2. As terapias usando o calor (termoterapia) e
usando o frio (crioterapia) não levam à cura de
nenhuma enfermidade, porém são instrumentos
importantes que auxiliam no tratamento de várias
patologias ortopédicas e neurológicas. São
recursos sintomáticos, que quando aplicados
adequadamente, reduzem o espasmo muscular e
a sintomatologia dolorosa.
3. Há vários tipos de distúrbios onde o calor e o frio
produzem efeitos semelhantes. O espasmo
muscular que acompanha a hérnia de disco,
lombalgias, cervicalgias, e problemas articulares
podem ser reduzida por esses dois processos.
4. Existem casos em que a melhor pedida não é
adotar extremos de temperatura isolados e sim a
combinação de ambos. A terapia chamada
contraste usa a aplicação alternada de
compressas frias e quentes para contrair e dilatar
seguidamente os vasos sangüíneos, aumentando
a circulação no local afetado. A técnica é
especialmente indicada para infecções,
distensões, inflamações e dores de cabeça
causadas por tensão nervosa ou muscular.
5. 1. Relaxar os tecidos;
2. Facilitar a supuração;
3.Aliviar a congestão;
4. Aumentar a circulação do local onde é aplicado;
5. Aquecer e dar conforto ao paciente.
6. Não aquecer regiões do corpo que estiverem
anestesiadas, edemaciadas, inflamadas, feridas
com sangramento, em áreas onde haja tumores,
sobre os testículos, sobre o abdome de gestantes
ou em áreas do corpo de pessoas inconscientes.
7. O tratamento domiciliar pelo calor deve ocorrer na
freqüência de 3 vezes ao dia, durante 20 a 30
minutos, usando bolsas quentes nos locais a
serem tratados.
8. Vigiar para não queimar o paciente;
Nunca colocar a bolsa diretamente sob o paciente.
9. 1. estancar pequenos sangramentos,
2. Alivia a dor.
3. Nos traumatismos (entorses, contusões,
distensões musculares, etc.), previne o edema e
diminui as reações inflamatórias.
Para se ter um efeito mais efetivo, o resfriamento
deve ser aplicado imediatamente após o trauma,
antes que o edema esteja formado.
10. O uso de calor é contra-indicado nos casos de
traumatismo porque aumenta o edema.
O uso do frio é contra-indicado nos casos de
artrite porque aumenta a rigidez articular. Nestes
casos é preferível usar calor.
11. Nunca se deve aplicar gelo diretamente
na pele. A melhor forma de se aplicar é
utilizando o gelo dentro de um plástico, ou
mesmo envolvido numa toalha. As
compressas de gelo podem ser utilizadas
imediatamente após ter ocorrido o trauma.
12. Compressas de gelo não devem ser
usadas por muito tempo. Se durante o
período de aplicação de compressas frias
a pele ficar vermelha, quente, coçar ou
doer, pare o tratamento com o gelo.
13. Compressas quentes devem ser utilizadas
somente após a diminuição do inchaço. O
inchaço, normalmente, desaparece após
10 a 14 dias do trauma.
14. Material:
Bolsa de borracha, forro para cobrir a bolsa, de
preferência flanela, água quente.
Procedimentos:
1. Certificar-se do local que deverá receber a
aplicação;
2. Orientar o paciente sobre o procedimento;
3. Reunir o material;
4. Testar as condições da bolsa, para não ocorrer
vazamento;
5. Colocar a água quente na bolsa, retirar todo o ar
do interior da mesma e fechá-la;
6. Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar
se está bem fechada e enxugá-la;
15. 7. Cobrir a bolsa com o forro e observar se a
temperatura através do pano está adequada;
8. Aplicar no local indicado e deixar no local no
mínimo 20 minutos e no máximo 30 minutos;
9. Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3
minutos após a aplicação da bolsa, para certificar-se
de que essa temperatura não vai causar queimaduras
no paciente;
10. Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a
região agasalhada para evitar corrente de ar;
11. Deixar o paciente em ordem e confortável;
12. Esvaziar a bolsa e pendurá-la com o gargalho
para baixo até secar;
13. Anotar o procedimento e o efeito no relatório
16. Material: Bolsa de borracha, tecido para cobrir a bolsa
e gelo picado.
TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE GELO
1. Seguir os mesmos cuidados descritos na aplicação
de bolsa quente;
2. Colocar as pedras de gelo na bolsa, enchendo até
a metade;
3. Fechar a bolsa, testar se não há vazamento e
enxugá-la;
4. Envolver a bolsa com a coberta (toalha, flanela);
5. Aplicar no local e deixar o tempo que for indicado,
conforme prescrição médica;
6. Trocar o gelo sempre que necessário, se o tempo
da aplicação for prolongado;
17. 7. Retirar a bolsa ao termino da aplicação,
verificar o local observando o
resultado;
8. Deixar o paciente confortável e em ordem;
9. Anotar o procedimento e o resultado no
relatório de enfermagem.
18. Observar constantemente a área de aplicação.
Qualquer alteração da pele e queixas do paciente,
suspender o procedimento e comunicar o médico;
Em pacientes idosos, inconscientes, desnutridos e
crianças deve-se ter cautela quanto ao limite da
temperatura, devido à maior sensibilidade da pele;
Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do
paciente, para evitar compressão excessiva da
mesma, pois resulta em vazamento e queimaduras ao
paciente;
Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30
minutos, devido ao risco de causar necrose.