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A CRISE DO FEUDALISMO

Prof. Washington de Souza
#HistóriaNaVeia
O colapso das forças produtivas
O
Feudalismo
foi
econômico,
social,
político
predominantemente na Idade Média.

um
e

sistema
cultural

A ordem feudal europeia se estabaleceu a partir
do século V, com as inavasões dos bárbaros germânicos
sobre os antigos limites do Império Romano.
As invasões (germânicas, árabes e vikings)
favorece o processo de servilização e de ruralização da
sociedade europeia.
O colapso das forças produtivas
Os pilares da sociedade feudal:
 Descentralização política: fundamentado nas
relações de suserania e vassalagem;

 Sociedade de estamento: fundamentada em
uma
economia
agrária,
natural
e
autossuficiente.
Entendendo o Feudalismo
O colapso das forças produtivas
A partir do século XIV, o sistema feudal entra
em crise;
A Crise foi sentida primeiramente no setor
primário: o uso de técnicas predatórias (utilizadas
desde o século XI) como o desmatamento e as
queimadas – resultaram em intempestivos distúrbios
climáticos, alternando período de chuvas torrenciais
e longos períodos de secas.
O colapso das forças produtivas

Essa realidade do setor primário afetou
diretamente o setor econômico: a diminuição da
oferta de alimentos gerou a especulação de
preços, o que por sua vez gerou um surto
inflacionário.
O colapso das forças produtivas
Simultaneamente, (a essas dificuldades
vividas pelos setores primários e econômicos), a
partir de 1348, a população europeia vivenciaria
a ação de uma pandemia: a Peste Negra ou peste
bubônica.
A peste foi proveniente das regiões
asiáticas, como Mongólia e China.
A Peste Negra reduziu em um terço a
população europeia em menos de vinte anos.
Ratos em Nova Iorque
Documentário Peste Negra
Rebeliões urbanas e camponesas
Diante da ação da crise agrária e dos
desdobramentos da Peste Negra, A oferta
de mão de obra retraiu-se rapidamente.
Esse fato atingiu as relações de trabalho.
Em algumas situações a corveia foi
substituída por impostos pagos em moedas;
Em outras, os proprietários recrudesceram a
jornada de trabalho no campo e na cidade.
Rebeliões urbanas e camponesas
Recrudescimento da jornada de trabalho
+
escassez de alimentos
+
surto inflacionário
=
REBELIÕES POPULARES
A Jacquerie
Rebelião popular contra a aristocracia do
nordeste da França, que ocorreu em 1358. Ficou
conhecida por esse nome, devido ao hábito dos
nobres, de ironicamente, se referir a qualquer
camponês como Jacques.
A Jacquerie
A nobreza nesse período passou a ser alvo
de uma crescente impopularidade. A nobreza
era acusada de incitar grupos de mercenários,
para cobrarem elevados impostos. Em reação,
os camponeses destruíram castelos e mataram
nobres. Mas os rebeldes acabaram massacrados.
Soluções para crise
A nobreza feudal, atemorizada pelas
rebeliões camponesas, percebeu no processo de
centralização política uma alternativa para a
manutenção dos seus privilégios de classe
dominante.
Soluções para crise
A centralização política também atenderia
em particular aos interesses dos grupos
mercantis (burgueses). Os grupos mercantis
apoiaram financeiramente a constituição desse
novo processo (centralização) como forma de
expandir os seus negócios.
o Unificação dos padrões monetários.
Soluções para crise
Desta forma, em nome da superação das
convulsões sociais e da restauração das forças
produtivas, ganhou destaque a ideia de um
regime monárquico, com poderes políticos e
administrativos centralizados.
Burguesia e monarquia
Referências
• http://www.telecurso.org.br/historia-2/
• Livro de História 1º ano Ensino Médio. Rede
Pitágoras. Livro 1.

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Crise do Feudalismo

  • 1. A CRISE DO FEUDALISMO Prof. Washington de Souza #HistóriaNaVeia
  • 2. O colapso das forças produtivas O Feudalismo foi econômico, social, político predominantemente na Idade Média. um e sistema cultural A ordem feudal europeia se estabaleceu a partir do século V, com as inavasões dos bárbaros germânicos sobre os antigos limites do Império Romano. As invasões (germânicas, árabes e vikings) favorece o processo de servilização e de ruralização da sociedade europeia.
  • 3. O colapso das forças produtivas Os pilares da sociedade feudal:  Descentralização política: fundamentado nas relações de suserania e vassalagem;  Sociedade de estamento: fundamentada em uma economia agrária, natural e autossuficiente.
  • 5. O colapso das forças produtivas A partir do século XIV, o sistema feudal entra em crise; A Crise foi sentida primeiramente no setor primário: o uso de técnicas predatórias (utilizadas desde o século XI) como o desmatamento e as queimadas – resultaram em intempestivos distúrbios climáticos, alternando período de chuvas torrenciais e longos períodos de secas.
  • 6. O colapso das forças produtivas Essa realidade do setor primário afetou diretamente o setor econômico: a diminuição da oferta de alimentos gerou a especulação de preços, o que por sua vez gerou um surto inflacionário.
  • 7. O colapso das forças produtivas Simultaneamente, (a essas dificuldades vividas pelos setores primários e econômicos), a partir de 1348, a população europeia vivenciaria a ação de uma pandemia: a Peste Negra ou peste bubônica. A peste foi proveniente das regiões asiáticas, como Mongólia e China. A Peste Negra reduziu em um terço a população europeia em menos de vinte anos.
  • 8. Ratos em Nova Iorque
  • 9.
  • 11. Rebeliões urbanas e camponesas Diante da ação da crise agrária e dos desdobramentos da Peste Negra, A oferta de mão de obra retraiu-se rapidamente. Esse fato atingiu as relações de trabalho. Em algumas situações a corveia foi substituída por impostos pagos em moedas; Em outras, os proprietários recrudesceram a jornada de trabalho no campo e na cidade.
  • 12. Rebeliões urbanas e camponesas Recrudescimento da jornada de trabalho + escassez de alimentos + surto inflacionário = REBELIÕES POPULARES
  • 13. A Jacquerie Rebelião popular contra a aristocracia do nordeste da França, que ocorreu em 1358. Ficou conhecida por esse nome, devido ao hábito dos nobres, de ironicamente, se referir a qualquer camponês como Jacques.
  • 14. A Jacquerie A nobreza nesse período passou a ser alvo de uma crescente impopularidade. A nobreza era acusada de incitar grupos de mercenários, para cobrarem elevados impostos. Em reação, os camponeses destruíram castelos e mataram nobres. Mas os rebeldes acabaram massacrados.
  • 15. Soluções para crise A nobreza feudal, atemorizada pelas rebeliões camponesas, percebeu no processo de centralização política uma alternativa para a manutenção dos seus privilégios de classe dominante.
  • 16. Soluções para crise A centralização política também atenderia em particular aos interesses dos grupos mercantis (burgueses). Os grupos mercantis apoiaram financeiramente a constituição desse novo processo (centralização) como forma de expandir os seus negócios. o Unificação dos padrões monetários.
  • 17. Soluções para crise Desta forma, em nome da superação das convulsões sociais e da restauração das forças produtivas, ganhou destaque a ideia de um regime monárquico, com poderes políticos e administrativos centralizados.
  • 19. Referências • http://www.telecurso.org.br/historia-2/ • Livro de História 1º ano Ensino Médio. Rede Pitágoras. Livro 1.