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TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO,
ATENDIMENTO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
A evolução tecnológica e o aumento contínuo da
quantidade de informações permitiram o aperfeiçoamento
das metodologias e técnicas de resgate e salvamento.
O resgate é fundamental para elevar as probabilidades de
salvamento de um acidentado.
Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas
atividades.
Considerações:
•O tempo recomendável para início da aplicação da técnica de
reanimação cardio pulmonar, não deverá ultrapassar os 3 minutos;
•Após 3 minutos de parada cardíaca, inicia a morte de células nervosas
e a probabilidade de recuperação é menor a cada minuto, porém não
devemos deixar de executar a reanimação cardio pulmonar mesmo
passado este tempo;
•A posição da vítima não possibilita, na maioria das vezes, aplicação da
reanimação cardio respiratória, sendo assim necessário colocar a
vítima em decúbito dorsal, preferencialmente no solo, o mais rápido
possível;
Considerações
•Quando ocorrer o resgate, ter pleno conhecimento dos
elementos utilizados, como cordas, kits, entre outros;
•O resgate somente deverá ocorrer quando o socorrista
estiver seguro de suas ações;
• Na aplicação do processo de resgate deve-se tomar as
precauções necessárias a fim de evitar o segundo
acidente que poderá ser de gravidade superior ao
primeiro.
Emergência: Situação crítica e fortuita que representa
perigo à vida, gerando um dano continuado que obriga
a uma imediata intervenção.
Emergência de Nível 1.
•Leve: Hipótese acidental que pode ser controlada
com recursos do próprio local de trabalho. Não há
acionamento de resgate externo.
•Ex.: vazamento de pequeno porte inclusive de gás,
princípios de incêndio, entre outros.
Emergência de Nível 2.
• Médio: Hipótese acidental que pode ser controlada
com recursos próprios da Unidade. Os efeitos não
extrapolam os limites físicos da área da unidade e não
afetam os processos de rotina, mas há necessidade
de acionamento de resgate externo.
Ex.: vazamento de médio porte inclusive de gás,
incêndios em compartimentos, entre outros.
Emergência de Nível 3.
• Grave: Hipótese acidental cujos efeitos podem
extrapolar os limites físicos da área da unidade ou
exige o acionamento de resgate externo, com a
mobilização de todos os recursos humanos e
materiais disponíveis na unidade, podendo envolver
várias áreas funcionais, sendo necessário o
acionamento de recursos externos. (Plano de Ajuda
Mútuo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, entre
outros).
•Ex.: incêndio e ou explosão de grande porte, incêndio
em tanque com impacto ambiental externo, vazamento
de grande porte de óleo e / ou gás, acidente com
múltiplas vítimas, entre outros.
TIPOS DE EMERGÊNCIA
Acidentes envolvendo vítimas com lesões;
•Choque elétrico;
•Quedas;
•Picadas de animais peçonhentos;
•Incêndios;
TIPOS DE EMERGÊNCIA
•Explosões;
•Vazamento de Gás;
•Contaminação com produtos químicos;
•Transporte rodoviário de produtos perigosos;
•Trânsito;
•Descargas atmosféricas;
•Desastres naturais como inundações, tempestades;
•Entre outros.
Métodos de resgate
Situação emergencial.
Exige atitudes decisivas para o resgate:
•Manter a calma;
•Analisar a gravidade da situação;
•Tomar decisão;
•Agir.
Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas
atividades.
Comentários necessários:
•A posição do(s) socorrista(s) para execução do
resgate;
•Uso, manutenção e conservação do Kit de resgate;
•Observação da distância de segurança para o
resgate.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
 Se houver suspeita de fraturas no pescoço e nas
costas, evite mover a pessoa.
 Para puxá-la para um local mais seguro, mova-a de
costas, no sentido do comprimento com o auxílio de
um casaco ou cobertor.
 Para erguê-la, você e mais duas ou três pessoas
devem apoiar todo o corpo e colocá-la numa tábua ou
maca. Se precisar, improvise com pedaços de madeira,
amarrando cobertores ou paletós.
 Apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR
 Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a
extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito.
 Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar a respiração boca-
a-boca, firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o
indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o
pescoço.
 Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente
para insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até
que o coração volte a bater.
 Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver
sozinho, faça dois sopros para cada dez pressões no coração; se
houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco
pressões.
FRATURAS
 Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que apesar do choque, deixam a
pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As
fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local
com um pano limpo ou gaze e procure socorro médico imediato.
 O que não se deve fazer
 Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
 Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.
 O que fazer
 Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e
aquecida.
 Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sangüínea.
 Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
 Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e
aplique compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a
progressão do hematoma.
SANGRAMENTOS
 As Hemorragias
 Hemorragia externa: é a perda de sangue
devido ao rompimento de um vaso sangüíneo
(veia ou artéria).
Hemorragia interna: é o resultado de um
ferimento profundo com lesão de órgãos
internos.
Sangramentos Externos - O que fazer
Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o
coração.
 Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo
com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for
extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e as mantenha
unidas. Ainda, caso o sangramento cesse, pressione com mais
firmeza por mais 10 minutos.
 Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e
prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação
sangüínea. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha
novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de
eventuais coágulos.
 Obs: quando houver sangramentos intensos nos membros e a
compressão não for suficiente para estancá-los, comprima a artéria
ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a
passagem de sangue para a região afetada.
Sangramentos Internos
 Os sinais mais evidentes são: pele fria, úmida e
pegajosa, palidez, pulso fraco, lábios azulados
e tremores.
 Não dê alimentos à vítima e nem aqueça
demais com cobertores.
 Peça auxílio médico imediato
Sangramentos Nasais
Incline a cabeça da pessoa para a frente,
sentada, evitando que o sangue vá para a
garganta e seja engolido, provocando náuseas.
 Comprima a narina que sangra e aplique
compressas frias no local.
 Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão
vagarosamente e não assoe o nariz.
 Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a
narina e procure socorro médico.
Torniquetes
 O torniquete deve ser aplicado apenas em casos
extremos e como último recurso quando não há a
parada do sangramento. Veja como:
 Amarre um pano limpo ligeiramente acima do
ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes.
Amarre-o com um nó simples.
 Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido.
Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o
bastão com as pontas livres da tira de tecido.
 Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
 Procure socorro médico imediato.
 Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos,
para manter a circulação do membro afetado.
QUEIMADURAS
 Pessoas com queimaduras profundas podem correr sério risco de vida.
Quanto maior a extensão, maiores os perigos para a vítima. Existem
diferentes graus de lesão. Leve em conta que uma pessoa pode
apresentar, ao mesmo tempo, queimaduras de terceiro, segundo e primeiro
graus - e cada tipo de lesão pede um socorro específico.
 É proibido...
passar gelo, manteiga ou qualquer coisa que não seja água fria no local,
em qualquer caso. Também não se deve estourar bolhas ou tentar retirar a
roupa colada à pele queimada.
 O que não se deve fazer:
 Passar pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha... apenas
água fria é permitida. Gelo também não pode.
 Furar as bolhas.
 Retirar a pele morta
 Arrancar a roupa grudada na área queimada
 Apertar o ferimento
QUEIMADURA - 1º GRAU
As queimaduras deste tipo atingem apenas a
epiderme, que é a camada mais superficial da
pele. O local fica vermelho, um pouco inchado,
e é possível que haja um pouco de dor. É
considerada queimadura leve, e pede socorro
médico apenas quando atinge grande extensão
do corpo.
Como socorrer vítimas de queimadura de
primeiro grau:
 1. Use água, muita água. É preciso resfriar o local.
Faça isso com água corrente, um recipiente com água
fria ou compressas úmidas. Não use gelo.
 2. Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver
sentindo menos dor, seque o local, sem esfregar.
 3. Com o cuidado de não apertar o local, faça um
curativo com uma compressa limpa.
 4. Em casos de queimadura de primeiro grau - e
apenas nesse caso - é permitido e recomendável
beber bastante água e tomar um remédio que combata
a dor.
