A partir do século XIV, o sistema feudal entra em crise;
A Crise foi sentida primeiramente no setor primário: o uso de técnicas predatórias (utilizadas desde o século XI) como o desmatamento e as queimadas – resultaram em intempestivos distúrbios climáticos, alternando período de chuvas torrenciais e longos períodos de secas.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Crise do Feudalismo
1. A CRISE DO FEUDALISMO
Prof. Washington de Souza
#HistóriaNaVeia
2. O colapso das forças produtivas
O
Feudalismo
foi
econômico,
social,
político
predominantemente na Idade Média.
um
e
sistema
cultural
A ordem feudal europeia se estabaleceu a partir
do século V, com as inavasões dos bárbaros germânicos
sobre os antigos limites do Império Romano.
As invasões (germânicas, árabes e vikings)
favorece o processo de servilização e de ruralização da
sociedade europeia.
3. O colapso das forças produtivas
Os pilares da sociedade feudal:
Descentralização política: fundamentado nas
relações de suserania e vassalagem;
Sociedade de estamento: fundamentada em
uma
economia
agrária,
natural
e
autossuficiente.
5. O colapso das forças produtivas
A partir do século XIV, o sistema feudal entra
em crise;
A Crise foi sentida primeiramente no setor
primário: o uso de técnicas predatórias (utilizadas
desde o século XI) como o desmatamento e as
queimadas – resultaram em intempestivos distúrbios
climáticos, alternando período de chuvas torrenciais
e longos períodos de secas.
6. O colapso das forças produtivas
Essa realidade do setor primário afetou
diretamente o setor econômico: a diminuição da
oferta de alimentos gerou a especulação de
preços, o que por sua vez gerou um surto
inflacionário.
7. O colapso das forças produtivas
Simultaneamente, (a essas dificuldades
vividas pelos setores primários e econômicos), a
partir de 1348, a população europeia vivenciaria
a ação de uma pandemia: a Peste Negra ou peste
bubônica.
A peste foi proveniente das regiões
asiáticas, como Mongólia e China.
A Peste Negra reduziu em um terço a
população europeia em menos de vinte anos.
11. Rebeliões urbanas e camponesas
Diante da ação da crise agrária e dos
desdobramentos da Peste Negra, A oferta
de mão de obra retraiu-se rapidamente.
Esse fato atingiu as relações de trabalho.
Em algumas situações a corveia foi
substituída por impostos pagos em moedas;
Em outras, os proprietários recrudesceram a
jornada de trabalho no campo e na cidade.
12. Rebeliões urbanas e camponesas
Recrudescimento da jornada de trabalho
+
escassez de alimentos
+
surto inflacionário
=
REBELIÕES POPULARES
13. A Jacquerie
Rebelião popular contra a aristocracia do
nordeste da França, que ocorreu em 1358. Ficou
conhecida por esse nome, devido ao hábito dos
nobres, de ironicamente, se referir a qualquer
camponês como Jacques.
14. A Jacquerie
A nobreza nesse período passou a ser alvo
de uma crescente impopularidade. A nobreza
era acusada de incitar grupos de mercenários,
para cobrarem elevados impostos. Em reação,
os camponeses destruíram castelos e mataram
nobres. Mas os rebeldes acabaram massacrados.
15. Soluções para crise
A nobreza feudal, atemorizada pelas
rebeliões camponesas, percebeu no processo de
centralização política uma alternativa para a
manutenção dos seus privilégios de classe
dominante.
16. Soluções para crise
A centralização política também atenderia
em particular aos interesses dos grupos
mercantis (burgueses). Os grupos mercantis
apoiaram financeiramente a constituição desse
novo processo (centralização) como forma de
expandir os seus negócios.
o Unificação dos padrões monetários.
17. Soluções para crise
Desta forma, em nome da superação das
convulsões sociais e da restauração das forças
produtivas, ganhou destaque a ideia de um
regime monárquico, com poderes políticos e
administrativos centralizados.