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TRABALHO EM ALTURA
SOLUÇÕES DE PROTEÇÃO ESPECÍFICAS PARA A INDÚSTRIA
CONFORTO, DESEMPENHO
E PROTEÇÃO COMBINADOS
O TRABALHADOR COM MAIS DE 100 KG PODE
UTILIZAR O CINTURÃO PARAQUEDISTA ?
Em função dos ensaios realizados para a obtenção do CA, podemos afirmar que o
cinturão pode ser utilizado por um trabalhador com mais de 100 kg, porém essa
possibilidade não garante a sua integridade física em caso de queda.
SIM
??Para melhor compreender essa questão, vamos analisar a situação do trabalho em altura levando em consideração
as práticas ideais. Antes de entrar na questão do equipamento, temos que avaliar se o trabalhador em questão
tem condições físicas e de saúde de exercer a função. Cabe ao empregador, via SESMT (Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), a avaliação do trabalhador para determinar se este está
ou não apto ao trabalho.
Um trabalhador ter 100 kg ou mais, pode ou não significar obesidade. Muitas pessoas com peso abaixo de 100 kg
são consideradas obesas e inaptas para o trabalho. Somente um médico do trabalho poderá avaliar com precisão.
EXISTE ALGUMA PROIBIÇÃO PARA O TRABALHADOR
ACIMA DE 100 KG ?
NÃO
Não existe nenhuma base legal que proíba trabalhadores com mais de 100 kg de executar um trabalho em
altura. As NBRs de EPI para trabalho em altura especificam uma massa de 100 kg como um padrão de testes em
uma condição limite. São normas elaboradas para estabelecer requisitos e metodologias de ensaios relativas a
produtos e não de procedimento de trabalho.
ALTURA
4
MECÂNICA DE UMA QUEDA
Esse é o ponto mais importante com relação à questão do peso do trabalhador, mas precisamos entender o que
ocorre durante uma queda.
Quando um corpo qualquer cai, ele acelera e ganha energia. Dependendo de como esse corpo vai ser parado,
essa energia pode ser dissipada, ou distribuída, de uma forma que pode lesionar o trabalhador.
Vamos traçar um paralelo para facilitar a compreensão. Imaginem-se estando dentro de um carro a 60 km/h.
Em uma primeira situação, ao pisar no freio, o carro irá se deslocar por um determinado espaço até parar
totalmente. Desta forma o que será refletido nas pessoas que estão no carro será apenas uma leve força os
projetando para frente do banco.
Em uma segunda situação, se prendermos um cabo de aço bem longo no eixo traseiro e começamos a andar. No
momento que este cabo estica, o período de frenagem e deslocamento é quase nulo, semelhante ao que acontece
quando batemos em um muro. Tudo que estiver dentro do carro será projetado violentamente para frente.
Esta mecânica é o que acontece quando sofremos uma queda. Nós somos os carros e nossos órgãos são as pessoas
dentro dele se deslocando em função da desaceleração.
A função do cinturão de segurança é criar pontos de conexão no corpo do trabalhador e distribuir o impacto
através destes pontos ao longo do corpo. Este impacto está diretamente ligado ao sistema de absorção de energia
que é utilizado durante o trabalho.
Se utilizarmos um talabarte (cabo de segurança que conecta o trabalhador à estrutura) que não se alonga, este
irá fazer o papel próximo à de um cabo de aço, ou seja, o trabalhador vai cair e o impacto vai ser muito grande.
Para colocarmos um freio no sistema temos que incluir um absorvedor de energia que em caso de queda se abra
e aumente o intervalo de tempo e espaço de frenagem.
As normas de ensaio testam os produtos nas piores condições: Uma queda fator 2 significa uma queda com o
dobro do comprimento do talabarte utilizado e uma massa de 100 kg (veja imagem abaixo).
Fator de queda = 1
ATENÇÃO!!
CThQ
1m
1m
Fator de queda = 2
CUIDADO!!
CT
hQ
2m
1m
Fator de queda < 1
CT
hQ
0,5m
1m
Saiba mais sobre fator de queda na página 9.
5
Quando falamos de um trabalhador de mais de 100 kg, se colocarmos este em uma situação crítica de queda
(fator 2), esta queda irá gerar uma energia maior para o qual o absorvedor de energia NÃO foi dimensionado.
Isso implica que o cinto, aguentando uma força estática de 1500 kgf (conforme o ensaio da norma) irá suportar
o impacto, porém o trabalhador irá absorver a energia restante gerada pela desaceleração brusca podendo
ocasionar lesões e até óbito.
A solução para este caso é não expor o trabalhador a condições críticas de queda. Sempre que possível o ponto de
conexão do talabarte deve estar acima do trabalhador não só para pessoas com mais de 100 kg, mas para todos.
Porém, o corpo humano suporta em média 12 kN (quilonewton) de impacto distribuído pelo corpo, mesmo assim, em
todo ensaio de acordo com as NBRs os equipamentos de retenção de queda (talabarte, trava-quedas) não deverão
ultrapassar o valor de força de frenagem superior a 6 kN, para que se garanta a integridade física do trabalhador.
As normas técnicas brasileiras da ABNT de 2010 sobre equipamentos de segurança para proteção contra quedas
de altura, incorporou este mesmo padrão de 6 kN. Isto significa que para um equipamento de proteção individual
para trabalhos em altura conseguir a certificação INMETRO e o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do
Trabalho, deve ser testado em laboratório para comprovação de que pode reter a queda de uma pessoa gerando
sobre o corpo dela no máximo 6 kN.
O trabalho em altura é um trabalho de alto risco. Quando uma queda é retida por um cinturão paraquedista e o
trabalhador fica em suspensão, se inicia um processo fisiológico chamado Síndrome da Suspensão Inerte (SSI).
Resumidamente, a impossibilidade do trabalhador se movimentar, e a pressão exercida pelas fitas do cinto contra
o corpo do trabalhador, geram um problema circulatório sério, podendo levá-lo a óbito em poucos minutos.
Essa urgência pede que o empregador estabeleça um plano de resposta a emergência em caso de quedas, sempre
que forem realizado trabalhos em altura.
Quando falamos em um trabalhador com mais de 100 kg, além da dificuldade de se resgatar uma vítima com esse
peso, existe a questão de que seu peso irá agravar o avanço da SSI.
Conclusão:
Os cinturões de segurança suportam o trabalhador com mais de 100 kg, porém se o sistema não for dimensionado
para reduzir o impacto de uma queda, este poderá lesionar o trabalhador mesmo sem bater em nada durante
a queda.
RESGATE
ALTURA
6
CINTURÃO, TALABARTE E TRAVA-QUEDAS
DEVEM SER DO MESMO FABRICANTE?
De acordo com a NR 06 item 6.1.1, entende-se como equipamento conjugado de
proteção individual todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante
tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer, simultaneamente,
e que seja suscetível de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
SIM
??O cinturão de segurança tipo paraquedista e os equipamentos de retenção de queda (talabarte e trava-quedas),
utilizados para proteção do usuário são considerados EPIs conjugados, uma vez que não existe a possibilidade
de utilizar somente um dos equipamentos e garantir a proteção contra quedas.
Para aquisição do CA junto ao Ministério do Trabalho, todos os equipamentos são enviados juntos para
realização dos ensaios de certificação; uma determinada empresa somente irá enviar para aprovação os seus
próprios equipamentos, por este motivo acaba sendo obrigatório o uso de equipamento do mesmo fabricante.
Na consulta aos seus CAs junto ao Ministério do Trabalho, encontramos quais equipamentos estão relacionados
e podem ser conjugados.
O TRAVA-QUEDAS POSSUI CA?
NÃO
Considerando a publicação da Portaria SIT nº 292, de 08/12/2011, que alterou o item I do Anexo I da Norma
Regulamentadora nº 06, NR-06, de forma a considerar Equipamento de Proteção Individual – EPI contra quedas
com diferença de nível somente o cinturão de segurança com dispositivo trava-quedas e/ou com talabarte, deixou-
se de considerar como EPI, para fins de obtenção de Certificado de Aprovação – CA, o “dispositivo trava-quedas”.
Ou seja, a partir dessa nova sistemática, o dispositivo trava-quedas deixa de ter CA.
Com o advento dessa Portaria e, considerados os prazos estipulados na Portaria INMETRO n.º 388, de 24/07/2012,
que estabelece a certificação compulsória no âmbito do SINMETRO para EPI contra quedas com diferença de
nível, esta Coordenação atualmente emite/renova CA, de acordo com avaliação de conformidade no âmbito
do SINMETRO, para:
›› Cinturão com talabarte;
›› Cinturão com dispositivo trava-quedas;
›› 	Cinturão com talabarte e trava-quedas.
7
NOVA TRATATIVA DE CA CONJUGADO
(CINTURÃO, TRAVA-QUEDAS E TALABARTE)
Anteriormente, conforme Portaria o MTE emitia CA para estes EPI da seguinte forma:
›› 1) Cinturão de Segurança com talabarte;
›› 2) Trava-quedas com cinturão de Segurança.
No caso 1, o CA emitido apresentava no campo “DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO” a descrição do cinturão e de
todos os talabartes que podem ser utilizados com este cinturão.
No caso 2, o CA emitido apresentava a descrição do trava-quedas e de todos os cinturões que podem ser utilizados
com este trava-quedas.