QUEIMADURAS 2º GRAU
 Já não é superficial: epiderme e derme são
atingidas. O local fica vermelho, inchado e com
bolhas. Há liberação de líquidos e a dor é
intensa. Se for um ferimento pequeno, é
considerada queimadura leve. Nos outros
casos, já é de gravidade moderada. É grave
quando a queimadura de segundo grau atinge
rosto, pescoço, tórax, mãos, pés, virilha e
articulações, ou uma área muito extensa do
corpo.
Como socorrer vítimas de queimadura de
segundo grau:
 1. Use água, muita água. É preciso resfriar o local.
Faça isso com água corrente, um recipiente com água
fria ou compressas úmidas. Não use gelo. 2. Depois de
cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos
dor, seque o local, sem esfregar.
 3. Com o cuidado de não apertar o local, faça um
curativo com uma compressa limpa.
 4. Em casos de queimadura de primeiro grau - e
apenas nesse caso - é permitido e recomendável
beber bastante água e tomar um remédio que combata
a dor.
QUEIMADURAS 3º GRAU
 Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau
é grave: elas atingem todas as camadas da
pele, podendo chegar aos músculos e ossos.
Como os nervos são destruídos, não há dor -
mas a vítima pode reclamar de dor devido a
outras queimaduras, de primeiro e segundo
grau, que tiver. A aparência deste tipo de
ferimento é escura (carbonizada) ou
esbranquiçada.
Como socorrer vítimas de queimadura de terceiro grau:
 1. Retire acessórios e roupas, porque a área afetada vai inchar.
Atenção: se a roupa estiver colada à área queimada, não mexa!
 2. É preciso resfriar o local. Faça isso com compressas úmidas.
Não use gelo.
 3. Nas queimaduras de terceiro grau você pode usar água
corrente ou um recipiente com água fria. Cuidado com o jato de
água - ele não deve causar dor nem arrebentar as bolhas.
 5. Se a queimadura tiver atingido grande parte do corpo, tenha o
cuidado de manter a vítima aquecida.
 7. Não ofereça medicamentos, alimentos ou água, pois a vítima
pode precisar tomar anestesia e, para isso, estar em jejum.
 8. Não perca tempo em remover a vítima ao hospital. Ela pode
estar tendo dificuldades para respirar.
 OBS.: ESTA QUEIMADURA NÃO DÓI, POR ISSO, MUITO
CUIDADO COM OS PROCEDIMENTOS TOMADOS PRA NÃO
COMPLICAR A SITUAÇÃO.
MASSAGEM CARDÍACA
 1) Coloque a vitima deitada de costas sobre
uma superfície dura.
 2) Sem interromper a respiração boca-a-boca,
comece a massagem.
 3) Para determinar o local em que a massagem
deve ser feita, encontre, no meio do tórax, o
osso esterno. Ele começa acima do estômago.
Sua mão deve ser posicionada na metade
inferior (isto é, entre a metade e a base) do
osso.
 4) Abra suas mãos e coloque uma sobre a outra. Você
vai usar só a palma, mantendo os dedos esticados
para cima. Em crianças pequenas, ao contrário, use os
dedos, apenas. Meça a força de acordo com o
tamanho da vítima.
 5) Aperte o tórax da vítima, pressionando seu coração,
e solte em seguida. Mantenha o ritmo de uma
compressão por segundo.
 6) Para ajudar a colocar pressão na massagem, deixe
seu braços esticados.
 7) A cada parada para fazer a respiração boca-a-boca,
verifique se o pulso voltou. Para sentir a pulsação,
coloque as pontas dos dedos indicador e médio na
virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.
RESPÍRAÇÃO BOCA-A-BOCA
 1) Cheque se a via respiratória não está obstruída.
Estique o pescoço da vítima para que o ar possa
passar: ponha uma mão na nuca e levante o pescoço;
apóie a outra mão na testa e force a cabeça para trás.
