Cap. 18 redes porosas e contextos sobrepostos desafios metodológicos no est...
Análise de pesquisas
1. APRESENTAÇÃO II ENCONTRO
CAPITULOS 12 e 18 – LIVRO COMPÓS 2010
BRAGA, J. L; LOPES, M. I. V; MARTINO, L. C. (Orgs.). Pesquisa empírica em
comunicação. Livro COMPÓS 2010. São Paulo: Paulus, 2010.
Prof. Dr. Roberto Gondo Macedo
São Paulo
2013
2. Revistas Científicas, mediações e retóricas: encontros e
desencontros entre a mídia e o biopoder
Estrutura e proposta da pesquisa:
Utilização das Revistas Científicas brasileiras como escopo da pesquisa;
Aplicação de amostra (relação universo/amostragem);
Definição do aspectos temporal, considerando periodicidade das revistas;
Definição do objeto de pesquisa. Alinhamento dos aspectos macro e micro (biopoder).
Justificativa
“O surgimento e a força da presença das revistas de divulgação científica marcaram as
décadas de 80 e, sobretudo, a dos anos 90 no Brasil assim como em todo o mundo[...]”.
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)
3. Revistas Científicas, mediações e retóricas: encontros e
desencontros entre a mídia e o biopoder
Fase I – Revistas escolhidas:
Definição da macro temática e linha editorial;
Revistas distribuídas no mesmo país:
Galileu (Editora Globo)
Superinteressante (Editora Abril);
Scientific American (Duetto Editora).
Fase II – Recorte temporal para análise:
Todas as edições (normalmente mensais) de agosto de 2007 / agosto de 2008;
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)
4. Revistas Científicas, mediações e retóricas: encontros e
desencontros entre a mídia e o biopoder
Fase III – Filtro de reportagens:
Análise global das temáticas trabalhadas das edições;
Direcionamento no assunto biotecnologias e matérias sobre meio ambiente.
Fase IV – Cruzamento com comprovação de possíveis hipóteses
As biotecnologias prometem estender ao máximo o tempo e qualidade de vida se
soubermos e nos dispusermos a gerir bem as informações que recebemos, o que nos
permite apostar num tom otimista e eufórico;
As matérias sobre o meio ambiente refletem na realidade o medo ancestral do feitiço
que supera o feiticeiro e seriam, portanto, pessimistas ou mesmo catastróficas.
(TUCHERMAN et al., 2010, p.280)
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)
5. Análise performativa: cem casos de pesquisa empírica
Estrutura e proposta da pesquisa:
Estudo sistemática de casos de pesquisa empírica em comunicação;
Utilizando como base uma coleção de cem artigos da Compós (2006 – 2008).
Objetivo do artigo
1. Elaborar a proposta de que desenvolvimentos teóricos de consolidação do campo
de estudos em Comunicação podem ser decorrentes de pesquisa empírica;
2. Discutir parâmetros que favoreçam preparação metodológica de pesquisas
segundo esse enfoque – paralelamente, procurando avaliar a potencialidade de
abrangência da abordagem.
(BRAGA, 2010, p.405)
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)
6. Análise performativa: cem casos de pesquisa empírica
Fase I – Quantidade de artigos selecionados e recorte temporal:
Inicialmente 138 artigos que atendiam estudos empíricos;
Filtro tirando autores que produziam em anos sucessivos (maior diversidade);
Artigos de 2006 – 2008, com complemento de 2009.
Fase II – Problema de pesquisa
Conceito de Yin (2003) – Generalização analítica (desenvolver inferências mais
abrangentes sobre a constituição dos fenômenos abordados). Stake (2000), com
estudos de caso “intrínseco” e “instrumental”.
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)
7. Análise performativa: cem casos de pesquisa empírica
Fase III – Aplicação de uma análise performativa (aplicada por Braga em outras pesq)
O que caracteriza uma análise performativa é estudar sistemicamente as relações que o
objeto constrói e entretém com seu contexto, assim como as ações realizadas pelo
texto ou pelo produto midiático nas dimensões explicitamente definidas pelo problema
de pesquisa que esteja em construção. (BRAGA, 2010, p. 409).
Fase IV – Dimensões de observação (parâmetros para os artigos)
1. Oferecer pistas sobre a singularidade do projeto;
2. Dar a perceber os resultados específicos do estudo relatado no artigo;
3. Distinguir aspectos mais característicos do que pode ser considerado “fenômeno
comunicacional” em meio a modalidades sociais, políticas, educacionais, estéticas,
dentre outras;
4. Proporcionar elementos de comparabilidade.
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)
8. Análise performativa: cem casos de pesquisa empírica
Parâmetros de Nível 1
a) tema;
b) eixo do artigo;
c) observáveis trabalhados / fenômeno empírico;
d) contextualização significativa referida no texto;
e) principais resultados;
f) estrutura & movimentos (articulação).
Parâmetros Nível 2
a) regularidades de referência; *
b) acionamento teórico sobre a realidade observada;
c) vetores e montante: situação contexto e modos de abordagem;
d) vetores e jusante: direcionamento da leitura e interlocução.
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)
9. Referências
BRAGA, J. L. Análise Performativa: cem casos de pesquisa empírica. In. BRAGA, J. L;
LOPES, M. I. V; MARTINO, L. C. (Orgs.). Pesquisa empírica em comunicação. Livro
COMPÓS 2010. São Paulo: Paulus, 2010.
TUCHERMAN, I; OITICICA, L. T.; CAVALCANTI, C. Revistas científicas, mediações e
retóricas: encontros e desencontros entre a mídia e o biopoder. In. BRAGA, J. L; LOPES,
M. I. V; MARTINO, L. C. (Orgs.). Pesquisa empírica em comunicação. Livro COMPÓS
2010. São Paulo: Paulus, 2010.
GP Capital Social (PPGCOM / ECA USP)