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UNIDADE 3
CONHECIMENTOS SOBRE O SISTEMA DE
ESCRITA ALFABÉTICA
PNAIC - BIGUAÇU
Vimos que, a diferentes referenciais teóricos
na alfabetização estão subjacentes diferentes
concepções de escrita que remetem a
determinadas práticas de ensino e
aprendizagem da língua. Nesse contexto, o
modo como avaliamos também reflete a
concepção de escrita que orienta nosso olhar!
Retomando...
Mas, quais são os conhecimentos
necessários ao aprendizado da leitura e da
escrita?
Vamos responder a esse questionamento
dialogando com alguns textos:
A partir da leitura que realizamos vamos
destacar as principais ideias abordadas no texto.
Texto 2, (Unidade 3, PNAIC)
O Ensino do Sistema de Escrita Alfabética:
por que vale a pena promover algumas
habilidades de consciência fonológica?
O que é consciência fonológica?
As ideias destacadas pelos autores do
texto giram em torno de que os
conhecimentos necessários para
aprender a ler e escrever estão
relacionados à Consciência Fonológica.
Para Leite e Morais (2012, p.21), a
consciência fonológica” é um vasto conjunto
de habilidades que nos permitem refletir
sobre as partes sonoras das palavras (cf.
BRADLEY;BRYANT, 1987; CARDOSO-MARTINS,1991;
FREITAS, 2004; GOMBERT, 1992)”
LEITE; MORAIS, 2012, p. 21
Quando reflete sobre os segmentos das palavras, a
pessoa está pondo em ação a consciência fonológica.
As habilidades de consciência fonológica se
diferenciam não só quanto ao tipo de operação que o
sujeito realiza em sua mente (separar, contar,
comparar quanto ao tamanho ou quanto à semelhança
sonora etc.), mas também quanto ao tipo de
segmento sonoro envolvido (rimas, fonemas, sílabas,
segmentos maiores que um fonema e menores que
uma sílaba, segmentos compostos por mais de uma
sílaba – como a sequência final das palavras janela e
panela). E variam, ainda, quanto à posição (início,
meio, fim) em que aquelas “partes sonoras” ocorrem
no interior das palavras.
LEITE; MORAIS, 2012
Leite e Morais (2012), ainda destacam que o
desenvolvimento da consciência fonológica ocorre à
medida que a criança tem oportunidades de refletir
sobre as formas orais e escritas das palavras e que
essa não aparecem com a maturação biológica. “Elas
dependem de oportunidades para refletir sobre as
palavras em sua dimensão sonora [...]” (LEITE;
MORAIS, 2012, p.22) cabendo à escola fomentar seu
desenvolvimento no final da educação infantil e no
começo do ensino Fundamental.
Podemos ampliar as
possibilidades?
Gontijo (2008) se contrapõe a ideia de treinar
crianças pequenas em idade pré-escola a
segmentar e identificar sons em uma palavra e que
esse treinamento é fundamental à aprendizagem
da leitura. Esse treinamento estaria coerente com
uma concepção de leitura que a entende como
decodificação.
A autora defende a ideia de que as crianças
sejam incluídas em processos de ensino-
aprendizagem em que possa desenvolver as
capacidades de compreensão das relações
entre letras e sons e entre sons e letras.
Além desse trabalho com as relações, as
crianças precisam ser estimuladas a
produzirem textos, pois é, na opinião da
autora, uma forma mais apropriada de avaliar
os modos como as crianças elaboram as
aprendizagens.
O que esse estudo evidencia
Evidencia que a capacidade de refletir sobre as
unidades fonêmicas não se desenvolve
naturalmente, nem por meio de um
treinamento, mas à medida que as crianças são
incentivadas a escrever e que passam a
conhecer letras que representam
convencionalmente determinados fonemas.
O trabalho com a consciência fonológica,
é importante na alfabetização, mas não é
suficiente para uma criança aprender a
ler e escrever. Então, quais são os
conhecimentos necessários ao
aprendizado da leitura e da escrita?
Por exemplo, quais conhecimentos uma
pessoa precisa ter para ler a palavra:
POTE?
“O ALIENÍGENA QUE QUERIA APRENDER A LER” – LUIZ
CARLOS CAGLIARI
Vamos fazer uma leitura coletiva desse
artigo e destacar os conhecimentos
necessários ao aprendizado da leitura e
da escrita presente em cada trecho lido.