Em seguida, abra a boca, pressione a língua para
baixo e veja se não há algum objeto ou secreção
impedindo a passagem de ar. Remova-o com os
dedos.
 2) Se, com isso, a pessoa não voltar a respirar, afrouxe
as roupas, mantenha esticado o pescoço da vítima e
comece a respiração artificial.
 3) Feche as narinas da vítima usando os dedos da
mão que está sobre a testa.
 4) Inspire fundo, abra sua boca e coloque-a sobre a
boca da vitima (se for uma criança, cubra também o
nariz com sua boca).
 5) Sopre o ar até que o tórax da vítima se movimente,
como em uma respiração normal. Use força com
adultos, suavidade com crianças.
 6) Retire sua boca, para que a pessoa possa expirar.
 7) Mantenha o ritmo de 18 a 20 respirações por
minuto, no caso de adultos, e 15 a 18, no caso de
crianças. Verifique sempre se a vítima não está
recuperando seus movimentos respiratórios.
 8) Se vítima voltar a respirar, interrompa a respiração
artificial, mas não desvie sua atenção. Ela pode parar
de respirar novamente.
AFOGAMENTO
 1) Chame rapidamente o socorro médico. Lembre-se:
no caso de afogamento, cada minuto perdido diminui
muito a chance de recuperação. 2) Enquanto a ajuda
não chega, coloque a vítima deitada de costas (barriga
para cima), em um declive, com a cabeça mais baixa
que o corpo.
Cuidado: não dobre nem vire o pescoço do afogado.
 3) Não tente retirar a água dos pulmões.
 4) Descubra se a pessoa está respirando: ouça sua
respiração e observe se o tórax se movimenta.
 5) Se a vítima não for capaz de respirar, comece,
urgentemente, a respiração boca-a-boca. Aprenda a
fazer respiração boca-a-boca
 6) Verifique também os batimentos cardíacos. Para
sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos
indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima,
ao lado da traquéia.
 7) Se a pulsação estiver ausente ou a pupila dilatada, o
coração deve ter parado. É preciso fazer então uma
massagem cardíaca.
 8) Intercale duas respirações para cada 15 massagens
cardíacas.
 9) Insista na ressuscitação pelo máximo de tempo que
você for capaz de agüentar. A vítima pode se recuperar
mesmo após muito tempo nessa situação.
 10) Quando a pessoa recuperar respiração e
batimentos, deixe-a deitada de lado, com um braço
abaixo da cabeça. Não permita que ela saia do
repouso antes da chegada do socorro médico.
 11) Aqueça a vítima. Se possível, leve o afogado para
um local quente. Retire sua roupa molhada e cubra-a
com cobertores, toalhas ou o que estiver à mão. Se a
pessoa estiver consciente, ofereça uma bebida morna,
doce e não alcoólica. Não tente aquecê-la rapidamente
com um banho de água quente para evitar choque
térmico. Friccionar braços e pernas pode ajudar a
estimular a circulação.
ASFIXIA
 Se o objeto está preso no nariz
1. Peça para que a pessoa respire pela boca.
 2. Observe a localização do objeto. Se ele não
tiver sido introduzido até o fundo, tente
pressionar a base do nariz (no alto, próximo aos
olhos) e empurrar o objeto para baixo.
 3. Se isso não funcionar ou o objeto estiver
alojado no fundo, procure socorro médico. Não
tente forçar: você pode machucar a pessoa ou,
pior, pressionar o objeto ainda mais para
dentro.
 Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades
1. Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode
expulsar a comida para fora.
 2. Você pode ajudar a expelir o objeto dando tapas nas
costas da pessoa: coloque-se atrás dela e faça a
pessoa se curvar para frente. Dê os tapas no alto das
costas. Cuidado com a força aplicada.
 3. Uma manobra de compressão também pode ajudar.
Coloque-se por trás e junte suas mãos entre a cintura
e fim das costelas do engasgado. Aplique pressão
rápida e seguidamente.
 4. Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para
forçar a saída do objeto (uma bala engolida por uma
criança, por exemplo). Isso pode piorar o engasgo,
especialmente se ocorrer vômito.
