O documento discute a história da Escola Bíblica Dominical, desde sua origem na Inglaterra no século 18 com Robert Raikes até sua chegada no Brasil no século 19 pelos missionários Robert e Sara Kalley. Ele também descreve os objetivos da EBD de fornecer ensino bíblico, promover o crescimento espiritual e preparar obreiros para levar outros a Cristo.
16. DURANTE O CATIVEIRO
Durante o cativeiro babilônico os
judeus exilados, privado do seu templo
em Jerusalém, instituíram as SINAGOGAS.
PÓS-CATIVEIRO
É dessa época que temos o relato do
primeiro movimento de ensino público da
palavra de Deus, metodológico e popular,
similar ao da nossa EBD. (NE 8. 1-9)
17. JESUS ENSINOU:
• Nas sinagogas;
• No templo;
• Em casas;
• Nas aldeias;
• Ensinava as multidões;
• A pequenos grupos;
• Individualmente;
• E mais...
18.
19. O início da EBD, como a conhecemos hoje, deu-
se em 20 de julho de 1780 na cidade de Gloucester.
Era uma cidade importante da Inglaterra no período
pós Revolução Industrial, notável por sua indústria de
tecelagem. Atraía muita gente que, deixando a vida
no campo, seguia para as cidades buscando melhores
condições de vida. Entretanto, na cidade de
Gloucester, a imensa riqueza de uma minoria
contrastava com a grande pobreza e o
analfabetismo da maioria da população. O fato de
existirem muitas igrejas não impedia o avanço da
criminalidade. Robert Raikes, fundador da Escola
Dominical, dedicou-se à carreira de jornalista e
editor, trabalhando na Imprensa Raikes, de
propriedade da família, a qual ele passou a dirigir
após a morte de seu pai.
20. Raikes preocupava-se muito em melhorar as
condições das prisões, visando a regeneração dos
criminosos que para ali eram conduzidos. Descobriu
que o abandono em que viviam as crianças pobres da
localidade e as suas atividades, também aos
domingos, eram um estímulo à prática do crime. Que
perversos os meninos de Gloucester ! Lutavam uns
com os outros, eram mentirosos e ladrões,
indescritivelmente sujos e despenteados.
Depredavam propriedades e infestavam ruas,
tornando-as perigosas com as calamidades deles.
Robert Raikes, um homem de profundas
convicções religiosas, fundou então uma escola que
funcionava aos domingos porque as crianças e os
jovens trabalhavam 6 dias por semana, durante 12
horas. Usava a Bíblia como livro de estudo, cantava
com os alunos e ministrava-lhes, também, noções de
boas maneiras, de moral e de civismo.
21. O plano de Raikes exigia um profundo
sentimento de caridade cristã. Conseguiu que
algumas senhoras crentes o ajudassem,
fazendo visitas aos bairros pobres da cidade, a
fim de convencerem os pais a enviarem seus
filhos à escola.
De 1780 a 1783, sete Escolas já tinham
sido fundadas somente em Gloucester, tendo
cada uma 30 alunos em média. Em 3 de
novembro de 1783, Robert Raikes,
triunfalmente, publicou em seu jornal a
transformação ocorrida na vida das crianças.
O efeito da Escola Dominical foi tão
poderoso, que 12 anos após sua fundação,
não havia um só criminoso na sala dos réus
para julgamento nos tribunais de Gloucester,
quando antes a média era de 50 a 100 em
cada julgamento !
22.
23. Os missionários escoceses Robert e Sara
Kalley são considerados os fundadores da
Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de
1855, na cidade imperial de Petrópolis, no
Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira
Escola Dominical em terras brasileiras. Sua
audiência não era grande; apenas cinco
crianças assistiram àquela aula. Mas foi
suficiente para que seu trabalho florescesse e
alcançasse os lugares mais retirados de nosso
país. Essa mesma Escola Dominical deu
origem à Igreja Congregacional no Brasil.
Houve, sim, reuniões de Escola Dominical
antes de 1855,no Rio de Janeiro, porém, em
caráter interno e no idioma inglês, entre os
membros da comunidade americana. Hoje, no
local onde funcionou a primeira Escola
Dominical do Brasil, acha-se instalado um
colégio.
24.
25. O ensino na Escola Bíblica Dominical é
ministrado com o intuito de alcançar
RESULTADOS PRÁTICOS:
1. Proporcionar ensino de qualidade para os
novos convertidos;
2. Promover o crescimento e desenvolvimento
espiritual do cristão;
3. Ajudar no tratamento do caráter e no
desenvolvimento da fé dos santos;
4. Preparar obreiros e despertar vocacionados
para a seara do Mestre;
5. Ganhar almas para Jesus.
26. Hebreus12
1. Portanto nós também, pois que
estamos rodeados de uma tão grande
nuvem de testemunhas, deixemos todo o
embaraço, e o pecado que tão de perto
nos rodeia, e corramos com paciência a
carreira que nos está proposta,
2. Olhando para Jesus, autor e
consumador da fé, o qual, pelo gozo que
lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à
destra do trono de Deus.
27. Em certa ocasião, o próprio Jesus
criticou os fariseus dizendo-lhes que,
por falta de conhecimento das
Escrituras, eles eram levados a erros
(Mt 22.29).
O mesmo acontece em nossos dias. A
falta de conhecimento sobre o Senhor
Jesus leva muitos a negarem a fé, e um
grande número é conduzido pelo caminho
da perdição. Mas a Bíblia nos ensina: E
conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará (Jo 8.32).