Link para acessar o artigo
p://www.lersemver.com/temasacademico/O%20alienigen
O texto “O alienígena que queria aprender a
ler” nos ajuda a compreender que no processo
de apropriação da linguagem, não basta apenas
definir metodologias, é “preciso conhecer
muito bem o que uma pessoa precisa saber
para aprender a ler e a escrever” (MASSINI-
CAGLIARI; CAGLIARI, 1999, p. 223).
Por isso o alfabetizador precisa conhecer os
conhecimentos de sua área de atuação. Para
Massini-Cagliari e Cagliari (1999, p. 157) “um
professor que não souber lidar muito bem
com esses conhecimentos técnicos não tem
condições de controlar o ensino e a
aprendizagem na alfabetização”.
O texto de Cagliari e o livro base do curso
Alfabetização: teoria e prática ampliam nossa
visão sobre os conhecimentos necessários ao
aprendizado da leitura e da escrita, como
podemos observar nos quadros que foram
reorganizados.
Vamos retomar alguns desses conhecimentos:
1. Distinção desenho e escrita
Desenho e escrita são representações gráficas, portanto,
são da mesma natureza.
Mas desenho refere-se a objetos do mundo e escrita refere-
se a linguagem oral.
Desenho de aluno, turma 1º ano rede Municipal da Serra
2. Diferentes sistemas de escrita
• Há sistemas de escrita que
representam o significado
das palavras (escrita
ideográfica) e há aqueles que
representam os sons da
língua (escrita fonográfica).
• As crianças precisam saber
que utilizamos outros
sistemas de escrita, que
podemos ler esses sistemas
de escrita.
• Compreender que a essas
formas gráficas associamos
uma palavra, isso também é
ler.
Nesse sentido, Cagliari (2001) sugere que, em
vez de começar o trabalho com letras e
palavras escritas ortograficamente, podemos
mostrar às crianças que elas conseguem ler
outros sistemas de escrita, como a escrita
pictográfica e ideográfica utilizadas de modo
geral em nossa sociedade.
Trabalhando com esses sistemas de
escrita podemos levar às crianças a
compreenderem que vivemos
mediados por símbolos, produzidos
conforme as necessidades humanas e
de acordo com as convenções sociais
que são estabelecidas como: logotipos,
marcas, sinais de trânsito, placas
indicativas, bandeiras, etc.
Há, portanto uma relação arbitrária entre as
letras e os sons que elas representam.
Mas, compreender a ideia de símbolo não é
algo tão fácil quando se está aprendendo a ler
e a escrever, pois, como explica Carvalho
(2005), uma coisa é um símbolo que tenha as
características do objeto, outra coisa é ter um
símbolo de outra sem que nenhuma
característica sua esteja representada, como
ocorre na escrita.
Nesse sentido, Gontijo e Schwartz (2009),
reafirmam a importância de se trabalhar com
os sistemas de escrita para que as crianças
compreendam a ideia de símbolo e explicam
também que estudar a história da escrita e
dos alfabetos com as crianças pode contribuir
para isso, uma vez que “entender como os
seres humanos chegaram a usar letras para
escrever ajuda as crianças a compreenderem a
natureza cultural e histórica do alfabeto que
usamos hoje em nossa sociedade” (p. 20).
A escrita surgiu da necessidade de registrar
e guardar a linguagem (MASSINI-CAGLIARI;
CAGLIARI, 1999). Como explica Zatz (2002, p.
23), “quando o ser humano começou a
plantar, criar animais, tecer, construir
cidades, a escrita passou a ser um
instrumento necessário e importante”.
3. História da escrita
O primeiro sistema de escrita foi criado na
Suméria, numa região da Antiga
Mesopotâmia, por volta de 3100 a.C. e foi se
espalhando pelo mundo, com adaptações
dos símbolos de acordo com as línguas.
Cagliari (2001) conta que essa forma antiga
de escrever continha números e figuras que
serviam a registros de transações comerciais.
• Era uma escrita com caracteres em forma de
desenhos de objetos que representavam
palavras (escrita logográfica).
Fonte: FERREIRA, Otávio Leonel.
Mesopotâmia: o amanhecer da civilização.