 Se a pessoa engasgou e não consegue respirar
1. Observe se a vítima começa a sentir falta de ar. Ela
ficará desesperada e começará a ficar roxa. Se isso
acontecer, o caso é grave, pois o objeto está
obstruindo a passagem de ar.
 2. Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada:
apenas procurar socorro médico imediato.
 3. Em outro caso, a solução é provocar o vômito,
forçando com isso a saída do objeto. Isto é conseguido
colocando seu dedo na garganta da vítima.
 4. Se isso não funcionar, procure socorro médico
imediato.
 5. A dificuldade em respirar pode causar parada
respiratória e desmaio. Tente fazer a respiração boca-
a-boca, que pode forçar a movimentação do objeto e
permitir que o ar volte a circular.

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Técnicas de resgate e primeiros socorros em emergências

  • 1. TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
  • 2. A evolução tecnológica e o aumento contínuo da quantidade de informações permitiram o aperfeiçoamento das metodologias e técnicas de resgate e salvamento. O resgate é fundamental para elevar as probabilidades de salvamento de um acidentado. Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas atividades.
  • 3. Considerações: •O tempo recomendável para início da aplicação da técnica de reanimação cardio pulmonar, não deverá ultrapassar os 3 minutos; •Após 3 minutos de parada cardíaca, inicia a morte de células nervosas e a probabilidade de recuperação é menor a cada minuto, porém não devemos deixar de executar a reanimação cardio pulmonar mesmo passado este tempo; •A posição da vítima não possibilita, na maioria das vezes, aplicação da reanimação cardio respiratória, sendo assim necessário colocar a vítima em decúbito dorsal, preferencialmente no solo, o mais rápido possível;
  • 4. Considerações •Quando ocorrer o resgate, ter pleno conhecimento dos elementos utilizados, como cordas, kits, entre outros; •O resgate somente deverá ocorrer quando o socorrista estiver seguro de suas ações; • Na aplicação do processo de resgate deve-se tomar as precauções necessárias a fim de evitar o segundo acidente que poderá ser de gravidade superior ao primeiro.
  • 5. Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata intervenção. Emergência de Nível 1. •Leve: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos do próprio local de trabalho. Não há acionamento de resgate externo. •Ex.: vazamento de pequeno porte inclusive de gás, princípios de incêndio, entre outros.
  • 6. Emergência de Nível 2. • Médio: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos próprios da Unidade. Os efeitos não extrapolam os limites físicos da área da unidade e não afetam os processos de rotina, mas há necessidade de acionamento de resgate externo. Ex.: vazamento de médio porte inclusive de gás, incêndios em compartimentos, entre outros.
  • 7. Emergência de Nível 3. • Grave: Hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites físicos da área da unidade ou exige o acionamento de resgate externo, com a mobilização de todos os recursos humanos e materiais disponíveis na unidade, podendo envolver várias áreas funcionais, sendo necessário o acionamento de recursos externos. (Plano de Ajuda Mútuo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, entre outros). •Ex.: incêndio e ou explosão de grande porte, incêndio em tanque com impacto ambiental externo, vazamento de grande porte de óleo e / ou gás, acidente com múltiplas vítimas, entre outros.
  • 8. TIPOS DE EMERGÊNCIA Acidentes envolvendo vítimas com lesões; •Choque elétrico; •Quedas; •Picadas de animais peçonhentos; •Incêndios;
  • 9. TIPOS DE EMERGÊNCIA •Explosões; •Vazamento de Gás; •Contaminação com produtos químicos; •Transporte rodoviário de produtos perigosos; •Trânsito; •Descargas atmosféricas; •Desastres naturais como inundações, tempestades; •Entre outros.
  • 10. Métodos de resgate Situação emergencial. Exige atitudes decisivas para o resgate: •Manter a calma; •Analisar a gravidade da situação; •Tomar decisão; •Agir. Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas atividades.