Atualmente ocorre que, com a publicação da Portaria SIT nº 292, que alterou o item I (EPI para Proteção Contra
Quedas com Diferença de Nível), do Anexo I (Lista de Equipamentos de Proteção Individual) da NR-6 que passou
a considerar EPI o CINTURÃO com dispositivo trava-quedas e o CINTURÃO com talabarte;
Além disso, a NR 35 – Trabalho em Altura define em seu glossário que O CINTURÃO DE SEGURANÇA é o EPI e
que TALABARTE e TRAVA-QUEDAS SÃO DISPOSITIVOS DE CONEXÃO E SEGURANÇA para proteção contra queda.
Em síntese, pelo novo modelo haverá a emissão de CA para CINTURÃO COM TALABARTE E TRAVA-QUEDAS, em
alguns casos podendo ser Cinturão somente com trava-quedas ou Cinturão somente com talabarte.
PRAZO DE VALIDADE DE EQUIPAMENTOS DE RETENÇÃO DE QUEDAS
A Hércules é reconhecida pela qualidade dos produtos que fabrica, pelo constante investimento em
pesquisa de novas tecnologias e desenvolvimentos de produtos que promovam segurança e conforto aos
seus usuários e pelo respeito a toda legislação referente aos produtos que fabrica e comercializa.
Seguindo estas premissas, atendemos toda a legislação referente à produção e comercialização de nossos
produtos, assim como trabalhamos para a melhoria contínua de nossos processos e comunicação com
nossos clientes.
No dia 20 de julho de 2015, o MTE emitiu a Nota Técnica n° 146 em que informa que os produtos cujo
Certificado de Aprovação (CA) não serão renovados ou que foram substituídos por outro produto,
permanecem válidos desde que adquiridos anteriomente ao vencimento do Certificado de Aprovação
(CA). Para tanto, o usuário deverá respeitar a validade do produto divulgada pelo fabricante.
Sendo assim, informamos que para os produtos de proteção contra quedas da marca Hércules, o prazo de
validade é indeterminado, seguindo as recomendações do manual do equipamento, para determinação
da sua obsolência.
ALTURA
8
O QUE É FATOR DE QUEDA?
COMO É CALCULADO O FATOR DE QUEDA?
CLASSIFICAÇÃO
A relação entre a distância da queda e o comprimento da corda ou talabarte é
chamado de fator de queda. O fator de queda foi criado com objetivo de calcular a
força de impacto exercida pelo corpo do trabalhador no momento de uma queda.
??
Neste primeiro exemplo o trabalhador conectou o
talabarte em um ponto de ancoragem acima dele,
deixando-o quase esticado, com uma pequena folga
de 30 cm. O trabalhador caiu estes 30 cm sendo
amparado por um talabarte de 1,3 m.
Queda: 0,3 metro
Talabarte: 1,3 metro
FQ = =
0,3
0,3m
1,3
0,2
O ideal é que o fator de queda seja menor do que 1.
É uma fórmula bem simples e que não exige de nenhum trabalhador ter que andar
com uma calculadora no bolso no seu dia a dia. Vamos a ela:
Existem três tipos de fator de queda.
Fator da queda é igual a altura da queda dividida pelo comprimento do talabarte ou corda.
Altura da queda
Fator de queda menor que 1
Tamanho do talabarte
FQ=
›› 1
L.E.S.
0,3 m
9
!
Neste segundo exemplo o trabalhador instalou o
talabarte em um ponto de ancoragem que está na
mesma altura da conexão do cinto. Ele caiu 1,3 metro
que é o tamanho do talabarte em uso.
Neste último exemplo, pelo fato do trabalhador ter
instalado o talabarte em um ponto de ancoragem
abaixo dele, ele caiu o máximo que este tipo de situação
pode gerar, ou seja, o dobro da extensão do talabarte,
que neste caso é de 2,6 metros, e é proporcionalmente
seis vezes maior que a primeira queda.
Fator de queda 1
Fator de queda 2
›› 2
›› 3
Queda: 1,3 metro
Talabarte: 1,3 metro
FQ = =
1,3
1,3 m
1,3
1
O fator de queda 1 é o máximo recomendado.
L.E.S.
Queda: 2,6 metro
Talabarte: 1,3 metro
FQ = =
2,6
2,6 m
1,3
2
O fator de queda 2 deve ser evitado.
L.E.S.
ALTURA
10
O QUE É ZONA LIVRE DE QUEDA?
É a distância livre entre o ponto de ancoragem e algum ponto de colisão mais
provável.
Para determinar a distância de queda necessária, some os fatores apropriados,
isso resultará na distância exigida abaixo da superfície de trabalho.
??
Exemplo de zona livre de queda indicada no talabarte Hércules: 4,90 m.
Por se tratar de uma norma do absorvedor de energia este pictograma consta somente nos talabartes com
absorvedor de impacto, a pergunta então é: Abaixo dos 4,90 m posso utilizar equipamento com absorvedor?
Mais uma vez antes de iniciarmos as atividades devemos realizar uma análise de risco, começando por onde
está localizado o seu ponto de ancoragem, pois a sua zona livre de queda sofrerá variações dependendo do seu
fator de queda, peso do trabalhador, comprimento do talabarte.
NOTA: Entende-se como zona livre de queda, o somatório das seguintes variáveis: comprimento
do talabarte mais seus conectores, mais a extensão do absorvedor de energia, mais a distância
entre a fixação do cinturão ao pé do usuário (aproximadamente 1,5 m), mais a distância mínima de
imobilização do usuário acima do solo (aproximadamente 1 m).
Zona livre de queda
Comprimento
do talabarte
Comprimento
do Absorvedor
(aberto)
Altura de segurança
(1 metro)
Ponto de Ancoragem
Distância entre ponto
de conexão do cinturão
e o pé do usuário
(aprox. 1,5 metro)
11
COMO CALCULAR ZONA LIVRE DE QUEDA?
FATOR DE QUEDA < 1
Queda menor que o comprimento total do talabarte.
Massa de ensaio = 100 kg | Comprimento do talabarte = 1,30 m.
Nesta situação, o deslocamento de queda será inferior ao tamanho do talabarte (1,30
m), gerando assim uma força de impacto supostamente incapaz abrir o absorvedor de
energia, e causar algum tipo de lesão ao trabalhador.
Após estas análises podemos afirmar que nas duas primeiras situações o mais seguro será
respeitar a zona livre de queda informada pelo fabricante.
Para que se possa realizar uma atividade segura abaixo dos 4,90 m devemos sempre ter
a condição de trabalho chamada ideal (última situação) onde o seu fator de queda é < 1,
pois não haverá um deslocamento de queda suficiente para abertura do absorvedor de
energia e podemos desconsiderar no cálculo, o tamanho do talabarte e a distância entre
o ponto de conexão do talabarte no cinturão e o pé do usuário, sendo assim tendo que
respeitar o 1 m (altura de segurança) e o tamanho do deslocamento proporcionado pela
folga resultante do talabarte.
Válido ressaltar que nos ensaios descrito na NBR 14629:2010 absorvedor de energia item
4.3 pré-carga estática o absorvedor de energia deve resistir durante 3 minutos a uma força de 2 kN aplicada em
seus terminais , sem rasgar ou romper. Para as outras análises a abertura do absorvedor será menor uma vez que
o deslocamento será a metade e até mesmo quase nula.
Devemos levar em consideração que para talabartes sem absorvedor de energia a mesma análise deve ser
realizada.
Comprimento
do talabarte
Comprimento
do Absorvedor
(aberto)
Altura de segurança
(1 metro)
Ponto de Ancoragem
1,50 m
Comprimento
do talabarte
Comprimento
do Absorvedor
(aberto)
Altura de segurança
(1 metro)
Ponto de Ancoragem
1,50 m
Fator de queda < 1
CT
hQ
0,5m
1m
ALTURA
12
FATOR DE QUEDA = 1
Queda correspondente ao tamanho total do talabarte.
Massa de ensaio = 100 kg | Comprimento do talabarte = 1,30 m.
Nesta situação onde o deslocamento de queda é o tamanho do
talabarte (1,30 m), a força de impacto gerada no absorvedor de
energia faz com que o mesmo abra aproximadamente 50% da
primeira situação para que esta energia seja dissipada e o corpo
humano sofra o menor impacto possível.
Mesmo que o absorvedor abra menos que na primeira análise, o
mais seguro é manter a mesma zona livre de queda 4,90 m.
FATOR DE QUEDA = 2
Duas vezes o comprimento do talabarte.
Massa de ensaio = 100 kg | Comprimento do talabarte = 1,30 m.
Nestasituaçãoondeodeslocamentodequedaéodobrodotamanho
do talabarte (2,60 m), a força de impacto gerada no absorvedor de
energia faz com que o mesmo abra aproximadamente 1,10 m para
que esta energia seja dissipada e o corpo humano sofra o menor
impacto possível.
A zona livre de queda é sempre informada após uma análise feita
com a pior condição: 100 kg e fator de queda 2.
Comprimento
do talabarte
Comprimento
do Absorvedor
(aberto)
Altura de segurança
(1 metro)
Ponto de Ancoragem
1,50 m
Comprimento
do talabarte
Comprimento do
Absorvedor (aberto)
Altura de segurança
(1 metro)
Ponto de
Ancoragem
1,50m
Fator de queda = 1
ATENÇÃO!!
CThQ
1m
1m
Fator de queda = 2
CUIDADO!!
CT
hQ
2m
1m
13
SUSPENSÃO INERTE
Um trabalhador pode cair ao perder a consciência ou perdê-la ao cair, em ambos os casos, estando ele equipado
com sistema de proteção contra quedas, ficará suspenso pelo cinturão ate o momento do socorro. Este período
que o trabalhador fica suspenso sem consciência, chamamos de suspensão inerte.