São Paulo: Moderna, 1998.
• Mas esse sistema logo
encontrou dificuldades. Em
primeiro lugar pela quantidade
de símbolos. Além disso,
alguns nomes era de difícil
representação, como nomes
de pessoas, ações,
sentimentos.
• Então, foram criadas
combinações de caracteres.
Por exemplo, se alguém se
chamasse Coelho, utilizavam-
se dois símbolos: o desenho de
um homem e de um coelho.
• Porém, nem sempre as combinações
atendiam todas as necessidades de registro e
os sistemas de escrita passaram a representar
não mais as palavras inteiras ou ideias, mas os
sons das palavras. Assim, para escrever
palavra irmão, por exemplo, a solução era
desenhar as pernas andando para representar
o som “ir” e uma mão para representar o som
“mão”.
IR MÃO
• Essa foi uma descoberta importante, pois
possibilitou pensar em sistemas de escrita
cada vez mais econômicos, com símbolos que
representavam sons que compunham as
palavras. Desse modo, muitos símbolos que
eram usados para representar os objetos,
passaram a representar os sons das sílabas,
vogais ou consoantes, dependendo do sistema
adotado pelas línguas (CAGLIARI, 2001).
• Os fenícios, que tinham na escrita um
instrumento importante para o comércio ao
redor do Mediterrâneo, puseram em prática a
ideia de formar uma escrita com poucos
caracteres e com formas gráficas mais
simples. Utilizando hieróglifos egípcios, eles
formaram uma lista de palavras com sons
iniciais diferentes, representando todas as
consoantes. Criaram uma tabela com os
caracteres, seus significados e nomes, criando
o primeiro alfabeto.
• Esses caracteres deram origem a uma escrita
puramente fonética, configurada através de
um alfabeto cuja chave de decifração da
escrita é o princípio acrofônico.
• Como ressalta Cagliari (2001, p. 170): “[...]
bastava saber os nomes das letras, reconhecer
o som consonantal inicial e usar o caractere
correspondente para escrever as consoantes
equivalentes que iam sendo detectadas nas
palavras que se queria escrever”.
• Os caracteres que representam as vogais
foram acrescentados pelos gregos, que
aproveitando a tabela dos fenícios, criaram
seus próprios símbolos.
• Com letras que representavam os sons
vocálicos e consonantais, os gregos deram ao
sistema de escrita uma relação de caracteres
que conseguiu integrar todos os sons da
língua e, em consequência dos nomes das
duas letras iniciais – alfa e beta – deram a
esse conjunto de letras o nome de alfabeto.
4. Alfabetos
Escrevemos usando letras, portanto,
conhecer formas, nomes, que é uma
unidade abstrata, categorização gráfica...
Categorização gráfica
Imagens: Didática de Alfabetização
(CÓCCO; HAILER)
Categorização funcional
A categorização funcional das letras tem a ver com a
função que as letras exercem no sistema de escrita.
Trechos do livro A E I O U, Angela Lago
Ordem alfabética
5. Direção convencional da escrita
Lemos da esquerda para direita de cima para baixo
categorização funcional das letras tem a ver com a
função que as exercem no sistema de escrita.
letras
6. Organização da escrita nos diversos
gêneros
7. Espaços em branco
Texto de aluno, turma 1º ano rede Municipal da Serra
A linguagem oral é um contínuo, interrompido as
vezes por pausas, mas o aprendiz precisa
compreender que na escrita empregamos espaços
em branco entre as palavras.
8. Símbolos usados na escrita
A escrita não tem apenas letras, mas incorpora
também sinais de pontuação e outras marcas.
9. Relações entre sons e letras
Em nosso sistema não apenas um grafema para representar
um fonema, por isso nosso sistema é alfabético e ortográfico.
As crianças não aprendem as convenções que regulam as
relações sons e letras sozinhas, mas sim a partir de uma
organização didática.
REFERENCIAS
• CAGLIARI, Luiz Carlos. O alienígena que queria aprender a ler. Texto
extraído do JORNAL DO ALFABETIZADOR. Porto Alegre - Editora KUARUP -
ano VIII - nº 47. Disponível em
http://www.lersemver.com/temasacademico/O%20alienigena%20que%20queri
>.
• GONTIJO, C. M. M. A capacidade de reflexão sobre as unidades da
linguagem oral. In: A Escrita Infantil. SP: Cortez, 2008.
