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Capitulo 6
- 1. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Capítulo 6
Estrutura eletrônica dos átomos
QUÍMICA
A Ciência Central
9ª Edição
David P. White
- 2. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
• Todas as ondas têm um comprimento de onda característico, λ, e
uma amplitude, A.
• A frequência, ν, de uma onda é o número de ciclos que passam por
um ponto em um segundo.
• A velocidade de uma onda, v, é dada por sua frequência
multiplicada pelo seu comprimento de onda.
• Para a luz, velocidade = c.
Natureza ondulatória da luz
- 5. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
• A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a
interação da radiação com a matéria.
• A radiação eletromagnética se movimenta através do vácuo com
uma velocidade de 3,00 × 108 m/s.
• As ondas eletromagnéticas têm características ondulatórias
semelhantes às ondas que se movem na água.
• Por exemplo: a radiação visível tem comprimentos de onda entre
400 nm (violeta) e 750 nm (vermelho).
Natureza ondulatória da luz
- 8. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
• Planck: a energia só pode ser liberada (ou absorvida) por átomos
em certos pedaços de tamanhos mínimos, chamados quantum.
• A relação entre a energia e a frequência é
onde h é a constante de Planck (6,626 × 10-34 J s).
• Para entender a quantização, considere a subida em uma rampa
versus a subida em uma escada:
• Para a rampa, há uma alteração constante na altura, enquanto na
escada há uma alteração gradual e quantizada na altura.
ν= hE
Energia quantizada e fótons
- 9. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O efeito fotoelétrico e fótons
• O efeito fotoelétrico fornece evidências para a natureza de partícula
da luz - “quantização”.
• Se a luz brilha na superfície de um metal, há um ponto no qual os
elétrons são expelidos do metal.
• Os elétons somente serão expelidos se a frequência mínima é
alcançada.
• Abaixo da frequência mínima, nenhum elétron é expelido.
• Acima da frequência mínima, o número de elétrons expelidos
depende da intensidade da luz.
Energia quantizada e fótons
- 10. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O efeito fotoelétrico e os fótons
• Einstein supôs que a luz trafega em pacotes de energia
denominados fótons.
• A energia de um fóton:
ν= hE
Energia quantizada e fótons
- 12. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Espectros de linhas
• A radiação composta por um único comprimento de onda é
chamada de monocromática.
• A radiação que se varre uma matriz completa de diferentes
comprimentos de onda é chamada de contínua.
• A luz branca pode ser separada em um espectro contínuo de cores.
• Observe que não há manchas escuras no espectro contínuo que
corresponderiam a linhas diferentes.
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 14. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Espectros de linhas
• Balmer: descobriu que as linhas no espectro de linhas visíveis do
hidrogênio se encaixam em uma simples equação.
• Mais tarde, Rydberg generalizou a equação de Balmer
para:
onde RH é a constante de Rydberg (1,096776 × 107 m-1), h é a
constante de Planck (6,626 × 10-34 J·s), n1 e n2 são números
inteiros (n2 > n1).
⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎝
⎛
−⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛=
λ 2
2
2
1
111
nnh
RH
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 15. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O modelo de Bohr
• Rutherford supôs que os elétrons orbitavam o núcleo da mesma
forma que os planetas orbitam em torno do sol.
• Entretanto, uma partícula carregada movendo em uma trajetória
circular deve perder energia.
• Isso significa que o átomo deve ser instável de acordo com a teoria
de Rutherford.
• Bohr observou o espectro de linhas de determinados elementos e
admitiu que os elétrons estavam confinados em estados específicos
de energia. Esses foram denominados órbitas.
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 16. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O modelo de Bohr
• As cores de gases excitados surgem devido ao movimento dos
elétrons entre os estados de energia no átomo.
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 17. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O modelo de Bohr
• Já que os estados de energia são quantizados, a luz emitida por
átomos excitados deve ser quantizada e aparecer como espectro de
linhas.
• Após muita matemática, Bohr mostrou que
onde n é o número quântico principal (por exemplo, n = 1, 2, 3, …
e nada mais).
( ) ⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
×−= −
2
18 1
J1018.2
n
E
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 18. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O modelo de Bohr
• A primeira órbita no modelo de Bohr tem n = 1, é a mais próxima
do núcleo e convencionou-se que ela tem energia negativa.
• A órbita mais distante no modelo de Bohr tem n próximo ao
infinito e corresponde à energia zero.
• Os elétrons no modelo de Bohr podem se mover apenas entre
órbitas através da absorção e da emissão de energia em quantum
(hν).
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 19. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O modelo de Bohr
• Podemos mostrar que
• Quando ni > nf, a energia é emitida.
• Quando nf > ni, a energia é absorvida.
( ) ⎟
⎟
⎠
⎞
⎜
⎜
⎝
⎛
−×−=
λ
=ν=Δ −
22
18 11
J1018.2
if nn
hc
hE
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 20. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O modelo de Bohr
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 21. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Limitações do modelo de Bohr
• Pode explicar adequadamente apenas o espectro de linhas do átomo
de hidrogênio.
• Os elétrons não são completamente descritos como partículas
pequenas.
Espectros de linhas e o
modelo de Bohr
- 22. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
• Sabendo-se que a luz tem uma natureza de partícula, parece
razoável perguntar se a matéria tem natureza ondulatória.
• Utilizando as equações de Einstein e de Planck, De Broglie
mostrou:
• O momento, mv, é uma propriedade de partícula, enquanto λ é uma
propriedade ondulatória.
• de Broglie resumiu os conceitos de ondas e partículas, com efeitos
notáveis se os objetos são pequenos.
mv
h
=λ
O Comportamento
ondulatório da matéria
- 23. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
O princípio da incerteza
• O princípio da incerteza de Heisenberg: na escala de massa de
partículas atômicas, não podemos determinar exatamente a
posição, a direção do movimento e a velocidade simultaneamente.
• Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua
posição simultaneamente.
• Se Δx é a incerteza da posição e Δmv é a incerteza do momento,
então:
π
≥ΔΔ
4
·
h
mvx
O Comportamento
ondulatório da matéria
- 24. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
• Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e
partícula.
• A resolução da equação leva às funções de onda.
• A função de onda fornece o contorno do orbital eletrônico.
• O quadrado da função de onda fornece a probabilidade de se
encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica para o átomo.
Mecânica quântica e
orbitais atômicos
- 26. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e números quânticos
• Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de
onda e as energias para as funções de onda.
• Chamamos as funções de onda de orbitais.
• A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos:
1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr.
À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron
passa mais tempo mais distante do núcleo.
Mecânica quântica e
orbitais atômicos
- 27. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e números quânticos
2. O número quântico azimuthal, l. Esse número quântico
depende do valor de n. Os valores de l começam de 0 e
aumentam até n -1. Normalmente utilizamos letras para l (s,
p, d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Geralmente nos referimos aos
orbitais s, p, d e f.
3. O número quântico magnético, ml. Esse número quântico
depende de l. O número quântico magnético tem valores
inteiros entre -l e +l. Fornecem a orientação do orbital no
espaço.
Mecânica quântica e
orbitais atômicos
- 28. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e números quânticos
Mecânica quântica e
orbitais atômicos
- 29. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e números quânticos
• Os orbitais podem ser classificados em termos de energia para
produzir um diagrama de Aufbau.
• Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um sistema de
um só elétron.
• À medida que n aumenta, o espaçamento entre os níveis de
energia torna-se menor.
Mecânica quântica e
orbitais atômicos
- 30. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e números quânticos
Mecânica quântica e
orbitais atômicos
- 31. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e números quânticos
Mecânica quântica e
orbitais atômicos
- 32. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais s
• Todos os orbitais s são esféricos.
• À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores.
• À medida que n aumenta, aumenta o número de nós.
• Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se
encontrar um elétron é zero.
• Em um nó, Ψ2 = 0
• Para um orbital s, o número de nós é n-1.
Representações orbitias
- 35. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais p
• Existem três orbitais p, px, py, e pz.
• Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y- e z- de um
sistema cartesiano.