RISCO
Estudos científicos recentes provam que a suspensão inerte, mesmo que por períodos curtos de tempo, pode
desencadear transtornos fisiológicos graves em função da compressão das artérias e consequentemente
problemas da circulação sanguínea. Estes transtornos podem levar a sérias lesões ou até a morte caso resgate
não seja realizado de maneira rápida e eficiente.
RISCOS APÓS QUEDA
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS :
›› Cinturão paraquedista
›› Cinturão abdominal
›› Talabarte simples
›› Talabarte duplo
›› Talabarte de posicionamento
›› Trava-quedas para corda
›› Trava-quedas para cabo de aço
›› Trava-quedas retrátil
›› Conectores
ALTURA
14
CINTURÃO DE SEGURANÇA
• ABNT NBR 15.835:2010
Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição
• ABNT NBR 15.836:2010
Cinturão de segurança tipo paraquedista
TALABARTES
• ABNT NBR 15.834:2010 – Talabarte de segurança
TRAVA-QUEDAS
• ABNT NBR 14.626:2010 – Trava-quedas deslizante guiado em linha flexível
• ABNT NBR 14.627:2010 – Trava-quedas guiado em linha rígida
• ABNT NBR 14.628:2010 – Trava-quedas retrátil
CONECTORES
• ABNT NBR 15.837:2010 – Conectores
ABSORVEDOR DE ENERGIA
• ABNT NBR 14.629:2010 – Absorvedor de energia
APLICAÇÕES
›› Proteção contra quedas
›› Posicionamento em altura
›› Restrição de movimento
›› Espaço confinado
›› Acesso por cordas
NORMAS RELACIONADAS
15
Componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo destinado
a deter as quedas.
O cinturão de segurança tipo paraquedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros elementos,
dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa para sustentá-la em
posicionamento, restrição, suspensão, sustentação, durante uma queda e depois de sua detenção.
Figura 2 - Exemplo de cinturão de segurança tipo paraquedista com elemento de engate para proteção contra
queda dorsal e peitoral.
1. Fitas primárias superiores
2. Fita secundária
3. Fita primária subpélvica
4. Fita primária da coxa
5. Apoio dorsal para posicionamento
6. Fivela de ajuste
7. Elemento de engate dorsal para proteção
contra queda
8. Fivela de engate
9. Elemento de engate para posicionamento
10. Indicador de Impacto
11. Etiqueta Inmetro
a. Etiqueta de identificação
b. Etiqueta de indicação de engate para proteção
contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto
único ou letras “A/2”, quando existirem dois
pontos simultâneos de engate.
1. Fitas primárias superiores
2. Elemento de engate para proteção contra
queda
3. Fita primária da coxa
4. Fivela de ajuste
5. Elemento de engate dorsal para proteção
contra queda
6. Fivela de engate
a. Etiqueta de identificação
b. Etiqueta de indicação de engate para proteção
contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto
único ou letras “A/2”, quando existirem dois
pontos simultâneos de engate.
CARACTERÍSTICAS CINTURÃO PARAQUEDISTA
Figura 1 - Exemplo de cinturão de segurança tipo paraquedista com elemento de engate para proteção contra
quedas dorsal e elemento de engate para posicionamento
ALTURA
16
A tabela a seguir indica a forma de conexão dos subsistemas para proteção contra quedas ao cinturão. Esses
subsistemas devem ser conectados a pontos de ancoragem confiáveis indicados por especialistas.
OBSERVAÇÕES: É absolutamente necessário examinar habitualmente os elementos de engate e de fixação
durante o uso. O talabarte de posicionamento deve ser ajustado de maneira que o ponto de ancoragem fique
situado no mesmo nível ou acima da cintura do usuário e de modo que o talabarte seja mantido ajustado e o
movimento livre fique restringido, evitando uma queda.
FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE ACOPLAMENTO PARA CINTURÕES
PARAQUEDISTA COM OU SEM CINTURÃO ABDOMINAL INTEGRADO:
CONEXÃO
LOCALIZAÇÃO
NO CINTURÃO
E MARCAÇÃO
SUBSISTEMA COMO CONECTAR
Dorsal – para proteção
contra quedas
Talabarte de
segurança, trava-
quedas para linha
flexível, trava-
quedas retrátil
Conectar o conector do
subsistema (talabarte
segurança, trava-
quedas, etc) a argola
dorsal do cinturão.
Frontal – para proteção
contra quedas
Talabarte de
segurança, trava-
quedas para linha
flexível e linha
rígida
Conectar o conector do
subsistema (talabarte
de segurança, trava-
quedas, etc) às 2 alças
frontais (indicadas por
A/2) ou argola frontal
(indicada por A).
Abdominais – para
posicionamento e
restrição
Talabarte de
posicionamento
e restrição
Conectar os conectores
do talabarte de
posicionamento as
argolas laterais do
cinturão como indicado
na figura ao lado.
Ventral – para
movimentação em
descida
Dispositivos
para trabalhos
em suspensão
como: cordas,
descensores,
ascensores e
outros
Conectar o subsistema
(ascensor, descensor,
etc) a argola na região
ventral do cinturão.
Ombros – para espaço
confinado
Suporte específico
para acesso
a espaços
confinados
Conectar o subsistema
(Suporte para espaço
confinado) nas alças da
região dos ombros
do cinturão.
17
A/2: Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda e que os engates
devem ser usados simultaneamente.
A: Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda.
A↑: Etiqueta de indicação de engates para proteção contra queda na parte superior.
Carga Máxima 5 kg: Etiqueta de identificação para o suporte que é projetado para
uma carga máxima de 5 kg. Pode ser utilizado para “descanso” dos conectores do
talabarte, suporte de outros conectores ou ferramentas.
Etiqueta de Indicador de Impacto: Após uma queda, a costura da etiqueta
“Indicador de Impacto” é rompida, indicando que o equipamento deve ser descartado.
O sistema incorporado ao cinturão permite ao usuário que, em suas inspeções
prévias, identifique o risco à sua segurança.
MARCAÇÕES NO CINTURÃO
ALTURA
18
A seleção do cinturão paraquedista adequado deve ser feita de acordo com os riscos encontrados no ambiente
de trabalho e tipo de técnica aplicada com equipamento.
›› Os cinturões paraquedista podem possuir até cinco pontos de conexão cada um deles com sua finalidade es-
pecífica.
›› Os pontos de conexões do cinturão determinam quais as tecnicas poderão ser realizadas com equipamento
Veja abaixo alguns exemplos:
Ponto de conexão do cinturão, localizado na região peitoral ou
dorsal, destinado a conectar o cinturão a um sistema ou componente
de segurança para reter uma possível queda.
Ponto de conexão do cinturão, localizado na linha abdominal,
destinado a conectar o cinturão a um sistema ou componente de
segurança para posicionar e restringir a distância ao ponto de
trabalho.
Ponto de conexão localizado na região do ventre e/ou dos ombros,
destinado à suspenção, sustentação e movimentação do usuário.
SELEÇÃO DO CINTURÃO PARAQUEDISTA
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
PEITORAL/DORSAL
POSICIONAMENTO
ARGOLAS LATERAIS
SUSTENTAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
VENTRE E OMBROS
19
Esta técnica é aplicada com utilização de um talabarte simples de restrição, no entanto para que o comprimento
do equipamento seja dimensionado com eficácia é necessário que haja uma avaliação prévia da distância entre
o ponto de ancoragem e zona de risco de queda.
O equipamento talabarte simples não tem finalidade nenhuma de escalada, devendo ser utilizado apenas para
restrição de movimentos.
Esta técnica permite que o profissional se desloque ao longo de uma linha de ancoragem, acompanhado pelo
dispositivo de bloqueio e retenção de queda, sem ser necessária a intervenção manual durante as mudanças de
posição para cima ou para baixo, e se bloqueia automaticamente sobre a linha de ancoragem quando ocorrer
uma queda.
Trava-quedas para
cabo de aço 8mm
Trava-quedas
para corda 12mm
Trava-quedas retrátil
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
TÉCNICA DE RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
DESLOCAMENTO EM LINHA FLEXÍVEL OU RÍGIDA
Características do equipamento
1. Conector Classe T
2. Absorvedor de impacto
3. Lance de tecido
4. Conector Classe A ou T
Definição
Talabarte de segurança simples com
dois terminais.
ALTURA
20
Em algumas atividades em altura é necessário além de acessar o local de trabalho utilizando os equipamentos
de proteção contra queda, também é preciso posicionar-se no trabalho para realizar a tarefa. Neste momento
e necessária mobilidade e facilidade no trabalho e principalmente ter as mãos livres para conduzir a tarefa.
Equipamento que serve para conectar um cinturão de segurança tipo abdominal a um ponto de ancoragem ou
para circundar uma estrutura, de maneira a constituir um suporte.
Técnica que permite a um indivíduo trabalhar posicionado por um equipamento de proteção individual
tensionado, de forma a evitar quedas.
TÉCNICA DE POSICIONAMENTO NO TRABALHO
ARGOLAS LATERAIS
TALABARTE DE SEGURANÇA PARA
POSICIONAMENTO E RESTRIÇÃO
POSICIONAMENTO
21
DEFINIÇÕES
Cinturão de Segurança tipo Abdominal – Equipamento que envolve no
mínimo a cintura do usuário, ajustável, com elemento(s) de engate aos
quais é fixado o talabarte de posicionamento ou restrição.