• GONTIJO, Cláudia Maria Mendes; SCHWARTZ, Cleonara Maria.
Alfabetização: teoria e prática. Curitiba, PR: Sol, 2009.
• LEITE, Tânia Maria S. B. Rios; MORAIS, Arthur Gomes. O Ensino do Sistema
de Escrita Alfabética: por que vale a pena promover algumas habilidades
de consciência fonológica? In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE 3, ANO 1, 2012.
• MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a
escrita na alfabetização. Campinas, SP: Mercado de Letras, Associação de
Leitura do Brasil, 1999.

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Unidade 3 meu

  • 1. UNIDADE 3 CONHECIMENTOS SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA PNAIC - BIGUAÇU
  • 2. Vimos que, a diferentes referenciais teóricos na alfabetização estão subjacentes diferentes concepções de escrita que remetem a determinadas práticas de ensino e aprendizagem da língua. Nesse contexto, o modo como avaliamos também reflete a concepção de escrita que orienta nosso olhar! Retomando... Mas, quais são os conhecimentos necessários ao aprendizado da leitura e da escrita?
  • 3. Vamos responder a esse questionamento dialogando com alguns textos: A partir da leitura que realizamos vamos destacar as principais ideias abordadas no texto. Texto 2, (Unidade 3, PNAIC) O Ensino do Sistema de Escrita Alfabética: por que vale a pena promover algumas habilidades de consciência fonológica?
  • 4. O que é consciência fonológica? As ideias destacadas pelos autores do texto giram em torno de que os conhecimentos necessários para aprender a ler e escrever estão relacionados à Consciência Fonológica.
  • 5. Para Leite e Morais (2012, p.21), a consciência fonológica” é um vasto conjunto de habilidades que nos permitem refletir sobre as partes sonoras das palavras (cf. BRADLEY;BRYANT, 1987; CARDOSO-MARTINS,1991; FREITAS, 2004; GOMBERT, 1992)”
  • 6. LEITE; MORAIS, 2012, p. 21 Quando reflete sobre os segmentos das palavras, a pessoa está pondo em ação a consciência fonológica.
  • 7. As habilidades de consciência fonológica se diferenciam não só quanto ao tipo de operação que o sujeito realiza em sua mente (separar, contar, comparar quanto ao tamanho ou quanto à semelhança sonora etc.), mas também quanto ao tipo de segmento sonoro envolvido (rimas, fonemas, sílabas, segmentos maiores que um fonema e menores que uma sílaba, segmentos compostos por mais de uma sílaba – como a sequência final das palavras janela e panela). E variam, ainda, quanto à posição (início, meio, fim) em que aquelas “partes sonoras” ocorrem no interior das palavras. LEITE; MORAIS, 2012
  • 8. Leite e Morais (2012), ainda destacam que o desenvolvimento da consciência fonológica ocorre à medida que a criança tem oportunidades de refletir sobre as formas orais e escritas das palavras e que essa não aparecem com a maturação biológica. “Elas dependem de oportunidades para refletir sobre as palavras em sua dimensão sonora [...]” (LEITE; MORAIS, 2012, p.22) cabendo à escola fomentar seu desenvolvimento no final da educação infantil e no começo do ensino Fundamental.
  • 9. Podemos ampliar as possibilidades? Gontijo (2008) se contrapõe a ideia de treinar crianças pequenas em idade pré-escola a segmentar e identificar sons em uma palavra e que esse treinamento é fundamental à aprendizagem da leitura. Esse treinamento estaria coerente com uma concepção de leitura que a entende como decodificação.
  • 10. A autora defende a ideia de que as crianças sejam incluídas em processos de ensino- aprendizagem em que possa desenvolver as capacidades de compreensão das relações entre letras e sons e entre sons e letras. Além desse trabalho com as relações, as crianças precisam ser estimuladas a produzirem textos, pois é, na opinião da autora, uma forma mais apropriada de avaliar os modos como as crianças elaboram as aprendizagens.
  • 11. O que esse estudo evidencia Evidencia que a capacidade de refletir sobre as unidades fonêmicas não se desenvolve naturalmente, nem por meio de um treinamento, mas à medida que as crianças são incentivadas a escrever e que passam a conhecer letras que representam convencionalmente determinados fonemas.