  • 11. Comentários necessários: •A posição do(s) socorrista(s) para execução do resgate; •Uso, manutenção e conservação do Kit de resgate; •Observação da distância de segurança para o resgate.
  • 12. TRANSPORTE DE VÍTIMAS  Se houver suspeita de fraturas no pescoço e nas costas, evite mover a pessoa.  Para puxá-la para um local mais seguro, mova-a de costas, no sentido do comprimento com o auxílio de um casaco ou cobertor.  Para erguê-la, você e mais duas ou três pessoas devem apoiar todo o corpo e colocá-la numa tábua ou maca. Se precisar, improvise com pedaços de madeira, amarrando cobertores ou paletós.  Apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.
  • 13. RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR  Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito.  Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar a respiração boca- a-boca, firmando a cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo levantado para esticar o pescoço.  Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.  Esta seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada dez pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões.
  • 14. FRATURAS  Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que apesar do choque, deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro médico imediato.  O que não se deve fazer  Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.  Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água.  O que fazer  Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e aquecida.  Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sangüínea.  Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.  Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.
  • 15. SANGRAMENTOS  As Hemorragias  Hemorragia externa: é a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangüíneo (veia ou artéria). Hemorragia interna: é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.
  • 16. Sangramentos Externos - O que fazer Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.  Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e as mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.  Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação sangüínea. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.  Obs: quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a região afetada.
  • 17. Sangramentos Internos  Os sinais mais evidentes são: pele fria, úmida e pegajosa, palidez, pulso fraco, lábios azulados e tremores.  Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.  Peça auxílio médico imediato
  • 18. Sangramentos Nasais Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido, provocando náuseas.  Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.  Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz.  Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.
  • 19. Torniquetes  O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando não há a parada do sangramento. Veja como:  Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes. Amarre-o com um nó simples.  Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.  Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.  Procure socorro médico imediato.  Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.
  • 20. QUEIMADURAS  Pessoas com queimaduras profundas podem correr sério risco de vida. Quanto maior a extensão, maiores os perigos para a vítima. Existem diferentes graus de lesão. Leve em conta que uma pessoa pode apresentar, ao mesmo tempo, queimaduras de terceiro, segundo e primeiro graus - e cada tipo de lesão pede um socorro específico.  É proibido... passar gelo, manteiga ou qualquer coisa que não seja água fria no local, em qualquer caso. Também não se deve estourar bolhas ou tentar retirar a roupa colada à pele queimada.  O que não se deve fazer:  Passar pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha... apenas água fria é permitida. Gelo também não pode.  Furar as bolhas.  Retirar a pele morta  Arrancar a roupa grudada na área queimada  Apertar o ferimento
  • 21. QUEIMADURA - 1º GRAU As queimaduras deste tipo atingem apenas a epiderme, que é a camada mais superficial da pele. O local fica vermelho, um pouco inchado, e é possível que haja um pouco de dor. É considerada queimadura leve, e pede socorro médico apenas quando atinge grande extensão do corpo.
  • 22. Como socorrer vítimas de queimadura de primeiro grau:  1. Use água, muita água. É preciso resfriar o local. Faça isso com água corrente, um recipiente com água fria ou compressas úmidas. Não use gelo.  2. Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, seque o local, sem esfregar.  3. Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com uma compressa limpa.  4. Em casos de queimadura de primeiro grau - e apenas nesse caso - é permitido e recomendável beber bastante água e tomar um remédio que combata a dor.
  • 23. QUEIMADURAS 2º GRAU  Já não é superficial: epiderme e derme são atingidas. O local fica vermelho, inchado e com bolhas. Há liberação de líquidos e a dor é intensa. Se for um ferimento pequeno, é considerada queimadura leve. Nos outros casos, já é de gravidade moderada. É grave quando a queimadura de segundo grau atinge rosto, pescoço, tórax, mãos, pés, virilha e articulações, ou uma área muito extensa do corpo.