ESPAÇO CONFINADO
PONTO DE CONEXÃO LOCALIZADO SOBRE OS OMBROS
MOVIMENTAÇÃO DE VÍTIMA EM ESPAÇO CONFINADO
“33.1.2 – Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes
ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”
Os pontos de conexão localizados sobre os ombros no cinturão paraquedista são destinados exclusivamente
para remoção de vítimas em espaço confinado, com auxílio do trapézio dispositivo que auxilia na movimentação
da vítima e possibilita possível o resgate do sinistrado com segurança e conforto reduzindo a chance de gerar
lesões secundárias provenientes da remoção.
O que torna esta remoção mais segura é a posição do corpo com relação a uma remoção pelo ponto de conexão
peitoral ou dorsal o cinturão onde a angulação do corpo pode chegar até 50° podendo gerar complicações na
remoção.
ALTURA
22
Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos,
para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como para posicionamento
no ponto de trabalho.
Para que seja possível aplicar esta técnica é necessário possuir um cinturão com ponto de conexão ventral que
auxiliará suspenção e sustentação no trabalho.
Ascensor Descensor Estribo Bloqueador ventral
ACESSO POR CORDAS
PONTO DE CONEXÃO VENTRAL
23
›› Procedimentos gerais para todos os equipamentos têxteis:
›› Você leu a informação fornecida pelo fabricante?
›› Inspecionar os equipamentos, na aquisição, antes de cada utlização e periodicamente deverá ser realizada
uma inspeção mais criteriosa por uma pessoa compentente (tecnico de segurança) e registrar.
Inspeção Visual – verificação para:
›› Desgaste excessivo de qualquer parte;
›› Cortes, principalmente nas partes que suportam cargas;
›› Abrasão – particularmente nas partes que suportam cargas;
›› Tecidos peludos (isto indica abrasão);
›› Cortes superficiais, arranhões ou descosturados;
›› Corda ou tecido sujo (a sujeira acelera a abrasão, externamente e internamente).
Visual e Tátil - verificação para:
›› Danos causados por produtos químicos;
›› E/ com descoloração;
›› E/ ou áreas endurecidas (estes significam frequentemente contaminação química);
›› Danos causados pelo calor, por exemplo, áreas vitrificadas;
›› Etiquetas não devem ser removidas e as informações do equipamentos deverão estar sempre legíveis.
Ação:
›› Desgastes excessivo de qualquer parte: remova do serviço;
›› Abrasão: aceitável em pequena proporção, se demasiado remova do serviço.
›› Corte: remova do serviço
›› Sujeira: limpe de acordo com recomendações do fabricante;
›› Contaminação química: remova do serviço;
›› Dano causado por calor: remova do serviço;
›› Cortes na costura, cortes, quebram ou danificado: remova do serviço.
LISTA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ALTURA
24
Visual - Checar
›› Desgastes das travas;
›› Deformações;
›› Cortes;
›› Quebras;
›› Marca profunda ou escoriação;
›› Rebarbas;
›› Corrosão;
›› Contaminação por químico; visualizar marcas ou lascas na superfície, e corrosão que pode ser causada por
água salgada.
›› Contaminação por matéria estranha, por exemplo, grão, graxa, tinta.
Higienização e Armazenagem
›› Água pura e sabão neutro (as substâncias químicas contidas nos produtos de limpeza ou removedores danifi-
cam o cadarço tornando o talabarte impróprio para o uso);
›› Utilizar somente escova com cerdas macias para esfregar o cadarço do talabarte;
›› As cerdas rígidas podem desgastar o cadarço diminuindo sua resistência;
›› Não guardar úmido;
›› Secar à sombra;
›› Armazenar em locais limpos e secos, protegidos de choques mecânicos, intempéries, substâncias químicas e
emanação de gases;
›› Nunca utilizar nenhum tipo de solvente ou ácidos para limpeza dos equipamentos.
Informações importantes
›› Deve ser utilizado juntamente com cinturão de segurança modelo paraquedista ou abdominal provido de
argolas laterais;
›› Não faça adição ou remoção em nenhuma parte da estrutura do talabarte, isso poderá ocasionar o mau
funcionamento em ocorrência de queda;
›› Recomenda-se que o equipamento seja utilizado por pessoas com até 100 kg somando o peso da pessoa
junto aos equipamentos utilizados no trabalho;
›› O usuário não deve desancorar-se enquanto estiver em superfície elevada;
›› Não ancore o talabarte em estrutura duvidosa;
›› O talabarte deve ser substituído após a ocorrência de uma queda;
›› O prazo de validade é indeterminado, seguindo as recomendações do manual do equipamento, para deter-
minação da sua obsolência.
25
PORTFÓLIO DE PRODUTOS
CINTURÕES
HL00903GRVL
HL012ACSL
HL005INF
HL00201
HL01202CAHE
HL4000150PRST
Cinturão tipo paraquedista com
2 pontos de conexão, totalmente
ajustável, com indicador de impacto.
Cinturão tipo paraquedista com
3 pontos de conexão, totalmente
ajustável, com cinturão abdominal
integrado.
Cinturão tipo paraquedista com
4 pontos de conexão, totalmente
ajustável, com indicador de impacto.
Cinturão específico para uso com trava-
quedas retrátil, garantindo ainda mais
conforto e segurança.
Cinturão tipo paraquedista para
eletricista com 4 pontos de conexão,
totalmente ajustável. Fivelas duplas de
aço revestidas por material dielétrico.
Cinturão em para-aramida tipo
paraquedista com 3 pontos de
conexão, totalmente ajustável.
CA: 36.647
NBR: 15835
CA: 36.617
NBR: 15835/ 15836
CA: 36.684
NBR: 15835/ 15836
CA: 35.191
NBR: 15836
CA: 36.733
NBR: 15835/ 15836
CA: 36.616
NBR: 15835/ 15836
Produtos certificados
HL00903GRVL
HL00201
HL012ACSL
HL01202CAHE
HL005INF
HL4000150PRST
26
TALABARTES
HL032AJN HL03259YE
HL03250YN
HL032AJIXGR
Talabarte desenvolvido com sistema de posicionamento,
totalmente ajustável.
Talabarte de segurança modelo duplo com 3 conectores e
absorvedor de energia. Poliéster tubular com elástico interno.
Talabarte de segurança modelo duplo com 2 conectores e
absorvedor de energia. Material em poliéster.
Talabarte desenvolvido com sistema de posicionamento,
totalmente ajustável.
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 15835
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14629/ 15834/ 15837
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14629/ 15834/ 15837
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 15835
HL032YKVEPR
HL03250Y
Talabarte de segurança modelo duplo com 3 conectores e
absorvedor de energia. Para-aramida tubular com elástico interno.
Talabarte de segurança modelo duplo com 3 conectores e
absorvedor de energia.
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14629/ 15834/ 15837
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14629/ 15834/ 15837
Produtos certificados
HL032AJN
HL03259YE
HL03250YN
HL032YKVEPR
HL032AJIXGR
HL03250Y
27
ACESSÓRIOS
HL032120
Fita de ancoragem
com proteção em
PVC azul
Anéis de ancoragem em poliéster com 55 cm, 120 cm e 200 cm
respectivamente.
HWR025 - HWR07560
Trava-quedas projetado com indicador
de estresse para garantir total
segurança para o usuário
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14628/ 15837
HCA100AI
Trava-quedas retrátil com cabo
em aço inoxidável, desenvolvido
para oferecer a máxima proteção.
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14628/ 15837
HL00155 HL001120 HL001200
TRAVA-QUEDAS
HRGI01201N
Trava-quedas guiado em linha flexível.
Fechamento dupla trava.
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14626/ 15837
Produtos certificados
HRGI01201N
HCGI008
HCA100AI
HWR025
HWR07560
HCGI008
Equipamento desenvolvido para limitar
quedas através de um sistema de travas,
guiado em linha rígida.
CA: Conjugado com o cinto de
segurança
NBR: 14627/ 15837
PORTFÓLIO DE PRODUTOS
28
HLA011
Descensor autoblocante antipânico feito
em alumínio para cordas de até 11 mm.
HLA013
Polia dupla fabricada em alumínio de
alta resistência, para uso com cordas
de até 16 mm, é composta de placas
oscilantes.
EN12278/ UIAAEN567
EN341
HLAE001
Estribo para utilização com ascensor,
usado durante a subida em cordas
HLA017
Blocante ventral feito em alumínio
usado para movimentação em corda.
Diâmetro da corda de 8 à 13 mm
HLM0303
Conector assimétrico classe B, feito
em aço com abertura de 28 mm, dupla
trava automática. Destinado a ser
utilizado como componente de um
sistema de proteção contra quedas.
HL500072
Kit de ancoragem com conector,
corda e bolsa para transporte.
HL50005N
Bastão de ancoragem para linha de
vida provisória
HLA001D – HLA001E
Ascensores de punho feitos em
duralumínio. Equipamento utilizado
para auxiliar durante a subida em
cordas.
EN567/ UIAA
HLA001D
HLA001E
29
HL3F220 HL3F15002
Tripé desenvolvido para o acesso, saída
e eventual resgate de um trabalhador
em um espaço confinado.
Guincho sobe e desce com 15 metros de
comprimento que deve ser utilizado em
conjunto com o tripé.
HL01202CAH2
Cinturão tipo paraquedista com
4 pontos de conexão, totalmente
ajustável, com indicador de impacto.
Insuflador/ Exaustor axial para áreas
classificadas. Alta performance para
trabalhos em espaços confinados com
grande volume.
CA: 36.644
NBR: 15835/ 15836
HL3F15003
HLA020
3Way trava-quedas com guincho
integrado. Equipamento com 3
funções: Trava-quedas retrátil (sobe,
desce e trava), para acesso a locais
confinados.
Suporte para ancoragem específico
para acesso e resgate em espaço
confinado	.