  • 12. O trabalho com a consciência fonológica, é importante na alfabetização, mas não é suficiente para uma criança aprender a ler e escrever. Então, quais são os conhecimentos necessários ao aprendizado da leitura e da escrita? Por exemplo, quais conhecimentos uma pessoa precisa ter para ler a palavra: POTE?
  • 13. “O ALIENÍGENA QUE QUERIA APRENDER A LER” – LUIZ CARLOS CAGLIARI Vamos fazer uma leitura coletiva desse artigo e destacar os conhecimentos necessários ao aprendizado da leitura e da escrita presente em cada trecho lido. Link para acessar o artigo p://www.lersemver.com/temasacademico/O%20alienigen
  • 14. O texto “O alienígena que queria aprender a ler” nos ajuda a compreender que no processo de apropriação da linguagem, não basta apenas definir metodologias, é “preciso conhecer muito bem o que uma pessoa precisa saber para aprender a ler e a escrever” (MASSINI- CAGLIARI; CAGLIARI, 1999, p. 223).
  • 15. Por isso o alfabetizador precisa conhecer os conhecimentos de sua área de atuação. Para Massini-Cagliari e Cagliari (1999, p. 157) “um professor que não souber lidar muito bem com esses conhecimentos técnicos não tem condições de controlar o ensino e a aprendizagem na alfabetização”.
  • 16. O texto de Cagliari e o livro base do curso Alfabetização: teoria e prática ampliam nossa visão sobre os conhecimentos necessários ao aprendizado da leitura e da escrita, como podemos observar nos quadros que foram reorganizados. Vamos retomar alguns desses conhecimentos:
  • 17. 1. Distinção desenho e escrita Desenho e escrita são representações gráficas, portanto, são da mesma natureza. Mas desenho refere-se a objetos do mundo e escrita refere- se a linguagem oral. Desenho de aluno, turma 1º ano rede Municipal da Serra
  • 18. 2. Diferentes sistemas de escrita • Há sistemas de escrita que representam o significado das palavras (escrita ideográfica) e há aqueles que representam os sons da língua (escrita fonográfica). • As crianças precisam saber que utilizamos outros sistemas de escrita, que podemos ler esses sistemas de escrita. • Compreender que a essas formas gráficas associamos uma palavra, isso também é ler.
  • 19. Nesse sentido, Cagliari (2001) sugere que, em vez de começar o trabalho com letras e palavras escritas ortograficamente, podemos mostrar às crianças que elas conseguem ler outros sistemas de escrita, como a escrita pictográfica e ideográfica utilizadas de modo geral em nossa sociedade.
  • 20. Trabalhando com esses sistemas de escrita podemos levar às crianças a compreenderem que vivemos mediados por símbolos, produzidos conforme as necessidades humanas e de acordo com as convenções sociais que são estabelecidas como: logotipos, marcas, sinais de trânsito, placas indicativas, bandeiras, etc.
  • 21. Há, portanto uma relação arbitrária entre as letras e os sons que elas representam. Mas, compreender a ideia de símbolo não é algo tão fácil quando se está aprendendo a ler e a escrever, pois, como explica Carvalho (2005), uma coisa é um símbolo que tenha as características do objeto, outra coisa é ter um símbolo de outra sem que nenhuma característica sua esteja representada, como ocorre na escrita.
  • 22. Nesse sentido, Gontijo e Schwartz (2009), reafirmam a importância de se trabalhar com os sistemas de escrita para que as crianças compreendam a ideia de símbolo e explicam também que estudar a história da escrita e dos alfabetos com as crianças pode contribuir para isso, uma vez que “entender como os seres humanos chegaram a usar letras para escrever ajuda as crianças a compreenderem a natureza cultural e histórica do alfabeto que usamos hoje em nossa sociedade” (p. 20).
  • 23. A escrita surgiu da necessidade de registrar e guardar a linguagem (MASSINI-CAGLIARI; CAGLIARI, 1999). Como explica Zatz (2002, p. 23), “quando o ser humano começou a plantar, criar animais, tecer, construir cidades, a escrita passou a ser um instrumento necessário e importante”. 3. História da escrita
  • 24. O primeiro sistema de escrita foi criado na Suméria, numa região da Antiga Mesopotâmia, por volta de 3100 a.C. e foi se espalhando pelo mundo, com adaptações dos símbolos de acordo com as línguas. Cagliari (2001) conta que essa forma antiga de escrever continha números e figuras que serviam a registros de transações comerciais.