• As letras correspondem aos valores permitidos de ml, -1, 0, e +1.
• Os orbitais têm a forma de halteres.
• À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores.
• Todos os orbitais p têm um nó no núcleo.
Representações orbitias
- 37. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais d e f
• Existem cinco orbitais d e sete orbitais f.
• Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos
x-, y- e z.
• Dois dos orbitais d se encontram em um plano alinhado ao longo
dos eixos x-, y- e z.
• Quatro dos orbitais d têm quatro lóbulos cada.
• Um orbital d tem dois lóbulos e um anel.
Representações orbitias
- 39. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e suas energias
• Orbitais de mesma energia são conhecidos como degenerados.
• Para n ≥ 2, os orbitais s e p não são mais degenerados porque os
elétrons interagem entre si.
• Portanto, o diagrama de Aufbau apresenta-se ligeiramente
diferente para sistemas com muitos elétrons.
Átomos polieletrônicos
- 40. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Orbitais e suas energias
Átomos polieletrônicos
- 41. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Spin eletrônico e o princípio
da exclusão de Pauli
• O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha
como um par de linhas minimamente espaçado.
• Stern e Gerlach planejaram um experimento para determinar o
porquê.
• Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um campo
magnético e os átomos foram então detectados.
• Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons girando em
um sentido e uma com os elétrons girando no sentido oposto.
Átomos polieletrônicos
- 42. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Spin eletrônico e o princípio
da exclusão de Pauli
Átomos polieletrônicos
- 43. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Spin eletrônico e o princípio
da exclusão de Pauli
• Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos ms = número
quântico de rotação = ± ½.
• O princípio da exclusão de Pauli: dois elétrons não podem ter a
mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no
mesmo orbital devem ter spins opostos.
Átomos polieletrônicos
- 44. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Spin eletrônico e o princípio
da exclusão de Pauli
• Na presença de um campo magnético, podemos elevar a
degeneração dos elétrons.
Átomos polieletrônicos
- 46. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Regra de Hund
• As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os
elétrons de um elemento estão localizados.
• Três regras:
- Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n.
- Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo
orbital (Pauli).
- Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital
isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo
elétron (regra de Hund).
Configurações eletrônicas
- 47. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Configurações eletrônica condensadas
• O neônio tem o subnível 2p completo.
• O sódio marca o início de um novo período.
• Logo, escrevemos a configuração eletrônica condensada para o
sódio como
Na: [Ne] 3s1
• [Ne] representa a configuração eletrônica do neônio.
• Elétrons mais internos: os elétrons no [Gás Nobre].
• Elétrons de valência: os elétrons fora do [Gás Nobre].
Configurações eletrônicas
- 48. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Metais de transição
• Depois de Ar, os orbitais d começam a ser preenchidos.
• Depois que os orbitais 3d estiverem preenchidos, os orbitais 4p
começam a ser preenchidos.
• Metais de transição: são os elementos nos quais os elétrons d são
os elétrons de valência.
Configurações eletrônicas
- 49. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Lantanídeos e actinídeos
• Do Ce em diante, os orbitais 4f começam a ser preenchidos.
• Observe: La: [Kr]6s25d14f1
• Os elementos Ce -Lu têm os orbitais 4f preenchidos e são
chamados lantanídeos ou elementos terras raras.
• Os elementos Th -Lr têm os orbitais 5f preenchidos e são
chamados actinídeos.
• A maior parte dos actinídeos não é encontrada na natureza.
Configurações eletrônicas
- 50. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
• A tabela periódica pode ser utilizada como um guia para as
configurações eletrônicas.
• O número do periodo é o valor de n.
• Os grupos 1A e 2A têm o orbital s preenchido.
• Os grupos 3A -8A têm o orbital p preenchido.
• Os grupos 3B -2B têm o orbital d preenchido.
• Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f preenchido.
Configurações eletrônicas
e a tabela periódica
- 51. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Configurações eletrônicas
e a tabela periódica
- 53. Capítulo 06© 2005 by Pearson Education
Fim do Capítulo 6:
Estrutura eletrônica dos átomos