ESPAÇO CONFINADO
NR33
NR33
NR33
NR33 NR33
Produtos certificados
HL3F15003
HL01202CAH2
HECV1P40AE220I
PORTFÓLIO DE PRODUTOS
30
HECV02
HECV03
HECV04
Insuflador e exaustor de ar pneumático.
Utilizado para ventilar ou exaurir
áreas com alta concentração de gases
explosivos, poeiras ou gases tóxicos
HECV1P30AH220
Insuflador/Exaustor axial. Equipamento
leve, resistente a raios UV, corrosão e
agentes químicos.
NR33
NR33
31
Fone: 11 4391-6640
sac@ansell.com
www.hercules.com.br
www.ansellbrasil.com

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  • 1. TRABALHO EM ALTURA SOLUÇÕES DE PROTEÇÃO ESPECÍFICAS PARA A INDÚSTRIA
  • 3.
  • 4. O TRABALHADOR COM MAIS DE 100 KG PODE UTILIZAR O CINTURÃO PARAQUEDISTA ? Em função dos ensaios realizados para a obtenção do CA, podemos afirmar que o cinturão pode ser utilizado por um trabalhador com mais de 100 kg, porém essa possibilidade não garante a sua integridade física em caso de queda. SIM ??Para melhor compreender essa questão, vamos analisar a situação do trabalho em altura levando em consideração as práticas ideais. Antes de entrar na questão do equipamento, temos que avaliar se o trabalhador em questão tem condições físicas e de saúde de exercer a função. Cabe ao empregador, via SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), a avaliação do trabalhador para determinar se este está ou não apto ao trabalho. Um trabalhador ter 100 kg ou mais, pode ou não significar obesidade. Muitas pessoas com peso abaixo de 100 kg são consideradas obesas e inaptas para o trabalho. Somente um médico do trabalho poderá avaliar com precisão. EXISTE ALGUMA PROIBIÇÃO PARA O TRABALHADOR ACIMA DE 100 KG ? NÃO Não existe nenhuma base legal que proíba trabalhadores com mais de 100 kg de executar um trabalho em altura. As NBRs de EPI para trabalho em altura especificam uma massa de 100 kg como um padrão de testes em uma condição limite. São normas elaboradas para estabelecer requisitos e metodologias de ensaios relativas a produtos e não de procedimento de trabalho. ALTURA 4
  • 5. MECÂNICA DE UMA QUEDA Esse é o ponto mais importante com relação à questão do peso do trabalhador, mas precisamos entender o que ocorre durante uma queda. Quando um corpo qualquer cai, ele acelera e ganha energia. Dependendo de como esse corpo vai ser parado, essa energia pode ser dissipada, ou distribuída, de uma forma que pode lesionar o trabalhador. Vamos traçar um paralelo para facilitar a compreensão. Imaginem-se estando dentro de um carro a 60 km/h. Em uma primeira situação, ao pisar no freio, o carro irá se deslocar por um determinado espaço até parar totalmente. Desta forma o que será refletido nas pessoas que estão no carro será apenas uma leve força os projetando para frente do banco. Em uma segunda situação, se prendermos um cabo de aço bem longo no eixo traseiro e começamos a andar. No momento que este cabo estica, o período de frenagem e deslocamento é quase nulo, semelhante ao que acontece quando batemos em um muro. Tudo que estiver dentro do carro será projetado violentamente para frente. Esta mecânica é o que acontece quando sofremos uma queda. Nós somos os carros e nossos órgãos são as pessoas dentro dele se deslocando em função da desaceleração. A função do cinturão de segurança é criar pontos de conexão no corpo do trabalhador e distribuir o impacto através destes pontos ao longo do corpo. Este impacto está diretamente ligado ao sistema de absorção de energia que é utilizado durante o trabalho. Se utilizarmos um talabarte (cabo de segurança que conecta o trabalhador à estrutura) que não se alonga, este irá fazer o papel próximo à de um cabo de aço, ou seja, o trabalhador vai cair e o impacto vai ser muito grande. Para colocarmos um freio no sistema temos que incluir um absorvedor de energia que em caso de queda se abra e aumente o intervalo de tempo e espaço de frenagem. As normas de ensaio testam os produtos nas piores condições: Uma queda fator 2 significa uma queda com o dobro do comprimento do talabarte utilizado e uma massa de 100 kg (veja imagem abaixo). Fator de queda = 1 ATENÇÃO!! CThQ 1m 1m Fator de queda = 2 CUIDADO!! CT hQ 2m 1m Fator de queda < 1 CT hQ 0,5m 1m Saiba mais sobre fator de queda na página 9. 5
  • 6. Quando falamos de um trabalhador de mais de 100 kg, se colocarmos este em uma situação crítica de queda (fator 2), esta queda irá gerar uma energia maior para o qual o absorvedor de energia NÃO foi dimensionado. Isso implica que o cinto, aguentando uma força estática de 1500 kgf (conforme o ensaio da norma) irá suportar o impacto, porém o trabalhador irá absorver a energia restante gerada pela desaceleração brusca podendo ocasionar lesões e até óbito. A solução para este caso é não expor o trabalhador a condições críticas de queda. Sempre que possível o ponto de conexão do talabarte deve estar acima do trabalhador não só para pessoas com mais de 100 kg, mas para todos. Porém, o corpo humano suporta em média 12 kN (quilonewton) de impacto distribuído pelo corpo, mesmo assim, em todo ensaio de acordo com as NBRs os equipamentos de retenção de queda (talabarte, trava-quedas) não deverão ultrapassar o valor de força de frenagem superior a 6 kN, para que se garanta a integridade física do trabalhador. As normas técnicas brasileiras da ABNT de 2010 sobre equipamentos de segurança para proteção contra quedas de altura, incorporou este mesmo padrão de 6 kN. Isto significa que para um equipamento de proteção individual para trabalhos em altura conseguir a certificação INMETRO e o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho, deve ser testado em laboratório para comprovação de que pode reter a queda de uma pessoa gerando sobre o corpo dela no máximo 6 kN. O trabalho em altura é um trabalho de alto risco. Quando uma queda é retida por um cinturão paraquedista e o trabalhador fica em suspensão, se inicia um processo fisiológico chamado Síndrome da Suspensão Inerte (SSI). Resumidamente, a impossibilidade do trabalhador se movimentar, e a pressão exercida pelas fitas do cinto contra o corpo do trabalhador, geram um problema circulatório sério, podendo levá-lo a óbito em poucos minutos. Essa urgência pede que o empregador estabeleça um plano de resposta a emergência em caso de quedas, sempre que forem realizado trabalhos em altura. Quando falamos em um trabalhador com mais de 100 kg, além da dificuldade de se resgatar uma vítima com esse peso, existe a questão de que seu peso irá agravar o avanço da SSI. Conclusão: Os cinturões de segurança suportam o trabalhador com mais de 100 kg, porém se o sistema não for dimensionado para reduzir o impacto de uma queda, este poderá lesionar o trabalhador mesmo sem bater em nada durante a queda. RESGATE ALTURA 6
  • 7. CINTURÃO, TALABARTE E TRAVA-QUEDAS DEVEM SER DO MESMO FABRICANTE? De acordo com a NR 06 item 6.1.1, entende-se como equipamento conjugado de proteção individual todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer, simultaneamente, e que seja suscetível de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. SIM ??O cinturão de segurança tipo paraquedista e os equipamentos de retenção de queda (talabarte e trava-quedas), utilizados para proteção do usuário são considerados EPIs conjugados, uma vez que não existe a possibilidade de utilizar somente um dos equipamentos e garantir a proteção contra quedas. Para aquisição do CA junto ao Ministério do Trabalho, todos os equipamentos são enviados juntos para realização dos ensaios de certificação; uma determinada empresa somente irá enviar para aprovação os seus próprios equipamentos, por este motivo acaba sendo obrigatório o uso de equipamento do mesmo fabricante. Na consulta aos seus CAs junto ao Ministério do Trabalho, encontramos quais equipamentos estão relacionados e podem ser conjugados. O TRAVA-QUEDAS POSSUI CA? NÃO Considerando a publicação da Portaria SIT nº 292, de 08/12/2011, que alterou o item I do Anexo I da Norma Regulamentadora nº 06, NR-06, de forma a considerar Equipamento de Proteção Individual – EPI contra quedas com diferença de nível somente o cinturão de segurança com dispositivo trava-quedas e/ou com talabarte, deixou- se de considerar como EPI, para fins de obtenção de Certificado de Aprovação – CA, o “dispositivo trava-quedas”. Ou seja, a partir dessa nova sistemática, o dispositivo trava-quedas deixa de ter CA. Com o advento dessa Portaria e, considerados os prazos estipulados na Portaria INMETRO n.º 388, de 24/07/2012, que estabelece a certificação compulsória no âmbito do SINMETRO para EPI contra quedas com diferença de nível, esta Coordenação atualmente emite/renova CA, de acordo com avaliação de conformidade no âmbito do SINMETRO, para: ›› Cinturão com talabarte; ›› Cinturão com dispositivo trava-quedas; ›› Cinturão com talabarte e trava-quedas. 7