  • 25. • Era uma escrita com caracteres em forma de desenhos de objetos que representavam palavras (escrita logográfica). Fonte: FERREIRA, Otávio Leonel. Mesopotâmia: o amanhecer da civilização. São Paulo: Moderna, 1998.
  • 26. • Mas esse sistema logo encontrou dificuldades. Em primeiro lugar pela quantidade de símbolos. Além disso, alguns nomes era de difícil representação, como nomes de pessoas, ações, sentimentos. • Então, foram criadas combinações de caracteres. Por exemplo, se alguém se chamasse Coelho, utilizavam- se dois símbolos: o desenho de um homem e de um coelho.
  • 27. • Porém, nem sempre as combinações atendiam todas as necessidades de registro e os sistemas de escrita passaram a representar não mais as palavras inteiras ou ideias, mas os sons das palavras. Assim, para escrever palavra irmão, por exemplo, a solução era desenhar as pernas andando para representar o som “ir” e uma mão para representar o som “mão”. IR MÃO
  • 28. • Essa foi uma descoberta importante, pois possibilitou pensar em sistemas de escrita cada vez mais econômicos, com símbolos que representavam sons que compunham as palavras. Desse modo, muitos símbolos que eram usados para representar os objetos, passaram a representar os sons das sílabas, vogais ou consoantes, dependendo do sistema adotado pelas línguas (CAGLIARI, 2001).
  • 29. • Os fenícios, que tinham na escrita um instrumento importante para o comércio ao redor do Mediterrâneo, puseram em prática a ideia de formar uma escrita com poucos caracteres e com formas gráficas mais simples. Utilizando hieróglifos egípcios, eles formaram uma lista de palavras com sons iniciais diferentes, representando todas as consoantes. Criaram uma tabela com os caracteres, seus significados e nomes, criando o primeiro alfabeto.
  • 30.
  • 31. • Esses caracteres deram origem a uma escrita puramente fonética, configurada através de um alfabeto cuja chave de decifração da escrita é o princípio acrofônico. • Como ressalta Cagliari (2001, p. 170): “[...] bastava saber os nomes das letras, reconhecer o som consonantal inicial e usar o caractere correspondente para escrever as consoantes equivalentes que iam sendo detectadas nas palavras que se queria escrever”.
  • 32. • Os caracteres que representam as vogais foram acrescentados pelos gregos, que aproveitando a tabela dos fenícios, criaram seus próprios símbolos. • Com letras que representavam os sons vocálicos e consonantais, os gregos deram ao sistema de escrita uma relação de caracteres que conseguiu integrar todos os sons da língua e, em consequência dos nomes das duas letras iniciais – alfa e beta – deram a esse conjunto de letras o nome de alfabeto.
  • 33. 4. Alfabetos Escrevemos usando letras, portanto, conhecer formas, nomes, que é uma unidade abstrata, categorização gráfica...
  • 34. Categorização gráfica Imagens: Didática de Alfabetização (CÓCCO; HAILER)
  • 35. Categorização funcional A categorização funcional das letras tem a ver com a função que as letras exercem no sistema de escrita. Trechos do livro A E I O U, Angela Lago
  • 37. 5. Direção convencional da escrita Lemos da esquerda para direita de cima para baixo categorização funcional das letras tem a ver com a função que as exercem no sistema de escrita. letras
  • 38. 6. Organização da escrita nos diversos gêneros
  • 39. 7. Espaços em branco Texto de aluno, turma 1º ano rede Municipal da Serra A linguagem oral é um contínuo, interrompido as vezes por pausas, mas o aprendiz precisa compreender que na escrita empregamos espaços em branco entre as palavras.
  • 40. 8. Símbolos usados na escrita A escrita não tem apenas letras, mas incorpora também sinais de pontuação e outras marcas.
  • 41. 9. Relações entre sons e letras Em nosso sistema não apenas um grafema para representar um fonema, por isso nosso sistema é alfabético e ortográfico. As crianças não aprendem as convenções que regulam as relações sons e letras sozinhas, mas sim a partir de uma organização didática.