  • 24. Como socorrer vítimas de queimadura de segundo grau:  1. Use água, muita água. É preciso resfriar o local. Faça isso com água corrente, um recipiente com água fria ou compressas úmidas. Não use gelo. 2. Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, seque o local, sem esfregar.  3. Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com uma compressa limpa.  4. Em casos de queimadura de primeiro grau - e apenas nesse caso - é permitido e recomendável beber bastante água e tomar um remédio que combata a dor.
  • 25. QUEIMADURAS 3º GRAU  Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau é grave: elas atingem todas as camadas da pele, podendo chegar aos músculos e ossos. Como os nervos são destruídos, não há dor - mas a vítima pode reclamar de dor devido a outras queimaduras, de primeiro e segundo grau, que tiver. A aparência deste tipo de ferimento é escura (carbonizada) ou esbranquiçada.
  • 26. Como socorrer vítimas de queimadura de terceiro grau:  1. Retire acessórios e roupas, porque a área afetada vai inchar. Atenção: se a roupa estiver colada à área queimada, não mexa!  2. É preciso resfriar o local. Faça isso com compressas úmidas. Não use gelo.  3. Nas queimaduras de terceiro grau você pode usar água corrente ou um recipiente com água fria. Cuidado com o jato de água - ele não deve causar dor nem arrebentar as bolhas.  5. Se a queimadura tiver atingido grande parte do corpo, tenha o cuidado de manter a vítima aquecida.  7. Não ofereça medicamentos, alimentos ou água, pois a vítima pode precisar tomar anestesia e, para isso, estar em jejum.  8. Não perca tempo em remover a vítima ao hospital. Ela pode estar tendo dificuldades para respirar.  OBS.: ESTA QUEIMADURA NÃO DÓI, POR ISSO, MUITO CUIDADO COM OS PROCEDIMENTOS TOMADOS PRA NÃO COMPLICAR A SITUAÇÃO.
  • 27. MASSAGEM CARDÍACA  1) Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura.  2) Sem interromper a respiração boca-a-boca, comece a massagem.  3) Para determinar o local em que a massagem deve ser feita, encontre, no meio do tórax, o osso esterno. Ele começa acima do estômago. Sua mão deve ser posicionada na metade inferior (isto é, entre a metade e a base) do osso.
  • 28.  4) Abra suas mãos e coloque uma sobre a outra. Você vai usar só a palma, mantendo os dedos esticados para cima. Em crianças pequenas, ao contrário, use os dedos, apenas. Meça a força de acordo com o tamanho da vítima.  5) Aperte o tórax da vítima, pressionando seu coração, e solte em seguida. Mantenha o ritmo de uma compressão por segundo.  6) Para ajudar a colocar pressão na massagem, deixe seu braços esticados.  7) A cada parada para fazer a respiração boca-a-boca, verifique se o pulso voltou. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.
  • 29. RESPÍRAÇÃO BOCA-A-BOCA  1) Cheque se a via respiratória não está obstruída. Estique o pescoço da vítima para que o ar possa passar: ponha uma mão na nuca e levante o pescoço; apóie a outra mão na testa e force a cabeça para trás. Em seguida, abra a boca, pressione a língua para baixo e veja se não há algum objeto ou secreção impedindo a passagem de ar. Remova-o com os dedos.  2) Se, com isso, a pessoa não voltar a respirar, afrouxe as roupas, mantenha esticado o pescoço da vítima e comece a respiração artificial.  3) Feche as narinas da vítima usando os dedos da mão que está sobre a testa.
  • 30.  4) Inspire fundo, abra sua boca e coloque-a sobre a boca da vitima (se for uma criança, cubra também o nariz com sua boca).  5) Sopre o ar até que o tórax da vítima se movimente, como em uma respiração normal. Use força com adultos, suavidade com crianças.  6) Retire sua boca, para que a pessoa possa expirar.  7) Mantenha o ritmo de 18 a 20 respirações por minuto, no caso de adultos, e 15 a 18, no caso de crianças. Verifique sempre se a vítima não está recuperando seus movimentos respiratórios.  8) Se vítima voltar a respirar, interrompa a respiração artificial, mas não desvie sua atenção. Ela pode parar de respirar novamente.
