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A CRISE  DO SÉC. XIV
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A Peste, foi disseminada pelos guerreiros turcos infectados durante o cerco à Crimeia. Uma vez contaminados e enfraquecidos pela doença regressavam às suas terras de origem, infectando no processo todos os que com eles contactavam. Em Constantinopla os cadáveres eram queimados aos montes por falta de espaço. Mas foram os mercadores Venezianos a trouxeram do oriente para toda a Europa. Por via marítima de porto em porto a peste era espalhada pelos cadáveres dos ratos que enxameavam os sombrios e húmidos porões dos barcos onde havia alimento em abundância.
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A epidemia alastrou na medida da frequência e da rapidez destas viagens comerciais com o oriente, que na época se começavam a multiplicar. O pânico instalou-se rapidamente. Era preciso em primeiro lugar encontrar os responsáveis. Judeus e mouros foram como de costume feitos bodes expiatórios, mas desta vez em  companhia dos leprosos. Por todo o lado o mundo feudal parecia ruir. A Peste negra apressou o seu fim.
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Pouco antes da  Peste  atingir a Europa,  secas e inundações sucessivas tinham arruinado, por vários anos, as colheitas de extensas regiões, diminuindo drasticamente os rendimentos da Nobreza e do Clero, e condenando  à fome grande parte  dos camponeses.
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Muitos foram, assim, os que fugindo à servidão e à miséria abandonaram os campos, procurando  nas cidades ocupação no comércio e nos ofícios. Mas, apesar da prosperidade da cidade, nem todos  o conseguiam. Ao excesso de oferta de mão de obra, somava-se a falta de experiência ou conhecimentos desta gente do campo  para se adaptar a novas  actividades como o comércio ou o artesanato.
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Esta fuga em massa  do campo para a cidade, onde as condições de higiene eram muito más, contribuiu também para que a Peste se espalhasse aí de forma extremamente rápida. Foi, de facto, nas cidades e junto dos mosteiros e abadias que a Peste fez mais vítimas. Assistiu-se então a um movimento no sentido contrário.  Agora eram os ricos, que fugiam da cidade e procuravam protecção nas suas propriedades rurais . Mas a peste estava por todo o lado…
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A fé, o consolo dos familiares e a ajuda dos monges eram o único alívio dos que adoeciam vítimas da Peste. Quanto ao resto da população, protegia-se evitando o contacto com os infectados e marcando com uma cruz a morada destes, que aí permaneciam em “ quarentena”
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Sonhando com os tempos da Reconquista,  da ocupação territorial e  da pilhagem, a Nobreza assistia à queda lenta do seu mundo e dos seus valores. Alguns nobres arruinados e mais realistas , os  fidalgos - mercadores , tentavam adaptar-se aos novos tempos  competindo com a Burguesia, em actividades que a tradição lhes vedava, como o comércio.
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[object Object],[object Object],BULA PAPAL DE INDULGÈNCIA A construção das catedrais
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Os incentivos concedidos à criação de bolsas ( bancos ) de mercadores ( D. Dinis ),  e seguros que cobriam  os negócios de grande risco, tinham como objectivo  não só aumentar as exportações portuguesas, mas também assegurar, pela importação, de forma mais duradoura, o acesso aos produtos de que o país mais precisava, principalmente os cereais.
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A  ARTE  GÓTICA
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Apesar de toda a influência,  prestígio e poder de que a Igreja gozava, a construção destas catedrais só se tornou possível graças a uma generosa política de doações por parte dos reis e dos senhores feudais. E, claro, a venda de indulgências a que então recorreu,  ajudou muito.

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A Crise do Séc. XIV e a Peste Negra

  • 1. A CRISE DO SÉC. XIV
  • 2.
  • 3. A Peste, foi disseminada pelos guerreiros turcos infectados durante o cerco à Crimeia. Uma vez contaminados e enfraquecidos pela doença regressavam às suas terras de origem, infectando no processo todos os que com eles contactavam. Em Constantinopla os cadáveres eram queimados aos montes por falta de espaço. Mas foram os mercadores Venezianos a trouxeram do oriente para toda a Europa. Por via marítima de porto em porto a peste era espalhada pelos cadáveres dos ratos que enxameavam os sombrios e húmidos porões dos barcos onde havia alimento em abundância.
  • 4.
  • 5. A epidemia alastrou na medida da frequência e da rapidez destas viagens comerciais com o oriente, que na época se começavam a multiplicar. O pânico instalou-se rapidamente. Era preciso em primeiro lugar encontrar os responsáveis. Judeus e mouros foram como de costume feitos bodes expiatórios, mas desta vez em companhia dos leprosos. Por todo o lado o mundo feudal parecia ruir. A Peste negra apressou o seu fim.
  • 6.
  • 7. Pouco antes da Peste atingir a Europa, secas e inundações sucessivas tinham arruinado, por vários anos, as colheitas de extensas regiões, diminuindo drasticamente os rendimentos da Nobreza e do Clero, e condenando à fome grande parte dos camponeses.
  • 8.
  • 9. Muitos foram, assim, os que fugindo à servidão e à miséria abandonaram os campos, procurando nas cidades ocupação no comércio e nos ofícios. Mas, apesar da prosperidade da cidade, nem todos o conseguiam. Ao excesso de oferta de mão de obra, somava-se a falta de experiência ou conhecimentos desta gente do campo para se adaptar a novas actividades como o comércio ou o artesanato.
  • 10.
  • 11. Esta fuga em massa do campo para a cidade, onde as condições de higiene eram muito más, contribuiu também para que a Peste se espalhasse aí de forma extremamente rápida. Foi, de facto, nas cidades e junto dos mosteiros e abadias que a Peste fez mais vítimas. Assistiu-se então a um movimento no sentido contrário. Agora eram os ricos, que fugiam da cidade e procuravam protecção nas suas propriedades rurais . Mas a peste estava por todo o lado…
  • 12.
  • 13. A fé, o consolo dos familiares e a ajuda dos monges eram o único alívio dos que adoeciam vítimas da Peste. Quanto ao resto da população, protegia-se evitando o contacto com os infectados e marcando com uma cruz a morada destes, que aí permaneciam em “ quarentena”
  • 14.
  • 15. Sonhando com os tempos da Reconquista, da ocupação territorial e da pilhagem, a Nobreza assistia à queda lenta do seu mundo e dos seus valores. Alguns nobres arruinados e mais realistas , os fidalgos - mercadores , tentavam adaptar-se aos novos tempos competindo com a Burguesia, em actividades que a tradição lhes vedava, como o comércio.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Os incentivos concedidos à criação de bolsas ( bancos ) de mercadores ( D. Dinis ), e seguros que cobriam os negócios de grande risco, tinham como objectivo não só aumentar as exportações portuguesas, mas também assegurar, pela importação, de forma mais duradoura, o acesso aos produtos de que o país mais precisava, principalmente os cereais.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. A ARTE GÓTICA
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Apesar de toda a influência, prestígio e poder de que a Igreja gozava, a construção destas catedrais só se tornou possível graças a uma generosa política de doações por parte dos reis e dos senhores feudais. E, claro, a venda de indulgências a que então recorreu, ajudou muito.