  • 42. REFERENCIAS • CAGLIARI, Luiz Carlos. O alienígena que queria aprender a ler. Texto extraído do JORNAL DO ALFABETIZADOR. Porto Alegre - Editora KUARUP - ano VIII - nº 47. Disponível em http://www.lersemver.com/temasacademico/O%20alienigena%20que%20queri >. • GONTIJO, C. M. M. A capacidade de reflexão sobre as unidades da linguagem oral. In: A Escrita Infantil. SP: Cortez, 2008. • GONTIJO, Cláudia Maria Mendes; SCHWARTZ, Cleonara Maria. Alfabetização: teoria e prática. Curitiba, PR: Sol, 2009. • LEITE, Tânia Maria S. B. Rios; MORAIS, Arthur Gomes. O Ensino do Sistema de Escrita Alfabética: por que vale a pena promover algumas habilidades de consciência fonológica? In: BRASIL, PACTO NACIONAL PARA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA, UNIDADE 3, ANO 1, 2012. • MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas, SP: Mercado de Letras, Associação de Leitura do Brasil, 1999.

Notas do Editor

  1. Da reflexão das palavras em sua dimensão sonora... Nessa concepção a leitura é concebida como decodificação, o que não é coerente com as características do nosso sistema de escrita, pois se a escrita pudesse ser decodificada haveria, apenas um som para representar cada letra da escrita.
  2. Com base no livro Diante das Letras, p.132. Registrar o que elas irão dizer sobre isso.
  3. Obs. A linguagem escrita é um objeto cultural, criado historicamente, portanto a sua aprendizagem requer mediação qualificada. Não basta expor as crianças ao ambiente alfabetizador, utilizando diversas estratégias (jogos, músicas , brincadeiras...) na crença que as crianças irão construir conhecimentos sozinhas. A apropriação da escrita requer mediação qualificada – o que e como ensinar são processos indissociáveis.
  4. ABORDAR A RELAÇÃO ENTRE ENSINO E AVALIAÇÃO... ENTRE ENSINO A APRENDIZAGEM, NÃO HÁ APRENDIZAGEM SEM ENSINO... PODEMOS ABORDAR A PERDA DO PAPEL DE ESNINAR DO PROFESSOR NOS ULTIMOS ANOS...
  5. Desenho e escrita são representações gráficas, portanto, da mesma natureza. O desenho refere-se a objetos do mundo e a escrita refere-se a linguagem oral. Os desenhos não representam palavras. Na escrita a palavra está representada e não os objetos que as palavras indicam.
  6. A escrita tem pictogramas e outras formas de escrita. Nesse contexto, Cagliari (1998) sugere que, em vez de começar o trabalho com letras e palavras escritas ortograficamente, podemos mostrar aos alunos que eles conseguem ler outros sistemas de escrita, como a escrita pictográfica e ideográfica utilizadas de modo geral em nossa sociedade.
  7. Apresentar o alfabeto, saber o nome das letras, o traçado... a partir desse conhecimento as crianças; Unidade abstrata (não é um único A mas tudo o que pode ser uma letra A); Ela se mantém sempre a mesma diante das inúmeras realizações gráfica que pode ter;
  8. Aprender que não temos um único alfabeto, mas inúmeros. Mas que independente da mudança as letras continuam a receber o mesmo nome e representar o mesmo valor sonoro...
  9. A categorização funcional das letras é controlada pela ortografia e tem a ver com as relações entre sons e letras e letras e sons, ou seja, Tem a ver com a função que as letras exercem no sistema de escrita.
  10. Outras direções também são possíveis, mas lembrar que a escrita se assenta sobre um alinha de base e é em função desse suporte que interpretamos a posição da letra e seus valores, exceto quando estiver em coluna.
  11. Precisa compreender que a escrita gira em torno de palavras e não apenas letras, o que facilita a tarefa do aluno na segmentação da fala para a escrita.
  12. Como já foi dito, nosso sistema de escrita é alfabético e ortográfico. Se fosse apenas alfabético, o aluno, ao compreender que cada letra é um símbolo de um som e que cada som é simbolizado por uma letra, já estaria alfabetizado. Mas, como nosso sistema de escrita é também ortográfico as relações entre sons e letras não são biunívocas, pois não há um só grafema para representar determinado fonema.