  • 8. NOVA TRATATIVA DE CA CONJUGADO (CINTURÃO, TRAVA-QUEDAS E TALABARTE) Anteriormente, conforme Portaria o MTE emitia CA para estes EPI da seguinte forma: ›› 1) Cinturão de Segurança com talabarte; ›› 2) Trava-quedas com cinturão de Segurança. No caso 1, o CA emitido apresentava no campo “DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO” a descrição do cinturão e de todos os talabartes que podem ser utilizados com este cinturão. No caso 2, o CA emitido apresentava a descrição do trava-quedas e de todos os cinturões que podem ser utilizados com este trava-quedas. Atualmente ocorre que, com a publicação da Portaria SIT nº 292, que alterou o item I (EPI para Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível), do Anexo I (Lista de Equipamentos de Proteção Individual) da NR-6 que passou a considerar EPI o CINTURÃO com dispositivo trava-quedas e o CINTURÃO com talabarte; Além disso, a NR 35 – Trabalho em Altura define em seu glossário que O CINTURÃO DE SEGURANÇA é o EPI e que TALABARTE e TRAVA-QUEDAS SÃO DISPOSITIVOS DE CONEXÃO E SEGURANÇA para proteção contra queda. Em síntese, pelo novo modelo haverá a emissão de CA para CINTURÃO COM TALABARTE E TRAVA-QUEDAS, em alguns casos podendo ser Cinturão somente com trava-quedas ou Cinturão somente com talabarte. PRAZO DE VALIDADE DE EQUIPAMENTOS DE RETENÇÃO DE QUEDAS A Hércules é reconhecida pela qualidade dos produtos que fabrica, pelo constante investimento em pesquisa de novas tecnologias e desenvolvimentos de produtos que promovam segurança e conforto aos seus usuários e pelo respeito a toda legislação referente aos produtos que fabrica e comercializa. Seguindo estas premissas, atendemos toda a legislação referente à produção e comercialização de nossos produtos, assim como trabalhamos para a melhoria contínua de nossos processos e comunicação com nossos clientes. No dia 20 de julho de 2015, o MTE emitiu a Nota Técnica n° 146 em que informa que os produtos cujo Certificado de Aprovação (CA) não serão renovados ou que foram substituídos por outro produto, permanecem válidos desde que adquiridos anteriomente ao vencimento do Certificado de Aprovação (CA). Para tanto, o usuário deverá respeitar a validade do produto divulgada pelo fabricante. Sendo assim, informamos que para os produtos de proteção contra quedas da marca Hércules, o prazo de validade é indeterminado, seguindo as recomendações do manual do equipamento, para determinação da sua obsolência. ALTURA 8
  • 9. O QUE É FATOR DE QUEDA? COMO É CALCULADO O FATOR DE QUEDA? CLASSIFICAÇÃO A relação entre a distância da queda e o comprimento da corda ou talabarte é chamado de fator de queda. O fator de queda foi criado com objetivo de calcular a força de impacto exercida pelo corpo do trabalhador no momento de uma queda. ?? Neste primeiro exemplo o trabalhador conectou o talabarte em um ponto de ancoragem acima dele, deixando-o quase esticado, com uma pequena folga de 30 cm. O trabalhador caiu estes 30 cm sendo amparado por um talabarte de 1,3 m. Queda: 0,3 metro Talabarte: 1,3 metro FQ = = 0,3 0,3m 1,3 0,2 O ideal é que o fator de queda seja menor do que 1. É uma fórmula bem simples e que não exige de nenhum trabalhador ter que andar com uma calculadora no bolso no seu dia a dia. Vamos a ela: Existem três tipos de fator de queda. Fator da queda é igual a altura da queda dividida pelo comprimento do talabarte ou corda. Altura da queda Fator de queda menor que 1 Tamanho do talabarte FQ= ›› 1 L.E.S. 0,3 m 9
  • 10. ! Neste segundo exemplo o trabalhador instalou o talabarte em um ponto de ancoragem que está na mesma altura da conexão do cinto. Ele caiu 1,3 metro que é o tamanho do talabarte em uso. Neste último exemplo, pelo fato do trabalhador ter instalado o talabarte em um ponto de ancoragem abaixo dele, ele caiu o máximo que este tipo de situação pode gerar, ou seja, o dobro da extensão do talabarte, que neste caso é de 2,6 metros, e é proporcionalmente seis vezes maior que a primeira queda. Fator de queda 1 Fator de queda 2 ›› 2 ›› 3 Queda: 1,3 metro Talabarte: 1,3 metro FQ = = 1,3 1,3 m 1,3 1 O fator de queda 1 é o máximo recomendado. L.E.S. Queda: 2,6 metro Talabarte: 1,3 metro FQ = = 2,6 2,6 m 1,3 2 O fator de queda 2 deve ser evitado. L.E.S. ALTURA 10
  • 11. O QUE É ZONA LIVRE DE QUEDA? É a distância livre entre o ponto de ancoragem e algum ponto de colisão mais provável. Para determinar a distância de queda necessária, some os fatores apropriados, isso resultará na distância exigida abaixo da superfície de trabalho. ?? Exemplo de zona livre de queda indicada no talabarte Hércules: 4,90 m. Por se tratar de uma norma do absorvedor de energia este pictograma consta somente nos talabartes com absorvedor de impacto, a pergunta então é: Abaixo dos 4,90 m posso utilizar equipamento com absorvedor? Mais uma vez antes de iniciarmos as atividades devemos realizar uma análise de risco, começando por onde está localizado o seu ponto de ancoragem, pois a sua zona livre de queda sofrerá variações dependendo do seu fator de queda, peso do trabalhador, comprimento do talabarte. NOTA: Entende-se como zona livre de queda, o somatório das seguintes variáveis: comprimento do talabarte mais seus conectores, mais a extensão do absorvedor de energia, mais a distância entre a fixação do cinturão ao pé do usuário (aproximadamente 1,5 m), mais a distância mínima de imobilização do usuário acima do solo (aproximadamente 1 m). Zona livre de queda Comprimento do talabarte Comprimento do Absorvedor (aberto) Altura de segurança (1 metro) Ponto de Ancoragem Distância entre ponto de conexão do cinturão e o pé do usuário (aprox. 1,5 metro) 11
  • 12. COMO CALCULAR ZONA LIVRE DE QUEDA? FATOR DE QUEDA < 1 Queda menor que o comprimento total do talabarte. Massa de ensaio = 100 kg | Comprimento do talabarte = 1,30 m. Nesta situação, o deslocamento de queda será inferior ao tamanho do talabarte (1,30 m), gerando assim uma força de impacto supostamente incapaz abrir o absorvedor de energia, e causar algum tipo de lesão ao trabalhador. Após estas análises podemos afirmar que nas duas primeiras situações o mais seguro será respeitar a zona livre de queda informada pelo fabricante. Para que se possa realizar uma atividade segura abaixo dos 4,90 m devemos sempre ter a condição de trabalho chamada ideal (última situação) onde o seu fator de queda é < 1, pois não haverá um deslocamento de queda suficiente para abertura do absorvedor de energia e podemos desconsiderar no cálculo, o tamanho do talabarte e a distância entre o ponto de conexão do talabarte no cinturão e o pé do usuário, sendo assim tendo que respeitar o 1 m (altura de segurança) e o tamanho do deslocamento proporcionado pela folga resultante do talabarte. Válido ressaltar que nos ensaios descrito na NBR 14629:2010 absorvedor de energia item 4.3 pré-carga estática o absorvedor de energia deve resistir durante 3 minutos a uma força de 2 kN aplicada em seus terminais , sem rasgar ou romper. Para as outras análises a abertura do absorvedor será menor uma vez que o deslocamento será a metade e até mesmo quase nula. Devemos levar em consideração que para talabartes sem absorvedor de energia a mesma análise deve ser realizada. Comprimento do talabarte Comprimento do Absorvedor (aberto) Altura de segurança (1 metro) Ponto de Ancoragem 1,50 m Comprimento do talabarte Comprimento do Absorvedor (aberto) Altura de segurança (1 metro) Ponto de Ancoragem 1,50 m Fator de queda < 1 CT hQ 0,5m 1m ALTURA 12
  • 13. FATOR DE QUEDA = 1 Queda correspondente ao tamanho total do talabarte. Massa de ensaio = 100 kg | Comprimento do talabarte = 1,30 m. Nesta situação onde o deslocamento de queda é o tamanho do talabarte (1,30 m), a força de impacto gerada no absorvedor de energia faz com que o mesmo abra aproximadamente 50% da primeira situação para que esta energia seja dissipada e o corpo humano sofra o menor impacto possível. Mesmo que o absorvedor abra menos que na primeira análise, o mais seguro é manter a mesma zona livre de queda 4,90 m. FATOR DE QUEDA = 2 Duas vezes o comprimento do talabarte. Massa de ensaio = 100 kg | Comprimento do talabarte = 1,30 m. Nestasituaçãoondeodeslocamentodequedaéodobrodotamanho do talabarte (2,60 m), a força de impacto gerada no absorvedor de energia faz com que o mesmo abra aproximadamente 1,10 m para que esta energia seja dissipada e o corpo humano sofra o menor impacto possível. A zona livre de queda é sempre informada após uma análise feita com a pior condição: 100 kg e fator de queda 2. Comprimento do talabarte Comprimento do Absorvedor (aberto) Altura de segurança (1 metro) Ponto de Ancoragem 1,50 m Comprimento do talabarte Comprimento do Absorvedor (aberto) Altura de segurança (1 metro) Ponto de Ancoragem 1,50m Fator de queda = 1 ATENÇÃO!! CThQ 1m 1m Fator de queda = 2 CUIDADO!! CT hQ 2m 1m 13
  • 14. SUSPENSÃO INERTE Um trabalhador pode cair ao perder a consciência ou perdê-la ao cair, em ambos os casos, estando ele equipado com sistema de proteção contra quedas, ficará suspenso pelo cinturão ate o momento do socorro. Este período que o trabalhador fica suspenso sem consciência, chamamos de suspensão inerte. RISCO Estudos científicos recentes provam que a suspensão inerte, mesmo que por períodos curtos de tempo, pode desencadear transtornos fisiológicos graves em função da compressão das artérias e consequentemente problemas da circulação sanguínea. Estes transtornos podem levar a sérias lesões ou até a morte caso resgate não seja realizado de maneira rápida e eficiente. RISCOS APÓS QUEDA SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS : ›› Cinturão paraquedista ›› Cinturão abdominal ›› Talabarte simples ›› Talabarte duplo ›› Talabarte de posicionamento ›› Trava-quedas para corda ›› Trava-quedas para cabo de aço ›› Trava-quedas retrátil ›› Conectores ALTURA 14
