2. ARGUMENTO:
Razão, raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo.
Prova que serve para afirmar ou negar um fato.
PREMISSA:
Premissa significa a proposição, o conteúdo, as informações essenciais que servem de base para um raciocínio,
para um estudo que levará a uma conclusão. Em lógica a premissa significa cada uma das proposições de um
silogismo.
INDUÇÃO:
A indução é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade
geral. A indução, ao contrário da dedução, parte da experiência sensível, dos dados particulares.
Exemplo de indução: “Mário é brasileiro e gosta de futebol, assim como João, Pedro, Henrique, Maria, Joana e outros.
Portanto, todo brasileiro gosta de futebol”.
Exemplo de premissa maior: Todos os seres humanos são mamíferos. Premissa menor: O Pedro é um ser humano.
Conclusão: Logo, o Pedro é um mamífero.
3. Dedução:
Consiste num processo de raciocínio, em que numa afirmação a conclusão é alcançada a partir de um conjunto de
premissas em consequência de regras lógicas ou "regras de inferência".
Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. Choveu hoje. Portanto, a grama está molhada."
Analogia:
Na Filosofia, a analogia é uma forma de averiguar o porquê da semelhança entre objetos ou ideias.
Exemplo: “Para muitas pessoas, a felicidade é semelhante a uma bola: querem-na de todo jeito e, quando a possuem,
dão-lhe um chute.”
Falácia:
É um tipo de argumento utilizado com a intenção de parecer correto, porém quem opta por esse recurso
geralmente omite algumas informações por trás do discurso.
Exemplo: Cristiano Ronaldo é craque. Logo, Messi é Cristiano Ronaldo
O exemplo acima é um tipo do que chamamos de inferência lógica e pode ser logicamente apresentado da seguinte
maneira:
A = B
C = B
C = A
4. Argumento contra o homem
Subgrupo dentro das falácias. Ocorre quando uma ideia é posta em dúvida através de um ataque contra a pessoa que
o defende.
Apelo à autoridade
Falácia de relevância, um subgrupo dentro das falácias conhecidas no campo da lógica como falácias não-formais.
Exemplo:
Heinrich Himmler, comandante nazista, dizia que os judeus usavam o capitalismo para escravizar trabalhadores e
estabelecer o seu poder. Devemos, portanto, acreditar que os judeus desejam dominar o mundo.
Exemplo:
Maria: acho que todos os homens deveriam se opor ao machismo, já que ele prejudica até a vida deles!
Mário: você é mulher, então é por isso que pensa assim.
5. Silogismo
Que tem origem na palavra grega syllogismos (“conclusão” ou “inferência”), é uma forma de raciocínio baseada na
dedução. Esta linha de pensamento, criada pelo filósofo Aristóteles, utiliza duas preposições iniciais para se chegar a
uma terceira, que no caso é a conclusão.
Premissas, para formar um silogismo, devem ser assim distribuídas:
A primeira premissa, chamada de premissa maior, deve conter o termo maior e o termo médio;
A segunda premissa, chamada de premissa menor, deve conter o termo médio e o termo menor;
A conclusão deve conter os termos maior e menor.
Exemplo:
“Todos os homens são mortais. Antônio é homem. Logo, Antônio é mortal”. “Logo, Antônio é mortal” (conclusão).
Premissa maior: Todos os homens são mortais.
Premissa menor: Antônio é homem.
Conclusão: Logo, Antônio é mortal.
6. lógica aristotélica:
É baseada no silogismo, um sistema argumentativo baseado em proposições que levam a uma conclusão. Nesse
caso, a lógica aristotélica não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar como as
premissas foram concluídas.
Continua ....kkkkkkk