  • 31. AFOGAMENTO  1) Chame rapidamente o socorro médico. Lembre-se: no caso de afogamento, cada minuto perdido diminui muito a chance de recuperação. 2) Enquanto a ajuda não chega, coloque a vítima deitada de costas (barriga para cima), em um declive, com a cabeça mais baixa que o corpo. Cuidado: não dobre nem vire o pescoço do afogado.  3) Não tente retirar a água dos pulmões.  4) Descubra se a pessoa está respirando: ouça sua respiração e observe se o tórax se movimenta.
  • 32.  5) Se a vítima não for capaz de respirar, comece, urgentemente, a respiração boca-a-boca. Aprenda a fazer respiração boca-a-boca  6) Verifique também os batimentos cardíacos. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.  7) Se a pulsação estiver ausente ou a pupila dilatada, o coração deve ter parado. É preciso fazer então uma massagem cardíaca.  8) Intercale duas respirações para cada 15 massagens cardíacas.  9) Insista na ressuscitação pelo máximo de tempo que você for capaz de agüentar. A vítima pode se recuperar mesmo após muito tempo nessa situação.
  • 33.  10) Quando a pessoa recuperar respiração e batimentos, deixe-a deitada de lado, com um braço abaixo da cabeça. Não permita que ela saia do repouso antes da chegada do socorro médico.  11) Aqueça a vítima. Se possível, leve o afogado para um local quente. Retire sua roupa molhada e cubra-a com cobertores, toalhas ou o que estiver à mão. Se a pessoa estiver consciente, ofereça uma bebida morna, doce e não alcoólica. Não tente aquecê-la rapidamente com um banho de água quente para evitar choque térmico. Friccionar braços e pernas pode ajudar a estimular a circulação.
  • 34. ASFIXIA  Se o objeto está preso no nariz 1. Peça para que a pessoa respire pela boca.  2. Observe a localização do objeto. Se ele não tiver sido introduzido até o fundo, tente pressionar a base do nariz (no alto, próximo aos olhos) e empurrar o objeto para baixo.  3. Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo, procure socorro médico. Não tente forçar: você pode machucar a pessoa ou, pior, pressionar o objeto ainda mais para dentro.
  • 35.  Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades 1. Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode expulsar a comida para fora.  2. Você pode ajudar a expelir o objeto dando tapas nas costas da pessoa: coloque-se atrás dela e faça a pessoa se curvar para frente. Dê os tapas no alto das costas. Cuidado com a força aplicada.  3. Uma manobra de compressão também pode ajudar. Coloque-se por trás e junte suas mãos entre a cintura e fim das costelas do engasgado. Aplique pressão rápida e seguidamente.  4. Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do objeto (uma bala engolida por uma criança, por exemplo). Isso pode piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.
  • 36.  Se a pessoa engasgou e não consegue respirar 1. Observe se a vítima começa a sentir falta de ar. Ela ficará desesperada e começará a ficar roxa. Se isso acontecer, o caso é grave, pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.  2. Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada: apenas procurar socorro médico imediato.  3. Em outro caso, a solução é provocar o vômito, forçando com isso a saída do objeto. Isto é conseguido colocando seu dedo na garganta da vítima.  4. Se isso não funcionar, procure socorro médico imediato.  5. A dificuldade em respirar pode causar parada respiratória e desmaio. Tente fazer a respiração boca- a-boca, que pode forçar a movimentação do objeto e permitir que o ar volte a circular.

Notas do Editor

  1. Diretoria de Gestão Corporativa
  2. Diretoria de Gestão Corporativa
  3. Diretoria de Gestão Corporativa
  4. Diretoria de Gestão Corporativa
  5. Diretoria de Gestão Corporativa
  6. Diretoria de Gestão Corporativa
  7. Diretoria de Gestão Corporativa
  8. Diretoria de Gestão Corporativa
  9. Diretoria de Gestão Corporativa
  10. Diretoria de Gestão Corporativa
  11. Diretoria de Gestão Corporativa