  • 15. CINTURÃO DE SEGURANÇA • ABNT NBR 15.835:2010 Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição • ABNT NBR 15.836:2010 Cinturão de segurança tipo paraquedista TALABARTES • ABNT NBR 15.834:2010 – Talabarte de segurança TRAVA-QUEDAS • ABNT NBR 14.626:2010 – Trava-quedas deslizante guiado em linha flexível • ABNT NBR 14.627:2010 – Trava-quedas guiado em linha rígida • ABNT NBR 14.628:2010 – Trava-quedas retrátil CONECTORES • ABNT NBR 15.837:2010 – Conectores ABSORVEDOR DE ENERGIA • ABNT NBR 14.629:2010 – Absorvedor de energia APLICAÇÕES ›› Proteção contra quedas ›› Posicionamento em altura ›› Restrição de movimento ›› Espaço confinado ›› Acesso por cordas NORMAS RELACIONADAS 15
  • 16. Componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo destinado a deter as quedas. O cinturão de segurança tipo paraquedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa para sustentá-la em posicionamento, restrição, suspensão, sustentação, durante uma queda e depois de sua detenção. Figura 2 - Exemplo de cinturão de segurança tipo paraquedista com elemento de engate para proteção contra queda dorsal e peitoral. 1. Fitas primárias superiores 2. Fita secundária 3. Fita primária subpélvica 4. Fita primária da coxa 5. Apoio dorsal para posicionamento 6. Fivela de ajuste 7. Elemento de engate dorsal para proteção contra queda 8. Fivela de engate 9. Elemento de engate para posicionamento 10. Indicador de Impacto 11. Etiqueta Inmetro a. Etiqueta de identificação b. Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto único ou letras “A/2”, quando existirem dois pontos simultâneos de engate. 1. Fitas primárias superiores 2. Elemento de engate para proteção contra queda 3. Fita primária da coxa 4. Fivela de ajuste 5. Elemento de engate dorsal para proteção contra queda 6. Fivela de engate a. Etiqueta de identificação b. Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda, com letra “A” maiúscula para ponto único ou letras “A/2”, quando existirem dois pontos simultâneos de engate. CARACTERÍSTICAS CINTURÃO PARAQUEDISTA Figura 1 - Exemplo de cinturão de segurança tipo paraquedista com elemento de engate para proteção contra quedas dorsal e elemento de engate para posicionamento ALTURA 16
  • 17. A tabela a seguir indica a forma de conexão dos subsistemas para proteção contra quedas ao cinturão. Esses subsistemas devem ser conectados a pontos de ancoragem confiáveis indicados por especialistas. OBSERVAÇÕES: É absolutamente necessário examinar habitualmente os elementos de engate e de fixação durante o uso. O talabarte de posicionamento deve ser ajustado de maneira que o ponto de ancoragem fique situado no mesmo nível ou acima da cintura do usuário e de modo que o talabarte seja mantido ajustado e o movimento livre fique restringido, evitando uma queda. FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE ACOPLAMENTO PARA CINTURÕES PARAQUEDISTA COM OU SEM CINTURÃO ABDOMINAL INTEGRADO: CONEXÃO LOCALIZAÇÃO NO CINTURÃO E MARCAÇÃO SUBSISTEMA COMO CONECTAR Dorsal – para proteção contra quedas Talabarte de segurança, trava- quedas para linha flexível, trava- quedas retrátil Conectar o conector do subsistema (talabarte segurança, trava- quedas, etc) a argola dorsal do cinturão. Frontal – para proteção contra quedas Talabarte de segurança, trava- quedas para linha flexível e linha rígida Conectar o conector do subsistema (talabarte de segurança, trava- quedas, etc) às 2 alças frontais (indicadas por A/2) ou argola frontal (indicada por A). Abdominais – para posicionamento e restrição Talabarte de posicionamento e restrição Conectar os conectores do talabarte de posicionamento as argolas laterais do cinturão como indicado na figura ao lado. Ventral – para movimentação em descida Dispositivos para trabalhos em suspensão como: cordas, descensores, ascensores e outros Conectar o subsistema (ascensor, descensor, etc) a argola na região ventral do cinturão. Ombros – para espaço confinado Suporte específico para acesso a espaços confinados Conectar o subsistema (Suporte para espaço confinado) nas alças da região dos ombros do cinturão. 17
  • 18. A/2: Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda e que os engates devem ser usados simultaneamente. A: Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda. A↑: Etiqueta de indicação de engates para proteção contra queda na parte superior. Carga Máxima 5 kg: Etiqueta de identificação para o suporte que é projetado para uma carga máxima de 5 kg. Pode ser utilizado para “descanso” dos conectores do talabarte, suporte de outros conectores ou ferramentas. Etiqueta de Indicador de Impacto: Após uma queda, a costura da etiqueta “Indicador de Impacto” é rompida, indicando que o equipamento deve ser descartado. O sistema incorporado ao cinturão permite ao usuário que, em suas inspeções prévias, identifique o risco à sua segurança. MARCAÇÕES NO CINTURÃO ALTURA 18
  • 19. A seleção do cinturão paraquedista adequado deve ser feita de acordo com os riscos encontrados no ambiente de trabalho e tipo de técnica aplicada com equipamento. ›› Os cinturões paraquedista podem possuir até cinco pontos de conexão cada um deles com sua finalidade es- pecífica. ›› Os pontos de conexões do cinturão determinam quais as tecnicas poderão ser realizadas com equipamento Veja abaixo alguns exemplos: Ponto de conexão do cinturão, localizado na região peitoral ou dorsal, destinado a conectar o cinturão a um sistema ou componente de segurança para reter uma possível queda. Ponto de conexão do cinturão, localizado na linha abdominal, destinado a conectar o cinturão a um sistema ou componente de segurança para posicionar e restringir a distância ao ponto de trabalho. Ponto de conexão localizado na região do ventre e/ou dos ombros, destinado à suspenção, sustentação e movimentação do usuário. SELEÇÃO DO CINTURÃO PARAQUEDISTA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS PEITORAL/DORSAL POSICIONAMENTO ARGOLAS LATERAIS SUSTENTAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO VENTRE E OMBROS 19
  • 20. Esta técnica é aplicada com utilização de um talabarte simples de restrição, no entanto para que o comprimento do equipamento seja dimensionado com eficácia é necessário que haja uma avaliação prévia da distância entre o ponto de ancoragem e zona de risco de queda. O equipamento talabarte simples não tem finalidade nenhuma de escalada, devendo ser utilizado apenas para restrição de movimentos. Esta técnica permite que o profissional se desloque ao longo de uma linha de ancoragem, acompanhado pelo dispositivo de bloqueio e retenção de queda, sem ser necessária a intervenção manual durante as mudanças de posição para cima ou para baixo, e se bloqueia automaticamente sobre a linha de ancoragem quando ocorrer uma queda. Trava-quedas para cabo de aço 8mm Trava-quedas para corda 12mm Trava-quedas retrátil PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS TÉCNICA DE RESTRIÇÃO DE MOVIMENTO PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DESLOCAMENTO EM LINHA FLEXÍVEL OU RÍGIDA Características do equipamento 1. Conector Classe T 2. Absorvedor de impacto 3. Lance de tecido 4. Conector Classe A ou T Definição Talabarte de segurança simples com dois terminais. ALTURA 20
  • 21. Em algumas atividades em altura é necessário além de acessar o local de trabalho utilizando os equipamentos de proteção contra queda, também é preciso posicionar-se no trabalho para realizar a tarefa. Neste momento e necessária mobilidade e facilidade no trabalho e principalmente ter as mãos livres para conduzir a tarefa. Equipamento que serve para conectar um cinturão de segurança tipo abdominal a um ponto de ancoragem ou para circundar uma estrutura, de maneira a constituir um suporte. Técnica que permite a um indivíduo trabalhar posicionado por um equipamento de proteção individual tensionado, de forma a evitar quedas. TÉCNICA DE POSICIONAMENTO NO TRABALHO ARGOLAS LATERAIS TALABARTE DE SEGURANÇA PARA POSICIONAMENTO E RESTRIÇÃO POSICIONAMENTO 21
  • 22. DEFINIÇÕES Cinturão de Segurança tipo Abdominal – Equipamento que envolve no mínimo a cintura do usuário, ajustável, com elemento(s) de engate aos quais é fixado o talabarte de posicionamento ou restrição. ESPAÇO CONFINADO PONTO DE CONEXÃO LOCALIZADO SOBRE OS OMBROS MOVIMENTAÇÃO DE VÍTIMA EM ESPAÇO CONFINADO “33.1.2 – Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio” Os pontos de conexão localizados sobre os ombros no cinturão paraquedista são destinados exclusivamente para remoção de vítimas em espaço confinado, com auxílio do trapézio dispositivo que auxilia na movimentação da vítima e possibilita possível o resgate do sinistrado com segurança e conforto reduzindo a chance de gerar lesões secundárias provenientes da remoção. O que torna esta remoção mais segura é a posição do corpo com relação a uma remoção pelo ponto de conexão peitoral ou dorsal o cinturão onde a angulação do corpo pode chegar até 50° podendo gerar complicações na remoção. ALTURA 22
