo o gene do hormônio do crescimento humano (HAMMER et al., 1985).
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  • 33. Recentemente o sucesso da primeira transferência nuclear (TN) a partir de células somáticas de ovelha gerou a Dolly, o primeiro animal clonado a partir de células adultas diferenciadas da glândula mamária (WILMUT et al., 1997). Essa técnica consiste na remoção micro-cirúrgica do DNA (enucleação) do ovócito maturado que se encontra na fase MII da meiose, produzindo o citoplasto (doador do citoplasma). Em seguida uma célula doadora de núcleo, que a princípio pode ser qualquer célula de um indivíduo, é colocada no espaço perivitelínico (espaço formado entre a zona pelúcida e a membrana citoplasmática) do citoplasto e submetido a pulsos elétricos que promoverão a fusão da célula doadora do material genético com o citoplasto. Após a fusão, o citoplasto reconstruído é ativado quimicamente ou fisicamente para que se inicie o processo de desenvolvimento embrionário. Se a reconstrução e reprogramação do núcleo doado (que é feita pelo citoplasto) forem bem sucedidas, um embrião será produzido in vitro e posteriormente transferido para uma fêmea receptora (CAMPBELL et al., 1996; WILMUT et al., 1997). conhecido como clonagem
  • 37. O distraído, nela tropeçou, o bruto a usou como projétil, o empreendedor, usando-a construiu, o campônio, cansado da lida, dela fez assento. Para os meninos foi brinquedo, Drummond a poetizou, Davi matou Golias... Por fim; o artista concebeu a mais bela escultura. Em todos os casos, a diferença não era a pedra. Mas o homem. Título: A pedra Nome do autor: Antonio Pereira Apon A DIFERENÇA NÃO ESTAVA NA PEDRA, MAS SIM NO TIPO DE VISÃO DE CADA PESSOA