1. As propriedades do professor e do
aluno com deficiência na utilização
de recursos de comunicação
alternativa em sala de aula comum
Rafael Luiz Morais da Silva | Ana Irene
Alves de Oliveira| Simone Souza da
Costa Silva | Fernando Augusto Ramos
Pontes | Marcilene Alves Pinheiro
2. • A coletânea O professor e a educação inclusiva: formação,
práticas e lugares é resultado das palestras, proferidas por
convidados, em 2011, durante a realização do III Congresso
Baiano de Educação Inclusiva e I Simpósio Brasileiro de
Educação Inclusiva, organizados pelas seis universidades
públicas no Estado da Bahia – Universidade Federal da Bahia
(UFBA), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB),
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade
Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual de
Santa Cruz (UESC) e Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB) – sob a liderança do Grupo de Pesquisa
Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais
(GEINE), do Programa de Pós- -Graduação em Educação da
Universidade Federal da Bahia (PPGE/UFBA), em que
participaram profissionais de vários estados brasileiro.
3. Introdução
• A comunicação tem sido considerada
elemento fundamental na interação humana,
visto que por meio dela tanto a pessoa como
o ambiente são capazes de produzir
informações que interagem dinamicamente,
provocando modificações recíprocas tanto no
indivíduo como no contexto em que se
apresenta. (KREBS, 2005; NUNES, 2003; SEIDL
DE MOURA; RIBAS, 2004; VON TETZCHNER;
MARTINSEN, 2001)
4. Atributos do professor e do aluno com
deficiência na educação inclusiva
• Modelo Bioecológico como abordagem nos aspectos
referentes a educação inclusiva - Krebs (2005)
• [...] a incorporação destas atitudes tem representado
um desafio para educadores que vivenciam a realidade
da educação inclusiva no Brasil, pois além da carência
de conhecimentos sobre o atendimento educacional
especializado e a necessidade de formação continuada
(recursos), eles são instigados cotidianamente a
mobilizar disposições intrínsecas (forças), apesar dos
entraves institucionais, para efetivar uma proposta que
tem adquirido cada vez mais espaço no cenário do
ensino regular e exigido do professor um perfil capaz
de provocar mudanças (demandas) tanto em si como
nas relações que ele estabelece com o contexto.
5. Caracterização da pesquisa
• Com a intenção de descrever e sistematizar os
elementos constitutivos da interação professor-aluno
e de revelar, por meio de um plano de ação, os
efeitos dessas intervenções, adotou-se o
delineamento de pesquisa-ação, que consiste na
implementação de estratégias que permitam
melhoria na qualidade de vida do indivíduo ou do
grupo, geralmente pertencentes às classes
economicamente desfavoráveis. (CHIZZOTTI, 2005)
Assim, foi realizado um estudo de caso, pois se
entende que cada díade professor-aluno desenvolve-
se de forma singular na interface com os diversos
fenômenos situados ecologicamente, o que tende,
portanto a produzir padrões diferenciados de
comportamentos. (GIL, 2008)
6. Participantes
• Por se tratar de um estudo de caso, no qual
fora analisado a díade professor-aluno, logo,
se têm dois sujeitos que, por sua vez,
receberam os nomes fictícios de “Joana” e
“Maria”, respectivamente, entretanto, a
análise proposta neste artigo se volta apenas à
aluna Maria.
7. • Maria, 13 anos, apresenta diagnóstico clínico
de Paralisia Cerebral, do qual manifesta
espasticidade na musculatura adutora de
membros inferiores e déficit na coordenação
motora global, além disso, não fala, comunica-
se por meio de expressões faciais e de alguns
sinais manuais (faz sinal de “sim” e “não” com
o dedo), aponta para os objetos e pessoas,
contudo, possui olhar atento ao que acontece
ao seu redor
8. Ambiente
• Esta pesquisa foi desenvolvida em uma escola
da rede pública de ensino, localizada no
município de Marituba. A escola oferece à
comunidade apenas o ensino fundamental (1º
ao 9º ano), tendo matriculado no ano de 2010
um total de 559 alunos, sendo 11 com algum
tipo de deficiência.
9. Instrumentos
• Adotou-se a estratégia multimetodológica, por
considerá-la apropriada diante da
complexidade dos fenômenos observados.
Assim, visando atender as necessidades desse
estudo foram utilizados os seguintes
instrumentos e/ou técnicas: a) entrevista
semiestruturada; b) diário de campo; c)
questionários socioacadêmico e
socioeconômico; d) software Boardmaker®;2
e) portal de ajudas técnicas para educação;3 f)
análise de filmagens e fotografias.
11. Fonte
• SILVA,Rafael Luiz Morais et All. As
propriedades do professor e do aluno com
deficiência na utilização de recursos de
comunicação alternativa em sala de aula
comum. IN: MIRANDA, Theresinha Guimarães;
GALVÃO FILHO, Teófilo Alves, Orgs. O
professor e a educação inclusiva. Formação,
práticas e lugares. Salvador: EDUFBRA, 2012.