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A CRISE  DO SÉC. XIV
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A Peste, doença contraída   pelos Cruzados no cerco a Jerusalém, espalhou-se  rapidamente  por toda a Europa, matando aproximadamente um terço da sua população . A Peste negra transmitia-se pelas pulgas que infestavam o pelo dos ratos. Estes serviam de intermediários. No seu  constante vai-vem à procura de alimento, transportavam para todo o lado as pulgas infectadas com o vírus da peste. As vítimas eram os humanos e neste caso os”  indefesos “ ocidentais já que sendo uma doença endémica da região, não afectava mortalmente os habitantes locais…nem os ratos que as pulgas muito prezavam. Afinal de contas estes forneciam-lhes casa, alimento e meio de transporte.
A doença propagou-se rapidamente por toda a a Europa à medida que os soldados, gravemente doentes e  em número cada vez maior, regressavam aos seus reinos de origem. As constantes viagens entre o mediterrâneo ocidental e oriental, feitas pelos mercadores venezianos agravou o problema.
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Pouco antes da  Peste  atingir a Europa,  secas e inundações sucessivas tinham arruinado, por vários anos, as colheitas de extensas regiões, diminuindo drasticamente os rendimentos da Nobreza e do Clero, e condenando  à fome grande parte  dos camponeses.
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Muitos foram, assim, os que fugindo à miséria abandonaram os campos, procurando  nas cidades ocupação no comércio e nos ofícios. Mas, apesar da prosperidade da cidade, nem todos  o conseguiam. Ao excesso de oferta de mão de obra, somava-se a falta de experiência ou conhecimentos desta gente do campo  para se adaptar a novas  actividades como o comércio ou o artesanato.
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Esta fuga em massa  do campo para a cidade, onde as condições de higiene eram muito más, contribuiu também para que a Peste se espalhasse aí de forma extremamente rápida. Foi, de facto, nas cidades e junto dos mosteiros e abadias que a Peste fez mais vítimas. Assistiu-se então a um movimento no sentido contrário.  Agora eram os ricos, que fugiam da cidade e procuravam protecção nas suas propriedades rurais . Mas a peste estava por todo o lado…
A fé, o consolo dos familiares e a ajuda dos monges eram o único alívio dos que adoeciam vítimas da Peste. Quanto ao resto da população, protegia-se evitando o contacto com os infectados e marcando com uma cruz a morada destes.
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Sonhando com os tempos da Reconquista,  da ocupação territorial e  da pilhagem, a Nobreza assistia à queda lenta do seu mundo e dos seus valores. Alguns nobres arruinados e mais realistas , os  fidalgos - mercadores , tentavam adaptar-se aos novos tempos  competindo com a Burguesia, em actividades que a tradição lhes vedava, como o comércio.
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[object Object],[object Object],BULA PAPAL DE INDULGÈNCIA A construção das catedrais
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Os incentivos concedidos à criação de bolsas ( bancos ) de mercadores ( D. Dinis ),  e seguros que cobriam  os negócios de grande risco, tinham como objectivo  não só aumentar as exportações portuguesas, mas também assegurar, pela importação, de forma mais duradoura, o acesso aos produtos de que o país mais precisava, principalmente os cereais.
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A  ARTE  GÓTICA
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Apesar de toda a influência,  prestígio e poder de que a Igreja gozava, a construção destas catedrais só se tornou possível graças a uma generosa política de doações por parte dos reis e dos senhores feudais. E, claro, a venda de indulgências a que então recorreu,  ajudou muito.

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Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 

A Crise do Séc. XIV e a Peste Negra em Portugal

  • 1. A CRISE DO SÉC. XIV
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  • 3. A Peste, doença contraída pelos Cruzados no cerco a Jerusalém, espalhou-se rapidamente por toda a Europa, matando aproximadamente um terço da sua população . A Peste negra transmitia-se pelas pulgas que infestavam o pelo dos ratos. Estes serviam de intermediários. No seu constante vai-vem à procura de alimento, transportavam para todo o lado as pulgas infectadas com o vírus da peste. As vítimas eram os humanos e neste caso os” indefesos “ ocidentais já que sendo uma doença endémica da região, não afectava mortalmente os habitantes locais…nem os ratos que as pulgas muito prezavam. Afinal de contas estes forneciam-lhes casa, alimento e meio de transporte.
  • 4. A doença propagou-se rapidamente por toda a a Europa à medida que os soldados, gravemente doentes e em número cada vez maior, regressavam aos seus reinos de origem. As constantes viagens entre o mediterrâneo ocidental e oriental, feitas pelos mercadores venezianos agravou o problema.
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  • 6. Pouco antes da Peste atingir a Europa, secas e inundações sucessivas tinham arruinado, por vários anos, as colheitas de extensas regiões, diminuindo drasticamente os rendimentos da Nobreza e do Clero, e condenando à fome grande parte dos camponeses.
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  • 8. Muitos foram, assim, os que fugindo à miséria abandonaram os campos, procurando nas cidades ocupação no comércio e nos ofícios. Mas, apesar da prosperidade da cidade, nem todos o conseguiam. Ao excesso de oferta de mão de obra, somava-se a falta de experiência ou conhecimentos desta gente do campo para se adaptar a novas actividades como o comércio ou o artesanato.
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  • 10. Esta fuga em massa do campo para a cidade, onde as condições de higiene eram muito más, contribuiu também para que a Peste se espalhasse aí de forma extremamente rápida. Foi, de facto, nas cidades e junto dos mosteiros e abadias que a Peste fez mais vítimas. Assistiu-se então a um movimento no sentido contrário. Agora eram os ricos, que fugiam da cidade e procuravam protecção nas suas propriedades rurais . Mas a peste estava por todo o lado…
  • 11. A fé, o consolo dos familiares e a ajuda dos monges eram o único alívio dos que adoeciam vítimas da Peste. Quanto ao resto da população, protegia-se evitando o contacto com os infectados e marcando com uma cruz a morada destes.
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  • 13. Sonhando com os tempos da Reconquista, da ocupação territorial e da pilhagem, a Nobreza assistia à queda lenta do seu mundo e dos seus valores. Alguns nobres arruinados e mais realistas , os fidalgos - mercadores , tentavam adaptar-se aos novos tempos competindo com a Burguesia, em actividades que a tradição lhes vedava, como o comércio.
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  • 19. Os incentivos concedidos à criação de bolsas ( bancos ) de mercadores ( D. Dinis ), e seguros que cobriam os negócios de grande risco, tinham como objectivo não só aumentar as exportações portuguesas, mas também assegurar, pela importação, de forma mais duradoura, o acesso aos produtos de que o país mais precisava, principalmente os cereais.
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  • 25. A ARTE GÓTICA
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  • 32. Apesar de toda a influência, prestígio e poder de que a Igreja gozava, a construção destas catedrais só se tornou possível graças a uma generosa política de doações por parte dos reis e dos senhores feudais. E, claro, a venda de indulgências a que então recorreu, ajudou muito.