  • 23. Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como para posicionamento no ponto de trabalho. Para que seja possível aplicar esta técnica é necessário possuir um cinturão com ponto de conexão ventral que auxiliará suspenção e sustentação no trabalho. Ascensor Descensor Estribo Bloqueador ventral ACESSO POR CORDAS PONTO DE CONEXÃO VENTRAL 23
  • 24. ›› Procedimentos gerais para todos os equipamentos têxteis: ›› Você leu a informação fornecida pelo fabricante? ›› Inspecionar os equipamentos, na aquisição, antes de cada utlização e periodicamente deverá ser realizada uma inspeção mais criteriosa por uma pessoa compentente (tecnico de segurança) e registrar. Inspeção Visual – verificação para: ›› Desgaste excessivo de qualquer parte; ›› Cortes, principalmente nas partes que suportam cargas; ›› Abrasão – particularmente nas partes que suportam cargas; ›› Tecidos peludos (isto indica abrasão); ›› Cortes superficiais, arranhões ou descosturados; ›› Corda ou tecido sujo (a sujeira acelera a abrasão, externamente e internamente). Visual e Tátil - verificação para: ›› Danos causados por produtos químicos; ›› E/ com descoloração; ›› E/ ou áreas endurecidas (estes significam frequentemente contaminação química); ›› Danos causados pelo calor, por exemplo, áreas vitrificadas; ›› Etiquetas não devem ser removidas e as informações do equipamentos deverão estar sempre legíveis. Ação: ›› Desgastes excessivo de qualquer parte: remova do serviço; ›› Abrasão: aceitável em pequena proporção, se demasiado remova do serviço. ›› Corte: remova do serviço ›› Sujeira: limpe de acordo com recomendações do fabricante; ›› Contaminação química: remova do serviço; ›› Dano causado por calor: remova do serviço; ›› Cortes na costura, cortes, quebram ou danificado: remova do serviço. LISTA DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ALTURA 24
  • 25. Visual - Checar ›› Desgastes das travas; ›› Deformações; ›› Cortes; ›› Quebras; ›› Marca profunda ou escoriação; ›› Rebarbas; ›› Corrosão; ›› Contaminação por químico; visualizar marcas ou lascas na superfície, e corrosão que pode ser causada por água salgada. ›› Contaminação por matéria estranha, por exemplo, grão, graxa, tinta. Higienização e Armazenagem ›› Água pura e sabão neutro (as substâncias químicas contidas nos produtos de limpeza ou removedores danifi- cam o cadarço tornando o talabarte impróprio para o uso); ›› Utilizar somente escova com cerdas macias para esfregar o cadarço do talabarte; ›› As cerdas rígidas podem desgastar o cadarço diminuindo sua resistência; ›› Não guardar úmido; ›› Secar à sombra; ›› Armazenar em locais limpos e secos, protegidos de choques mecânicos, intempéries, substâncias químicas e emanação de gases; ›› Nunca utilizar nenhum tipo de solvente ou ácidos para limpeza dos equipamentos. Informações importantes ›› Deve ser utilizado juntamente com cinturão de segurança modelo paraquedista ou abdominal provido de argolas laterais; ›› Não faça adição ou remoção em nenhuma parte da estrutura do talabarte, isso poderá ocasionar o mau funcionamento em ocorrência de queda; ›› Recomenda-se que o equipamento seja utilizado por pessoas com até 100 kg somando o peso da pessoa junto aos equipamentos utilizados no trabalho; ›› O usuário não deve desancorar-se enquanto estiver em superfície elevada; ›› Não ancore o talabarte em estrutura duvidosa; ›› O talabarte deve ser substituído após a ocorrência de uma queda; ›› O prazo de validade é indeterminado, seguindo as recomendações do manual do equipamento, para deter- minação da sua obsolência. 25
  • 26. PORTFÓLIO DE PRODUTOS CINTURÕES HL00903GRVL HL012ACSL HL005INF HL00201 HL01202CAHE HL4000150PRST Cinturão tipo paraquedista com 2 pontos de conexão, totalmente ajustável, com indicador de impacto. Cinturão tipo paraquedista com 3 pontos de conexão, totalmente ajustável, com cinturão abdominal integrado. Cinturão tipo paraquedista com 4 pontos de conexão, totalmente ajustável, com indicador de impacto. Cinturão específico para uso com trava- quedas retrátil, garantindo ainda mais conforto e segurança. Cinturão tipo paraquedista para eletricista com 4 pontos de conexão, totalmente ajustável. Fivelas duplas de aço revestidas por material dielétrico. Cinturão em para-aramida tipo paraquedista com 3 pontos de conexão, totalmente ajustável. CA: 36.647 NBR: 15835 CA: 36.617 NBR: 15835/ 15836 CA: 36.684 NBR: 15835/ 15836 CA: 35.191 NBR: 15836 CA: 36.733 NBR: 15835/ 15836 CA: 36.616 NBR: 15835/ 15836 Produtos certificados HL00903GRVL HL00201 HL012ACSL HL01202CAHE HL005INF HL4000150PRST 26
  • 27. TALABARTES HL032AJN HL03259YE HL03250YN HL032AJIXGR Talabarte desenvolvido com sistema de posicionamento, totalmente ajustável. Talabarte de segurança modelo duplo com 3 conectores e absorvedor de energia. Poliéster tubular com elástico interno. Talabarte de segurança modelo duplo com 2 conectores e absorvedor de energia. Material em poliéster. Talabarte desenvolvido com sistema de posicionamento, totalmente ajustável. CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 15835 CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14629/ 15834/ 15837 CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14629/ 15834/ 15837 CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 15835 HL032YKVEPR HL03250Y Talabarte de segurança modelo duplo com 3 conectores e absorvedor de energia. Para-aramida tubular com elástico interno. Talabarte de segurança modelo duplo com 3 conectores e absorvedor de energia. CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14629/ 15834/ 15837 CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14629/ 15834/ 15837 Produtos certificados HL032AJN HL03259YE HL03250YN HL032YKVEPR HL032AJIXGR HL03250Y 27
  • 28. ACESSÓRIOS HL032120 Fita de ancoragem com proteção em PVC azul Anéis de ancoragem em poliéster com 55 cm, 120 cm e 200 cm respectivamente. HWR025 - HWR07560 Trava-quedas projetado com indicador de estresse para garantir total segurança para o usuário CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14628/ 15837 HCA100AI Trava-quedas retrátil com cabo em aço inoxidável, desenvolvido para oferecer a máxima proteção. CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14628/ 15837 HL00155 HL001120 HL001200 TRAVA-QUEDAS HRGI01201N Trava-quedas guiado em linha flexível. Fechamento dupla trava. CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14626/ 15837 Produtos certificados HRGI01201N HCGI008 HCA100AI HWR025 HWR07560 HCGI008 Equipamento desenvolvido para limitar quedas através de um sistema de travas, guiado em linha rígida. CA: Conjugado com o cinto de segurança NBR: 14627/ 15837 PORTFÓLIO DE PRODUTOS 28
  • 29. HLA011 Descensor autoblocante antipânico feito em alumínio para cordas de até 11 mm. HLA013 Polia dupla fabricada em alumínio de alta resistência, para uso com cordas de até 16 mm, é composta de placas oscilantes. EN12278/ UIAAEN567 EN341 HLAE001 Estribo para utilização com ascensor, usado durante a subida em cordas HLA017 Blocante ventral feito em alumínio usado para movimentação em corda. Diâmetro da corda de 8 à 13 mm HLM0303 Conector assimétrico classe B, feito em aço com abertura de 28 mm, dupla trava automática. Destinado a ser utilizado como componente de um sistema de proteção contra quedas. HL500072 Kit de ancoragem com conector, corda e bolsa para transporte. HL50005N Bastão de ancoragem para linha de vida provisória HLA001D – HLA001E Ascensores de punho feitos em duralumínio. Equipamento utilizado para auxiliar durante a subida em cordas. EN567/ UIAA HLA001D HLA001E 29
  • 30. HL3F220 HL3F15002 Tripé desenvolvido para o acesso, saída e eventual resgate de um trabalhador em um espaço confinado. Guincho sobe e desce com 15 metros de comprimento que deve ser utilizado em conjunto com o tripé. HL01202CAH2 Cinturão tipo paraquedista com 4 pontos de conexão, totalmente ajustável, com indicador de impacto. Insuflador/ Exaustor axial para áreas classificadas. Alta performance para trabalhos em espaços confinados com grande volume. CA: 36.644 NBR: 15835/ 15836 HL3F15003 HLA020 3Way trava-quedas com guincho integrado. Equipamento com 3 funções: Trava-quedas retrátil (sobe, desce e trava), para acesso a locais confinados. Suporte para ancoragem específico para acesso e resgate em espaço confinado . ESPAÇO CONFINADO NR33 NR33 NR33 NR33 NR33 Produtos certificados HL3F15003 HL01202CAH2 HECV1P40AE220I PORTFÓLIO DE PRODUTOS 30
  • 31. HECV02 HECV03 HECV04 Insuflador e exaustor de ar pneumático. Utilizado para ventilar ou exaurir áreas com alta concentração de gases explosivos, poeiras ou gases tóxicos HECV1P30AH220 Insuflador/Exaustor axial. Equipamento leve, resistente a raios UV, corrosão e agentes químicos. NR33 NR33 31